Resenhas - Macunaíma

Luan.Souza 06/11/2020

Macunaíma - O Herói Sem Nenhum Caráter
Macunaíma é um livro escrito por Mario de Andrade, um dos principais autores da primeira fase do Modernismo. A obra contém uma síntese de lendas, folclores e mitos indígenas que foram reunidos pelo autor e passados através de uma linguagem popular.
Macunaíma é apresentado e desenvolvido como um "herói" de características duvidosas (o que nos faz questionar se de fato ele é um herói), sendo malandro, egoísta e principalmente muito preguiçoso. Essas características são bem exploradas com o desenrolar da história e isso gera uma dinâmica que torna o livro fluído e divertido.
Mario de Andrade tenta criar neste livro algo que representaria o "Ser brasileiro" dando (na minha opinião), mais ênfase nas partes negativas através do herói (ou não), Macunaíma.
Minha experiência com o livro foi boa, a obra é divertida e bem interessante, por isso eu o recomendaria.

Ibrittos 04/11/2020

Ai, que preguiça!

Milena.Biliati 04/11/2020

Macunaíma, o herói sem caráter.
Nesta versão adaptada para HQ da obra Macunaíma, do escritor Mário de Andrade, é contada a história do nosso herói sem caráter, Macunaíma, que nasceu no fundo do mato virgem e viveu sua infância às margens do Rio Uraricoera. Filho do medo e da noite, desde cedo mostrou-se malandro e preguiçoso, usando de sua destreza e inteligência para conseguir o que desejava. Por meio das ilustrações e passagens adaptadas da obra original, Rodrigo Rosa, roteirista e ilustrador, ilustra as aventuras de nosso herói e seus irmãos Jiguê e Manaape; além, de seus outros familiares como a mãe, Sofara, e Ci, Mãe do mato e sua companheira. A aventura de Macunaíma tem início depois que ele perde o muiraquitã, amuleto que Ci havia lhe dado como presente após subir aos céus para virar estrela. Determinado a encontrar o amuleto, o nosso herói, com a ajuda de seus irmãos parte para São Paulo com a intenção de tomar o muiraquitã de Piaimã, o gigante comedor de gente, que vive na terra da garoa. Mesmo falhando na primeira vez, Macunaíma não desiste, e ao mesmo tempo que tenta recuperar seu amuleto vive outras diversas aventuras, visita o Rio de Janeiro e lida com Vei, a Sol.
Particularmente, Macunaíma, de Mário de Andrade é uma das melhores obras da literatura brasileira, à medida que explora nossas raízes culturais e utiliza-se de um rico léxico para construir a imagem de nosso país. Por meio da perspectiva de Mário de Andrade, o povo brasileiro é representado na figura de Macunaíma, eterna criança num corpo de homem, malandro e esperto, um verdadeiro herói de mau caráter, que apesar de tudo é imaturo e esperançoso, o que demonstra como nosso povo e nosso país ainda são novos, subentendidos e com grande potencial de mudança e crescimento.

Tallys.Vinicius 04/11/2020

Marasmo na piscina
Na primeira vez que vi o livro achei meio "bobo" por ser um livro ilustrado cheio de imagem, contudo fui obrigado a ler o livro por causa que minha professora preferida pediu, bom o livro é interessante sempre gosto de ver coisas sobre o Brasil e seu povo e diferentes visões sobre seu povo como a do Mário de Andrade

LuhDuarte 03/11/2020

Um clássico que mostra que livro não são feito apenas de heróis... Macunaíma é anti-heroi maravilhoso... Fora a forma engraçada que o sexo e a sexualidade são expostos ao livro.

Larissa.Rebechi 03/11/2020

Macunaíma
A obra é considerada um clássico na definição do que é o Brasil.
Em outras palavras, uma característica do nosso país seria, justamente, o fato de não ter um caráter, uma essência definida: os brasileiros não possuiriam uma consciência tradicional própria, assim como os demais povos possuem. Essa tentativa de criação de um estilo próprio tem a ver também com os escritores brasileiros do Modernismo, que tentavam se desvencilhar dos modelos europeus e “caminhar com as próprias pernas”.
Macunaíma e seus irmãos são também uma metáfora para a formação racial da identidade brasileira – brancos, negros e indígenas.
Mais uma vez, tanto no pensamento social brasileiro como nas produções artísticas, a questão racial se mostra central para pensar o Brasil, a colonização e o desenvolvimento nacional.Os padrões europeus e a influência externa nos valores do país se mostram, desde sempre, bastante fortes. Essa é uma das críticas possíveis que o autor endereça a nós, brasileiros.
Desse modo, Macunaíma é o “herói sem caráter” e também o “herói de nossa gente”, figurando como um importante modelo de identidade brasileira na literatura nacional.

Guilherme.Santiago 03/11/2020

Macunaíma- "Jeitinho Brasileiro"
Macunaíma é um livro escrito por Mário de Andrade, que junta características de lendas, o livro traz o típico retrato do povo brasileiro, fisicamente como fruto de uma mistura de negros, indígenas, europeus e, apesar do jeito inocente, de ser malandro, egoístas e até vingativos. Com esse livro bastante conhecido e não muito valorizado, podemos rever as nossas atitudes, o famoso “jeito brasileiro”.
A obra também nos traz outras críticas como a violência contra a mulher e cor da pele, dando destaque a ideia da cor de pele branca simbolizar pureza.
No livro é demonstradas varias características do Brasil, sendo elas boas ou não, o livro prende bem o leitor, recomendo o livro para quem tem uma mente aberta, você ira ter uma nova visão do nosso Brasil.

Lucas.Moraes 03/11/2020

Macunaíma - O classico Brasileiro
Com uma narrativa de caráter mítico, em que os acontecimentos não seguem as convenções realistas, a obra procura fazer um retrato do povo brasileiro, por meio do “herói sem caráter"
Este livro é um clássico brasileiro pelo fato de ser um fruto do conhecimento reunido por Mario de Andrade acerca das lendas e mitos indígenas e folclóricos. O enredo desta obra pode tornar-se confuso ao leitor acostumado ao pacto da verossimilhança realista. A verossimilhança em questão é surrealista e deve ser lida de forma simbólica.
Macunaíma primeiramente eu não estava nem um pouco afim de ler, porém como era obrigatório eu li e acabei gostando do livro por completo, por conta de ser um livro relacionando as ideias de um escritor clássico ( Mario de Andrade) e dar um carácter mítico onde usa-se a imaginação e a criatividade.

Recomendo este livro para muitas pessoas.

Carol 03/11/2020

Macunaíma - O Herói Sem Nenhum Caráter
Macunaíma nasceu no rio Uraricoera, na floresta amazônica, e tem mostrado uma de suas características mais fortes: a preguiça. Ainda menino, busca a alegria do amor com a esposa do irmão Jiguê. Em seu «jogo» amoroso, Makunama se torna um belo príncipe.
Por causa de suas travessuras, Macunaíma foi abandonado pela mãe. No meio da mata, ele conheceu Curupira, que armou uma armadilha para o herói, e ele acabou escapando da preguiça e escapando dos conselhos errados de Kurupira. Depois de contar a Cotia como enganou o monstro, ela jogou o venenoso molho de mandioca em Macunaíma, permitindo que seu corpo se desenvolvesse, exceto a cabeça, que ele conseguiu evitar.
Com a ajuda dos irmãos, Makunama conseguiu fazer sexo com a mãe de Mato, Ci, que engravidou e perdeu o filho. Depois que seu filho morreu, Ciyun se tornou uma estrela sob o céu. Antes, deu a Macunaíma o famoso muiraquitã, uma espécie de talismã ou amuleto. Triste, Macunaíma segue seu caminho após se despedir das Icamiabas . Encontra o monstro Capei e luta contra ele. Nessa batalha, perde o muiraquitã e fica sabendo que uma tartaruga apanhada por um mariscador havia encontrado o talismã, e esse o tinha vendido a Venceslau Pietro Pietra, rico fazendeiro, residente em São Paulo.
O herói, acompanhado dos irmãos, vai para São Paulo, com o objetivo de recuperar a pedra. Na cidade, descobre que Venceslau Pietro Pietra é o gigante Piaimã, devorador de gente que era amigo da Ceiuci, também apreciadora de carne humana. Macunaíma disfarça-se de francesa para seduzir o gigante Piaimã e recuperar a muiraquitã. O gigante propõe dar a pedra ao herói disfarçado se esse aceitasse dormir com ele. Macunaíma, então, foge numa correria por todo o Brasil.
Macunaíma vai para um terreiro de macumba no Rio de Janeiro e pede à macumbeira que dê uma sova cruel no gigante.
Ainda no Rio, o herói encontra Vei, a deusa-sol. O herói promete a Vei que iria casar-se com uma de suas filhas. Na mesma noite, no entanto, Macunaíma «brinca» com uma portuguesa, enfurecendo a deusa. Ela manda um monstro pavoroso atrás do herói, que foge deixando a portuguesa com o monstro.
No retorno a São Paulo, Macunaíma escreve a famosa Carta pras cambiavas , na qual descreve, em estilo afetadíssimo, a agitação e as mazelas da vida paulistana.
Com Venceslau Pietro Pietra adoentado por conta da surra que levou de Exu, Macunaíma fica impossibilitado de recuperar a pedra. Assim, ele gasta seu tempo aprendendo as difíceis línguas da terra: o brasileiro falado e o português escrito .

Sobre Mario de Andrade
Mário Raul de Morais Andrade nasceu na cidade de São Paulo em 9 de outubro de 1893. Seu pai era de origem humilde, mas conseguiu alcançar uma situação financeira estável através de muito trabalho e esforço. Sua mãe, apesar de ser descendente de bandeirantes, também não era rica.

Quando pequeno tinha baixo rendimento na escola, ao contrário de seus irmãos, que eram muito elogiados. Porém, em dado momento Mário começou a estudar, ler muito e passava até nove horas por dia estudando música. Assim, em 1917, ele conclui o curso de piano no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, publica seu livro de estreia, Há uma gota de sangue em cada poema. Além disso, conhece Anita Malfatti e Oswald de Andrade.

Como um dos principais organizadores, participa da Semana de Arte Moderna, que foi realizada em 1922 no Teatro Municipal de São Paulo. Neste mesmo ano, publica o livro de poesia Paulicéia Desvairada. Em 1927 publica o polêmico Amar, verbo intransitivo, criticando a hipocrisia sexual da alta sociedade paulistana.

Em 1934 é nomeado diretor do Departamento de Cultura do Município de São Paulo, onde fica até 1938, quando se muda para o Rio de Janeiro. Em 1940 resolve voltar para São Paulo, vindo a trabalhar no Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Em 1942, publica O Movimento Modernista, onde faz o balanço e a crítica de sua geração. A partir dessa época, seu estado de saúde, que já era frágil, piora. Em 25 de fevereiro de 1945, Mário de Andrade sofre um ataque cardíaco e morre.

Victoria.Fernanda 03/11/2020

Macunaíma um anti herói
Esse conto de Mário de Andrade conta a história de um anti herói, o Macunaíma, que nasceu de uma tribo indigena na Amazônia e cresceu vivendo às margens do rio Uraricoera, filho do medo e da noite, cresceu como uma criança preguiçosa, birrenta e indiferente, sempre usando de sua inteligência e destreza para conseguir tudo que queria. Ele vivia com seus dois irmãos mais velhos, Maanape e Jiguê e sua mãe, mas que depois de um tempo, por culpa de suas ações e traquinagens na tribo, sua mãe decide deixá lo na floresta, onde logo depois encontra o Curupira, que prepara uma armadilha para o herói, da qual ele acaba escapando por simplesmente ser preguiçoso demais para seguir os falsos conselhos que o Curupira havia lhe dado. Em uma aventura sua, ele acaba encontrando sua avó Cotia, que lhe dá um banho de mandioca, com que faz que seu corpo se transforme num corpo de adulto.
  Após outros incidentes na tribo e da morte de sua mãe, Macunaíma e seus irmãos decidem viajar juntos, onde no caminho acabam se deparando com Ci, mãe do mato, conhecida como rainha das Icamiabas. Com a ajuda de seus irmãos Macunaíma consegue dominar Ci, se apaixonando e fazendo dela sua mulher, se tornando o imperador do mato virgem. Juntos acabam tendo um filho, mas que logo mais morre, o que deixa Ci extremamente triste e por isso, ela acaba entregando um muiraquitã, um amuleto de pedra verde para Macunaíma, logo depois subindo aos céus para ser transformada em estrela. Amuleto esse que ele perde para o gigante Piaimã, comedor de gente, que vive em São Paulo. Em uma tentativa de ter seu amuleto de volta, Macunaíma e seus irmãos vão até São Paulo atrás do gigante, mas acaba falhando em sua tentativa. 
  Em seguida ele foge para o Rio de Janeiro em busca de ajuda, onde se encontra com Vei,  a deusa do sol, que propõe que ele case com uma de suas filhas jurando fidelidade para tal, mesmo namorando uma portuguesa. Após conseguir seu amuleto verde de volta, o herói volta a sua tribo, mas Vei acaba descobrindo sua traição e joga um forte calor para os braços de uma Uiara traiçoeira, fazendo com que Macunaíma perca seu amuleto novamente e cansado de todas as coisas, e sua batalha com a lua, voa para o céu se transformando na constelação da Ursa maior
  Essa obra foi uma obra muito interessante de ser analisada, pois traz uma visão fantasiosa misturada a pequenas sacadas de realidade, e sendo uma obra rapsódia, acaba por trazer uma colagem da cultura brasileira, como lendas, tradições, mitos, regiões e outros elementos, demonstrando que a obra é totalmente focada no Brasil, o que pessoalmente me deixou empolgada, pois temos muito pouco desse conteúdo sendo apresentado dessa forma no país. Deixando claro que o autor da obra quis exatamente passar essa mensagem, fazendo da obra um compêndio da cultura brasileira, junto a críticas, sendo o personagem uma criança no corpo de um adulto, sendo preguiçoso e sendo chamado de herói mau caráter, deixando isso claro que ele faz uma ligação ao Brasil e ao povo brasileiro, já que o Brasil é um país muito novo de povo muitas vezes imaturo e mau caráter. Outro ponto que podemos observar novamente essa ligação, mais precisamente falando sobre identidade racial no país, é quando o protagonista e seus irmãos tomam banho e dos três saem um branco, que representa o europeu, um pardo que representa os indígenas e um preto, que é claramente uma metáfora genial para miscigenação no país. Esses e outros pontos me fizeram ficar muito interessada, justamente por se tratar da cultura brasileira, que muitos de nós são ensinados a não gostar e a não ter um interesse. Finalizando eu realmente recomendo essa obra a todos que querem conhecer o Brasil por outros olhos e explorar a sua imaginação, pois é isso que esse livro trás, uma perspectiva fantástica. 

Pyetra.Braguini 03/11/2020

Macunaíma.
O livro Macunaíma foi escrito por Mário de Andrade, um dos principais autores do início do modernismo. A obra retrata sobre o "ser brasileiro", além da identidade e cultura dos brasileiros. Com o herói sem nenhum caráter, busca mostrar quantas diferentes identidades um mesmo brasileiro pode carregar, ou até mesmo, não ter nenhuma.
O livro conta a história de Macunaíma, que é conhecido desde sempre por ser preguiçoso. Em uma de suas aventuras, Macunaíma perde uma pedra que é de grande importância para ele, e então começa uma aventura para encontrá-la.

kauê 03/11/2020

Resenha sobre o livro: Macunaíma
Macunaíma é um livro muito bem humorado, em um formato de quadrinhos que facilita muito em sua leitura. Conta a história de uma criança muito preguiçosa que mora em uma tribo na Amazônia. Após se tornar um adulto e perder um amuleto que sua falecida esposa o deixa, parte em uma grande aventura para recuperá-lo. O livro retrata de uma forma muito bem humorada a história de Mário de Andrade, com uma estética que me agrada muito. Eu indico o livro para quem gosta de uma aventura repleta de humor ao desenvolver da história.

Kauê Lopes

Pedro Martins 03/11/2020

Macunaíma - O Herói Sem Nenhum Caráter
O livro foi escrito por Mario de Andrade, em 1928. As 88 páginas contam sobre a formação do Brasil, devido a leitura ser realizada através de uma história em quadrinhos torna a leitura mais flexível, em vários elementos nacionais se encontram numa narrativa que conta a história de Macunaíma que era uma criança birrenta, preguiçosa e de mente astuta. O livro conta a historia de quando Macunaíma morava em aldeias e realizava suas atividades por lá, sua adaptação em São Paulo e seu desenlace como pedra, utilizando "linguagem simples" para que todos os leitores possam compreender a mensagem transcrita no livro, além de ter um certo humor.

Igor.Picolle 03/11/2020

Macunaíma - O Herói Sem Nenhum Caráter
O livro Macunaíma, de Máriode Andrade, é um dos principais autores do início do modernismo.
Andrade é considerado um dos principais romances modernistas. A obra é lida por meio de uma história em quadrinhos, contando a formação do Brasil de forma mais elegante, o livro conta vários elementos e conta a história de Macunaíma.
Macunaíma representa a origem de todas as coisas mencionadas sobre o Brasil. No entanto, não há dúvida de que este livro acredita que não envolve apenas a beleza do cidadão brasileiro, mas também aspectos ruim.

Ana 03/11/2020

Macunaíma - Uma identidade nacional.
O livro Macunaíma de Mário de Andrade, um dos principais atores da primeira fase do modernismo brasileiro, tenta nesse livro criar uma identidade nacional que represente o que é "ser brasileiro". Tantos as partes boas, quanto as ruins, como preguiça e irresponsabilidade.
É uma leitura fácil por conta do formato em quadrinhos, então é recomendado para aqueles com dificuldades com as obras originais, já que são mais complexas. Portanto é interessante de ser trabalhado inicialmente com alunos do fundamental II, como uma forma de deixá-los mais preparados ao entrarem no Ensino Médio.