Mar morto

Mar morto Jorge Amado




Resenhas - Mar Morto


448 encontrados | exibindo 196 a 211
14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 |


Letícia 22/08/2022

Posso descrever a experiência de ter lido Mar Morto como uma longa viagem que fiz até o litoral baiano e que durante essa viagem acompanhei a história de Guma, Lívia, Velho Francisco, Maria Clara e muitos outros personagens inesquecíveis. Foi tudo muito intenso e verdadeiro. Pareceu tão real, tão forte, nem acredito que tudo não passou de um livro.

No final de tudo, senti tantas coisas, há muito tempo que não vivenciava sentimentos tão intensos através da leitura, que fiquei extasiada. É um livro lindo, mas triste. Para mim foi muito triste, a leitura pode até ter sido rápida, mas a tristeza que irei sentir toda vez que pensar nessa obra, provavelmente será duradoura.
Por mais que o final fosse previsível, eu já tivesse uma ideia do que aconteceria no fim, não consegui aceitar.

Enfim, é um livro extremamente poético, lindo, sensível e real.
comentários(0)comente



Lara 07/08/2022

Incrível como deveria ser
Meu primeiro contato com a literatura de Jorge Amado foi Quincas Berro D'água, livro que aclamei pelo seu humor e pela maestria da narrativa. Sabia que com Mar Morto não haveria diferença quanto a maestria, mas Jorge Amado ainda conseguiu me surpreender.

História que envolve, que me apresenta uma Bahia que mesmo querendo eu não conseguiria conhecer sozinha. Personagens e ambientes extremamente bem trabalhados, jamais esquecerei Rosa Palmeirão, Chico Tristeza, Guma, o Farol das Estrelas, o cais de Salvador... Além de me apresentar um saber tradicional incrível da comunidade local, com explicações pertinentes sobre Iemanjá e seus cinco nomes.

"É o mar que morreu, é o mar que está morto, que virou óleo, ficou parado, sem uma onda. Mar morto que não reflete as estrelas nas suas águas pesadas".
Cleber 07/08/2022minha estante
Livro incrível e adorei sua resenha???




sophi :) 06/08/2022

mãe de 6 nomes
janaína, aiocá, iemanjá, maria, inaê e lívia. foi muito divertido poder aprender mais sobre o candomblé lendo esse livro. jorge conseguiu (e muito bem) passar em 288 páginas um pouco das suas crenças e como elas são construídas. a partir de personagens bem desenvolvidos e histórias relatadas à beira do cais baiano, o autor conseguiu mostrar a ambiguidade entre a luta diária que os mestres de saveiro vivem e a sua esperança de que um dia suas vidas irão melhorar. o principal símbolo de esperança do livro é lívia, e no final, é entendido o porquê de tantas repetições dos trechos em que ela era esperançosa. lívia é a esperança e coragem, ela é a mãe dos savereiros, e sempre será.
comentários(0)comente



Barbara Martins 06/08/2022

Vale a pena
Já adianto que é difícil, mesmo a escrita do Jorge Amado sendo maravilhosa. No começo eu senti dificuldade pra entender o jeito de falar dos personagens, mas com o tempo me acostumei. O livro é incrível, mostra a realidade sofrida daquele povo e a falta de esperança. Muitas vezes eu torci o nariz para as atitudes do protagonista, além de umas ideias que eu não concordo, mas não é culpa do autor, e sim da época. As repetições podem parecer cansativas, mas elas tem um conceito por trás: Como certas coisas na vida são diariamente repetidas e são tomadas como verdade absoluta, sendo que no fim cabe a cada um de nós romper com essa verdade e buscar nossa própria vontade
comentários(0)comente



Cleber 04/08/2022

Jorge Amado
Jorge Amado não decepciona, seus personagens são incríveis e sempre parece que estamos vivendo junto com eles, dentro da história. Vivi boa parte da minha vida de leitor sem ler as obras do Jorge Amado, mas depois que li o primeiro fiquei encantado com a forma que ele descreve os personagens e os constroi com características fortes e impressionantes, sempre dentro de um universo interessante, as vezes triste e até poético, mas sempre fascinante.
Natty 31/01/2024minha estante
Eu leitora amaciando assídua concordo plenamente.Quantas vezes já chorei com Capitães de Areia,Mar Morto,Teresa Batista e outros mais tantos????????




gabrieldefreitasle 20/07/2022

É doce morrer sem pecar
Esta é uma história com começo e fim. E nós já sabemos o fim desde a primeira página. E isso faz com que o livro seja... belo. Faz uma história com final feliz ser realista. Mas até quando esse final é feliz? Até o ponto dos mestres de saveiro. Por que sua infortunada, possível e rara esposa ficaria feliz? Por quê, Lívia? Porque ela já sabia o destino das mulheres dos canoeiros: se prostituir e perder a vida tentando sustentar o filho depois de o marido ter ido se afogar. E Traíra é prova disso.

É doce morrer no mar...
comentários(0)comente



Kecia.Viana 18/07/2022

A força da mudança está nas mãos das mulheres
Amei o livro. Se tornou meu segundo preferido de Jorge... Só Capitães da Areia ganha dele.

Livro poético, com personagens fortes e uma bela história de amor

Mostra a força do mar e das mulheres! ??
comentários(0)comente



Elizabeth 08/07/2022

Morte
Muitas mortes, um livro com muito machismo, as mulheres sempre dependentes de marinheiros, mas no final a mulher tem seu triunfo, apesar dos marinheiros sempre precisar da rainha do mar.
comentários(0)comente



marinahass 24/06/2022

O livro é um poema
O livro nos mostra o lado sem glamour da Bahia, que é muito mostrado na história do país, já que foi a primeira capital do país

O livro é um poema, mesmo que denso. Jorge amado sabe usar as palavras, cada linha era incrivel. Mas era denso, difícil. Cada 100 páginas que eu lia só cinco números aumentavam no canto do papel.

Apesar disso é muuuito bom, só não pra mim
comentários(0)comente



Beatriz 24/06/2022

Mar Morto - Jorge Amado
Bom, perdi todas as minhas anotações sobre o livro, mas vamo lá.

O livro é construído em forma de poesia e por isso não é tão fácil de ler. A história se passa no cais da Bahia e acompanha a vida de alguns mestres de saveiro, em especial Guma.

Mar Morto é um romance diferente de todos que eu já li, é um romance lindo e trágico, fazendo os leitores refletirem após a leitura.

Confesso que algumas repetições sem necessidade me incomodaram, fazendo com que a leitura seja bem mais ?pesada?.

Mas no geral é realmente muito bom, mas não recomendo muito para os professores passarem,
como foi no meu caso.
comentários(0)comente



Lucas do Vale 18/06/2022

Amor e morte no cais da Bahia
"É doce morrer no mar..."
Jorge Amado em seu segundo livro publicado vem nos contar uma (ou várias) histórias de amor e morte da beira do cais da Bahia, através de Guma e Lívia. Os marítimos vivem em um trabalho perigoso que são as travessias e viagens em seus saveiros guiados pelo seu amor do mar e seus amores de terra. Contudo, apesar desse clima arrebatador, a tristeza e o desamparo da morte desses navegadores está sempre ali lembrando aos amores da terra que eles são não seus, completamente.

A escrita e o lirismo místico do autor sobre a Bahia e seus navegadores é o ponto alto deste livro, pois ele consegue te seduzir e prender com a paisagem, a religiosidade e a vida das personagens. O romance e o erotismo são também outros elementos que dão o toque especial. Entretanto, as estórias que lemos em alguns momentos se perdem devido ao ritmo ou até pela repetição que o autor faz sobre alguns acontecimentos, isso torna o livro cansativo e às vezes enfadonho. Tive a impressão em alguns momentos que a estória não andava.

Isso quer dizer que o livro é ruim? Não! Mas, que ele tem seus defeitos, e isso não diminui a sua grandeza.
comentários(0)comente



Gabi 17/06/2022

"Lívia era a mulher mais bonita do cais"
Trama ambientada no Cais da Bahia, Seu Francisco cria o sobrinho Guma, difundindo para ele as leis do mar. Sem conhecer outro estilo de vida, Guma assume o saveiro Valente. A obra cita inúmeros santos do candomblé, assim como Iemanjá que, em certas partes do livro, transforma-se em personagem. O livro retrata de forma magistral a vida miserável dos pescadores, seu senso comum e sua religiosidade. Foi publicado em 1936 e é o 5º livro publicado por Jorge Amado, com fins de auxiliá-lo financeiramente após cumprir pena em uma prisão.
comentários(0)comente



Eric 16/06/2022

É doce morrer no mar
Mar Morto trás um belíssimo e fidedigno retrato de um povo pouco falado na literatura. Aqui, vamos conhecer a rotina das família que vivem do mar, mais especificamente da vida dos condutores de saveiros. Gente muito pobre e humilde, que ganha a vida com transportes de encomendas e a pesca no Recôncavo Baiano, o qual possui uma relação muito íntima com a natureza marítima e os mistérios de Iemanjá.

O destino é certo: os homens já nascem para serem mestres desses barcos, filhos e esposos de Iemanjá. Já as mulheres que casam com esses mestres estão destinadas a ficarem viúvas e se virarem para criar os filhos que perderão os pais para as profundezas das terras de Aioca.

Com uma escrita poética e muito íntima, Jorge Amado traz a história de Guma, um menino que cresceu com seu tio Francisco, mestre de saveiro que passou toda a tradição para o sobrinho, o qual se torna um dos melhores mestres da sua comunidade. Também conhecemos a história de Livia, uma mulher da terra que vive um amor muito sincero com o marinheiro acompanhada dos seus receios com o emprego da sua paixão.

Nesta obra vamos ver um dos melhores lados do Jorge Amado, aquele que observa e homenageia um povo muito esquecido pela sociedade. É com muita delicadeza que o autor descreve o ambiente, a cultura e o cotidiano. A linguagem poética potencializa a beleza dos cenários e intensifica o sentimentos e as relações dos personagens com a natureza, morte e religião. O engraçado é que o autor já explica ao leitor no começo da obra que se esse texto não transmitir tudo o que é a vida desse povo, é porque foi contata a partir da visão de um homem da terra.

Iemanjá é uma presença constante no cotidiano desse povo. Jorge Amado consegue captar cada nuance da devoção que esses homens entregam a orixá. É uma relação de agradecimento constante, de desejo de morrer em seus braços, uma busca por estar sempre com sua presença. Já dizia uma das músicas do botequins dos cais: ?É doce morrer no mar?.

Vale ressaltar a singularidade do autor em sempre trazer personagens que marcam seu acervo literário. Apesar de Guma e Lívia serem o centro dessa narrativa, a Rosa Palmeirão foi a que ganhou um carinho especial. Junto com Gabriela, essa personagem já entrou no ranking das melhores já criadas pelo autor. Mesmo que sua passagem não tenha uma espaço tão merecido, ela consegue ser marcante e muito forte por representar uma feminilidade que foi embrutecida pela vida.

Mar Morto é uma experiência única e marcante. É belo, trágico, divertido e cultural. É um retrato digno de um povo que não abdica da sua miséria em prol de viver suas íntimas relações com o mar.
comentários(0)comente



juliana.spineli 26/05/2022

Simplesmente MA-RA-VI-LHO-SO
Virou um dos meus favoritos, da pra sentir na pele a angustia da Livia quando Guma vai pro mar , e o amor dele pelo mar e por Iemanjá , o companheiros dos mestres de saveiro , a vida deles , as dificuldades , tudo ...
Quase chorei com o final .
comentários(0)comente



448 encontrados | exibindo 196 a 211
14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR