Mar morto

Mar morto Jorge Amado




Resenhas - Mar Morto


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Cleber 04/08/2022

Jorge Amado
Jorge Amado não decepciona, seus personagens são incríveis e sempre parece que estamos vivendo junto com eles, dentro da história. Vivi boa parte da minha vida de leitor sem ler as obras do Jorge Amado, mas depois que li o primeiro fiquei encantado com a forma que ele descreve os personagens e os constroi com características fortes e impressionantes, sempre dentro de um universo interessante, as vezes triste e até poético, mas sempre fascinante.
Natty 31/01/2024minha estante
Eu leitora amaciando assídua concordo plenamente.Quantas vezes já chorei com Capitães de Areia,Mar Morto,Teresa Batista e outros mais tantos????????




Giuliana.Fiori 02/05/2020

Maravilhoso! Não li toda a obra de Jorge Amado, mas que escrita incrível. Extremamente poético.
Tai 22/05/2020minha estante
Recomendo que leia Cacau. Tem como baixa ele em PDF. Ele é curto e a leitura dele, como qualquer outra de Jorge, é incrível.


Giuliana.Fiori 22/05/2020minha estante
Anotado!


Diogo 17/05/2021minha estante
Esse é um dos livros mais incríveis que já li. Me tirou de uma tristeza absurda que eu vivia na época


Giuliana.Fiori 17/05/2021minha estante
Tão bom quando um livro faz isso conosco!




Fer Paimel 06/06/2021

Muito bom!
Gosto muito da escrita de Jorge Amado? é cheia de referências e de cultura. Ele tem uma habilidade incrível de nos fazer sentir dentro das histórias que ele escreve.
Mar Morto é a história de homens e mulheres que vivem no mar e dependem dele para viver. Tenho gostado de ler histórias sobre pessoas no mar e essa foi uma bem bacana?
Iemanjá é bem presente na obra e é interessante ver aspectos culturais da Bahia. É uma leitura fácil, rápida e de qualidade, recomendo!
Acho que o próximo de Amado que vou ler é Gabriela, Cravo e Canela.
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Otávio - @vendavaldelivros 04/01/2022

“Porque ninguém pode nascer ou morar no mar sem o amar como amante ou amigo. Pode-se amar o oceano com amargura. Pode esse amor ser medo ou ódio. Mas é um amor que não se pode trair, que nunca o abandona.”

Iniciei a leitura de Mar Morto, em uma infeliz coincidência, antes da tragédia que assola o Estado da Bahia acontecer. Ainda que o livro tenha como foco o cais de Salvador e a relação de seus homens e mulheres com o mar, é doloroso imaginar que um estado tão importante, de gente trabalhadora e inventiva, um dos berços do povo brasileiro, esteja passando por dificuldades tão grandes.

Publicado em 1936 quando Jorge Amado tinha apenas 24 anos, Mar Morto é seu quinto romance e narra, dentre tantas histórias, a do marítimo Guma e sua relação com o mar, com Iemanjá, sua esposa Lívia e todo o povo que trabalha e depende do cais de Salvador. Órfão cedo de pai e sem contatos com a mãe, Guma cresce ajudando o tio Francisco nos saveiros e se destaca, tanto pela beleza quanto pela coragem e pelo talento.

Mar Morto é uma obra lírica, poética, que prenuncia a morte no mar desde o início, nas músicas, nas viúvas que choram os que ficaram com Iemanjá. Ainda que conte com os posicionamentos políticos do jovem Jorge Amado, algo frequente em suas obras, o livro tem isso apenas como um leve pano de fundo, que aparece em alguns poucos momentos. O restante da obra é poesia pura.

Mar Morto talvez tenha sido um dos livros mais belos que li esse ano, mesmo em um momento tão doloroso para a Bahia. Jorge Amado, assim como Caymmi, é um inventor da Bahia, como bem dito por João Ubaldo Ribeiro. A Bahia, o mar e Iemanjá, nas palavras do mestre extrapolam a ficção e se tornam sensíveis a quem lê. Sentimos o cheiro do mar e o vento que guia os saveiros, ouvimos os cantos e lamentos de seus trabalhadores que vão ao encontro de Iemanjá. Livro impressionante e encantador do começo ao fim, obra do inesquecível Jorge Amado.
Lucas2086 26/11/2023minha estante
Ótima resenha ! Vou ler




clarabizarria 21/06/2024

Porque o mar é amigo, é doce amigo.
Jorge Amado é poético durante toda a sua narrativa. Ele conta a história de Guma de uma maneira encantadora, a história de alguém que mora na Bahia, mas não uma Bahia utópica, onde o mar é só amigo, mas sim da Bahia de verdade, onde o mesmo mar que tira, também dá.

Como ótimo saveirista, Guma dá continuidade ao legado de sua família trabalhando nos portos. Lá, ele conhece Lívia, com quem se casa e constrói seu romance. Apesar de parecer apenas uma história simples, Jorge Amado retrata, de maneira até fiel, eu diria, como é a realidade na Bahia na época, a maneira como as pessoas se comportam, se tratam, lidam com o cotidiano difícil, com o mar.

A relação com o mar e a entidade Iemanjá permanece muito forte durante toda a leitura, e esse foi pra mim, um dos fatores que mais enriqueceu a história, todos os elementos foram bem descritos e existia um porquê de todos eles estarem ali.

Esse foi o primeiro livro que li do autor e com certeza recomendo muitooo. Saber que preciosidades como Mar Morto são do Brasil é de encher de orgulho.
Leitorconvicto 21/06/2024minha estante
Gosto desse livro, concordo tem um grau de poética sem perder o ritmo narrativo




GabissFreitas 15/11/2024

?Como é doce morrer no mar??
E assim encerro a rodada do Peregrino 2.0.
Não conhecia o livro, mas adorei viajar nas músicas de Dorival Caymmi, o qual me lembra muito o meu avô, pois a gente ouvia bastante aqui em casa.
Fiquei um pouco perdida nos personagens, confundia nomes, mas gostei do livro.
Se não fosse pelo peregrino, não conheceria essa leitura
Obrigada Amada!
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Magda14 10/12/2023

Que livro chaaaaaaato!!! Meu Deus, eu não via a hora de terminá-lo! Eu já li "A morte e a morte de Quincas Berro d'água", já assisti "Gabriela " e "Dona Flor e seus dois maridos"... E, minha nossa, essa aqui foi a pior e mais monótona história que li do autor. Se eu pudesse, apagava esse livro da minha memória.
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LeandroCastro88 27/03/2021

Maravilhoso
Jorge amado é maravilhoso. Linguagem simples, ideias profundas, escrita impecável. É muito bom ler os livros desse cara.
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Marcia.Cristina 09/09/2021

Leia e viva outras vidas agora
Impossível não se identificar ou odiar as situações impensáveis que só um mestre consegue descrever... Vale cada minuto...
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Iarelena 23/02/2009

"O povo de Iemanjá tem muito o que contar" (Jorge Amado)
Uma história do povo do mar, povo da Bahia, num lugar que é possível de se ver e conhecer em cidade ou outra deste estado. Num tempo determinado, num lugar determinado, numa estrutura narrativa marcada pela simplicidade dos contadores de histórias. Com conteúdo socialista. E ajudou a dar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras ao Imortal Jorge Amado. Objetivamente, é isso, mas quem leu sabe que 'Mar Morto' é muito mais.

A história de um pescador, num vilarejo extremamente pobre, cheio de crendices, aventura e coragem. Um clichê do herói e da pobreza nordestina. Mas Guma é muito mais que isso.

Conceitos e supostas lições que bebem da sabedoria do povo, isto é, sem qualquer tipo de validação acadêmica, comprovados apenas pela escola da vida. Menores ou maiores, dependendo de quem os lê e ouve. Mas não seria para Guma, Rosa Palmeirão e Iemanjá, ao mesmo tempo mães e amantes do pescador? E os sentidos, que imperam entre os moradores? E os Deuses que dançam?

Mar Morto é muito mais que uma obra socialista e regionalista de Jorge Amado. Mais do que socialista porque não é uma mera denúncia e luta de classes, há mais envolvido nisso - E explicar o quê acabaria denunciando partes importantes a quem não leu. Mais do que regionalista porque Jorge não fala simplesmente de pessoas de uma região, mas fala por elas. E com uma verdade que não torna aquilo simplesmente característico de um lugar e de um tempo, mas torna particular. Particular a quem escreve, particular a quem faz parte da história, particular a quem lê. Cria-se um relacionamento com cada um dos fascinantes personagens, e não menos reais por isso: Críveis. E incríveis.

Jorge, "menino grapiúna" e imortal da Academia Brasileira de letras, reveza-se nos dois papéis como um contador de histórias da beira do cais. Sem sê-lo de fato, admitindo, pois como disse: "Se ela não parecer bela, a culpa não é dos homens rudes que a narram. É que ouvistes da boca de um homem da terra, e dificilmente um homem da terra entende o coração dos marinheiros. Mesmo quando esse homem ama essas histórias e essas canções e vai às festas de dona Janaína, mesmo assim ele não conhece todos segredos do mar. Pois o mar é mistério que nem os velhos marinheiros entendem." Mas fazendo mesmo assim. E de forma magistral, deliciosa e inesquecível.

Um romance que foi traduzido para inúmeros idiomas, porque não fala simplesmente o português da linha do cais. Mas a língua dos sentimentos, dos sentidos e dos sonhos, que é geral ao homem.
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William LGZ 30/03/2022

Emocionante, profundo e maravilhoso.
Definitivamente uma das melhores leituras de 2022 para mim, se não a melhor, até agora. Um livro extremamente poético e emocionante que simplesmente amei mesmo que não fosse o meu tipo de leitura!

Jorge Amado não cansa de me surpreender e me encantar em cada um de seus livros, mesmo tão diferentes um dos outros.

A profundidade da narrativa deste e sua beleza me emocionaram demais em diversos momentos, e mesmo seguindo com uma linguagem mais filosófica eu não ficava entediado ou sem vontade de acompanhá-lo em momento algum.

Eu sou incapaz de apontar defeitos sobre esta obra, principalmente ao lê-la como um produto de sua época a acho ainda mais perfeita, e recomendo demais e urgentemente sua leitura! Principalmente para os fãs de clássicos, mas acredito que não ser um não é um bloqueio também.
Rodrigo 30/03/2022minha estante
Foi o melhor Jorge Amado até agora?


William LGZ 30/03/2022minha estante
Pra mim sim! Mas além desse apenas li Tieta do Agreste e Farda Fardão Camisola de Dormir hdkshdkfjd


ju 30/03/2022minha estante
deu muita vontade de ler esse!


Ãlex Santos ð¦ 31/03/2022minha estante
??????




Mateus 15/05/2024

Os filhos prediletos de Iemanjá
Como diria Maria Bethânia ?Quando eu morrer, voltarei para buscar os instantes que não vivi junto do mar?.

Esse livro do Jorge Amado é uma ode ao mar, sinto que o mar é o principal protagonista de toda história, juntamente com Iemanjá, dona janaína, Inaê, Princesa de aiocá, dona Maria, são vários nomes para a mesma divindade sagrada do candomblé baiano, nessa história encontramos aspectos interessantes do sincretismo religioso, a transformação de datas em datas católicas para obter maior aceitação da população recém convertida ao catolicismo.

A trama novelesca nos transporta para os portos da Bahia, onde o mar pode significar vida e alimento, mas as vezes transforma-se em morte certa durante as tormentas, acompanharemos a história de Guma (Gumercindo) em busca de crescimento na vida, conheceremos diversos personagens importantes, colegas de trabalho, sua mãe forte e pujante, os ritos e mitos da bahia de todos os santos e do mar de dona janaína, conheceremos o amor por meio de Livia.

Acredito que esse livro foi uma belíssima homenagem do Jorge amado ao povo de santo amaro, o povo mesmo, não apenas os cidadãos da cidade alta, mas aqui falo do povo que acorda cedo e luta contra o mar para buscar seus alimentos, que bebe água ardente para curar as dores do coração, que canta cantiga bonita quando fica aflito, que usa a água do mar para banhar as feridas, quando falo povo, é deles que falo.

Foi meu primeiro contato com esse autor, eu busquei uma leitura que me lembre o Brasil real, que tenha cheiro de vida e de mar, coisa que lembre onde moro (litoral) e o Nordeste que vivo, acredito que aqui encontrei um local imaginário, talvez até onírico onde as coisas são possíveis, o mar é vivo, e o amor é forte e resistente igual as pessoas dessa praia.

- Os homens da beira do cais só têm uma estrada na sua vida: a estrada do mar. Por ela entram, que seu destino é esse. O mar é o dono de todos eles. Do mar vem toda a alegria e toda a tristeza porque o mar é mistério que nem os marinheiros mais velhos entendem. Quem já decifrou o mistério do mar? Do mar vem a música, vem o amor e vem a morte. E não é sobre o mar que a lua é mais bela? O mar é instável. Como ele é a vida dos homens.
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Mirela 30/04/2021

O livro conta a história de Guma, um jovem que cresceu vendo sua família trabalhar no mar e seguiu o mesmo caminho.
Ele se apaixona pela bela Lívia, jovem que se muda para o cais devido ao amor que sente por Gumercindo. Entretanto, todas as mulheres sabem que o destino dos marinheiros é "ser levado por Janaína".
Mar Morto além de uma narrativa deliciosa de ser lida, traz vários personagens marcantes, daqueles que você quer sentar ao lado e ouvir muitas histórias.
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Layla.Ribeiro 18/09/2021

Desafio literário 2021- Autoria baiana
Um romance com uma narrativa poética sobre a vida das pessoas que vivem do mar para seus sustento através dos saveiros, onde seus destinos é viver no mar com Iemanjá e as suas mulheres na beira do cais na espera aflita de se encontrar com o marido vivo ou apenas o corpo. O início do livro é um pouco arrastado porque vai mostrar o início de amor de Guma e Livia e eu aguardava mais sobre esse núcleo, porém eu gostei muito de acompanhar a vida dessas pessoas que vivem do mar, pois é uma realidade muito próxima a minha e conheço muito desses personagens, porém foi muito tenso para mim os relatos de naufrágios e afogamentos já que infelizmente presenciei alguns afogamentos e essas cenas se tornaram muito angustiante ler sobre. Eu vi esse livro como uma carta de amor de Jorge ao mar e achei bem bonito a forma como ele descreve essa força da natureza.

Obs: para quem eh da geração millennium como eu kkk, a novela Porto dos milagres foi baseada nesse livro, tanto que na minha cabeça o Guma era Marcos Palmeiras kkkk
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