Noite na Taverna

Noite na Taverna Álvares de Azevedo




Resenhas - Noite na Taverna


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Silas-sama 28/05/2022

Reflexivo
É um conto pequeno e pesado sobre uma noite na taverna, os que ali estavam contam suas aventuras e desventuras, bebem e brindam seus amores e desilusões amorosas, tem muito conteúdo pesado, mas não trata de forma enaltecedora, é cru, triste e em alguns momentos até "fofo".

Recomendo ler como uma breve história de terror, irreal ou melhor, surreal.
Madeira 29/05/2022minha estante
3° ano do Ensino Médio ? tive que ler essa obra ?obrigatoriamente?, fazia parte do VestUFES?
Leitura ? interessante ? demais!


Ana Brito 04/06/2024minha estante
Homens ébrios se reúnem em uma mesa da taverna e decidem contar suas misérias. Soa quase como uma competição - uma pior do que a outra. Não por serem desinteressantes, mas por cada uma revelar um lado ainda mais sombrio do que a estória anterior.




mpettrus 24/12/2022

O Amor Gótico Destrutivo Azevediano
??Noite na Taverna? é uma antologia de contos do autor ultrarromântico brasileiro Álvares de Azevedo, também, a exemplo de ?Lira dos Vinte Anos? (já resenhado aqui por mim), foi publicado postumamente em 1855, três anos após a sua morte. Embora seja um livro de contos, seus capítulos estão interligados como em um romance. Possui um ritmo frenético, rápida de ler e com uma estética gótica muito marcante. Possuindo essa dinâmica rápida modelada para provocar choque no leitor, os contos têm a presença de temas imorais como orgias, necrofilia, relações incestuosas e adultérios violentos.

Geograficamente, a história se passa em lugar não definido, ao contrário do ambiente que é em uma taverna, daquelas clássicas em que temos uma taverneira servindo bebidas aos seus clientes, que podem ser de aventureiros até amantes que vão lá para se embebedar até desfalecer. Vários amigos se reúnem em um encontro regado a muita bebida e são desafiados a contar uma história que aconteceu em suas vidas. O narrador é onisciente e o livro é composto de sete partes, com cinco contos interligados.


? A primeira estória é de Solfieri e confesso que fiquei boquiaberto com o talento do autor em descrever uma jovem cataléptica de maneira tão angustiante e, por vezes, amedrontadora me fazendo sentir calafrios. Cheguei a sentir simpatia pelo narrador, que é um personagem interessante e que verbaliza suas emoções sem medo de se expressar. Porém, no decorrer da leitura, um grande Plot Twist me é revelado, e tal não foi a minha surpresa ante a revelação. E toda a perspectiva que eu tinha do livro mudou num giro completo de 360º completos. E mudou positivamente.

?Esse livro é primordialmente belo e legitimamente grotesco me confundindo, mas sobretudo, me fascinando. Aqui, o autor conseguiu desenvolver uma unidade mítica de dores e paixões profundas com as histórias de suas personagens masculinas como Solfieri, Bertram, Gennaro, Claudius Hermann e Johann. Entretanto, são as personagens femininas que me marcaram: a cataléptica, Ângela, Nauza, Eleonora e Giórgia. Essas personagens unem o grotesco e o sublime, compondo assim a binômia azevediana.

?A personagem Giórgia é carregada de metáfora e tem um dos desfechos mais surpreendente desses contos. Como uma personagem da escola literária do romantismo, ela representa o inverno e a primavera cheia de sonhos. Ela é a andorinha moribunda. O que me deixou estarrecido é que a personagem, ao invés de entregar-se e morrer de desgosto como é próprio da escola romântica, ela volta e vinga-se, sem entregar-se ao discurso amoroso, decidindo o futuro do amante matando-o, como faria uma sacerdotisa ante a infidelidade do seu amante. Eu me perguntei se o autor era ultrarromântico ou era pertencente a escola do realismo, e digo mais, do realismo-naturalismo, porque em uma primeira leitura, os contos não parecem conter as características do romantismo. Mas na realidade elas contém e bastante, como o apego a morte, a evasão da realidade, os sonhos e o pessimismo.

? Nos contos, cada uma das personagens femininas leva os narradores a uma vida de perdições e angústias, vivem amores fora dos padrões sociais tido como normais e habitualmente cristãos, desafiando o que seria a ordem vigente. Especialmente, esse aspecto transgressor, que se guia pelo afeto, caracterizando o gótico e o grotesco. Eu relacionei isso muito com a presença das prostitutas, consideradas objetos de um prazer desprezível e momentâneo. A idealização da mulher não está na pureza, na inocência ou qualquer outra virtude, mas sim na devassidão.

Pude perceber na leitura que as narrativas dos contos se apoiam na vertente gótica do romantismo. Logo, notei uma série de elementos pagãos, símbolos da natureza e da contravenção romântica, além de cristãos, como a necessidade de encontrar a plenitude. Porém, paradoxalmente a esse objetivo, os narradores estão imersos não somente numa melancolia devastadora, mas acometidos por um efeito que só o reviver da memória pode causar: o sangrar cadenciado das feridas mal cicatrizadas. Os homens dos contos me pareceram jogados num fundo de um poço, metaforizado em fastio, desastre e a não consumação da plenitude, questionando as origens da transitoriedade de suas vidas.

?A leitura desse livro do Azevedo me mostrou uma perspectiva diferente do seu livro anterior que eu li, o famoso ?Lira dos Vinte Anos?. Aqui a prosa azevediana trouxe algo incomum na literatura romântica, que reside na sua abordagem do amor. O amor não romântico, mas o amor erótico, cheio de desvios, não necessariamente fechados nos moldes divinos, mas o amor expressado, verbalizado pelo e através do corpo, por meio do corpo, num processo de canalização constante. O amor azevediano é destrutivo e sua validade encontra-se na dor, pois é gótico, ou seja, obscuro e desregrado.

? O amor gótico azevediano é uma pulsão de vida ou de morte, diante da destruição mediante a mal-sucedida transformação de suas vidas, porque ela, a amante se vai e ele, que sobrevive, para nos contar depois, cai em desgraça, histerias e neuroses, em deturpações afetivas que carrega pelo resto da vida. Logo, a desgraça dos homens é ficar diante da doença amorosa mais explícita: o amor que é dado como cura, ao ser tirado, torna-se doença. Que ideia genial do Azevedo contar estórias de terror para falar sobre o amor, o terror dos homens do seu tempo, do mal do século. Extraordinário!
Nilsonln 24/12/2022minha estante
Vou ler com certeza. Excelente resenha, obrigado por compartilhar.


Regis2020 25/12/2022minha estante
Esse livro está na minha lista para o próximo ano e sua resenha me deixou muito curiosa para fazer essa leitura.
Ótima resenha, intensa e profunda. Parabéns pela análise! ???? ?


mpettrus 25/12/2022minha estante
Obrigado pelo feedback, Nilson!!! Diferentemente de ?Lira dos Vinte Anos?, essa obra do Álvares de Azevedo é em prosa e super recomendo a leitura ? ??


mpettrus 25/12/2022minha estante
Obrigado pelo feedback, Regis!!! Que bom que minha resenha te impulsionou a querer mais ainda esse livro do Azevedo que é incrível ?


isaak_gd5 03/01/2023minha estante
eu gostei bastante desse quando li ?




Dear.Manoel.Neto 21/11/2020

Contos confusos e desinteressantes
Pode até ter um início legal, uma ideia diferente, mas infelizmente a narração super parada, nem se quer se diferenciando entre cada conto, alguns confusos, outros chatos, quase sempre envolvendo algo sexual, não esperava nada e recebi menos.
Rhaua.SOUZA 09/03/2021minha estante
Se trata da 2° Geração do Romantismo. O autor é um repesentante da literatura Byroniana. É uma beleza de livro, quando você conhece a escola literaria, você entende. Esse livro é fascinate e eu respeito sua "critica".


Dear.Manoel.Neto 09/03/2021minha estante
Oi RhauA, eu li este livro sem saber nenhum contexto por trás, fazia parte de um desafio com um grupo de amigos, foi apenas uma opinião sincera sobre o que senti quando li, apenas não é uma obra feita pra mim.


Tuts 06/04/2021minha estante
Esse livro não tem nada de fascinante,só é ruim msm


Dear.Manoel.Neto 08/04/2021minha estante
Tuts! Vc me representa! KKKKKK


Tuts 08/04/2021minha estante
Kkkkkk


Rhaua.SOUZA 03/09/2021minha estante
Não concordo. Mas respeito. Tmj


Dear.Manoel.Neto 05/09/2021minha estante
É sobre isso mano


Lucas 10/05/2022minha estante
Eu gosto dos contos, mas senti falta de uma ligação maior no enredo maior. A conversa dos amigos na taverna não chega a lugar nenhum, bem, até tem um desfecho, mas poderia explorar mais a personalidade dos personagens e as relações entre eles. Eu gostei, o tipo de leitura rápida que se faz quando se quer passar o tempo, mas não é nada fantastico.




J. Silva 14/01/2024

Noite na Taverna
Noite na Taverna é uma coletânea de narrativas construída em sete partes. A curta obra traz em seus títulos cada um dos narradores como subtítulos, antecedendo as histórias. Cada capítulo é uma história contada dentro de outra história, de sorte que são contos ligados entre sí. Cada conto tem um narrador diferente, que conta a sua história medonha e inverossímil, afirmando que ?não é um conto, é uma lembrança do passado?.

O grupo de amigos que está reunido em uma taverna, resolve depois de tanta bebedeira resolvem contar suas histórias, que cuidam de temas do amor e da morte e, que são relacionados pela presença de momentos de necrofilia, incesto, assassinatos, canibalismo, loucuras várias, precedidos sempre por um debate filosófico.

As histórias de Noite na Taverna são carregadas de fantasia. São homens devassos que se apaixonam por mulheres perdidas ou virgens misteriosas que terminam por perder-se. A sexualidade é sempre punida com a loucura e com a morte e o amor jamais se realiza plenamente.
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Douglas Finger 08/05/2022

Sombrío
Uma noite em um bar onde se reunem bebidas, gente esquisita e diversas historias macabras, só poderia resultar em um livro cinematografico.
Sou um admirador do Alvares de Azevedo, um jovem singular de muita erudição que foi capaz de escrever esse opúsculo, tão rico em palavras novas e muito conhecimento.
Gostaria muito de ver este livro na forma de miniserie na tv, sendo cada capitulo um episodio!
Obrigatoria a leitura desse autor brasileiro que viveu apenas 21 anos de vida. Conheçam tambem!
mpettrus 08/05/2022minha estante
Hahahaha adorei sua resenha!!! Me instigou a ler esse livro do Azevedo. Terminei de ler dias atrás ?Lira dos Vinte Anos? e fiquei apaixonado pela literatura do Azevedo. Vou procurar esse pra ler também ??????


Renata 09/05/2022minha estante
Esse livro está na minha fila.

Depois de ler sua resenha, vou passar ele na frente. ?


Douglas Finger 09/05/2022minha estante
Mpetrrus e Renata eu gostei mto do livro, embora ele tenha uma linguagem bastante rebuscada e muita erudiçao, acho q vale a pena a leitura!


Michelle.Gandolfi 10/05/2022minha estante
Excelente nota e resenha. Parabéns!
Instigou-me a ler, com certeza. Já até adicionei na lista de leitura.




edisik 30/07/2024

Lembrei no começo por que eu odiava tanto literatura brasileira no colégio. Mas depois que você se acostumar com o linguajar e ler com muita atenção é ótimo. São amigos contando histórias de amor, morte e temas tabu depois de uma orgia. Como não sou de mi-mi-mi não me incomodei nem um pouco.
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skuser02844 28/10/2024

Gabarito do Código Penal
Uma obra difícil de ler. Primeiro por causa de sua linguagem rebuscada. A edição que eu li tinha termos que já caíram em desuso a muito tempo, o que tornou a leitura extremamente complicada, tirando toda a fluidez que poderia ter e afetando minha compreensão geral da história.

Segundo por seus tópicos pesados. Normalmente livros com temas de abuso não me abalam de forma considerável, mas esse me deixou extremamente desconfortável. Logo nas primeiras histórias o leitor já é apresentado com os piores lados do ser humano, mostrando como um homem pode ser repugnante e insensível. Misoginia, abuso, assassinato, incesto, canibalismo, sequestro... A cada página que passava eu sentia uma angústia cada vez maior, e por esse motivo levei tanto tempo para terminar um livro tão curto.

Apesar disso tudo, não consigo negar que as histórias de modo geral são interessantes, normalmente contando com desfechos surpreendentes. Creio que em uma edição mais atualizada e com consciência dos temas abordados, essa seria uma leitura mais proveitosa.
Ju_allencar 28/10/2024minha estante
Odiei essa bomba


fabianajarro 28/10/2024minha estante
"gabarito do código penal" KKKK amei vou usar


nath191 28/10/2024minha estante
Eu adorei o título da resenha kkkkkk




Aline Stechitti 12/07/2013

Bêbados reunidos contando suas histórias... Hmmm...
Alvares De Azevedo - 96 páginas - L&PM

Antes de ler esse livro, eu quis pesquisar sobre ele (coisa que geralmente eu sempre faço) e descobri algumas coisinhas que me fizeram acreditar que essa iria ser uma leitura difícil de ser feita, mas nem liguei isso ao fato de ter uma linguagem bem poética e por vezes, complicada, mas mais por seu conteúdo pesado, que incluía, entre outras coisas, incesto, necrofilia e assassinato.

Bem... A verdade, a verdade meeeesmo... (rs) Foi que eu achei o livro lindo! É achei lindo, mesmo ele sendo bizarro.

A delicadeza das palavras, as citações e a forma poética como é contada é muito bonita. Também não achei uma história assim tão pesada. Talvez eu já esteja acostumada a ler histórias e assistir filmes desse tipo e não tenha visto nada "Oh! Isso é o fim!". Não, não achei.
A descrição doce de uma atrocidade é algo de louco! Fica, apesar de inquietante, uma obra de arte por causa da delicadeza e do talento do escritor. Noite na taverna me lembrou Bocage falando de um bosque acomodado a ternos crimes. Fala sério, esses poetas são demais!

No livro não dá p saber se as histórias são reais ou imaginárias já que os seus locutores estão caindo de bêbados, mas p mim, isso tornou o livro ainda muito melhor.

Eu acredito que na época em que foram publicadas, essas histórias devem ter feito um reboliço louco, mas hoje em dia poucas pessoas vão se assustar, ainda mais se já souberem do que se trata a leitura. Claro, que nem todo mundo é fã do "MACAAABRO", mas hehe, é uma leitura muito legal gente, apesar de exigir atenção às palavras, pois algumas são difíceis.

Enfim, eu recomendo a todos que gostam de histórias bizarras, inquietantes, rápidas, poéticas e sombrias. É um livro pequeno, tem menos de 100 páginas e com certeza é uma das obras mais interessantes da nossa literatura.

site: http://alinestechitti.blogspot.com.br/
Aline 10/09/2013minha estante
Também achei um livro de historias bizarras.


Karina Morais 19/12/2013minha estante
Amei a sua resenha, transmitiu o mesmo que eu senti ao ler o livro. Parabéns.


Bárbara Masu 04/03/2015minha estante
Li o livro há mais de 15 anos, quando ainda estava no ensino médio, e na época tive a mesma impressão que a tua! Realmente, foi um livro que me marcou muito, um dos clássicos de que mais gostei dentre vários que li na época. Lembro que fiquei com muita raiva de ele ter morrido tão jovem, se não me falha a memória com 26 ou 28 anos... mas o mais engraçado é que, lendo os comentários me assustei: não lembrava dos temas abordados! Acho que vou ter de reler...


Andre.Farias 04/10/2018minha estante
Livro único, tenho e gostei muito quando li. Azevedo morreu aos 20 anos.




Zé Silveira 13/08/2024

Uma obra que reflete muito bem as temáticas e o tom das histórias do período romântico gótico. São contos curtinhos que abordam temas pesados como: assassinato, depravação, loucura, traição e tragédia. Álvares de Azevedo aprendeu direitinho com os românticos góticos europeus, como Byron e Mary Shelley.
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Julia Manjko 22/04/2024

Bom , e nada mais
O livro é bom até, da pra ver que o autor tem muito potencial, mas é o puro suco do tédio.

Os personagens são chatos e, na minha opinião, mal construídos.

As histórias não me prenderam e no fim pareciam todos iguais.

Dei 3 estrelas apenas pq achei muito legal essa dinâmica/ideia do livro se passar em uma taverna com várias histórias de bêbados e porque a escrita do autor tem seus valores.
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Reccanello 31/10/2022

O romântico tem que acabar!
Oh, vida! Oh, céus! Oh, azar! Como nossas vidas são tristes, nada tem sentido, e a podridão de nossos corpos é nosso legado à posteridade! Oh, como somos chatos e insuportáveis em nossas memórias inventadas!
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Felipe 13/05/2021

Um exemplar da segunda fase do romantismo no Brasil. Mesmo sendo ultrarromântico, exagerado ao limite(características do movimento), (me) segurou bastante pela temática e as personagens interessantes e egocêntricas. Tão inspirado em autores estrangeiros que apenas o nome ?Álvares de Azevedo? nos lembra de onde é. A história se passa no estrangeiro, com personagens estrangeiros, citando autores estrangeiros, e vivendo uma realidade completamente diferente da brasileira. Um Byron ou Poe com um toque de depravação a mais que prende a atenção.
Uma narrativa moldura com um grupo de conhecidos numa noite dionisíaca. Sexo, drogas e, por falta de rock n? roll, contos macabros. No macro estamos numa mesa de bar onde cada um dos convivas tem uma suposta lembrança pra contar. Digo ?suposta? pois nada garante que algumas delas sejam reais e não apenas confusões criadas pelo álcool (temos inclusive um momento onde um deles está tão bêbado que não consegue concluir a história, e outro toma seu lugar criando um desfecho rápido para ela.). No micro temos as lembranças funcionando como narrativas muito bem trabalhadas apesar dos tamanhos. Em poucas páginas temos a história de cada um deles envolvendo assassinatos, assombrações, incesto, infanticídio, necrofilia, canibalismo, abusos de todos os tipos, orgias, e uma idealização feminina que bate no teto. Uma mesa bastante problemática.
Tirando o drama, muito mais pelo romantismo que algo particular de Álvares de Azevedo, é sempre interessante ver autores brasileiros entrando nas temáticas mais sombrias e pouco exploradas por aqui quando olhamos o panorama. Ainda mais com essa qualidade.
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Matheus.Viga 10/03/2023

"A poesia é a arte de expressar em palavras o que o coração sente, a emoção que transborda, a alma que se revela".
Esse é um livro daqueles! Aqui a gente se depara com alguns contos bem tenebrosos envolvendo boas doses de loucura e delírios. Além de temas que podem até chocar o leitor num primeiro momento, como assassinato, incesto, estupro e as mais variadas perversões. Temas que eu acho até um pouco audacioso da parte de Álvares de Azevedo em virtude da época. Essa obra é uma parada obrigatória para quem quer conhecer de perto o Ultrarromantismo. Uma pena Álvares de Azevedo ter morrido tão novo (20 anos). Fico imaginando o quanto de livros bons ele poderia ter nos concedido =x
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Maya 16/05/2021

ai ai
Mais uma história para expor o homem como um ser violento, egoísta, que se acha dono da razão e do corpo feminino. Azevedo descreveu muito bem esse perfil. Bom seria se fosse só história. É uma desgraceira atrás da outra (kkk?). Descobri agora que essa história foi publicada pós a morte do autor. Na época as pessoas devem ter ficado chocadas. Afinal, o autor morreu com 20 anos, obra nacional e pesado.
leticialmeidap 16/05/2021minha estante
meu professor já falou um pouco sobre a história do livro e eu fiquei chocada


Maya 16/05/2021minha estante
ah pois é, tem tudo o que se possa imaginar e ainda tudo contado por homens num bar como se não fosse nada




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