Noite na Taverna

Noite na Taverna Álvares de Azevedo




Resenhas - Noite na Taverna


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May 19/07/2023

Absurdo e delicioso
Acho que a genialidade de Álvaro de Azevedo é inquestionável. Como um excelente representante do gótico nacional, em sua mais escandalosa obra o homem realmente deu o nome.

Fica aqui meu aviso aos sensíveis: tem canibalismo, 🤬 #$%!& , álcool, mutilação, necrofilia, incesto e mais 50 gatilhos.
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mardou 11/08/2022

noite na taverna
Em pensar que um jovem com menos de 25 anos, pois Álvares de Azevedo morreu aos 20 anos, pôde ainda sim deixar sua marca registrada com uma obra de tal primordialidade quanto essa, é surpreendente. A cultura da leitura de livros clássicos e nacionais deveria ser mais abordada. Acredito que este feito não é tão comum pois durante a escola, por vezes é imposto de maneira rude para que crianças e adolescentes leiam para a execução de algum trabalho, contudo, acaba se gerando um trauma de clássicos nacionais, pois comigo foi assim, mas hoje eu venho tentando introduzir mais livros clássicos nacionais para minha rotina.

Noite na taverna possui o cunho super classudo, dividido por uma coletânea de sete contos, cada capítulo é narrado pelo próprio personagem nomeado no subtítulo. A linguagem é bem classuda, como comentei, mas é de fácil entendimento, mas quando há expressões desconhecidas, elas são explicadas no rodapé.

A trama se passa em uma noite em uma taverna, como o nome diz, onde os personagens, transtornados pelo excesso de vinho, passam a contar histórias, amaldiçoando todos os princípios básicos humanos para narrar todos esses fatos esquisitos de seus passados. Os relatos possuem diversos sentimentos e loucuras que nos remetem às mais arrebatadoras tragédias de Shakespeare em alguns momentos.

Assumo que os temas abordados são fortes, os contos acabam girando no tema de amor e morte, puxando o fio para outras ramificações, trazendo então temas como: necrofilia, incesto, assassinatos, canibalismo, loucuras diversas, aborto, amor obsessivo, infanticídio, adultério, sonambulismo, suicídio e fratricídio

Para finalizar minha resenha, deixarei um trecho que ecoou em minha cabeça durante o dia inteiro: [...] Calai-vos, malditos! A imortalidade da alma? Pobres doidos! E porque a alma é bela, porque não concebeis que esse ideal posse tornar-se em louco e podridão, como as faces belas da virgem morta, não podeis crer que ele morra?[?]
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BrendahIsabelly 10/06/2023

Viva ao gótico nacional
Estou sem palavras, é incrível a forma de um livro fazermos refletir, e até mesmo ficarmos imersos na história.
Eu sinceramente gostei muito das histórias, um clássico nacional.
Porém, não sei se é algo positivo ou negativo, mas a leitura seria bem mais prazerosa se fosse revisada no português atual.
Mas enfim, são contos bem pesados, onde não é possível salvar nenhum personagem, além de muitas vezes o que é relatado é tão improvável, e que me fez questionar a "veracidade" dessas histórias.
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duda 08/07/2022

Levemente perturbador, mas mesmo assim te prende a cada palavra, frase e capítulo.
Li graças a escola e não me arrependo.
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@thereader2408 08/08/2020

Uma noite de crime, versão brasileira.
Essa obra é composta por sete contos entrelaçados, pertencentes a segunda geração do romantismo (aquela do mal do século), apesar de o autor ser Brasileiro, as histórias são centradas na Europa (Itália e Espanha). A história começa imediatamente após o término de Macário, outro livro de Álvares de Azevedo, no fim de uma noitada onde um grupo de homens jovens (Solfieri, Bertram, Gennaro, Claudius Hermann, Archibald, Arnold (o loiro) e Johann) falam sobre suas vidas, o tédio, alma, materialismo, espiritualismo... estão bebaços mesmo e quando a verborragia filosófica acaba começam a falar sobre histórias fantásticas que cada um experimentou...dai pra frente colegas é só ladeira abaixo, cada homem conta uma história pior que a outra é choque atrás de baque. Queridos isso foi escrito no Brasil em 1855, me deixou de queixo caído. Encontra-se de tudo aqui...sério de tudo mesmo, assassinato, catalepsia, canibalismo, incesto, necrofilia, traição, estupro, adultério, boa noite Cinderela, tráfico humano, infanticídio, suicídio, sequestro, troca de identidade... a história termina por falta de personagem de tanta tragédia e crime. Lembra quem? Shakespeare? Lord Byron? Parece que sim. Essa é uma das poucas obras de literatura ultrarromântica gótica que nós temos e o Alvares de Azevedo escreveu isso quando ele tinha 20 anos!!! Eu com 20 anos só tinha 20 anos mesmo.
Émerson 20/08/2020minha estante
Ótima resenha.




rien 25/06/2024

So li por causa do curso e tb não é uma escrita que sou muito acostumada então não consegui curti muito o livro
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Gabriel Leite 25/06/2013

Eta necrofilia maravilhosa!
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Leticia 01/02/2021

Interessante
Não achei um livraço mas achei uma leitura interessante.
Para mim a dificuldade de leitura foi média por isso a história não fluiu tão bem.
As histórias são interessantes mas acho que por por ser uma leitura um pouco difícil a história correu muito rápido e sem intensidade.
Talvez mais tarde eu faça uma releitura .
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Gabriel 05/07/2020

Muito bom!
Adorei! Conta diversas histórias de um jeito bem fluido e até descontraído pra linguagem da época. Um dos melhores livros de literatura brasileira que já li.
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Emanuele47 23/03/2023

Nhé
Eu entendi sobre oq é o livro. Se eu pegasse um livro qualquer com esse tipo de história provavelmente eu leria por livre e espontânea vontade. Eu não gostei por causa do modo que foi escrito, sei q está muito relacionado com a época, mas não muda o fato que não gostei.
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Marco Dias 18/04/2021

Clássico sombrio da literatura brasileira
Noite na Taverna é uma das obras mais conhecidas e discutidas da Segunda Geração Romântica brasileira. Foi escrita pelo brasileiro Álvares de Azevedo e publicado em 1855; três anos após a morte do autor. Ele é considerado o poeta brasileiro que mais reflete a influência de Byron, escritor e poeta inglês. O livro contém 96 páginas, e é composto por 7 partes, cada uma levando o nome de um dos personagens. Esconde um narrador em terceira pessoa, que começa o livro e só volta no fim dele, assim, dando lugar aos cinco narradores personagens: Solfieri, Bertram, Gennaro, Hermann e Johann.

O livro se inicia numa taverna, onde esses 5 homens contam suas histórias absurdas de vidas aventureiras. Nesse cenário e ao longo de toda a obra, é possível observar o estilo de vida voltado aos vícios, como a bebida e o fumo, características marcantes do Byronismo. Além disso, várias dessas histórias contém uma sensualidade exagerada, também característica dessa geração.

Por se tratar de uma obra antiga, a escrita é um pouco complexa, mas nada que impeça o entendimento do livro. Gostei por ser uma leitura rápida e bem interessante, até mesmo pela excentricidade das histórias. O ar de terror me prendeu muito ao livro, mas pode causar espanto à algumas pessoas por tratar de temas macabros demais como a necrofilia, canibalismo e vários outros crimes. O "plot twist" no fim da obra é muito bom e confirma a veracidade das histórias, deixando o leitor com o sentimento fúnebre que acompanhamos durante todo o livro.
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Kurth 22/04/2024

"Vivi, amei, bebi, tal como tu: morri"
Conheci este livro através da tão esperada aula de Romantismo do ensino médio. Acreditei ser uma ótima ideia ler uma obra paralelamente ao estudo de sua escola literária.
Foi uma experiencia bacana, mas a narrativa é de embrulhar o estomago.
A cada palavra proferida pelas personagens houve sentimentos conflitantes: horror, sadismo, inescrupulosidades no geral já eram esperados, mas, em contrapartida, a graça do absurdo, o surreal e o inacreditável também tiveram forte presença e foram responsáveis por risadas desesperadas.
É uma obra terrível que justifica toda a descrição do ultrarromântico. A escrita de Álvares de Azevedo é maravilhosa.
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