Madame Bovary

Madame Bovary Gustave Flaubert




Resenhas - Madame Bovary


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Bianca 05/02/2020

Uma mulher, por homens.
Quando se trata de como as mulheres são representadas na literatura, tende a ser muito fácil descobrir se quem escreveu o livro era ou não um homem. Não é a toa que o filme "Não Sou Homem Fácil" faz referência direta a este clássico em uma de suas cenas. A caricatura é gritante e irritante em certos momentos.
Superando essa parte, a hiper-romantização da realidade que causa decepção é muito bem representada nesse livro, o que torna sua leitura uma experiência interessante.
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Bafoss 02/02/2020

Um grande clássico
No começo confesso que estava achando chato...maçante bem enrolado....Mas tudo se encaixou .fui me apegando a história e me apaguei bastante a charles Bovary que sofreu demais nosso tudo....Um final perfeito....
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LisboaPB 29/01/2020

Um livro extremamente revolucionário. Leitura obrigatória. O final é agonizante. Típico das obras realistas.
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Sarah 20/01/2020

A desilusão que hipnotiza
Eu tenho que admitir que no começo da leitura eu não estava gostando muito, achando maçante a descrição de fatos vazios e repetitivos. Tudo mudou, porém, quando eu afinal percebi que essa era a intenção do autor. Flaubert, com seu estilo requintado e revolucionário, quer nos trazer para dentro do mundo de Emma.
Contado em um estilo antirromântico – que acabaria, afinal, por inaugurar o realismo -, o enredo é o mais banal de todos. No meio de uma cidade provínciana da França do séc. XIX, Emma se casa com Charles Bovary e sofre desilusões ao ter que viver uma vida sem emoções. Criada para não se opor, para ser uma mulher da meia-burguesia, Emma passa a sofrer dos nervos por causa de suas desilusões.
O interessante a se observar, porém, é a delicadeza com que Flaubert construiu o livro. Cada personagem vive em seu próprio mundo pessoal, que parece ser incomunícavel com o mundo dos outros. Cada um está perseguindo suas próprias ambições, e a heroína (Emma) sofre provações sem sentido, vivendo em ilusões românticas.
Eu tive que parar a leitura pela metade e quando retornei passei a achar a história muito mais interessante. Desesperar-se junto com Emma é inevitável. Vemos sua realidade medíocre narrada com detalhes lindos. Há eternamente a ironia do contraste entre o belo e o banal. Toda hora, há no livro uma desilusão que confronta os sonhos românticos, desilusão que hipnotiza por trazer com tanta delicadeza temas aparentemente tão fúteis.
É muito interessante também tentar ler uma análise feita sobre o livro depois da leitura (eu li o prefácio da edição da Companhia das Letras), porque se percebe que há muito mais por trás de uma escrita aparentemente simples.
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Eloise 12/01/2020

Para um clássico, esperava bem mais
História arrastada, leitura que evolui com grande dificuldade.
Muita atenção nos detalhes, ao mesmo tempo que a construção dos personagens deixa a desejar...
Personagem principal muito complicada, difícil de nutrir sentimento por ela...
Realmente esperava muito mais e me senti extremamente decepcionada...
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Anienne 11/01/2020

Madame Bovary
Essa é uma obra que se contrapõe ao Romantismo de forma bastante taxativa. Gustave Flaubert retrata uma história de vida real na Europa, especificamente, na França do século XIX. Uma vida real e enfadonha, tão enfadonha que chega ser genial, pois fala com o(a) leitor(a) através do sentimento e do desejo de deixar o livro para lá. E isso também tem a ver com o local, com a época e como era a vida naquele tempo.

Emma Bovary se vê às voltas com essa "vida real" e não consegue dar conta. Suas expectativas de "vida real" se baseiam nos romances que lê.

Ela percebe que uma vida suntuosa e o mocinho perfeito, lindo e avassalador não existem na sua realidade e busca por isso, em relações extra-conjugais, com homens que em sua fantasia podem corresponder às suas expectativas, além disso, começa a gastar mais do que tem para suprir seus desejos de riqueza e suntuosidade, levando seu esposo, o médico Charles Bovary e sua vida familiar a descer a bancarrota em alta velocidade.

Emma é uma pessoa imatura, egoísta e desequilibrada. Suas prioridades não estão ligadas à realidade, mas às ilusões. Nem sua pequena filha consegue trazê-la um pouco para a realidade, é uma criança que já nasceu sem o privilégio de ter cuidados maternos.

Ela é uma pessoa odiável e digna de pena.

Não é fácil de engolir esse livro, mas é maravilhoso! Não sei se dá para entender esse paradoxo. Enfim, a realidade não é fácil.

Sim, claro que indico!
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BbGarcia 07/01/2020

Realismo
Um livro que certamente causa dúvidas sobre como qualificá-lo ao final.
Gustave Flaubert escreve de maneira muito cética, às vezes demonstrando um humor sarcástico e às vezes só opondo reflexões realistas que confrontem os romantismos da vida cotidiana.
Um tipo de leitura que levam o leitor a pensar no porque de estar lendo tal obra, diante de mensagens às vezes tão ácidas.
Recomendo a pessoas que gostem do gênero, penso que no realismo o verdadeiro lucro da leitura está nas críticas tecidas durante o livro, na frustração de romantismos tão inseridos em nossa cultura e em uma abordagem mais cética pra uns, realista para outros, sobre a natureza humana.
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claudio.louzd 06/01/2020

Clássico. Não dos melhores.
A história de Emma Bovary, infeliz na sua vida conjugal com o marido médico, busca em aventuras amorosas a felicidade tão esperada. Bela descrição da Normandia do início do Sec XIX, com descrições que chegam a lembrar Proust.
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Sara.Goncalves 26/12/2019

Madame Bovary é uma obra que se passa no século 19, na França. Sua publicação causou um escandalo na época por ser considerado imoral, foi até a jugamento para proibir sua publicação, tudo isso porque o livro retrata a infidelidade de uma mulher, Emma.

Emma tem a felicidade de se casar com um médico, viuvo, bem sucedido, chamado de Charles Bonvary. Após algum tempo casados, Emma se pergunta onde está aquele amor que ela lia nos romances e nas revistas que arrebata o coração e o faz pegar fogo, e vê apenas tristeza e solidão na vida em que leva. Para sair da motonomia, Emma busca felicidade em casos extra conjugal.
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BiancaSeara 15/12/2019

Emma, o espelho das mulheres em 1856
O livro consegue prender a atenção e a curiosidade embora Emma seja realmente desinteressante e pouco ativa. Levando em consideração o ano da publicão e a situação das mulheres em tal época, consigo ainda avaliar esse livro como bom, pois reflete nada mais que a realidade imposta ao gênero feminino naquele período. Gostei bastante do final, pois finalmente uma vez na vida Emma tomou uma atitude e se posicionou como a dona de sua própria vida.
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Libicni 29/11/2019

E bom ler clássicos.
Um clássico da literatura francesa que deve ser lido pelo menos uma vez na vida.
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Larissa.Moreira 10/11/2019

Monótomo e quase previsível
Para quem gosta de romances nada previsíveis, esse é o livro.
A princípio apresenta o livro de Flaubert apresenta características de um romance qualquer; um homem infeliz encontra uma bela donzela sonhadora, os dois se apaixonam e se casam. Mas outros rumos são tomados, a jovem sonhadora deixa de ser tão jovem, mas os sonhos e desejos continuam juntamente com sua necessidade de satisfaze-los.
Então madame Bovary após alguns casos e muitos gastos, todos desproporcionais a sua realidade, porém do tamanho de seus desejos e sonhos, acabam por a conduzem a um desfecho trágico e pouco convencional.
Mesmo com uma narrativa monótoma. - Detalhe, o autor planejou uma narrativa monótoma. Madame Bovary é um clássico e para quem gosta de escândalo, foi um dos grandes na época em que foi lançando.
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Arthur Sayão 14/10/2019

Costumes de província
Madame Bovary, livro do perfeccionista francês Gustave Flaubert, provocou um escândalo em sua publicação original. Tratando de um dos assuntos mais tabus em uma sociedade machista e de hipocrisias bastante arraigadas: o adultério. O romance foi uma bomba. Após ser absolvido em um julgamento por imoralidade, Flaubert foi lacônico ao responder quem era Emma Bovary: "Emma Bovary c'est moi!"
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O romance quebra paradigmas inclusive estilísticos. Abandonando o romantismo, Flaubert inaugura o realismo, com suas descrições perfeitas e sem sentimentalismo meloso. Critica a sociedade burguesa da época com o melhor golpe de sempre, demonstrando sua realidade escondida em hipocrisias religiosas, sociais e materialistas (consumismo crescente durante a revolução industrial). .
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Emma Bovary é a personagem que dá nome ao livro. De personalidade marcante, Emma é extremamente insaciável. Sempre sonhou com a felicidade arrebatadora, alimentando-se de romances com finais "...e eles viveram felizes para sempre", Emma não se conforma com o tédio da vida de casada. Charles Bovary, seu esposo, é um homem bom e charmoso, perfil perfeito para um casamento tranquilo. Mas Emma não é só uma heroína, é uma heroína do realismo. Não precisamos concordar com ela. Ela é arrebatadoramente "cruel" em sua busca por saciar desejos internos. Atola sua família em dívidas e nem o nascimento de sua filha Berta alivia essa torrente interna. .
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Emma se desespera, tem crises nervosas por causa do tédio e da sensação de prisão. Busca romances alternativos com rapazes de personalidades muito diferentes como fuga. O final é realisticamente comovente. Flaubert é genial nessas descrições, sentimos a angústia. Sua perspicácia deu nome a um termo psicológico: bovarismo. .
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Romance de leitura agradável, nos faz passear pelo interior da Normandia e sentir o ar provinciano tanto da natureza quanto dos costumes tranquilos. Muito atual, inclusive na descrição da hipocrisia e interesses dessa mesma sociedade. .
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Sensacional. Um dos melhores livros do ano.
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