O Som e a Fúria

O Som e a Fúria William Faulkner




Resenhas - O Som e a Fúria


294 encontrados | exibindo 91 a 106
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 |


Sessim Jorge 05/12/2022

Espetacular.
Simplesmente magnífico. Faulkner é único e nesse livro é fácil entender o motivo. Me emocionei várias vezes. Esse livro vai deixar muita saudade.
comentários(0)comente



Cristina 06/11/2022

Desafiador
Acompanhar essa narrativa de Faulkner é muito difícil, recorri a resenhas e explicações de blogs literários de tempos em tempos, tive que anotar a progressão e os personagens, mas é um livro muito necessário pra explorar e enriquecer a nossa mente de leitor. A história é mesmo cheia de som e fúria. É como se eu estivesse aprendendo a ler novamente. Incrível. Personagens fortes e marcantes, sendo de longe Jason o mais terrível.
comentários(0)comente



Crixtina 14/10/2022

Bem complexo
O livro é um quebra cabeça a leitura é uma descoberta que só termina quando você lê o posfácio!
Uma experiência muito boa ! Foi um desafio mas valeu a pena
comentários(0)comente



Ana Bellot 14/10/2022

O que significam o som e a fúria?
William Shakespeare escreve em Macbeth:
"Ela devia morrer um dia.
Haveria um tempo para essa palavra.
Amanhã... e amanhã... e amanhã...
Deslizam nesse pobre desenrolar
de dia a dia
até a última sílaba do registro dos tempos
e todos os nossos ontens iluminaram para os tolos
o caminho até o pó da morte.
Apaga-te... apaga-te breve vela!
A vida nada mais é que uma sombra que anda...
um pobre ator que se pavoneia e se agita durante sua hora no palco e depois não é mais ouvido.
É uma estória contada por um idiota
cheia de som e fúria que nada significa.
Nada!"

Esse pedaço do monólogo de Macbeth empresta para William Faulkner dois elementos do livro: um, óbvio, seu título; e o outro, toda a essência derradeira e urgente da narrariva.
Nesse luvro, a decadência de uma família a partir dos recortes sociais, morais e tempestuosos ocorrem, principalmente, por escolhas pessoais.
Estamos de cara com uma história extremamente indentificável. O Som e a Fúria carrega a bagagem de uma obra que sempre será um clássico, com suas tragédias particulares e circulares por toda a história humana.
Um dos melhores livros que já li em minha vida, sem dúvidas.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Willian 01/10/2022

"Você tem o mesmo sangue ruim dos Compson"

Esse é um daqueles livros considerados muito difíceis por muita gente. E de fato, as duas primeiras partes (são quatro no total e um apêndice) são bem desafiadoras e deixam o leitor numa posição bastante desagradável. Faulkner nos conta os fatos, mas ignora solenemente a cronologia em que eles aconteceram.

Porém, à medida que a história avança, as peças vão se encaixando e o leitor tem diante de si o retrato de uma família outrora imponente e que agora está em ruínas.

Benjy, Caddy, Dilsey, o convívio problemático de Jason e Quentin, Quentin... enfim, são vários personagens e eventos marcantes que quem lê não vai conseguir esquecer tão cedo.

Merecidíssima a boa fama que "O som e a fúria" tem.


comentários(0)comente



Jacy.Antunes 18/09/2022

A árvore genealógica de Faulkner
Faulkner utilizou em O Som e a Fúria a técnica de fluxo de consciência utilizada por Joyce e outros escritores, fato que tornou difícil a leitura no primeiro capítulo.

A chave para identificar o tempo primeiro capítulo é identificar os tres cuidadores de Benji da infância à idade adulta.

Depois a leitura segue melhor, e acompanhamos a decadência dos Compsons pela perspectiva de três dos quatro filhos e da empregada da família.

Ao final, um apêndice do autor s faz o fechamento desse que sem dúvida é um dos melhores livros que eu já li esse ano.

 
Carolina.Gomes 22/09/2022minha estante
Desisti de ler esse ano, Jacy. Esse livro tem essa fama de ser difícil, por vezes incompreensível e eu vejo q ele divide opiniões. Sua resenha incentiva.


Jacy.Antunes 22/09/2022minha estante
Só o primeiro capítulo, que é narrado por Benji. O resto flui melhor. Eu gostei muito.


Vicente.Sanches 19/01/2023minha estante
É um dos meus livros preferidos! Já estou programando uma releitura. Acho que vai ser bem legal reler o primeiro capítulo sabendo do que acontece e entendendo a forma com que ele é composto.


Jacy.Antunes 19/01/2023minha estante
Vicente, fluxo de consciência precisa de uma leitura de apoio. Voltarei a ele ainda esse ano.




spoiler visualizar
comentários(0)comente



Vinícius Coutinho 21/08/2022

Faulkner genial
Que livro bem escrito! Em comparação aos livros que já li, em termos de forma, só perde para o genial ?Grande sertão: Veredas?. Narrando um período curto na vida de uma decadente família oligarca no sul dos EUA, sob diferentes perspectivas, em um fluxo de consciência que não segue uma cronologia, mas uma ordem conflituosa de lembranças, sentimentos e fatos, William Faulkner traz a confusão mental dos seus narradores para a própria narrativa, e talvez esse seja o maior desafio na leitura, já que o capítulo inicial se dá sob a perspectiva de Benjamin, o primogênito dos Compson, que tem deficiência mental, o que faz com que a narrativa seja entrecortada e muitas vezes confusa e ilógica, como a própria mente do personagem. O capítulo seguinte não fica muito atrás, com o segundo filho narrando, às vésperas de cometer suicídio, seguido por um capítulo narrado pelo odioso, racista e misógino filho caçula, para só no capítulo final ter uma narrativa mais tradicional sob a perspectiva de um narrador onisciente.

Se fosse só pela forma já seria um baita livro, mas Faulkner vai além e nos traz um belo estudo de um EUA decadente, marcado por tensões raciais, uma sociedade patriarcal e essencialmente hipócrita, tudo com uma acidez latente e perspicaz.
comentários(0)comente



Leonardo1154 12/08/2022

Ruim
?Um dos maiores clássicos da literatura norte americana?

Por isso eu não gosto de norte americano
comentários(0)comente



Mey 02/08/2022

?O Som e a Fúria", do Faulkner, vai acompanhar a derrocada de uma família do sul dos Estados Unidos. São 4 filhos nessa família, o mais velho Quentin, inteligente que a família manda para Harvard, Caddy a única mulher, Benjy um jovem com deficiência mental e Jason o amargurado irmão mais novo.

O livro é dividido em 5 partes, a primeira narrada por Benjy, a segunda por Quentin, a terceira por Jason, a quarta um narrador observador, que foca principalmente na empregada da casa, Dilsey e um posfácio em que o autor detalha que fim teve cada personagem.

Eu adoro histórias familiares, principalmente as que abordam o declínio de uma família. E tinha altas expectativas com esse livro, sabia que não seria uma leitura fácil, uma vez que já tinha visto resenhas que falavam da complexidade do capítulo inicial. Mas mesmo assim quis enfrentar esse desafio. Porém, acabei decepcionada.

Não me entendam mal, não é um livro ruim, porém, eu sou uma pessoa que tem muita dificuldade em ler fluxo de consciência, e diferente de muitas pessoas, eu até gostei e achei tranquilo o primeiro capítulo, mas o seguinte me desgastou e fez perder a vontade de saber o que mais aconteceria na história. Achei a mente do Quentin muito perturbada e me ferrou grave incômodo a leitura.

Os dois últimos capítulos são mais fáceis de ler, porém eu já havia perdido o interesse e li com completa má vontade, querendo apenas terminar o livro o mais depressa o possível.

Infelizmente, essa leitura não funcionou pra mim. É inegável a genialidade do Faulkner ao escrever uma história desse jeito, mas pra mim, se ela fosse escrita do modo convencional, eu teria gostado mais do livro. Leia e tire suas próprias conclusões.
comentários(0)comente



Larissa.Carvalho 20/07/2022

O Som e a Fúria - William Faulkner
O Som e a Fúria é um livro no qual a beleza inicia-se no título e, se considerarmos a edição da Companhia das Letras, também no design da capa. Felizmente, é um caso em que podemos julgar o livro pela capa tranquilamente, pois o que está dentro dela apenas aprofunda e aumenta o que o exterior promete.

Neste clássico da literatura norte-americana, Faulkner emprega com maestria a técnica do fluxo de consciência, que tem como seus principais expoentes James Joyce e Virginia Woolf. Ao contrário das narrativas psicológicas e autocentradas destes autores, porém, O Som e a Fúria entrega um enredo cheio de suspense e plot twists, digno de um bom romance policial. Essa história, que já seria interessante contada linearmente, tem sua temporalidade quebrada e distorcida por Faulkner, o que a torna um legítimo quebra-cabeça e é fonte de extrema curiosidade e imenso prazer para o leitor.

A essa aparente discrepância entre forma e conteúdo - técnica e enredo - soma-se ainda o fato de que este livro é composto de quatro seções, cada uma delas narrada por um personagem distinto. Fazendo jus às diferenças psicológicas, temporais e sociais entre estes personagens, cada voz narrativa possui características próprias.

De início, o leitor é jogado em um limbo com Benjamin, o primeiro narrador. A ingenuidade e a dificuldade de compreensão da temporalidade pelo próprio personagem - que possui deficiência mental - leva a uma narrativa fragmentada, confusa e às vezes repetitiva. A seguir, nos deparamos com Quentin, um acadêmico culto e melancólico, que representa outro extremo narrativo, marcado por longas digressões filosóficas que dificultam a compreensão do real. Nos dois últimos capítulos do livro, temos narrativas mais tradicionais e temporalmente lineares, que apesar de aparentemente discrepantes com a "primeira parte" do livro, cumprem bem o papel de nos apresentar duas versões sobre os acontecimentos que culminam na decadência dos Compson: a de Jason, um homem machista e racista, que culpa todos a sua volta pela sua infelicidade; e a de Dilsey, uma criada que se torna referência de afeto e cuidado em uma família marcada por discórdias e tragédias.

Assim, a nossa compreensão da história e o estilo narrativo parecem caminhar em conjunto ao longo do livro: no começo, ambos fragmentados e confusos; aos poucos, porém, os acontecimentos vão se encaixando, tomando forma; no final o que temos é uma história, de som e fúria, e muito bem contada.
comentários(0)comente



Yuri.Selaro 20/07/2022

Um livro para ler diversas vezes
Terminei O Som e a Fúria e tenho certeza que é impossível absorver tudo o que o livro propõe em uma única leitura. Com certeza irei reler daqui um tempo, e tenho a impressão de que a cada leitura é possível penetrar uma nova camada dos personagens.

É uma leitura intensa, difícil nos primeiros dois capítulos, e muito interessante. Recomendo para aqueles que não temem um fluxo de consciência. Vale muito a pena!
comentários(0)comente



lemesleu 19/07/2022

O SOM E A FÚRIA
Um clássico por sua estilística. A complexidade narrativa de fluxos de consciência com total acesso à mente das personagens. O texto centraliza a família e ramifica suas disfuncionalidades sociais, emocionais e psicológicas. O tema trata do declínio estrutural familiar, a luta para manter tradições, orgulho e honra, abrindo um leque de sentimentos negativos, pesados e incômodos que consomem cada indivíduo. Um livro que parte sua história em três olhares completamente distintos, mas que compartilham o caos e a perturbação de viver suas realidades, negando o estado em que se encontram, a família e a própria mente; a quarta parte age como a costura final de todo o enredo, e quebra o parâmetro narrativo mantido anteriormente. A história se passa na primeira metade só século XX, logo, o autor traz questões raciais e critica a sociedade ainda pautada nas regras do branco, abordando demandas de poder, obediência, liberdade e justiça. Há uma grande metáfora sobre o tempo. "Acho que ninguém escuta com atenção o som de um relógio. Não é necessário. É possível esquecer-se do som por um bom tempo, e então um único tique-taque é capaz de criar na mente toda a longa sequência de tempo, ininterrupta e descendente, que não foi ouvida."
comentários(0)comente



294 encontrados | exibindo 91 a 106
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR