Resenhas - Éramos Seis

Lú 12/07/2022

Nostálgico
Que livro... tocante, sensível. Resume-se unicamente ao amor incondicional de uma mãe, aos seus medos e sacrifícios pelos filhos.

Tenny 28/06/2022

MEU LIVRO FAVORITO DA SERIE VAGA-LUME
Minha mãe, meu irmão e eu sentaram-se juntos para ler este livro enquanto comprávamos os personagens com as pessoas que conhecíamos e a nos mesmos. Muitas lições de vida e família são ensinadas, além de reflexões profundas sobre a finitude da vida.

aline 18/06/2022

mãe quer dizer sacrifício
minha vó é a mãe mais mãe que conheço, tem uma crença ferrenha no sangue e nos laços estabelecidos por ele toda a vida. a tolerância absoluta, a gentileza, a cumplicidade. coisas que por mais que eu tente não consigo entender e que até me revoltam às vezes, ela faz quase como se fosse compelida por uma força etérea. éramos seis me fez enxergar pelo prisma dessa mãe que tenta a todo custo costurar os filhos na sua rotina pacata, árdua e com escassos momentos onde não há preocupação com dinheiro ou com saúde, onde se procura algum brilho de felicidade nas coisas simples. mas como a vida nos ensina e como ouvimos falar vez ou outra: as mães criam os filhos para o mundo. e invariavelmente, dona Lola, a protagonista, vê os seus se dispersando pelo tempo, convocados pelos seus próprios ideais e paixões. através da narrativa em primeira pessoa, o leitor sente a dor excruciante dessa mãe, que se pergunta muitas vezes se todo o seu sacrifício foi em vão ao ver-se sozinha já ao fim da vida, e que encontra consolo no entendimento de que seus filhos são felizes apesar de não terem seguido o caminho que ela imaginou para eles. o livro tem passagens lindas, com um forte teor religioso, e apesar de eu não ser ligada a nenhuma crença me emocionei muito (em parte por ter associado a protagonista à minha vó). a autora também introduz algumas discussões políticas pontuais, embora eu tenha sentido um certo tendencionismo entendi que ela estava sujeita ao pensamento de sua época. no geral, gostei muito da leitura e chorei horrores com o final.

Esther 15/06/2022

Excelente livro
Gostei muito desse livro. Conta sobre a vida de uma família de São Paulo com toda luta de quem conta as moedas para suprir suas necessidades.
Um livro muito importante de se ler, principalmente jovens de 20 e poucos que começaram a vida agora. Que precisam trabalhar e cuidar de suas famílias.
Achei muito bonita a escrita, com vocabulário de época, sendo possível imaginar muito bem o cenário e o jeito dos personagens.
Me surpreendi e vou recomendar a todos.

PRETO 13/06/2022

Apesar de fazer parte de uma coleção infanto-juvenil, li éramos seis somente depois de adulto, e não me arrependo disso, pelo contrário, já tendo uma bagagem de história vivida, surtiu um efeito muito melhor, ainda mais depois de ser pai. Livro lindo, onde d. Lola narra histórias de sua família, sem dúvida uma obra de arte nacional. Nota 10

Amanda 06/06/2022

Éramos Seis, de Maria José Dupré
Eu tinha 10 anos quando assisti a novela Éramos Seis (a versão do SBT). Muitas vezes acompanhada da minha vó. A capa do livro, da versão vagalume, também faz parte de minhas lembranças pois estava ali, na estante dela.

Ler ele agora foi uma mistura de emoções...

Acompanhar a história de Dona Lola não é fácil. Sua vida ao lado do marido e seus quatro filhos é marcada por muito amor e atenção da matriarca mas também muito trabalho, humildade, desapontamentos e perdas. Ler os pensamentos de Lola frente a sua luta em cada momento foi marcante pois me fez pensar em outras Lolas da minha vida.

Mas eu disse que foi uma mistura de emoções! Apesar de terminar com o olho mareado senti muita alegria em ler esse livro pois me levou a lembrar de quando acompanhei pela primeira vez essa história, numa época tão gostosa e ao lado de uma pessoa tão amada.

Jessé 15/05/2022

Um livro bom.
Éramos seis me era conhecido apenas de nome, através de um livro da coleção Vagalume que tinha em casa, mas nunca cheguei a ler.

As novelas também nunca assisti, e nem pretendo porque eu odeio novela, e tenho sim, muito preconceito com o formato.

Pois bem, em 2022 decidi pegar esse livro pra ler. É uma leitura leve, e que um leitor mais dedicado mata esse livro num dia de leitura. É bem gostoso de ler, apesar de ser um livro bem triste.

Alguns personagens são cativantes, como a D.Lola que narra a história (e que me ganhou por meter o pau em comunista e socialista) apesar de ela não ser minha favorita, e sim a D.Genu, que na minha visão é a responsável pelos melhores diálogos desse livro, e por toda parte cômica.

Os filhos da D.Lola são um mais chato que o outro, principalmente a Isabel que me dava agonia quando aparecia na história.

Eu poderia dar 4 estrelas pra esse livro, mas certos pontos me incomodaram, como por exemplo o dramalhão exacerbado que a autora imprimiu nas páginas. É como se ela quisesse arrancar lágrimas de você de qualquer jeito.

A Time line do livro também é descuidada, e autora acaba perdendo o controle sobre isso. Os anos nesse livro passam e passam, e os filhos da D.Lola ainda continuam criança.

E por fim, a miséria da família é extremamente exagerada e possui incoerências. Antes de o pai morrer, a família podia custear estudos pros quatro filhos, pagar bailes, a casa, alimentação etc etc, e ninguém de morria de fome. De repente o cara morre, e mesmo dois dos filhos trabalhando, e a D.Lola fazendo doces e tricôs, ainda assim eles não conseguiam sustentar a casa???!!!!

No final, a impressão que tive foi de uma leitura gostosa, mas pouco refinada e revisada pela autora.

Sei que tem uma continuação chamada D.Lola, que por enquanto não me desperta curiosidade. Se fosse um livro sobre a D.Genu, as chances de eu ler seriam bem maiores kkkkkkkkkkk

Enfim, tem gente que adora esse livro. No meu caso, eu apenas gostei e não pretendo ler de novo.

lidiadasilva 15/05/2022

Éramos seis.
A leitura desse livro fluiu bastante! Eu gostei muito da escrita dessa autora e da forma como ela escreveu o desenrolar dos fatos.
É um livro triste, e que retrata a vida de Dona Lola e sua família. Como o próprio título diz, eles eram seis, alguns morreram, outros se mudaram e seguiram seu rumo, e no final só ficou ela, Dona Lola com uma triste solidão.
Primeiro livro clássico que eu leio, e sim amei!

Léa 14/05/2022

Chorando
Este livro é muito emocionante, fazia tempo que não me emocionava tanto com uma história como está. Vários lições que quem lê carregará para toda a vida. Super recomendo a leitura!

Ju 13/05/2022

Eram seis, depois cinco, quatro, três, dois...
"Éramos seis" apresenta uma história muito simples, sofrida, comum, fácil de se relacionar.
É fácil se colocar no lugar de D. Lola, que amou tanto cada um de seus filhos, e apenas assistiu cada um seguir o caminho que escolheu, exceto Carlos, o filhos mais amigo, que não pôde escolher.
É bonito observar a relação de amizade dela com a vizinha, D. Genu, que apesar de suas manias, foi uma grande amiga. E também com suas irmãs, especialmente Clotilde.
E muito interessante observar como cada uma das crianças se tornou diferente uma da hora, mesmo tendo a mesma criação.
É uma história que deixa saudade da época em que as crianças eram crianças, e a casa ainda não estava paga, eram tempos difíceis, mas não tanto quanto os que vieram depois.

Keven Lobo 04/05/2022

Um clássico nacional emocionante!
Que leitura envolvente!

O livro narra a evolução dos personagens, desde o crescimento dos filhos ao envelhecimento dos pais, acredito que isso pode definir esse livro como um romance de formação. E como amei acompanhar a história dessa família! Todos com suas particularidades, ideias, gênios e manias, assim como toda família costuma ser. Os personagens são muito bem desenvolvidos e embora um ou outro filho seja um pouco mais complicado, é impossível não gostar deles. Dona Lola é, sem dúvida, uma das melhores personagens da literatura. Me encantei com o amor dessa mãe com essa família, apesar das intrigas e decepções, e é exatamente isso que a torna tão especial.

A ambientação é impecável. As cenas são muito gráficas, e mesmo eu não tendo vivido na época em que se passa a história, consegui visualizar os cenários com tanta facilidade que até considero um efeito mágico quando paro pra pensar.

É uma história sobre uma família, então drama não irá faltar. Mas além disso o livro aborda um pouco de romance e até mesmo abre brecha para explorar uma disputa ideológica entre Capitalismo e Socialismo, que acabam influenciando diretamente as relações dos personagens.

Fiquei encantado com toda a trajetória dessa família, foi uma leitura que me deixou muito emocionado pois acompanhar esses personagens e ver os rumos que cada filho leva ao longo da vida é de deixar o coração apertado. E no fim, fechei o livro arrasado e triste, tanto por ter acabado quanto pela forma como a trama se encerrou. Sofri, sorri e chorei... De tudo um pouco eu senti com essa leitura e meu único arrependimento foi não ter lido antes.

Um clássico brasileiro indispensável, que todos deveriam ler!!

Marcio Garcia 25/04/2022

Que dramalhão!
A história de vida de um casal com quatro filhos que se passa na primeira metade do século XX, em São Paulo, capital.

A saga permeia uns 30 anos iniciando por volta de 1912~1915 e mostra as dificuldades de uma família de classe média baixa para conseguir criar os filhos, melhorando suas vidas e ainda tendo que pagar as prestações da casa para a qual mudaram. Uma história de muitos brasileiros, que tentam fazer o certo para cada um dos filhos. Cada um com uma personalidade distitnta, com gostos e trejeitos próprios.

Um retrato da sociedade paulista na Primeira República, com a cidade em franca expansão e cheia de desigualdades, não muito diferente dos dias atuais, mas em cenários que hoje são muito valorizados para terem famílias da espécie.

Michelle.Oliveira 19/04/2022

Pé no chão
Se vc está esperando por uma leitura mirabolantes, cheia de plot Twists sinto muito, guarde essa leitura pra outro momento.
O livro narra a decadência da família de Dona Lola de forma crua e sensível, sem floreios.
É muito gostoso de se acompanhar pq ao mesmo tempo que eu esperava uma história triste não ficava pesada sempre tinha uma sacadas engraçadas e personagens como a Dona Genu que deixará saudade.
É engraçado como esse livro me fez refleti e ver pessoas que conheço nas página. Não é de forma alguma uma obra perfeita, discordei de muitas coisas mas, consegui entender e respeitar as atitudes dos personagens. Enfim, é uma história de uma mulher que teve de ter coragem, força e resiliência para seguir em frente ( mesmo com dificuldades ) e cuidar da sua família até a última página.

Diogo 18/04/2022

Devotamento
Termino a leitura com um nó na garganta. Éramos Seis é a história de toda família brasileira. Uma história sobre devotamento, sobre amor e sobre o curso da vida. A vida não é, definitivamente, um caminho líneo e sem rugosidades, não importa o quanto você acha que pode endireitá-la. Tenho pra mim que a sabedoria é conseguir lidar com maestria com as tortuosidades do seu caminho. Algumas estradas podem ser mais sinuosas, mais íngremes, mas todas exigem resiliência.

Luiza 15/04/2022

É um livro muito emocionante, que nos leva a sentir as dores e alegrias da Dona Lola, individualmente, mas de todas as mães da mesma época e classe social, coletivamente. A escrita é um dos meus pontos favoritos, pois foca nos sentimentos da Dona Lola sem buscar adjetivar muito os personagens com os quais ela interage ou explicar demais as críticas sociais presentes na narrativa. A história escancara tudo por si só e deixa espaço para o leitor se levar pelas emoções descritas. É uma tragédia que explica com tanta clareza as imposições e amarras da maternidade e da pobreza. Achei muito forte ler a história dessa mãe que sacrifica a si própria para uma eterna doação aos filhos, mas acaba solitária rememorando um passado que ela não é capaz de largar. Acho que a história de Dona Lola é um espelho da história de muitas mães brasileiras até hoje. Também adorei a forma com que o livro mostra como a vida de pessoas pobres impede planejamento e flexibilidade, pois fatos inesperados e difíceis acontecem e toda a poupança tem que ir para apagar incêndios em um ciclo vicioso. Também gostei de ler a história da família nos eventos históricos da Revolta Paulista de 1924 e a Revolução Constitucionalista de 1932. Os personagens também são extremamente interessantes, desde os filhos, até a Tia Emília (a tia rica) e a Dona Genu (vizinha “guarda-caixão” e melhor amiga da Dona Lola). É uma história melancólica, mas muito bem escrita que eu recomendo demais.