Resenhas - Éramos Seis

Almurecfh 23/01/2022

que família bosta viu
Meu Jesus, que história ruim. A narrativa detalha excessivamente tudo (você fica um capítulo inteiro só lendo descrição que não agrega em NADA).
Dona Lola oooohh protagonista irritante. Vi nela muito dos meus parentes que são escravos da obtenção do afeto alheio e acho que isso só intensificou a raiva.
Não sei como isso aqui virou novela e ainda mais NÃO SEI COMO TEVE PÚBLICO. É realístico? Sim. Mas é uma realidade de cotidiano muito estarrecedora, sem condição.
Desejo boa sorte para os futuros leitores que vão ter que ler isso aqui pra poder fazer alguma redação.

Emanuelle189 25/01/2022

Esse livro marcou minha infância e me fez ter gosto pela leitura. Toda a coleção Vagalume me trás boas sensações. A história em si é maravilhosa. É muito interessante ver a visão de uma mãe durante o crescimento de seus filhos.

Niv 27/01/2022

Uma mãe que amou e sofreu pelos seus.
“?Se fosse preciso recomeçar novamente, novamente faria da minha vida a mesma que foi, sacrifício e devotamento. Devo sentir-me feliz porque cada filho seguiu o caminho escolhido.”?

4 dias atrás finalizei essa grande obra e, desde então, está sendo complicado começar uma nova leitura. É surreal saber que D. Lona é apenas uma personagem fictícia, visto que, tantas mães vivem da dor, perda, dedicação e do amor incondicional por seus filhos.

O momento mais marcante, após o término da leitura, foi narrar para minha mãe como a família Lemos, aos pouquinhos, deixaram de serem seis. Compartilhamos lágrimas grossas quando descrevi a morte de “Carlucho”, o filho bom e amigo de D. Lola.

Ah, que vazio…

Carol 31/01/2022

Tem que ter paciência hein... A narradora me irritou DEMAIS porque ela nunca tomava uma atitude. A coisa mais ativa que ela fez foram os doces para vender. Fiquei doida de ver ela falando das escolhas absurdas e atitudes sem noção dos filhos, e ela sem fazer nada para não discutir. Que raiva.

passaro-azul 11/11/2024

Filho é filho
Acho que nunca li um livro que consegue materializar a vida como esse conseguiu. eu cresci sempre prestando muita atenção não somente nas minhas memórias, mas também na trajetória da minha família (que sempre conta as mesmas histórias repetidas vezes, então é meio impossível de esquecer). além disso, maria josé incluiu muitos acontecimentos históricos que envolvem tanto são paulo e brasil quanto o mundo da época. adorei. muito. indicação de mamãe :)

Gus 02/02/2022

Éramos Seis - É sobre As Mulheres de Nossa Família.
Éramos Seis é uma narrativa sobre a total e absoluta entrega de uma mãe. Embora a diegese vá explorar todos os quatro filhos e o marido (Júlio) de Dona Lola, a matriarca, é o ponto central da história. O livro não possui uma trama grandiosa ou uma escrita rebuscada, porém, acredito que o valor da obra está na autoidentificação, em enxergar nas mulheres a nossa volta (mães e vós principalmente) um pouco de Dona Lola.

Rebeca.Garcia 10/11/2024

Livro "Éramos Seis"
Escrito por Maria José Dupré, escritora brasileira nascida em 1898, o livro "Éramos Seis" conta a história de uma família dos anos 20, no qual a personagem principal é a matriarca Lola.
A família, como diz o título, é composta por seis membros: Lola, seu marido Júlio e seus filhos Carlos, Alfredo, Julinho e Isabel. A história é contada em primeira pessoa, na visão de Dona Lola, mulher do início do século XX, dona de casa, que faz de tudo para manter sua família unida diante dos contratempos da vida. Apesar da história passar quase toda na cidade de São Paulo, residência da família Abílio de Lemos, a mãe, as irmãs e o cunhado de Lola moram no interior do estado, em Itapetininga.
Além de narrar o dia a dia de um núcleo familiar particular, a história também faz referência às grandes transformações paulistas e mundiais do início do século, como a Segunda Guerra Mundial, a Revolução Paulista de 24, A era Vargas e a Gripe Espanhola.
Lola narra a vida dos filhos desde pequenos até a vida adulta. Com o desenrolar da história, a personalidade de cada um dos filhos vai sendo construída, como Carlos, que era para Dona Lola o melhor e mais companheiro filho. No fim, as sucessivas mortes, fugas e casamentos, fazem com que, com o passar da trama, a família vá se destituindo, sendo o desfecho o ápice do definhar e da solidão de Lola.
Eu me apaixonei, completamente, pela forma de escrever de Maria José. Achei o livro de uma densidade e sensibilidade incomparável, além de ter me encantado com a sutileza da personagem Lola.
Sei que é impossível falar de Éramos Seis sem falar das inúmeras adaptações da obra para a dramaturgia. A primeira adaptação foi ao ar em 1958, na TV Record, a segunda em 1977, pela TV Tupi, tendo Nicette Bruno como D. Lola, em 1994. A terceira versão foi produzida pelo SBT e a última produzida em 2019, pela rede Globo. Encantei-me pela história através da última versão produzida. Lola é interpretada, primorosamente, por Glória Pires e Júlio, por Antônio Calloni. Toda a ambientação, as roupas, os atores e a trilha sonora são de extremo bom gosto e beiram a perfeição. A novela possui um ritmo lento, assim como o livro, mas, sensibilizante, como a vida de D. Lola. Acredito que o povo brasileiro atual, com suas produções rápidas e enredos depreciativos, não souberam apreciar a candura desta novela. Um ponto importantíssimo é que, ao contrário do livro, na novela, a personagem principal teve a chance de se reinventar e, como um sopro de esperança para nós, privilegiados espectadores, viver um lindo final feliz.

"Grossas gotas de chuva caem do céu sobre a terra, sobre as folhas das árvores e sobre os telhados. Cor de cinza. Solidão. " - Frase final do livro "Éramos Seis".

Geraldo 03/02/2022

Éramos seis depois de "véio"
Já teve a experiência de reler um livro da sua adolescência e favoritar e deixar como o livro da vida?
Pois isso aconteceu comigo, a primeira vez que vi e peguei esse livro em mão estava com meus 10 anos de idade, lembro que fomos a biblioteca da escola e lá tinha toda a coleção Vagalume; peguei pois a recomendação foi que o livro se tornou uma novela.
Li, gostei e devolvi...
Passaram-se 32 anos; comprei essa edição nova e reli,
Maria José Dupré, autora esquecida dos brasileiros nos mostra nessa obra magnifica o cotidiano de uma família comum que residia na cidade São Paulo por volta dos anos de 1910.
Passamos por tudo do lado de Dona Lola, senhora simples, originária de Itapetininga. Casada com Júlio onde possuem 4 filhos: Carlos (o dedicado, "pé-no-chão"), Alfredo (o bonitão bom vivã, não curte estudar ou trabalhar, aquele que nasceu pra ser livre), Julinho (o que vai se dar bem em negócios) e Isabel (vai se tornar professora e datilógrafa)
Não vou dar spoilers, mas o titulo é autoexplicativo.
O que faz essa obra ser incrível?
O Texto é um dos mais bonitos que já li, ele acalenta, te abraça, dá um quentinho no coração, você se torna amigo de Dona Lola, torce por ela, sofre ao seu lado, conhece dona Genu a vizinha fofoqueira, Tia Emília, a tia rica que adora contar os nomes das famílias tradicionais paulistanas, enfim uma obra lindíssima.
Faço uma campanha para que a editora republique toda obra dessa autora fenomenal....
Literatura brasileira de altíssima qualidade.

LS0 30/10/2024

Maravilhoso!
Não tenho nem o que dizer. Este livro é um sentimento. Um dos melhores livros nacionais que eu já li, a escrita da autora é maravilhosa.

Simplesmente amei.

Ludmila 07/04/2022

D.Lola é uma personagem incrível! A história se passa no bairro em que eu cresci e foi como se eu tivesse indo a cada lugar mencionado junto com a história. Pra mim foi perfeito!

Arya4 07/04/2022

Que obra prima...
Essa história tem uma premissa simples:acompanhar a história de uma família e seu cotidiano com o passar do tempo. Mas a autora conseguiu transformar essa história simples em um deleite. Simplesmente inacreditável o quanto esse livro é bom.

peterparkersw 31/03/2022

ay, io, io, eu nasci pra sofrer
Éramos Seis, uma leitura deliciosa e melancólica ao MÁXIMO. É comovente como a escrita de Dupré emociona os leitores, impossível não se deixar triste com a vida de Dona Lola.
É melancólico ler a história da protagonista, todas as mortes, passagens difíceis da vida, os filhos à abandonando e desapontando a mãe. Nós lemos a luta de Eleonora junto de seu marido Júlio para conseguir pagar a sua amada casa, pra depois de uns anos tudo isso ser jogado ao ar. O final é extremamente triste, é triste você ver como uma pessoa tão querida termina no fim... Seus filhos à abandonaram, e o que à mais amava e cuidava dela, falece.
Tudo nessa história parece que é escrito para nos emocionar e refletir em nossa vida, não é à toa as adaptações que o livro ganhou.

sarah 10/04/2022

Gostei muito,a leitura é leve e os personagens são interessantes. AMO a ambientação antiga,e a escrita de antigamente era simplesmente incrível. Amei a obra de Maria José Dupré, e estou iniciando a Ilha perdida!!,

Max 28/03/2022

Para verter lágrimas...
"Eramos seis" de Maria José Dupre, livro que desde minha infância passou pelas minhas mãos, nunca li. Quis a vida que só agora na maturidade fosse lê-lo. Assim havia de ser, pois agora emocionado, vertendo lágrimas de emoção ao ler seu último capítulo, pude compreender o que é o amor de mãe. Lindo!

Miya.Riley 01/11/2024

Eramos seis
Uma família tipica da época e um romance antigo... Lola, seus quatro filhos e seu marido mostram sua vida cotidiana e a dificuldade do mundo, representando marcos famosos da história brasileira como o esquadrão Borba gato, onde um de seus filhos serviu e diversos tramas e historias para se rir e chorar.