Thaìs.Sãntiago 05/08/2020
The Great Gatsby
Comprei esse livro depois de assistir Meia Noite em Paris pela terceira vez.
Para quem não conhece o filme, um breve resumo: ele retrata Paris em três épocas diferentes. E uma delas é a década de 20, mais especificamente, no ano de 1920. O contexto histórico é o pós primeira guerra mundial, em que artistas moraram em Paris e se reuniam para beber, conversar e festejar. O personagem principal em um diretor famoso de Hollywood que está tentando se tornar um escritor e possui um desejo profundo de ter vivido em outro tempo, que acaba se tornando realidade. Ao visitar o passado ele conhece muitos artistas, e um deles é o F. Scott Fitzgerald.
Existem cinco adaptações cinematográficas para o Grande Gatsby. Decidi lê-lo e depois assistir aos filmes e, nossa, não me arrependo MESMO. Se você assistiu ao filme mais atual, com o Leonardo DiCaprio interpretando Gatsby, e odiou tanto quanto eu, leia o livro. Se você ainda não o assistiu, não cometa esse erro.
Li o livro em uma semana, isso porque não queria que chegasse ao fim. E hoje, após ler apenas uma das obras do autor, declaro que Fitzgerald é um dos maiores gênios da literatura que já existiu, ao menos para mim.
O romance é contado na forma de narrativa, onde o narrador é Nick Carraway, um jovem, que mudou recentemente para West Egg e é vizinho de Jay Gatsby.
Bom, é apenas isso que tenho e posso dizer sobre o romance em si. Acredito que não saber absolutamente nada sobre a estória, fez toda a diferença para mim, e não quero estragar a experiência para quem decida lê-lo.
Mas recomendo esse livro para todas as pessoas que apreciam uma estória muito bem contada. Fitzgerald possui um dom maravilhoso, que é saber descrever a cena e os personagens de uma forma simples mas muito precisa, sem firulas.
Esse livro me inspirou ainda mais a melhorar a forma que escrevo/relato as minhas próprias histórias, tanto de vida quanto de viagens.
Não me canso de ver pessoas postando fotos sem legenda, ou apenas copiando e colando uma citação. Como se não tivesse nada para dizer. Como se aquela foto fosse apenas uma foto, como se a história por trás dela não tivesse significado algum. E isso me frustra.
Em tempos de Instagram, em que tudo é muito visual, foto, vídeo, stories. Em que as pessoas curtem tudo, compartilham muito, mas muito, mas muito menos da metade tem realmente algo para dizer, esse livro é uma aula a respeito do que todos nós deveríamos saber fazer: escrever o que os nossos olhos não são capazes de ver.