The Picture of Dorian Gray

The Picture of Dorian Gray Oscar Wilde




Resenhas - The Picture of Dorian Gray


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Matheus 30/04/2013

Peguei esse livro para ler na falta de outro. Tinha acabado de encomendar um pela Saraiva e até que ele chegasse eu precisava de uma coisa para ler. E achei The Picture of Dorian Gray em uma estante perdida na casa. E só. Sem pretensão nenhuma.

"There is no such thing as a moral or an immoral book.Books are well written, or badly written. That is all(...) We can forgive a man for making a useful thing as long as he does not admire it. The only excuse for making a useless thing is that one admires it intensely. All art is quite useless."

Prefácio de The Picture of Dorian Gray, by Oscar Wilde

Isso foi até eu ler esse prefácio. Assim que eu terminei a última palavra a única coisa que me vinha na cabeça era: porra! Esse livro deve ser bom pra caralho! E eu ficava repetindo as linhas do prefácio sem nem sequer entender a magnitude que elas introduziam. Para alguns, ela provavelmente parecem coisa de parnasiano, e sim, de fato há uma intensão muito forte de fazer Arte pela Arte em Wilde, mas seu livro não é superficial. É a sabedoria do Final do Século traduzida em letras.

Foi incrivelmente difícil, para mim, localizar o livro na história da literatura. Não encaixa em nenhum período que estudamos na escola (mais tarde, descobri que pertence ao Fin de siècle, caso alguém tenha curiosidade). Mas isso não vem ao caso. The Picture of Dorian Gray é um livro para ser principalmente apreciado, embora estuda-lo também deve ser fascinante.

"He felt that the time had really come for making his choice. Or had his choice already been made? Yes, life had decided that for himlife, and his own infinite curiosity about life. Eternal youth, infinite passion, pleasures subtle and secret, wild joys and wilder sinshe was to have all these things. The portrait was to bear the burden of his shame: that was all."

O tema não é novo na literatura: um homem que vende sua alma. Porém a abordagem é impressionante. A alma do jovem e belo burguês não se corrompe de uma vez, ela vai decaindo aos poucos e é uma sensação muito esquisita poder acompanhar visualmente toda essa transformação. Também, parece que com ele, decai toda a sociedade britânica. Psicologicamente falando, nenhum personagem é realmente ético. Toda a idealização romântica e beleza platônica caem por terra quando vemos as mentes por trás delas. Há muito poucos personagens planos. Quase sempre reparamos na hipocrisia por trás deles.

É bem verdade, também, que o livro pode ser provocador aos mais conservadores; Wilde previa esta recepção, de modo que nas próprias páginas do livro ele satiriza os moralistas, dizendo que não passam de hipócritas. Alias, essa é a crítica principal que o livro trabalha: a hipocrisia - Dorian mesmo é um tremendo hipócrita. Obviamente, choveram criticas ao escritor pelos homens de seu tempo. No proprio livro, Wilde responde à ferrenha crítica dizendo que as pessoas não o apreciam por ver nele seus pecados mais íntimos e sua natureza mais reprimida representados com palavras.

Outro ponto interessantíssimo do livro, mas que chegou a me chatear, e a quantidade de aforismo da sabedoria wildiana. Há uma personagem, Harry, que praticamente fala apenas em aforismos. De fato, é interessante para entendermos qual filosofia de vida se forma do jovem Dorian, mas não deixa de parecer uma fonte de onde pseudointelectuais pegam suas citações para impressionar. Muitos dos aforismo são puramente paradoxais, coisa que pseudointelectuais adoram. Alias, uma curiosidade, enquanto a maiorias do escritores queria ser compreendida, Wilde tinha pavor de sê-lo. Mas Wilde era de fato uma personalidade ambígua, alem de ser inteligente e foda de mais, ao passo que os falsos inteligentes de hoje só querem se mostrar complicados.

Por isso, a leitura de The Picture os Dorian Gray é um ótimo recurso para desmarcaras metidos, entender o pensamento do final do século XIX e ainda conhecer um tipo de literatura totalmente diferente da nossa. Mas você ainda pode estar se perguntando: Tá e eu com isso? Bem, todo o que eu escrevi foi só para mostrar como este livro pode ser um exemplo da Arte pela Arte sem ser superficial. Fora isso, ainda tem a estória que é muito de mais legal do que a maioria dos livros clássicos. Oscar Wilde nunca pede que concordamos com o que ele escreve, apenas que apreciemos tudo isso. É... com certeza, um dos livros mais fodas que eu já li.
Pedro Sanches 11/10/2014minha estante
Muito boa resenha!




g4b5 01/03/2022

sempre tive muita muita vontade de ler esse livro, mas tambem muito medo de nao ser tudo isso que falam. e sinceramente, me decepcionei um pouco, nao com a historia, mas com a escrita e a forma na qual a historia é contada.
no geral, gostei muito da historia, os personagens me "cativaram" (de forma positiva e negativa), no inicio comecei a perceber a forma com a qual Wilde conta a historia, narrando e depois quase que conversando com o leitor, e tambem como ele gostava de escrever dialogos enormes e principalmente os pequenos discursos que muitos personagens dao no meio deles. toda a discussão sobre influencia, bondade, juventude, idolatria e amor que é levantada ao redor de Dorian me agradou bastante, porém da metade do livro para o final tudo meio que começou a desandar para mim. cheguei em um ponto onde nao sabia mais do que o narrador estava falando, quem estava conversando e sobre o que (o capitulo 11 foi uma tortura pra mim), era como se o narrador começasse a conversar com o leitor e fosse se perdendo cada vez mais no assunto, mudando de topico e falando sobre coisas que eu particularmente desconhecia. não sei se esse é um problema exclusivo da ediçao censurada do livro, o que eu espero muito que sim.
apesar disso, a historia me surpreendeu bastante diversas vezes e o final (os ultimos dois capitulos) pra mim salvaram o livro.

off: pra mim Lord Harry foi um grande talarico do Basil e conseguiu ser mais irritante que o Dorian, se Basil tivesse imposto sua vontade de deixar Dorian ""escondido"" tudo teria sido mais facil !!!!
Kah 01/03/2022minha estante
Meljor livro


g4b5 01/03/2022minha estante
livro de milhoes !!




PsicoFlavia 25/11/2022

A vaidade autodestrutiva de Dorian, agravada pela influência do amigo Henry, impede o personagem de se conectar com qualquer sentimento real. Ele ultrapassa todos os limites morais sabendo q as marcas de seus pecados somente se refletem em sua representação no quadro feito pelas mãos de Basil, na minha cabeça talvez tal ?feitiço? tenha sido possível, somente pq Basil pintou a alma de Dorian vista através de seus olhos, ele só não conseguiu enxergar a tendência corruptiva a qual Dorian sempre esteve condenado, as consequências foram terríveis. Ninguém foi feliz aqui.

Conhecer e ver o tamanho do barulho que esse clássico fez na época de sua primeira publicação através dessa edição, e consequentemente saber um pouco mais do que foi a vida de Oscar Wilde nos poucos anos após a concepção de ?O retrato de Dorian Gray? é interessante demais, e importante pela conexão do autor com sua obra.
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Luis476 21/11/2023

???
Um livro pra quem gosta de saborear momentos de tensão. A história é boa porém o ritmo do livro é lento e perder a essência se lido rápido.
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Moony 18/04/2022

Simplesmente incrível? li e reli.
Não tenho palavras para descrever como foi a experiência. Fiquei encantada desde o início.
Abordando um desejo obscuro do ser-humano.
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Gabriela 08/07/2022

Excelente
Uma releitura pro clubinho do livro, mês de julho.
Nem em sonho eu esperava terminar esse livro em 5 dias. Tinha uma lembrança dele ser chato, enrolado, pesado, cheio de vocabulário difícil. Descobri que quem não tinha vocabulário em inglês era eu, na época. Hoje o texto me pareceu até simples demais, por ser um clássico de 1800.
A leitura fluiu demais, cada página puxava a outra, mesmo sem ter ganchos e cenas dramáticas que te deixam preso. Na simplicidade dele, o livro te segura ali pertinho e não te deixa parar até terminar.
É impossível não gostar de todos os personagens, e ao mesmo tempo odiar todos os personagens. O próprio Basil que seria o mais likeable, me deixava com raiva às vezes, pela falta de atitude.
O Henry era movido a frases de efeito. Um babaca, 100%. Mas um babaca filosófico, hedonista. Converteu o Dorian, e eu coloco sim parte da culpa nele. Prezando juventude e beleza, foi ele quem primeiro plantou essa semente da loucura na cabeça do Dorian. Então, culpado sim.
E o Dorian, não vejo como não amar e odiar ele. Tinha tudo pra ser a melhor pessoa do mundo, e porém, sem a alma dele se converter e ficar ruim, a história não teria graça nenhuma.
Os diálogos são perfeitos, cheios de filosofia barata, mas que faz a gente pensar uma ou duas vezes, até lembrar que quem falou foi o Henry, e o Henry não é fonte confiável.
A podridão do quadro representando os pecados do Dorian, os exageros, isso sempre achei fascinante (palavra especial do livro). Ele vai aos poucos envelhecendo, sim, mas também ficando podre, doente, nojento, numa atmosfera gore bem típica desses góticos.

Recomendo leitura e releitura. Esse livro entrou pra minha lista dos melhores da vida.

SPOILER
O final é brando, analisando nos padrões de 2022, onde a minha mente já foi corrompida com tanto filme e história de drama e terror quanto é possível. Analisando com os olhos da época, é um final pesado. Morte, ameaças, suicídio, e suicídio de novo (de certo modo).
A cena final, dele sendo encontrado velho no chão, foi a cereja no bolo desse livro perfeito.
Só foi reconhecido por conta dos anéis, o risinho que eu dei quando li essa última página... Sensacional.
Esse livro não poderia ter outro final.
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viniciusgrcia 01/05/2024

? ? ??? ??°?
I hate it. Death and vulgarity are the only two facts in the nineteenth century that one cannot explain away.
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ludwig2 05/03/2023

Resenha
?O retrato de Dorian Gray? foi publicado em 1891. Para mim, é geralmente fascinante poder ler um livro escrito há mais de cem anos, e com esse não foi diferente. Ao longo de todo o texto, há reflexões filosóficas sobre arte, beleza, sociedade, e a vida. Os diálogos são naturais e bem escritos ? Oscar Wilde parece ter um talento para escrevê-los, e deve ter usado-o também nas várias peças de teatro que produziu.

O livro é permeado por um humor irônico, especialmente na presença do personagem Lord Henry Wotton, ou Harry. Este é um homem da alta sociedade e um filósofo mundano, cheio de epigramas sobre a vida. Porém, seus ditos contém muita ironia e deveriam sempre ser tomados com um grão de sal; por vezes, ele parece um personagem de Machado de Assis.

Harry é o melhor amigo e confidente de Dorian Gray, o protagonista da história, um rapaz de 20 anos dotado de uma beleza extraordinária e traços delicados. O pintor Basil Hallward, inspirado por essa beleza, procura captá-la num retrato de corpo inteiro do jovem; talentosíssimo, Basil consegue replicar de forma exata a imagem de Dorian na sua pintura. E, influenciado pelas falas de Harry sobre o valor da juventude e da beleza, Dorian deseja permanecer belo e jovem para sempre, como se ele fosse o quadro pintado que permanece o mesmo, e o quadro fosse uma pessoa que envelhece.

E esse é o começo da história e o problema de Dorian: o rapaz não envelhece fisicamente, permanece com o mesmo rosto limpo e puro dos seus 20 anos, enquanto a sua figura no quadro reproduz os efeitos do tempo e dos ?pecados? de Dorian. Ao descobrir isso, Dorian trata de esconder o quadro das vistas de todos. Assim, ao longo da história, a pintura vai adquirindo um aspecto feio, sujo, horrendo até, com um sorriso maldoso, mãos manchadas de sangue, e um olhar sarcástico e desdenhoso, à medida que Dorian vai realizando atos cruéis ele próprio: com sua influência sobre as pessoas, Dorian provoca a degradação, a desonra e até a morte de quem dele se aproxima. Isso porque o ?eterno jovem? tem uma visão de mundo hedonista e busca o prazer dos sentidos, através de meios criticados pela sociedade, como drogas e bordéis, e arrasta seus amigos consigo. E, ao contrário dos outros, Dorian não recebe os efeitos de seus atos no seu corpo: ele permanece belo e puro aos olhos da sociedade, e apenas o seu retrato fica progressivamente mais horrendo, sujo, e com uma aparência má.

Inicialmente, o livro parece mais ser um romance psicológico e quase psicanalítico (Freud deve tê-lo lido), mas aos poucos a história vai se tornando mais um horror fantástico, com as consequências dos atos de Dorian sobre as pessoas ao seu redor e a progressiva degeneração do seu retrato, que se torna horrível de ver, ao contrário de Dorian, sempre lindo e com um poder quase mágico de atração sobre qualquer um.

Para concluir, fico com uma pergunta: mesmo sabendo de todas as maldades que Dorian fez, será que, ao vê-lo, também não nos sentiríamos atraídos por ele, com sua beleza e juventude, como todas as pessoas que se relacionam com ele, e o perdoaríamos?
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L.Felipe 15/09/2021

RESENHA: O RETRATO DE DORIAN GRAY
E se quando você se olhasse no espelho, e ao invés de ver a sua imagem física, se deparasse com o reflexo da sua alma. Como ela seria?

É esse o tipo de encontro que o nosso protagonista Dorian Gray precisa enfrentar no romance “The Picture of Dorian Gray” escrito por Oscar Wilde. A cada pincelada, vamos compondo o retrato de nós mesmo e, para finalizar a obra, as vezes é adicionada uma moldura que talvez não somente molde, mas ressignifique o significado da obra de arte.

E quanto ao retrato final?? Com molduras podemos ter uma obra bela, mas talvez essas molduras mudem o significado. A questão é, uma obra de arte precisa ser bela ou significativa? Será que não importa quantas molduras sejam necessárias desde que o resultado final seja excepcionalmente belo?

A arte por ela mesma - é uma frase de destaque para representar o esteticismo da época Vitoriana, com seus valores morais e éticos moldando seus cidadãos, assim como, de volta para o Sr. Gray, que se vê influenciado por 2 amigos, um que diz que a vida é curta e a jovialidade deve ser vivida sem restrições ao prazer, enquanto o outro diz que as virtudes e os valores de uma pessoa são o que realmente importam.

Dorian, viveu em uma época que a sua beleza e sensualidade eram característica invejáveis, ainda assim, era necessário que os seus valores estéticos harmonizassem com os seus valores morais e éticos, suas molduras, eram a sociedade e seus dois amigos, porém, o retrato final era o reflexo de sua alma.

Não tão diferente da época de Gray, nossa sociedade contemporânea também impõem os seus valores, e talvez, tenhamos trocados as telas de pinturas pelas eletrônicas para representar a nossa alma, só que em nossa época, as molduras são digitais.

site: https://www.instagram.com/p/CT2ooyBrT2_/
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Alice 19/05/2021

Esse livro é MUITO bom! Porém, confesso que coloquei muitas expectativas antes de ler e no meio da leitura (o início e o fim são as melhores partes) me frustrei um pouco mas o final definitivamente compensou! Os diálogos são incríveis e me fizeram refletir muito! Recomendo
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@livrosdelei 14/08/2022

O que dizer sobre Dorian Gray?
?O retrato de Dorian Gray?, escrito por Oscar Wilde, sempre foi um clássico fascinante para mim. É um daqueles livros que ?todo mundo já conhece a história?, mas que nunca se lembra como acaba. O Dorian é um personagem que ficou no imaginário coletivo, por ser complexo e parte de um enredo único (que só poderia ter sido pensado, genialmente, por Wilde).

No decorrer da minha leitura, vi (e tive) diversas opiniões sobre Dorian Gray: inocente, culpado, vilão e incompreendido. Mas acho que a impressão que ficou é a de que Dorian é a combinação do pior de sua classe e momento histórico (livro recheado de críticas excelentes feitas por Wilde). Ele é um reflexo de tudo aquilo que os moralistas condenam.

Dorian foi, para mim, o grande desafio que Wilde impõe na obra. Esse desafio acontece pela posição que Wilde nos coloca como moralistas e, até mesmo, como cúmplices do Dorian - essa última parte é a mais difícil, pois Dorian é uma pessoa desprezível.

Dorian desafia o leitor o tempo todo? ?ele era bom e se tornou mal??, ?ele sempre foi assim, era questão de tempo?? e outras diversas dúvidas chegam após a leitura do livro.

Mas uma coisa é certa: esses questionamentos (combinados com a escrita impecável e sedutora de Wilde) fazem o livro ser atemporal. Recomendo para todos ??
Carolina.Gomes 14/08/2022minha estante
Amei ??


Eliza.Beth 14/08/2022minha estante
????????




Neylane Naually 13/06/2020

To define is to limit.
Ler um clássico sempre traz ótimas consequências, e uma delas é o tanto de discussões, textos e resenhas que eles possuem. Ao terminar um clássico um novo mundo se abre pro leitor, e o livro se desdobra várias e várias vezes.

"The books that the world calls immoral are books that show the world its own shame."

Dorian Gray estava na minha lista de leitura desde 2013, quando adquiri meu exemplar em uma viagem que fiz aos EUA, vi uma edição e me apaixonei por ela, na época meu inglês não era tão fluente para que eu conseguisse ler Oscar Wilde sem muitas paradas, mas agora eu já consigo e foi uma leitura incrível, tanto que já peguei alguns ebooks do autor no kindle que estão de graça pra ler também.

"- What are you?
- To define is to limit."

A história desse livro não é nenhum mistério, enquanto Dorian Gray se mantém jovem e belo seu retrato, pintado pelo seu grande amigo Basil, vai envelhecendo e se tornando vil. Um ponto que eu destaco no livro é o quanto Dorian foi influenciado e como tudo teria sido evitado se ele não tivesse dado ouvidos ao infame Lord Henry, que enfia na cabeça do garoto que a beleza dele vai um dia acabar.

"The world is changed because you are made of ivory and gold. The curves of your lips rewrite history."

A escrita do Wilde é uau, incrível. O nível de inglês é bem alto pra esse livro porque além de ser bem formal, é inglês britânico clássico. Um fato sobre Dorian Gray é que o livro é o único romance de Wilde e fez com que ele fosse acusado de ser imoral, e como consequência da dura crítica o autor amenizou as referências homoeróticas a fim de simplificar a mensagem moral da história. Que ódio, né? Mas ainda assim o amor que Basil nutre por Dorian é bem explícito no texto, mesmo censurado.

“My dear Basil,” said Dorian, “what have you told me? Simply that you felt that you admired me too much. That is not even a compliment.”
“It was not intended as a compliment. It was a confession. Now that I have made it, something seems to have gone out of me. Perhaps one should never put one’s worship into words.”

Indico demais! É uma história rápida de ler, com uma escrita poética e muito bonita, você vai sentir pena da Sybil, se apaixonar pelo Dorian, amar o Basil, odiar Lord Henry e desejar achar um melhor amigo pintor que esteja apaixonado por você.

"I am tired of myself tonight. I should like to be somebody else."
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diet_c0kee 10/12/2022

Melhor leitura do ano
Simplesmente o livro que mais me prendeu de todos os que eu já li!!!
Acho que posso dizer que li em menos de 24 horas considerando o tempo que eu estava lendo ele.

"The Picture of Dorian Gray" era um livro que eu não tava esperando ler ainda esse ano, porque eu não conseguia achar ele nas livrarias e acabei parando de procurar.
Então uma amiga minha disse que conseguia emprestar a versão dele em inglês para mim e tô lendo desde então.

Tenho muito a dizer sobre esse livro. Sei que na época de seu lançamento ele acabou sendo muito rejeito pelo público por conta da homofobia na sociedade, mas acabou sendo aceito anos depois. O próprio Oscar Wilde teve relações homossexuais e ele acabou incorporando isso com o que ele mesmo achava de si.
"The Picture of Dorian Gray" contém três personagens principais, Basil Hallward representa como ele se via, Lord Henry representa como outras pessoas o viam, e Dorian Gray é representado como alguém que ele gostaria de ser.
Ao decorrer da leitura podemos ver como ele escreve de uma forma sutil a forma como os personagens agem, Basil sempre mostra sua admiração por Dorian, colocando ele sempre em um pedestal, e Dorian não entende como alguém pode demonstrar tanta devoção e pode gostar tanto dele, e Lorde Henry é mostrado na maioria das vezes como uma má influência.

Definitivamente meu livro favorito do momento!!!
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hobbitusille 28/02/2023

Minha carteirinha gay atualizada com sucesso
Não posso ser um gay completo sem ter "leu o retrato de dorian gray" no meu currículo, então estou feliz que tirei isso da minha lista e minha carteirinha de homosexual está atualizada :)

brincadeiras a parte, finalmente li dorian gray e felizmente posso dizer gostei bastante.

sinto que ler a versão sem censura antes da versão oficial foi realmente uma boa ideia, mas eu acho que a versão final e censurada, por ser maior, vai ser um melhor completamento e talvez até uma versão melhor (menos pelo óbvio fato de ser censurada.). pretendo ler essa versão no futuro também, e então poderei comparar melhor e ter uma noção e conhecimento mais amplo do livro.
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Ana 22/10/2024

The picture of Dorian gray
Achei mais ou menos, um pouco surpreendente, algumas reviravoltas, mas acabei lendo somente para fazer a prova do colégio, mas no fim até que gostei e super rapidinho de ler, em uma horinha da para finalizar
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