Ecce homo

Ecce homo Friedrich Nietzsche




Resenhas - Ecce Homo


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Michely.Matos 25/10/2024

"Eu me inflamo e me consumo"
"Jamais me senti tão feliz comigo mesmo em minha vida do que nos tempos em que estive mais doente e senti mais dor"
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Gabriel Farias Martins 18/10/2024

Que imoral
Meu primeiro contato com Nietzsche
Decidi começar com Ecce Hommo, a obra reúne diversos pensamentos do próprio autor acerca da sua obra, uma espécie de visita geral.
Achei diversos conceitos interessantes, e outros ainda não fui capaz de compreender bem.
Ainda sim é interessante ver como a tragédia influenciou a obra dele, como se voltou contra a moral cristã, como via toda a nossa construção de sociedade, suas críticas à cultura alemã.
Entre outras coisas
Um ótimo livro de introdução.
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charlesnascimento 08/10/2024

"Não quero ser um santo, preferiria ser um palhaço" acho que essa frase sintetiza todo o teor desse livro.

Em uma espécie de autobiografia, Nietzsche revisita toda sua vida por meio de suas obras, explicando e analisando-as.

"O homem do conhecimento não só deve poder amar seus inimigos, mas deve também odiar seus amigos" em 'Assim falou Zaratustra'.

Nietzsche faz isso para que no futuro não seja incompreendido e para que suas obras não sejam igualmente mal compreendidas.

É um livro difícil de se resenhar, difícil falar de um filósofo do tamanho de Nietzsche em poucos caracteres, ainda mais quando o livro não foi tão bem compreendido e eu digo isso sem receio, ele fala bastante do seu livro de maior prestígio 'Assim falou Zaratustra' que eu ainda não o li. Mas mesmo não sendo totalmente compreendido, alguns temas abordados por Nietzsche como: Deus, moral e cristianismo fazem total sentido para mim.

"Não conheço o ateísmo em absoluto como resultado, ainda menos como um acontecimento marcante... Sou demasiado curioso, demasiado problemático, demasiado orgulhoso para me contentar com uma resposta grosseira. Deus é uma resposta grosseira"

Ano passado quando li O Anticristo também sair do livro com mesmo sentimento, da não completa compreensão, mas de temas abordados por ele que mudaram meu pensamento, meu modo de ver ecompreender algumas coisas.

"tenho necessidade de solidão, isto é, de convalescência, de regresso a mim"

Como meta para o próximo ano está a leitura de Assim falou Zaratustra, sua obra mais famosa.
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Biblioteca Álvaro Guerra 07/10/2024

Ecce homo. De como a gente se torna o que a gente é, a mais poética – e a mais grandiosa – dentre as obras dedicadas ao egocentrismo humano, é também a mais singular das autobiografias que o mundo um dia conheceu. Gerada no limiar – inclusive temporal – entre a razão e a loucura, Ecce homo está longe de ser apenas o produto da insânia. Nietzsche foi um dos mais importantes pensadores alemães de todos os tempos e estendeu a área de suas influências para muito além da filosofia, adentrando a literatura, a poesia e todos os âmbitos das belas-artes. Com sua obra quebradiça e aparentemente fragmentária, que no fundo adquire uma vitalidade orgânica que lhe dá unidade através do aforismo, ele foi, na realidade, um dos críticos mais ferozes da religião, da moral e da tradição filosófica do Ocidente. Nietzsche escreveu, ele mesmo, a melhor obra para entender a obra de Nietzsche. É o Ecce homo, sua autobiografia escrita aos quarenta e quatro anos, o último suspiro antes do declínio, um dos mais belos livros da história da literofilosofia universal.

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788525412492
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Phy 19/09/2024

É um livro que realmente vou precisar ler novamente várias vezes, pois têm muito o que oferecer em relação ao conteúdo.
Não achei muito difícil de lê-lo, porém, pela complexidade e termos que o autor trata, eu não consegui acompanhar completamente. Mas é um livro que deixará uma grande curiosidade sobre o período histórico e a cultura alemã.
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kaev 18/09/2024

Slc Nietzsche calma ai
Chega a ser cômico como alguém tão consciente da condição humana pode ser tão inconsciente de si mesmo.
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Loazze 15/09/2024

Esse livro é quase uma autobiografia de Nietzsche, sobre suas obras e perspectiva delas.
Por isso o título "Ecce Homo", que significa "Eis o Homem (ou Senhor dos homens, rei dos homens), frase dita por Pilatos ao Apresentar Jesus. Uma alfinetada, a religião que o Nietzsche era contra com todas as forças.

Com um ar de superioridade, ele comenta o quanto é inteligente, sábio, e um bom escritor.
Nietzsche fala sobre:
1. Sua inteligência e Sabedoria
2. Seus Livros e motivações
3. Como ele é um destino (um mediador de algo).
O destino aqui abordado por Nietzsche, refere-se a sua personalidade "Imoralista", e contra ideais, principalmente o Cristianismo.

Esse é o último Livro de Nietzsche, escrito em 1888, mas só publicado pela primeira vez, Anos depois de sua morte, que ocorreu em 1900.
Nietzsche foi um grande filósofo e estudioso; trazendo grandes idéias a ser discutidas até nos tempos atuais, e que teve peso maior na época em que foram escritas por ele.
Por ser um filósofo difícil de estudar, começar por "Ecce Homo", é uma boa idéia pra ser apresentado a esse pensador.
Meu primeiro livro de Nietzsche lido com mais entendimento, e com um preconceito estabelecido.

Em geral, é um bom livro, e bem servido para quem deseja conhecer mais Nietzsche.
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m0onsasa 01/09/2024

Meh
Tem algumas coisas bem interessantes nesse livro (algumas eu até destaquei no perfil pq achei daora), mas a maior parte dele é só Nietzsche se amando e sendo bem ateuKKKKKKK foi uma leitura daorinha, mas entediante que só a prr, não é ruim mas não acho que foi relevante também. De qualquer forma não tava esperando mt pq é uma autobiografia.
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Diego Santos 13/08/2024

Não dá pra começar pelo fim
Livro ótimo para refletir sobre as obras de Nietzsche, mas não leia se nunca leu ao menos umas 4 obras dele.
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Karolinny 30/07/2024

Só para contabilizar
Em outubro de 1888, ao completar 44 anos de idade, Friedrich Nietzsche decidiu fazer um balanço de sua vida. Escreveu então Ecce homo, um dos mais belos livros da língua alemã, a obra mais singular jamais escrita por um filósofo. Ecce homo não é uma simples autobiografia: é sobretudo confissão e interpretação, uma síntese inestimável da obra de Nietzsche e de seus conflitos. Um grande pensador, dos mais influentes de nossa época, fala apaixonadamente de suas influências, de sua paixão, de como surgiram suas obras, de seu modo de vida, de seus objetivos - e faz, assim, uma original e desconcertante introdução a si mesmo. Considerando que Nietzsche o escreveu apenas algumas semanas antes de sofrer a perda completa da razão, Ecce homo é também sua última palavra, como filósofo, psicólogo e "anticristo".
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Vitoria.Milliole 25/07/2024

Um louco. Um gênio. Um idiota.
Ecce Homo é um livro pequeno, mas ? como todo escrito de Nietzsche ? denso. Último livro escrito pelo filósofo, quando a doença já tomava boa parte de sua sanidade, ao longo da leitura temos alguns lapsos de seu estado mental. Ou alguns lapsos de sanidade em meio à loucura?

Controverso, contraditório, nada convencional, louco, arrogante, egocêntrico e um gênio: é assim que eu definiria esse cara. Mas talvez eu começasse pelo egocêntrico. Meus amigos, o que dizer de um cara que diz, ao longo de mais de 100 páginas, sobre o quão bons seus escritos são e coloca a si mesmo acima de Dante, Shakespeare ou Goethe?


Em Ecce Homo, que em latim significa "eis o homem", Nietzsche faz uma análise do seu eu e de sua própria obra. Depois de um capítulo denominado "por que sou tão sábio" e outro denominado "por que sou tão inteligente", no terceiro, denominado "por que escrevo livros tão bons", ele analisa alguns de seus textos publicados, como quem quer apresentá-los com seus respectivos contextos na intenção de não ser mal interpretado no futuro.

Plot twist: o futuro chegou e ele é mal interpretado o tempo inteiro.

É o segundo livro dele que eu leio e, pela minha análise, é um bom livro pra servir de introdução ao autor, mas também perfeito pra quem já leu toda a sua obra e gostaria de ter uma análise pra colocar alguns pingos nos i's.

Nietzsche era um completo idiota. Se personalidade ou doença, realmente não temos como saber. Boa parte de seus escritos foram produzidos em meio aos delírios de sua doença. Se vivesse nos tempos de hoje, seria cancelado. Ninguém, principalmente nenhuma mulher concordaria em enriquecer o bolso de um cara que diz coisas como as que ele diz.

Mas, pra minha sorte, ele viveu bem antes de mim e eu posso gastar meu dinheiro sem culpa nesse prato cheio de asneiras, porque Nietzsche também era um gênio. Suas críticas contra a moral, especialmente a moral cristã, ganham a minha atenção. Elas são incisivas, ácidas e atemporais. Sua [longa] descrição do que é a inspiração foi a descrição mais certeira que eu já li. Seu ego... bom, é o maior que eu já vi um ser humano ter, mas serve pra dar umas boas risadas. Eu amo odiar esse cara e certamente detestaria tê-lo como amigo. Que doideira é lê-lo!
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orpheuus 17/07/2024

" Eu sou a solidão em forma de homem "
Uma verdadeira obra "Par excellence". De longe uma obra sem igual com uma grande riqueza de ideias e um alto grau de introspecção. Não duvido que seus livros, como ele afirma, porá fim um dia à "décadence" e rompam em uma tresvaloração de todos os valores.


"A mentira do ideal foi até agora a maldição sobre a realidade, através dela a humanidade mesma tornou-se mendaz e falsa até seus instintos mais básicos ? a ponto de adorar os valores inversos aos únicos que lhe garantiriam o florescimento, o futuro, o elevado direito ao futuro."
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Nicooo 05/06/2024

Um primeiro contato com a obra de Nietzsche
Após algumas pesquisas, escolhi este para ser o primeiro livro do filósofo que leria e depois de terminar a leitura acho que realmente foi uma boa escolha. Nietzsche, através desse livro busca explicar sua filosofia, por fim de não ser mal compreendido ou deturpado.
O livro, de maneira tangencial, apresenta muito da filosofia nietzsciana, suas duras críticas à sociedade e à cultura alemã da época, sua admiração e íntima relação com a obra de Wagner e a rejeição total à moral cristã. Também cumpre o papel biográfico, conhecemos os pontos chave de sua vida, o que é importante para situar onde e como Nietzsche escreve cada uma de suas obras.
No geral foi uma boa leitura e um bom primeiro contato com a obra do filósofo.
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marytagram 29/05/2024

"Compreenderam-me?"
é a visão da filosofia de nietzsche feita pelo próprio nietzsche. um livro que faz nascer a sede de conhecer, como se chega a ser o que é.
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JuliaCS 04/04/2024

Tirando os pequenos trechos lidos em postagens do instagran (kkk), este foi meu primeiro contato direto com Nietzsche.

Com o fim da leitura, fiquei feliz por ter iniciado por este.
Trata-se de uma resumo crítica do próprio autor em cima de suas próprias obras.

Achei muito legal e pensei: nossa, que sorte que ele resolveu escrevê-la a tempo! Já que 2 anos depois o autor passou a ir de mal a pior...

(Aos que não sabem, Nietzsche "enlouqueceu" após o episódio do cavalo. Coloco as aspas pois a "loucura" dele apenas evidenciou sua lucidez. Em meio a tantos outros seres humanos (que costumam se dar o título de "conscientes"), ele foi o único a sentir e não suportar o absurdo ao qual aquele ser vivo (o cavalo) estava sendo submetido. O triste é ter que admitir que nada mudou desde esse dia, permanecemos sendo uma espécie desprezível que só explora e polui tudo o que toca e conhece sem dar a mínima para a vida, ao mesmo tempo em que arrotamos sermos moralistas.)

Além de falar um pouco sobre quem ele é de maneira clara e legítima (dei risada várias vezes no início do livro em razão do quanto ele tinha orgulho de seu ser HuaHhaha), ele fala diretamente sobre suas obras contextualizando seu próprio estado de espírito durante as criações.
É um tipo de narração de como a inspiração atuava nele, como seu humor interferia diretamente no que ele estava materializando (escrita).

Gosto de pensar que este livro me servirá como um guia sobre quais obras dele ler no futuro.
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