Memórias do Subsolo

Memórias do Subsolo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Memórias do Subsolo


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abfalencar 04/01/2024

Este é um livro tão cru e emocional que quando dei por mim estava a dissecar a mente da personagem e a ver em mim e na sociedade como podemos ser maus para os outros. Discute muita filosofia e opiniões, para mim espelha as partes feias da humanidade, indo muito mais fundo do que "O retrato de Dorian Gray" poderia.
A segunda parte não foi tão agradável como no início, mas o final e a cena da confissão compensa. Só podia esperar ter este nível de introspeção e compreensão de mim mesma, abstendo-me ao mesmo tempo das ações que sei que, por vezes, podemos ser tão más, só para nos sabotarmos.
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Dani.Andresen 03/01/2024

Clássico
Queria começar a ler Dostoiévski e comecei por esse clássico curto. A primeira parte "Subsolo" é bem difícil de ler, você tem que focar bastante para entender o que o autor quer dizer e mesmo assim fica aquela pulga atrás da orelha. Pura filosofia e aqueles que não se interessam ao assunto talvez desistam de terminá-lo pela linguagem um pouco complicada de seguir.
A segunda metade é basicamente um "diário de memórias" do personagem, a leitura flui muito rápido e quase não percebo que o livro tinha chegado ao fim.
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jonesygirl 02/01/2024

Retrato de um homem doente.
Que livro perfeito!
quase não consigo verbalizar a forma que o dostoiévski é único. sua escrita é como se ele estivesse sussurrando os segredos do mundo no ouvido de quem o lê. ele sabe dilacerar uma alma, sabe explicar aquela verdade quase indescritível, quase esquecida na nossa mente. um livro incrível, estou apaixonada
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Luiz Paulo 01/01/2024

Desconforto interessante
Não é um leitura fácil quando o autor conversa com todos os medos sociais de maneira tão incisiva. Mesmo assim é uma experiência extraordinária.
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xzysw_ 31/12/2023

"Senhores, perdoem-me por ter começado a filosofar (...)"
Memórias do subsolo é dividido em duas partes, ambas das quais você se pergunta a todo momento o que o autor quer sinceramente dizer. Porém acredito que a mensagem pode ser interpretada de várias maneiras, então aqui vai a minha: em suma, todos temos um pouco do homem no subsolo. Todos somos meio amargos e um pouco egocêntricos, por mais que nos doa admitir. Dostoyevsky pegou o que de mais ruim existe na humanidade e colocou dentro de personagens autênticos e ao mesmo tempo comuns, uma vez que sempre pensamos que somos pessoas únicas, quando na verdade não há nada único em ser humano.
Particularmente me identifiquei em diversos momentos com o personagem principal, uma vez que ele evidencia os seus medos e raivas melhor do que ninguém. A crítica excessiva aos homens da natureza e da verdade, os racionais, os seres humanos, faz jus à divisão entre ser humano e não ser humano, o famoso ato de ter a consciência e a consciência disso.
Outro ponto a se elencar, acredito que seja a complexidade da procrastinação e de como somos seres racionais obcecados em chegar a um determinado ponto, um objetivo, mas que no fim nem sabemos porquê começamos tudo, como diz o próprio autor: "Ele ama o processo de alcançar, mas o alcançar já não ama de todo, o que é, certamente, terrivelmente ridículo.".
No fim, afirmo que é um livro estranhamente incrível e que deve ser lido com calma, linha a linha, para de fato entender.
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cecília 30/12/2023

A retração dos ínfimos e subsolos da alma é responsável por uma leitura extremamente psíquica da mente
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Nath 30/12/2023

Confuso como deve ser
Gostei muito de livro, tanto da primeira parte quanto da segunda. A primeira parte é confusa, traz uma sequência de pensamentos e ideias que fazem parte da filosofia do narrador. Já a segunda parte traz as memórias mesmo do Subsolo. As memórias são super tranquilas de serem lidas, são divertidas, intensas, dramáticas. Já a parte sobre o Subsolo, que é a primeira parte, é mais cansativa e pode afastar o leitor do livro.
Mas não desista, o livro vale a pena e traz muitas reflexões que podemos levar pra vida :)
Ariel 30/12/2023minha estante
Estou ainda na primeira parte. É confuso mesmo, mas ainda assim interessante. É um alívio saber que a segunda parte é tranquila rs




Simona.Karen 30/12/2023

Dostoiévski me fez odià-lo
E está aí o brilhantismo deste livro. A cada parágrafo queremos colocar nosso interior para fora tamanha a indignação com as atitudes e pensamentos do personagem principal. Tudo para perceber que era esse o exato objetivo do autor. É detestavelmente brilhante!
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Clarinha 30/12/2023

Dentro do subsolo
Na primeira vez que me foi falado sobre Memórias do Subsolo, imaginei um homem preso em um subsolo físico, talvez por causa de um acidente que ocasionou um desabamento e ele acabou sem saída dentro do mediterrâneo, qual, sozinho, mastigava sobre si mesmo, sua história e sobre o subsolo. Por um lado, foi isso mesmo, por outro, a diferença estava no subsolo não ser físico: Dostoiévski trata nessa novela do subsolo da alma. O narrador personagem, preso dentro de si mesmo, despeja durante toda a obra os desesperos nos quais se afoga, fazendo muitas vezes com que soframos junto a ele, ao passo que nos identificamos também com seu anti-heroísmo latente. Acho que ele teria sido um grande leitor de Álvaro de Campos.

A primeira parte do livro, dentro do subsolo, é às vezes meio cansativa pelo fato de ser muito densa, muito negativa, muito filosófica. Não é uma narrativa de ação. Não é algo que se leia por distração, para matar o tempo, mas sim, exige tempo, compreensão e paciência. Como um livro tão pequeno pode ter tanto dentro de si?
Já na segunda parte, muito mais fluída, o narrador nos guia pelas memórias, o passado que o levou ao seu destino final. Assim, acabamos conhecendo-o melhor e o compreendendo. Imagino-o como um baixinho, careca e pálido, alguém patético e sofrido. Tenho uma pena enorme dele, o vi em muitos amigos e até em mim mesma em alguns momentos da minha vida.
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Henry.Davy 29/12/2023

Um homem comum
? E, no que se refere a mim, apenas levei ate o extremo, em minha vida aquilo que não ousaste levar até a metade sequer, e ainda tomastes a vossa covardia por sensatez, e assim vos consolastes, enganando-vos a vós mesmos?.

É desta maneira que o narrador-personagem, o homem do subsolo, ?justifica? a sua maneira de viver, já nas últimas páginas do livro. Este trecho para mim consegue arrebatar toda a ideia que permeia a obra, mesmo que a longo do livro nos leitores, juguemos as ações do narrador e a sua maneira de levar a vida, nos muitas das nós vemos em uma situação parecia a dele, e é nisto que mora parte da graça do livro, é nos enxergar no meio do absurdos do narrador.

O livro se divide em duas partes, uma primeira parte que se prende mais a mostrar as ideias e convicções do narrador, o que por ser escrito em primeira pessoa e de um forma dialogada com o leitor, acaba se torna uma leitura um pouco difícil, mas completamente compreensível, é tanto conteúdo nessa parte que sinto que não compreendi um terço de tudo que foi dito mesmo assim o livro me fez ficar horas pensando em diversas coisas, não é exagero que esse livro tenha influenciado e agregado em corrente filosóficas no século XIX.


Já na segunda parte o narrador decide contar alguns fatos da sua vida e algumas situações bastantes questionáveis, são nessas histórias que o narrador ?prova? as suas ideias e visões de mundo que são mostradas na primeira parte, o homem do subsolo muitas vezes é digno de pena, mas logo ele mesmo nos faz tirar essa ideia.

O homem do subsolo é um personagem complexo, cheio de ideias, convicções e preso num imenso egoísmo e é isso o que mais encanta neste livro, ver um personagem que não se prende aos limites morais de uma sociedade e cada por se perder em si mesmo. Isso faz com que o livro possa ser lido de diversas formas, e todas as formas são plausíveis. Dostoievski é um gênio.

Todos temos um pouco do homem do subsolo.?
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Karime 29/12/2023

É melhor uma felicidade barata ou um sofrimento elevado?
Narrativa densa é um livro cheio de reflexões e um personagem de personalidade difícil, egocêntrico, egoísta e que habita em muitos de nós.

Dostoiévski é um dos meus autores favoritos, se não o n1. Particularmente amo a escrita densa e intensa dele e pretendo continuar a ler as obras dele.
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Juliana 29/12/2023

Memórias do subsolo
Livro bastante interessante, relata as memórias íntimas do personagem principal, suas vergonhas e sentimentos inconfessáveis de desajuste social e incoerência emocional, trazendo reflexões profundas sobre a existência humana e suas contradições, altamente recomendável.
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criminAlogaliterAr 29/12/2023

Uma leitura complexa, mas profunda.
Talvez porque os Cadernos do Subterrâneo falem mais de nós por vezes em nossos pensamentos do que sobre seu personagem principal. Ou será que fala sobre o "homem"? É difícil chegar a uma conclusão e talvez fosse justamente essa sua intenção, desde o início: nos penetrar o subsolo do subconsciente.

"E no entanto, é verdade, faço aqui uma pergunta de todo escusada - o que vale mais: uma felicidade barata ou um sofrimento sublime? Caramba, o que vale mais?"
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Daianex 28/12/2023

Livro excepcional, profundo, complexo e envolvente.
Como sempre Dostoievski é um gênio em colocar seu personagem na miséria e criar personagens social e mentalmente miseráveis.
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