Resenhas - Angústia

Laisa.Gonzaga 17/05/2023

Fuvest boboca
Não é ruim ?? o negócio é que toda a confusão do Luis da Silva te deixa confuso neeeeee, então a leitura fica BEM PESADA, demorei horrores pra ler esse querido

completamente maluco da cabeça

Fernanda1901 17/05/2023

Livro denso não pela história, mas pela forma de escrita. Angústia ao se sentir preso a trama de uma mente que pensa e devaneia ao se sentir amarrado a realidade.

isabela1177 17/05/2023

Que massacrante caras
Que livro insuportável caras, literalmente angustiante, foi um trajeto terrível ler isso daqui caras, não indico a ninguém

Rafaela Marques 14/05/2023

Quase que não acabo. final surpreendente mas mesmo assim a leitura é mt cansativa, não recomendaria?

monteiro 14/04/2023

Desagradavelmente sensível
Primeiramente deve ser dito que toda compreensão da obra seria prejudicada caso o autor tivesse escolhido qualquer outro título além de ?Angústia?, uma vez que apenas esta palavra é capaz de descrever fielmente o sentimento de entrar na mente perturbada do narrador.


Há delicadas nuances na escrita que trazem uma enorme curiosidade de haver no mínimo um rodapé de algum especialista que venha a dizer qual era a exata doença mental sofrida pelo personagem, já que ao se envolver em tantos sentimentos abordados e claramente descritos e repassados ao leitor fazem com que nós, de fora, queira nomear o que é exatamente que faz todos aqueles sofrimentos passados se tornarem realmente uma angústia.

Esta obra foi a primeira com narrativa de fluxo de consciência que li e devo dizer que Graciliano Ramos escreveu com maestria e genialidade as indagações do personagem. É chocante a capacidade do escritor abordar um acontecimento atual na vida do personagem e ligar suas características a acontecimentos passados e a sua infância e juventude sofridas e sujas.

Além disso, era capaz de absorver que em certos momentos se diminuía as voltas que o personagem fazia a sua memória, parecendo que quando este estava menos aflito e oprimido pela desgraça da vida do povo brasileiro nordestino no começo do século passado não havia tantas razões para sua mente o confundir entre o presente e acontecimentos passados. Isto fica ainda mais claro enquanto se caminha para a segunda metade da obra, na qual a paixão e encanto por Marina trazem uma versão muito mais carnal e menos mental de Luís. Porém, após o clímax e o auge de todos sentimentos de ódio envolvidos com o assassinato de Julião Tavares o leitor se sente realmente como uma pessoa em forte processo mental de perda de razão, tanto que as últimas páginas se concentram em descrever detalhadamente alucinações de origens diversas, todas escritas com uma habilidade impressionante e invejável.

Estudando um pouco sobre a repercussão da obra e a vida do autor se percebe que toda a feiura real descrita no cenário da história realmente demonstra o passado da pobreza brasileira. Quantos Luíses Pereira da Silva não existiram há uns 90 anos atrás e não odiavam igualmente a miséria em que viviam? Quantos não suportariam a hipocrisia de uma sociedade faminta e moralista?

Não basta muita reflexão para compreender que dos anos 30 para os anos 20 do século 21 o que talvez tenham sido as principais mudanças na sociedade brasileira seja que não há mais bondinhos ou necessidade de uma empregada doméstica quase escrava se informar sobre a cidade que não a convinha através de jornais. Agora, não faltam carros ou ônibus, muito menos internet ou meios de comunicação. Apesar disto, ainda permanece a feiúra espalhada pelos 5 cantos do Brasil. Fome, machismo e um catolicismo retrógrado permanecem fortes como a raiz da árvore que aguentou o corpo gordo de Julião Tavares morto pela ira de um 🤬 #$%!& sofrido e desgraçado.

Não me resta dúvidas da razão das principais bancas de vestibulares tratarem como uma leitura obrigatória, sei que muitas vezes a leitura é difícil ou chata, porém a sensibilidade ganha em perceber que muita desses motivos são que Graciliano nunca teve o objetivo de agradar o leitor através de recompensas e momentos felizes na obra, ele apenas escreveu com seu enorme talento o que era um homem doente em uma sociedade ainda mais doente.

Salve, Graciliano Ramos.

Quel18 12/04/2023

As leituras auxiliam-me, atiçam-me o sentimento.
O livro conta a história de Luis da Silva, sobre como ele se apaixonou por Marina ao ponto de cometer um assassinato para tê-la. Nesse meio tempo mostra como foi sua infância, adolescência e sua vida adulta (o agora). Julião Tavares que foi morto por Luis era um homem rico que havia conquistado Marina com a riqueza.

O livro se passa na segunda fase do Modernismo e foi escrito na Era de Vargas, onde o autor foi preso e publicou o livro ainda em cárcere. Angústia é narrado em primeira pessoa e sempre vai estar focado nas emoções do personagem!

Juliana.Alaminos 09/04/2023

?Casar por dinheiro. Não há pior tipo de prostituição?
Livro com linguagem super dificil mas com frases ICÔNICAS
Eu li esse livro pq a escola me obrigou, MAS a historia é muito boa.
Se eu n tivesse feito uma prova sobre ele TALVEZ eu desse 4,5 estrelas, mas já saturei essa historia
Os temas apresentados são importantes, mas a perspectiva?.
O narrador da historia n é a melhor das pessoas, ele n é daqueles personagens que pagam de perfeitinho. Na verdade ele é o contrário kkkk
N gostei muito, poderia ser melhor
Cansativo e rebuscado
A historia é boa, mas a narrativa gira em circulos e nunca evolui, e a linguagem n ajuda em nada

cabeca falante 09/04/2023

Que a minha vida é sofrendo por causa de uma mulher bandida já teve noite de eu querer beber veneno...
- Luís da Silva, Angústia: Graciliano Ramos

lililu 05/04/2023

Livro angustiante
Um livro bem sentimental e íntimo. Achei o desenvolvimento bem confuso, por que as linhas temporais eram misturadas.
Em questão de enredo eu achei interessante, a obsessão com a Marina, o retrato do dia a dia. Como é narrado em primeira pessoa não temos certeza sobre o assassinato, mas eu gostei muito do último capítulo. Não é meu estilo favorito, por que eu acho confuso e cansativo

laura 05/04/2023

Ai que dor
Muito bom, tipo mesmo. graciliano era mto foda e a escrita dele é coisa linda de se ver. por mais problemática que seja esta frase, me identifico muito com o Luis, a angustia que ele sentia, a sensação de estar sozinho, de ser sempre passado pra trás, mas principalmente, quando ele imagina coisas que podem acontecer, fica mal e angustiado e no final essas coisas acabam nem acontecendo. ler angustia é realmente uma angustia, esse ultimo capítulo me deixou maluca.

leavemebrokn 04/04/2023

As vivências do personagem, a constante melancolia que ele vive, o fluxo de consciência simplesmente tudo me deixou encantada!! que obra genial. graciliano ramos foi perspicaz demais aqui.

Maju53 03/04/2023

Minha primeira leitura da Fuvest
O Luís precisa de MUITA terapia. Não recomendo ler este livro como primeira opção para Fuvest, porquê ele pode ser bastante chato no começo.

beatriz1944 29/03/2023

Nhe
Não sou acostumada a ler clássicos, mas se eu pudesse escolher, esse não seria um livro recomendado para começar.
O livro faz jus ao título, realmente o personagem principal vive em angustia, o livro em si é uma angustia, não por ser ruim, mas ele realmente me trouxe essa sensação.
Novamente, não é um livro ruim, mas caso você queira começar a ler clássicos, não comece por Angústia, dê preferência para outros, mas caso leia por causa da fuvest, como eu, boa sorte ?

Lanny 25/03/2023

Angústia?
É uma leitura densa, melancólica, contendo fragmentos em sua narração com uma intenção lírica, que remete ao tema do livro ?Angústia?.
A narrativa ocorre em primeira pessoa, e a solidão é o estado natural do narrador.
Logo, é uma leitura mais lenta, porém, muito prazerosa.

Malu.Batista 23/03/2023

Angustiante
O livro transmite MUITO bem o sentimento de angústia e depreciação que o personagem sente

Li por causa da fuvest, mas não me arrependo, depois que você percebe e entende as críticas sociais por trás da história você compreende a genialidade do autor