Vidas Secas

Vidas Secas Graciliano Ramos




Resenhas - Angústia


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le.menini 10/01/2023

nota 10 no meu tcc
o livro consegue ser bastante confuso ainda mais se você assim como eu começou na leitura agora massss não deixa de ser um bom livro. Uma história cativante e com bastante ?reviravolta? ao decorrer da narrativa.
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Maria 09/01/2023

Perfeito
O melhor livro das obras obrigatórias de vestibular, uma leitura super envolvente e um final angustiante, o que faz jus ao título do livro. Talvez vc se sinta incomodado ao longo da história, mas acho que isso é o que faz o livro ficar interessante!
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nath191 08/01/2023

O tempo claramente psicológico aqui
Comecei com um pé atrás, mas foi bom porque acabou me surpreendendo.
Gosto bastante da narrativa do Graciliano Ramos em primeira pessoa. O Luís da Silva claramente num caos psicológico. 100% surtado.
Enfim, fiquei com vontade de ler ele outra vez pra poder entender os acontecimentos porque ele narra de acordo ele vai lembrando ou percebendo as coisas o que claramente não condiz uma passagem de tempo linear. E acho que seria muito bom entender tudo que acontece.
Lala 08/01/2023minha estante
A reviravoltaa, 5 estrelas!Agr fiquei curiosa pra ler, tá na minha lista faz um tempo já


nath191 08/01/2023minha estante
Kkkkk
Eu revoltei com o protagonista? Sim
Porém eu achei ele extremamente complexo, o que eu adoro




gabbiedb 06/01/2023

"Medo da opinião pública? Não existe opinião pública."

Leitura difícil e angustiante (haha).

Fiquei um pouco nervosa no início, já que a narrativa em primeira pessoa me fez sentir como se estivesse dentro da mente do protagonista - um homem perturbado, deslocado da vida urbana que vive, obcecado por uma garota e com ódio de praticamente tudo o que o cerca. Tive uma certa aversão ao narrador no começo, mas empatia no final (mesmo que a cabeça dele tenha piorado cada vez mais ao longo do livro).

Recomendada, porque é uma obra incrível, mas não exatamente bonita de se ler.
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Amanda <3 03/01/2023

A vida de gado que faz o cara ir à loucura
Angústia, como o próprio autor afirma, é um livro que tem um ambiente, sujo, malicioso, que explora a ?ruindade? e a sujeira da sociedade da época, pela mentalidade, pelos atos e pela caracterização das pessoas e a descrição, que chega a ser nojenta, das moradias. O contexto histórico é o fim do sistema escravista e a ascensão da burguesia, e é nisso que o protagonista se enquadra. Mas o mais importante, é uma história de introspecção, cujo o tempo é não linear e psicológico, o qual lemos os pensamentos do protagonista, Luís da Silva, que se encontra insatisfeito com a sua vida pela mesmice e percepção da insignificância dele para o mundo, o que o faz recorrer constantemente às suas memórias de infância no interior, especialmente envolvendo seu vô, que detém a coragem que ele carece. Também há grande foco na questão amorosa e na sua relação odiosa com Marina, uma jovem a frente do seu tempo, que sonha com uma vida inchada economicamente e, por isso, acaba se relacionando com Luís.
No entanto, ao decorrer da história, ele se encontra em profunda miséria e se afunda na loucura, chegando a cometer um crime.
Li por causa da fuvest e acabei gostando pelo ambiente histórico e por ser uma leitura sobre loucura e introspecção, apesar de chegar a ser repetitivo e acabar me tediando(também por ser obrigatório) em algumas partes. Show ?
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davi2h 31/12/2022

.....uau
O livro começou confuso, mas logo as coisas começaram a fazer sentido e passei a entrar na cabeça do protagonista daquele jeito que o Graciliano Ramos sabe fazer muito bem. Compartilhei dessas angústias que dão - muito bem, aliás - o nome ao livro. Na miséria, assim como Raskólnikov, ambos tem mesmos pensamentos, culpando e (spoiler) assassinando a personificação de tudo o que mais os menosprezava. A diferença é que a nossa versão brasileira tem um final cíclico que representa ainda melhor a angústia.
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Paula 31/12/2022

Nervoso
O livro se passa dentro da cabeça do personagem principal, angustiado por um noivado que não vingou. Problemas sociais, emocionais e de trabalho permeiam seus pensamentos que nos são passados de modo incessante. Gostei.
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Marcela 31/12/2022

Um dos prazeres modernistas
No início da obra, o leitor se vê confuso, pego de surpresa pelo fluxo narrativo composto por várias dimensões, sem nenhum aviso prévio quando o protagonista se recorda do passado remoto - chamado de micronarrativa - comenta sobre o passado recente no qual reside o fato narrado - a macronarrativa - ou quando aborda um terceiro meio, o da composição interna da obra, que consiste na alucinação do personagem, as quais se tornam cada vez mais presentes.
Particularmente, esse aspecto me afastou do livro no começo. Era o que eu considerava "lengalenga", porém mais tarde viria a descobrir que estava redondamente enganada, mas conforme as páginas passam, o leitor se vê cada vez mais envolvido na trama e na loucura do Luís da Silva.
Entenda que quando digo loucura, não é nenhum spoiler grave, uma vez que logo nas primeiras 20 páginas essa característica já se destaca na construção do alagoano.
Nesse sentido, é bacana dar uma olhada por cima da história: Luís da Silva é o protagonista, nordestino, advindo de uma família aristocrática no período escravagista mas que, conforme o país avançava e declarava abolição, perde o prestígio progressivamente - nesse tópico, há muito simbolismo, é válido prestar atenção na composição dos nomes em termos quantitativos e na descrição dos familiares do protagonista, no quesito passividade ou não.
Quando criança, Luís foi tratado com muita aspereza, descrita como característica do sertão, notável desde a forma com que aprende a escrever até o modo em que aprende a nadar e se relacionar - ou não - com outras crianças. Enfim, quando jovem, Luís enfrenta o mundo bruto, a fome e a negligência ao deixar a fazenda em que morava após uma morte familiar, mas isso não é bem detalhado, só temos relatos de rememoração.
Na situação em que narra a obra, tem uma casinha alugada e uma empregada, uma vida justa, apesar de desconfortável. Até que se encanta pela vizinha, Marina, e desenvolve uma adversidade por um personagem Julião Tavares - no qual também há muitos aspectos simbólicos - e, diante desses três, a história se desenvolve, com a narrativa sempre distorcida e moldada pela loucura do protagonista.
Luís da Silva é emblemático, ao passo em que se apresenta um homem um tanto moralista, mas também passa pano para fatores, para ele, outrora imperdoáveis. Além disso, tem um pequeno lado, mais dormente, que aparenta um feminismo, mas aí já é opinião minha kkkk.
É, também, muito interessante a sua colocação na sociedade, porque, no bem da verdade, ele se vê como um parafuso da máquina pública, tanto como peça substituível, quanto um corpo que se move mas não sai do lugar, cujas atitudes não surtem efeito. Assim, embora tenha tudo para se enxergar no proletariado, a literatura o afasta dessa classe, conforme própria percepção do personagem, de forma que ele explica na obra - ao meu ver, um dos conceitos mais interessantes que o livro aborda.
Para não me estender ainda mais, ressalto que é uma leitura incrível e que a composição em termos gramaticais é riquíssima, assunto inclusive de análise de críticos literários, mas talvez te obrigue a pesquisar alguns termos no Google lkkkk

Particularmente, me agrada a liguagem do livro, adoro Moisés e Pimentel e tenho dó de Marina, mas aí já vai de gosto kkk

Enfim, obrigada por ler até aqui, desejo que minha resenha tenha te estimulado a apreciar essa obra maravilhosa na íntegra, afinal, quem não ama um protagonista doidinho?
Kadu16 22/05/2023minha estante
Adorei sua resenha. Complementou algumas percepções minhas que eu ainda não tinha sido capaz de delinear muito bem sozinho.




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bombshell 30/12/2022

Luís é um incel e o Julião Tavares é um burguês médio, eu acho inclusive que eles tem muitas coisas em comum,além da minha repulsa ao dois.
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robcait 28/12/2022

Sem dúvidas, a minha maior surpresa esse ano. Apesar do enredo em si ser simples, a forma na qual Graciliano Ramos decide contar a história é brilhante. A leitura circular, onde o fim e o começo se misturam, é o ponto alto, bem como o típico neologismo do autor. Recomendável e repleto de surpresas.
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Lucas 27/12/2022

que angustia
estou angustiado tá de parabéns Graciliano ???? ???? ???? ???? ???? ???? ???? ???? ???? ???? ???? ???? ???? ????
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