Vidas Secas

Vidas Secas Graciliano Ramos




Resenhas - Angústia


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julia_zilio 25/12/2022

Gostei muito
Pode ser uma opinião meio impopular entre as pessoas da minha idade, mas gostei muito de angústia. Claro, é um livro bem descritivo e que você tem que comprar a proposta. Não é pra todo mundo, mas eu gostei
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manuela 19/12/2022

.
gosto muito da temática do livro por isso eu tinha expectativas bem altas porém tinha momentos que eu ficava bem "acaba pelo amor de deus" ! amo personagens conflituosos e frustrados com a vida ao seu redor mas por algum motivo o narrador não me interessou tanto quanto eu me geralmente me interesso ? CONTUDO parabéns Graciliano vc virou tipo meu dostoievski brasileiro ele com certeza gostaria desse livro
Inocêncio 19/12/2022minha estante
CARA nunca pensei em definir ?Angústia? como uma obra de Dostoiévski brasileira mas que * cirúrgica * hahaha perfeita!!!
Senti a mesma coisa. O livro é bem bom em deixar o leitor angustiado louco pra terminar logo




OgaiT 16/12/2022

Um Rodion Românovitch Raskólnikov à nordestina
Com uma narrativa que alterna entre o fardo de um crime cometido e as lembranças da infância no engenho dos avós, encontra-se o nosso protagonista: Luís da Silva, uma espécie de Rodion Românovitch Raskólnikov (Crime e Castigo) à brasileira, ou melhor, à nordestina.
Diferentemente do estilo lento e prolixo de Dostoiévski (e ainda distante distante da estilística do próprio Graça), Graciliano leva a metade das páginas para nos oferecer reflexões semelhantes àquelas apresentadas em Crime e Castigo. Apresentadas as aproximações entre as duas obras, convém lançar luz as suas divergências: A primeira de todas, é a motivação dos crimes, enquanto o jovem Ródia mata para comprovar uma teoria, Luís mata por paixão, inveja e ressentimento – e aqui deixo claro que não se trata de um spoiler, visto que as obras são clássicas e que tais informações não atrapalharão a leitura, o que mais interessa nelas são os desdobramentos e não o crime em si.
O segundo ponto de divergência é justamente o final, para quem leu Vidas Secas sabe que o Graça tem uma fixação por circularidade, ou seja, você pode retomar o início da obra e vai encontrar um sentido, uma chave de leitura para interpretação aspecto que não se aplica ao clássico russo.
Um último elemento que gostaria de destacar nessa resenha é o contexto em que ambas as obras foram escritas e publicadas. Dostoiévski escreveu Crime e Castigo após ser sentenciado à morte, mas ser conduzido a uma pena mais branda nas vias de fato e assim permanecer na Sibéria por anos. Já Graciliano Ramos foi preso por o acusarem de ser comunista, isso ocorre um dia após entregar os manuscritos/originais a sua secretária, fato que o impede de revisar o seu texto e de ver a sua recepção pela crítica no ato da publicação.
Por fim, para além de teses ou de antíteses, Angústia se destaca por apresentar o cotidiano de um subúrbio miserável como até hoje se ver na cidade de Maceió/AL, mas que não se limita a apresentar o abandono do Estado para a população. Graciliano traz para esse contexto social uma narrativa que só poderia ser ambientada nas metrópoles sudestinas.
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VictoriaSab 15/12/2022

[Leitura de vestibular]
A obra é até que interessante, mas o estilo de texto não trás curiosidade para o término da leitura, e acaba tornando-a maçante demais.
Pra quem curte literatura, com certeza irá gostar.
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laurinha 08/12/2022

"Não sou um rato. Não quero ser um rato"
Graciliano Ramos assim como os modernistas da segunda fase ele usa o realismo, regionalismo e o cotidiano brasileiro para criticar as realidades culturais e socioeconômicas da época, à beira de um golpe de Estado e a Ditadura Vargas. Angústia é uma leitura pesada, visceral, densa e em alguns momentos imaginativa ou até alucinógena.

Luís da Silva (protagonista e narrador da história) não encanta, não cativa e nem é revoltante na maior parte dos momentos. É simplesmente um homem sem grandes qualidades, sem grandes feitos, sem brilho, em parte fruto do ambiente hostil e em decadência no qual foi criado.

O título não poderia resumir melhor a obra. O que sentimos o tempo todo é a angústia do personagem diante de sua própria vida frustrada e repleta de escolhas erradas.
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Alvaro.Basiotte 08/12/2022

Loucura loucura
Não vou fazer uma resenha só alguns comentários (não sei onde fica opção de comentar)
Só consegui ler esse livro porque pensei nas partes como peças separadas que fazem parte de uma mesma história, e fui juntando uma por uma até entender a história por inteira. O fato de ser assim faz o livro ser super confuso, mas também faz total sentido já que o narrador está escrevendo suas memórias, e na nossa mente memórias não tem linearidade.
Eu adoro livros que trazem como princípio ações e sentimentos dos mais baixos, então adorei passar mais de duzentas paginas submerso na mente doentia do Luís da Silva.
Comparado aos demais livros que li do Graciliano, esse é de fato o mais angustiante e sombrio. Muito bom.
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Paulo 04/12/2022

Um labirinto formado por paredes de concreto cru, contra as quais o protagonista/autor acerta o rosto e descama as mãos as tateando no escuro.Texto fragmentado, enigmático. Imagino que seja como um mergulho dentro da solidão na cela de uma solitária. Uma obra cheia de camadas em que decifrá-lo é decifrar o humano em outro humano desconhecido de nós.
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Sara 04/12/2022

Livro desagradável, mas de um desagradável que agrega, que te melhora te desafiando, mas não corroí. Literatura é para você se sentir fora de si e no corpo de outra pessoa e me senti assim lendo esse livro, me senti presa e suja.
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Pavani 29/11/2022

Alívio de terminar...
Alívio ao terminar este livro é só o que sinto.

Peguei o livro pra ler sem ver nenhuma resenha ou saber nada sobre o autor e talvez seja isso que me impressionou.

Talvez seja isso que o pessoal fala que é arte, daquelas que o pessoal vai no museu fica olhando e impressionado com as obras, porém para quem é de fora da "bolha" só consegue achar estranho.

Eu achei estranho, nada me pegou neste livro, a questão do fluxo de tempo, a pouca participações dos outros personagens, e as ideias do personagem principal me deixavam muito entendiado.

Por fim, o que fica é o alívio de terminar o livro, pois tinha pensado em abandonar ele várias vezes.
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Flavia 23/11/2022

Interessante, mas...
Não me pegou
Acho que estava esperando algo mais no estilo narrativo de vida secas, e esse é bem diferente.
Não é ruim, nem chato. A leitura flui, você vê a angústia no livro, mas não senti a angústia do livro, me mantive sempre um pouco distante do personagem
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chase_bia 22/11/2022

Só li por causa da Fuvest e ainda demorei uns 2 meses pra acabar kkkkk
Mas pra quem gosta de clássicos é uma leitura interessante
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Levileu 21/11/2022

O Fragmentado
Angústia é uma obra muito crua. O protagonista é duro, desconexo da vida, tem desgosto de si mesmo e dos outros. Mesmo ao amar Marina, ainda consegue desgostar dela. Um personagem que, infelizmente, me lembra uns familiares: de coração morno onde a compaixão e o ódio brigam por espaço.

Ao analisar Luís da Silva sua angústia pelo amor não correspondido, sua vida medíocre, carreira como escritor fracassado - que só escrevia "encomendas" - até o ponto que se convergiu em atos detestáveis consumados por uma mente perturbada e incapaz de seguir em frente diante dos infortúnios da vida, intrigante.

Uma leitura complexa, sombria, num ritmo atípico de escrita, me manteve bem interessado em acompanhar o seguimento da história. O fluxo de consciência é complicado de entender, ainda mais vindo da cabeça fragmentada do personagem principal. Por vezes me senti sufocado lendo e acho que essa era a intenção, trouxe-me a memória o estilo de Dostoievski dar vida aos seus protagonistas. Por fim, o final cíclico mostra a maestria do Graciliano como escritor.
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Mariah 21/11/2022

quase dormi lendo
O nome do livro deve ser esse porque é isso o que vc sente quando lê ( aliás, que leiturinha confusa viu)
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Ricardo 19/11/2022

O ouro da obra de Graciliano Ramos
Considero Graciliano o maior romancista da língua portuguesa. Seus quatro romances são excelentes do ponto de vista artístico, mas é em Angústia que Graciliano acha sua voz. O livro é narrado em uma espécie de fluxo de consciência. O narrador mistura memórias e pensamentos próprios aos fatos presentes narrados, sem aparente distinção, em forma de delírio. Essa maneira de descrever os acontecimentos serve bem ao propósito do livro: contar a antecipação e o resultado de um assassinato cometido pelo narrador.
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