A Ilíada

A Ilíada Homero...




Resenhas - Ilíada


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Bipirani 10/09/2016

Na primeira vez que li achei meio chato porque não tinha consegui entender muito bem. Na segunda o livro ficou mais interessante e até que gostei
Inglidy 26/11/2016minha estante
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Guilherme Rebonato Rosi 29/08/2016

Descobrimos nossos apegos diários religiosos quando lemos sobre nosso passado
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Mayda Ribeiro 26/08/2016

Ilíada
Muito bom.
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Dener 05/12/2015

Resumo
Essa é uma edição reduzida da obra clássica mas dá uma ótima ideia do genialismo de Homero. Vale a pena pra quem quer saborear um clássico da literatura
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Vivi 20/09/2015

Provavelmente você já ouviu falar em "calcanhar de Aquiles" ou o "cavalo de Troia" ou mesmo "presente de grego". Todas essas expressões veio do famosíssimo clássico Ilíada, escrita por Homero. Este livro conta sobre a guerra de Troia (Ilíada) na qual gregos e troianos se enfrentam devido ao rapto da grega Helena pelo troiano Páris. A mitologia está presente na obra, os deuses apoiando o lado que mais lhe agrada, apesar de que alguns estão com o nome romanizado. Mas sem dúvida, a leitura dessa obra nos enriquece culturalmente, trazendo conhecimento sobre os gregos antigos.

site: http://livronamaoesuaimaginacao.blogspot.com/2015/09/iliada.html
Erick457 20/09/2015minha estante
Oi Vivi, quem foi o tradutor da edição que você leu ?


Vivi 24/09/2015minha estante
Então, foi uma adaptação juvenil disponível em um site. Infelizmente não fornece nem o tradutor, nem a editora...


Mr. Hyde 05/11/2015minha estante
Vivi, na verdade nem o cavalo nem o calcanhar de Aquiles (especificamente, claro) aparecem na Ilíada.




R...... 03/05/2015

A Ilíada (Adaptação de Nestor de Holanda - Ediouro)
Dei uma conferida em "A Ilíada", adaptação da epopeia de Homero por Nestor de Holanda, publicada pela Ediouro.

É uma edição simplificada e direcionada ao público jovem, facilitando o entendimento e visão geral da obra. Aspecto que considero positivo.

Por outro lado o autor não valorizou detalhes importantes e permitiu alguns erros que desfiguram o contexto de Homero. Identifiquei um que foi a mistura das personagens Criseida e Briseida (as duas se fundem nessa adaptação com o nome da primeira e, como se sabe, elas tiveram importância no rumo da guerra). Outro ponto que não gostei foi a não sincronia dos cantos do épico com os capítulos nessa versão (a obra de Homero tem 24 cantos e nessa edição encontramos 26 capítulos). Não há sincronia no todo e o excesso de capítulos se justifica também pelo acréscimo da narrativa do Cavalo de Troia. Esse contexto não é apresentado na Ilíada e o autor, privilegiando a guerra no todo, deveria informar isso aos jovens leitores (originalmente os eventos do épico se passam próximos do décimo e final ano e em cerca de 50 dias, que vão do desentendimento de Aquiles e Agamenon até o funeral de Heitor).

Viajando agora um pouco na obra, a narrativa é instigante. Com essa edição visualizei um pouco mais da grandiosa obra de Homero. Na minha visão a personagem mais valorosa é o troiano Heitor, Aquiles é um arrogante, Páris (o desencadeador de tudo) portou-se como um covarde, Ulisses era mais estrategista que dado a combates pessoais, os duelos são fascinantes, Diomedes parece mais guerreiro que o filho de Peleu (minha opinião) e seria sensacional um duelo entre Teucro e Pândaro (dois excepcionais arqueiros).

Percebestes como é uma obra instigante, mesmo para minhas simples e bobas considerações!
Obviamente, por outras e grandiosas razões, como o cunho filosófico, mítico e influente, "Ilíada" é uma das mais importantes obras literárias da humanidade.

Essa adaptação tem lá seus pontos refutáveis, mas gostei no todo.
R...... 03/05/2015minha estante
Li duas versões da Ilíada (obras diferentes, em versos e em prosa infantojuvenil) e as informações são compartilhadas por essas e muitas outras apenas por terem o nome Ilíada. Estão aí duas resenhas que fiz em livros diferentes no mesmo balaio.
Creio eu que o erro está na parte em que o usuário pode correlacionar obras em EDIÇÕES e SIMILARES. As diferentes versões de uma obra deveriam ser relacionadas como SIMILARES e não na opção de EDIÇÃO, o que leva o programa a homogeneizar as informações para todas correlacionadas assim (seja cordel, infantil, prosa, HQ, etc e tal).




R...... 28/04/2015

Ilíada (Série Ouro da Martim Claret)
A versão Série Ouro da Martim Claret li em 2004, no embalo do filme Troia, e acabei não gostando. Não pela estória em si, que é instigante, mas pela edição que não me foi favorável. A obra privilegia o contexto em versos como foi escrita, ponto que também costumo valorizar, mas a leitura acabou sendo chata pela constante busca de notas explicativas. Perdi o fio da meada várias vezes e resolvi buscar depois uma edição em prosa.

Não quero falar da história, cunho filosófico ou importância, mas apenas da edição que li.
No site Wikipédia encontrei informações extras. Essa edição da Martim Claret Foi feita por Manuel Odorico Mendes no século XIX, sendo publicada originalmente em 1874. Os aspectos que a caracterizam são o preciosismo lexical, estruturas sintáticas incomuns e neologismos. Pontos que em minha leitura tornaram o texto difícil e cansativo, apesar da edição ter seu valor. Se não tivesse recorrido a uma versão mais simplificada não teria entendido quase nada da obra, que afinal é o que me importa.
Isso é apenas um parecer que talvez ajude outros leitores que tenham encontrado as mesmas dificuldades que tive.
R...... 28/04/2015minha estante
Eita! Que Torre de Babel!
As diferentes versões da "Ilíada" estão reunidas no mesmo balaio de informações, independente da editora, edição ou contexto. Por isso, penso eu, tem que ser especificada a edição lida ao se resenhar.

Já que havia citado o filme, deixo registrado também que não gostei, pois o diretor parece ter entendido menos partes do livro que eu.


Thawan.Castro 12/06/2018minha estante
A do Odorico me incomoda não tanto pelo vocabulário arcaico, mas pelos neologismos. Aurora de dedos de rosa virando Aurosa dedirrósea não desce.

A melhor tradução é a do Carlos Alberto Nunes, sem dúvida.




Fabio Vergara 03/02/2015

Dica de leitura: Ilíada (ΙΛΙΑΣ. Grécia Antiga. Séc. VIII a.C.).
Sinopse: Após desentender-se com Aquiles, Agamenon sequestra Briseida; Aquiles, desanimado, abandona a Guerra de Troia.

Nota (0-10): 8.

Diferente das novelas da Globo, ninguém é 100% bonzinho, nem 100% ruim. Homero já tinha entendido isso há mais de 3000 anos. Heitor, por exemplo, é valente e habilidoso, mas é teimoso, e sofre as consequências dos erros que comete. Aquiles também; é poderoso, até mais que alguns deuses, mas é bronco e intolerante, sendo, aliás, isso que o faz abandonar a luta no auge. Nem os deuses estão salvos da dubiedade de caráter. Zeus é escroto, Posídon é vira-casaca, Hera é mentirosa, e até Atena, a deusa da SABEDORIA, tem seu momento baixo, no Canto 22. O texto é complexo, e cada personagem tem inúmeras alcunhas (ex.: Aquiles é peleio, mirmidão, velocípede etc.), o que torna a leitura bem difícil. Em contrapartida, a história é linear, e o enredo, simples. Com um pouco de esforço - e repassagem de algumas partes! - "Ilíada" é muito divertido! Vale a pena guardar numa câmara do tempo!
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Valeria 23/11/2014

O que é ser herói através do livro que fundou o Ocidente
Ao invés de fazer uma resenha de fato, resolvi recorrer a anotações de mais de 20 anos, oriundas de algumas aulas de filosofia que tive.
Há pelo menos 3.000 anos a Ilíada foi transcrita, depois de ter sido contada oralmente durante séculos. A Ilíada conta fatos extraordinários, "heróicos". Ser herói, é disso que trata o poema, entre tantas outras coisas.
Com certeza, é mais 'fácil', mais agradável, ler a Odisséia, que é meu livro favorito de todos os tempos. Mas a Ilíada é o começo de tudo. De tudo que é ocidental.
O que é heroico na Ilíada? Trata-se de um tipo de superioridade particular.
Na Ilíada, é heroico tudo aquilo que excede a norma, de qualquer modo, tanto no bem como no mal, no vigor do corpo ou da alma, nas armas, nos carros, no gritar ou no calar-se, na ferocidade ou na generosidade, na vontade ou no que para nós seria simples capricho, ou até gula (é heroico também comer traseiros de bois e engolir odres enormes de vinho...).
O herói é aquele que não cabe nas regras da normalidade, e tudo nele excede a norma: sua natureza, seu destino, sua morte, todas as forças que se tornam elas próprias heroicas, saindo da norma para 'heroicizar' o herói.
Por exemplo, a grandeza física, monumentalidade do herói homérico: Ájax, enquanto defende o campo dos aqueus do ímpeto triunfante de Heitor, Aquiles lutando com as ondas do rio Escamandro. Ou as armas: o simples escudo de Ájax, que parece uma torre ou um rochedo, ou as armas que apenas Aquiles sabia manejar, e que Pátroclo abandona ao se apoderar das armas do amigo.
Estas coisas heroicas e de grandeza são descritas com estupefação ou maravilha, os modos e as formas da poesia cavalheiresca.
O poeta não sabe estar relatando coisas maravilhosas, pois não tem medidas de comparação; o próprio poeta pertence a este maravilhoso, pois é o seu mundo natural, aquilo que vê e descreve é o que considera ser a sua própria realidade.
Não relata nem de baixo nem de cima, medindo as distâncias. Mesmo quem lê não olha para cima mas para dentro da cena heroica.
Neste mundo extraordinário, ilimitado, maravilhoso, o heroico é sentido como natural, como normalidade.
Por isso, Aristóteles, em sua Poética, ao louvar Homero, que escolheu, entre o numeroso material mítico-histórico da guerra de Tróia, um episódio particular, tornando-o centro vital do poema - A Ira de Aquiles (para nós seria o despeito de Aquiles?) ele enunciou, como corolário de sua afirmação, que a poesia não é história, mas uma verdade imensamente fecunda, verdade teórica e verdade fatual.

site: www.deedellaterra.blogspot.com
Emme, o Fernando 25/02/2015minha estante
"o livro que fundou o Ocidente" kkkkkkkkkkkkkk Como o povo é prepotente....




Ricardo Silas 13/10/2014

HOMERO: Ilíada
Em alguns livros e textos outrora lidos por mim, ocasionalmente me deparava com as icônicas expressões: "debates homéricos", "conversas homéricas", que me deixavam ansiosos por conhecer tal originalidade do termo. Deleitei-me ao frequentar as páginas de Ilíada, sem ter vontade de desligar meu estado de êxtase literário após cada intervalo que eu fazia. Agora estou de volta ao mundo real, e desejo exteriorizar meu sentimento de enorme satisfação, porque tive o privilégio que muitos não tiveram ao longo dos séculos.

Em verdade, há controvérsias entre historiadores a respeito não só da origem de Homero, ou de sua existência objetiva, como, também, ao próprio berço e autoria da epopeia clássica Ilíada. Sem nos opor ao ceticismo científico e histórico desse perturbador dilema, a base atribuída à construção desta magnânima obra, data-se por volta do século VIII a.C., período no qual Homero teria vivido e estruturado sua dramaturgia clássica.

Os vestígios demarcam uma forte influência da oralidade predominante na Idade do Bronze, perpassando os vagarosos anos até chegarem à posse de Homero. Provavelmente teria sido ele o responsável por consubstanciar toda a obra em formato escrito, talvez auxiliado por acólitos durante o processo. Feito isso, nada impediu que este laborioso fenômeno literário irradia-se cultura aos gregos pré-socráticos, bem como à Filosofia presente na vida dos cidadãos da Antiguidade clássica na Grécia. Inclusive, o marco para o início da Antiguidade clássica é nada menos que a suposta data na qual Ilíada emergiu na cultura humana.

Homero (aceita-se que o tenha feito sozinho) produziu a imbrincada Ilíada, constituída de 24 cantos, com mais de 15 mil versos ao todo, por força dos quais "relata" a Guerra de Troia a partir do décimo ano de duração. Nem ao certo se consagra como verdade a real incidência da Guerra de Troia. Mesmo assim, a grandiosidade da obra está longe de ser decrescida.

A história contorna os fatos protagonizados pela cólera do irredutível guerreiro Aquiles, comandante dos Mirmidões, contra o príncipe de Troia, Heitor, irmão de Páris, ambos filhos de Príamo (Rei de Troia). O estopim da guerra ocorre quando Páris enamora-se com Helena, esposa do Rei de Esparta Menelau, irmão de Agamênon, Rei de Micenas (Aqueus: ou gregos, como são chamados). Logo ao atender a ira de Menelau, seu irmão conduz um contingente bélico para resgatar a divina Helena, insuflados pelo desejo de retaliação aos Troianos pela perfídia.

Assim enceta-se as margens efervescentes da Guerra de Troia, sem delongas transbordadas pela morte de Pátroclo, companheiro insubstituível e amado por Aquiles, afastado do confronto por causa de desavenças com o Atrida Agamênon. Então, dominado por fúria ensandecida, Aquiles decide vingar-se daquele que chacinou seu amigo Pátroclo, o príncipe Heitor, auxiliado pelo deus Apolo (que age de longe).

Conseguintemente, o leitor terá que desnudar por si mesmo esta primorosa matéria de obra prima responsável por traços fulcrais da nossa cultura artística, poética, literária e mitológica. A personificação está presente em cada narração de Homero, artifício utilizado para enlevar a verve estética da poesia oratória convertida em escrita. Também, a interatividade dos deuses com humanos está desenhada em cada tendenciosismo das deidades, alguns achegados a Troia, socorrendo-a, outros implementando a força dos gregos.

Aquiles é a maravilha brilhantina e trágica desta sublime dramaturgia, e os versos e diálogos dos cantos demonstram claramente a genialidade de Homero ao elencar sentimentos intensos dos humanos, antropomorfizados aos deuses em poder e maestria divina.

Eu disse no início desta resenha que ler Ilíada é uma realização decorosa, honorífica e enaltecedora. Séculos transcorridos após o declínio do Império Romano do Ocidente fizeram com que Ilíada se perde-se por entre o emaranhado governo do Oriente, em decorrência das ingentes invasões bárbaras cravadas no século V d.C. Os filósofos, bispos e padres da Idade Média tinham consciência da existência influente de Ilíada, porém nunca lograram contato com ela. Apenas no ano de 1354 quando Francesco Petrarca, poeta intelectual italiano, reencontrou a obra Ilíada em solos ocidentais, em razão do desmantelamento à capital do Império do Oriente, Constantinopla, empreendido por dinastias turco-otomanas, o lirismo epopeico fulgural se estendeu pela modernidade até os nossos dias. E sobreviveu por entre as oscilações e hostilidade das vicissitudes históricas.

Igualmente a Petrarca, pude agasalhar os antigos hexâmetros homéricos em minha memória, embora com maior envolvimento e profundidade, graças ao encontro real promovido pelas traduções para o português. Petrarca mergulhou em soturna acridez, em sua época, por não poder contemplar a monumental Ilíada em latim, idioma erudito da época. Não obstante isso, Petrarca entregou-se ao conforto de ter em seus braços os épicos homéricos, proferindo as "palavras aladas": "Homero é mudo para mim, ou melhor, eu sou surdo para ele. No entanto, gosto simplesmente de olhar para ele e, muitas vezes, abraçando-o e suspirando, digo: 'Ó grande homem, com que entusiasmo te ouviria'".

Sinto-me inclinado a lamentá-lo por isso.
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