A Ilíada

A Ilíada Homero...




Resenhas - Ilíada


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Carolina.Pereira 03/05/2018

Ilíada é uma história bastante antiga e conhecida no mundo todo. Chega ser bem difícil escrever uma resenha apropriada sobre ele, sendo talvez este um papel mais apropriado para um historiador ou algo assim. Nesse livro temos relatados quase todos os últimos eventos da guerra dos gregos contra os troianos, guerra esta que durou cerca de 10 anos. Ele relata desde o desentendimento entre Aquiles e Agamenon até o funeral de Heitor, filho de príamo e príncipe de Tróia.
O início da narrativa se dá com a ofensa de Agamenon a Aquiles pelo roubo de uma de suas criadas conquistada em batalha após a invasão do filho de Peleu e seu grupo a um templo dedicado a Apolo. Após esse ato, indignado, Aquiles decide se afastar da batalha e recorre à sua mãe, a deusa Tetis, que vai até Zeus e pede uma punição aos gregos pelo ato cometido contra seu filho. O líder dos deuses do olimpo promete que não irá interferir pelos gregos e nem deixará que outros façam. A batalha se desenrola e logo se vê que os troianos, com alguns deuses a seu favor estão em vantagem. Os gregos são empurrados de volta a seus navios que começam a ser incendiados pelos troianos.
A derrota iminente só consegue ser evitada pelo sacrifício de Pátroclo, que se veste com a armadura de Aquiles e sai para enfrentar Heitor, acabando por ser morto por ele. Sua morte enfurece Aquiles, que reata o pacto com Agamenon com a promessa de enormes riquezas e a devolução de Briseide. Trajado com armadura divinas, sai ao encontro a caça aos troianos e com a ajuda da deusa Atena, consegue matá-lo.
Devo confessar que esse foi um livro bastante longo e demorado de ser ,lido, não é o tipo de livro que se pega para ler 100 ou 200 páginas de uma vez. Os acontecimentos se decorrem um atrás do outro e a guerra, que é a protagonista da história, é narrada de maneira muito crua e detalhada, de modo que um grande número de embates e mortes são descritas minunciosamente. Isso torna a leitura talvez um pouco cansativa, principalmente lendo talvez pela centésima vez que a lança ultrapassa o peito de um guerreiro.
Apesar de tudo, as cenas são espetaculares e os heróis como Odisseu, Ajax e Nestor são cativantes. Em alguns momentos, conseguimos torcer até mesmo pelos inimigos como Heitor e o próprio rei Príamo. É interessante observar a perspicácia de Homero em ressaltar uma coisa importante: tanto os Deuses como os humanos são imperfeitos. Todos mentem, enganam, tem medo e cometem injustiças. Todos tendem a querer vitórias para o próprio lado. É um livro bem legal e no final da leitura há de se perceber que a mesma vale muito a pena!
Obs: Queria que tivesse a parte do cavalo de troia também...

site: https://nobrevigarista.blogspot.com.br/
Thawan.Castro 11/06/2018minha estante
A parte mais divertida é justamente os detalhes das mortes.

[...] A lança atira-lhe, então, que, por Palas Atena guiada,
foi atingir-lhe o nariz, junto aos olhos, quebrando-lhe os dentes.
A língua, o duro farpão, na raiz também corta, indo a ponta
aparecer, novamente, na parte inferior da mandíbula. - Ilíada, canto V, 290-293

[...] Na crista do elmo ondulante certeira pancada lhe assesta,
que fez o crânio partir-se-lhe, entrando até o cérebro a ponta
aênea da lança potente; cobriram-lhe as trevas os olhos - Canto IV, 460-461




Ana 10/04/2018

Para quem tem pressa
Uma bela adaptação de A Ilíada, de Homero, em prosa.
Gostei bastante, achei uma leitura prática, especialmente para quem vive na correria.
Nesta obra adaptada por Nestor de Holanda, Homero faz uma apresentação dos valores que exaltam os feitos heróicos dos guerreiros, a fidelidade à pátria e a obediência à lei estabelecida. Neste universo, a defesa da honra justifica uma sangrenta guerra troiana. Para Ajax, Aquiles, Ulisses, Agamenon, Heitor e Páris, o heroísmo é a sua principal, senão única, meta de vida.
Muito bonita a história... só me lembro do filme com Brad Pitt, ''Tróia''.
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Bruno 03/04/2018

Ilíada
Ilíada de Homero, que obra!
O livro nos conta como foi o desenrolar da irá de Aquiles e como essa irá influenciou na guerra de Troia.
Sem dúvida Iliada é uma leitura obrigatória para os interessados em filosofia, história, sociologia... "Ilíada é considerada uma obra-prima s poesia épica. Verdadeiro marco da literatura ocidental, o grande poema barra, em 24 cantos, os episódios do nono ano da famosa Guerra de Troia. As batalhas iniciadas quando Helena, esposa do rei de Esparta, é raptada por Páris, Príncipe de Troia, desencadeiam também um duelo entre deuses e humanos. Ao romper os limiares do tempo, Ilíada chega aos dias de hoje como um livro indispensável. A célebre tradução de Carlos Alberto Nunes apresentada nesta edição mantém o brilho da obra homérica." - Texto da contra capa.

site: https://www.instagram.com/maisumlivropfv/
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Cristiano.Santos 27/10/2017

Deuses e homens atribulados
Fazer resenha sobre obra como essa é pretensão demais para um leitor inexperiente como eu. Fiz uma leitura o mais rápida possível, seguindo a orientação de Adler. Este que é a grande referência em poemas épicos, somente grandes estudiosos podem fazer uma resenha relevante. Limito a colocar as impressões que tive com a leitura.
Para aqueles que adiam a leitura, como eu adiei, não há o que temer. A leitura é difícil, porém dá para acompanhar o principal da história. O que não dá é para ler com a pretensão de entender tudo de primeira, pois mesmo aqueles com muita prática precisam ler com calma para conseguir aproveitar o máximo do poema, além do fato de que tais poemas possuem a característica de serem complexos na criação e ricos de sentidos.
É possível acompanhar os acontecimentos, o desenrolar da trama com tranquilidade, pois afinal não se trata de nada complicado, neste aspecto. O que ocorre, a meu ver, é a narrativa de Deuses e homens do mito grego atribulados, disputando entre si fama, glória, reconhecimento e interesses conflitantes.
Para quem assistiu ao filme Tróia, muita coisa vai encontrar semelhante na leitura, com o senão da presença dos Deuses, ausentes na obra cinematográfica. Além de ter a impressão de que a obra ficou incompleta.
Por outro lado, há muita sabedoria nos diálogos dos personagens. Muitas reflexões que mostram a atualidade da obra, pois servem muito bem hoje. Aprende-se muito. Vale a pena.
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Toledo 16/08/2017

Ilion
A iliada é uma literatura que muda a forma de ver os gregos. Ao mesmo tempo que acompanhamos Aquiles, também vemos os fatos da época. Religião, sociedade, estratégias militares, etc
Só de pensar que Iliada e Odisseia já foram materiais básicos para a educação de pensadores como Aristoteles, já deveria ser um motivo para ler esta incrível obra.
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Patricia.Azevedo 16/07/2017

Iliada
Bom livro para quem gosta de leitura em verso.
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Eriksson 12/06/2017

O Colosso
Antes de qualquer consideração, sua imponência estética já é de me espantar. 548 páginas escritas em versos em sextina tornam a obra exaladora de um aspecto colossal em sua própria estrutura. Além disso, seus temas humanos me aproximam do sentimento das personagens, embora haja um abismo explícito entre os seus valores e os de atualmente. A glória é um aspecto essencial no ânimo de ambas civilizações, permeando os dilemas nas batalhas e nos diálogos. Por fim, esta obra não é explicitamente cognitiva. Por meio de uma grande história, captamos o sentimento de um indivíduo inserido naquela época.
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Celso.Luiz 20/05/2017

Ilíada - a leitura que vale muito a pena
Comecei a ler Ilíada por causa do Desafio Livrada 2017, que pedia para eu escolher um livro escrito antes do Renascimento. De cara pensei "sempre quis ler os poemas épicos de Homero, vou encarar isso como uma oportunidade." E li. Demorei na leitura, também por conta da vida corrida - trabalho, faço faculdade e iniciação científica - e também porque não é uma leitura fácil: com suas frases longas e de ordem inversa e vocabulário rebuscado, não é o tipo de livro que dá para tirar uma tarde e ler de 100 a 200 páginas de uma só vez. A leitura, por conta disso, acaba cansando. Contudo, se respeitarmos nosso próprio tempo e ler conforme estejamos dispostos, esse livro é uma delícia: história muito bem escrita, cheio de detalhes e pormenores da mitologia grega. A história é envolvente e torcemos por Heitor, por Pátroclo, por Aquiles (embora Heitor e os dois últimos estejam de lados opostos, são todos grandes heróis com que nos identificamos de alguma forma e por quem torcemos). Pessoalmente, só achei mesmo de difícil leitura as longas batalhas, detalhadas em excesso, e, no canto 23, as longas páginas que descrevem os jogos. Gosto mais de quando os principais personagens estão envolvidos e a história "anda". Nem por isso eu ousaria dar uma nota menor que a máxima para um clássico e épico tão maravilhoso. Não é uma leitura simples e cotiadiana - pois não é fácil - mas também está longe de ser uma leitura impossível. Por tudo isso, vale muito a pena ler este livro. Mal posso esperar para ler A Odisseia - que devo deixar para depois que concluir o Desafio Livrada 2017 ;)
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Ale 09/03/2017

Ira que vem do Pelida Aquiles, Musa, cante-a!
A história conta do desentendimento de Aquiles e Agamênon até o funeral de Heitor, representando cerca de 50 dias do último ano de cerco a Ílion. É um poema de milhares de versos que sobreviveu à inexoráveis 2700 anos, encantando grandes generais, como Alexandre, o Grande, assim como a juventude de muitos países no passar dos séculos.

A briga obviamente injusta que inicia o poema leva Aquiles a desistir do combate, favorecendo, no decorrer do poema, os troianos, ao ponto de empurrá-los às naus no acampamento grego. A heroica morte de Pátroclo, que expulsou os troianos do acampamento, incitou a ira de Aquiles novamente, de forma tal que este se reconcilia com Agamenon (fato que não ocorrera nem quando este pedira a reconciliação com Aquiles, prometendo-lhe tesouros inexauríveis e Briseida, mulher que causou, ao ser levada, a ira do Pelida) e sai imbatível, empunhado armas divinas, à caça de todos os troianos e especialmente a Heitor. É capaz de matá-lo com certa ajuda de Atena, e leva seu corpo preso a uma carruagem, arrastado até o acampamento grego. Insulta continuamente o corpo de Heitor, mutilando-o e arrastando-o envolta da pira de Pátroclo. No último canto, Príamo vai ao encontro de Aquiles e pede a ele que devolva seu filho, a mando de Zeus, e ele obedece, ensejando o funeral de Heitor e o fim do épico.

A história apresenta um imenso número de personagens e um sem-número de lutas caracterizadas à exaustão pelo poeta, tornando, na bem da verdade, cansativa a centésima descrição de uma lança perfurando o peito do guerreiro, fazendo seus pulmões saírem pelo outro lado. É um poema de guerra, afinal, e ela é largamente descrita, apesar de ser perceptível um certo esquema que se utilizou o autor para as descrições, deixando-as muito parecidas uma das outros, senão iguais. É um poema que deveria ser cantado, e essa características facilitavam os aedos a cantarem o poema, justificando as semelhanças.

Fiquei relutante em escrever qualquer coisa sobre os poemas homéricos, haja vista o volume incomensurável de literatura sobre só esses dois poemas, mas acreditei ser igual desrespeito ficar mudo frente às montanhas que representam os poemas. Não julguem-me por "spoilers", porque é um poema de mais de dois mil anos! A primeira história do ocidente conhecida tem isenção, convenhamos, de ser alvo de spoilers. Ademais, desfrutem desse clássico e mantenham-no vivo, pois a ira de Aquiles deve perecer de mãos dadas com a humanidade.

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Amanda 06/03/2017

Imperdível
Um livro que entrou fácil para a lista de favoritos. Vale a pena cada minuto dedicado a leitura dos vinte e quatro cantos, uma história imperdível para quem gosta de história.
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IsaiasPC 06/01/2017minha estante
cabra bom hihih


Gislayllson.Dias 06/01/2017minha estante
Isaías, recomendo...




Winner 04/12/2016

Ilíada
Este livro foi o pontapé para o início de um projeto que há muito anos tenho desejo de executar: ler todos os clássicos. Posso dizer resumidamente que Homero está presente em muitas obras atuais, incluindo não apenas livros, mas também roteiros de filmes, além de ser percebido nos dias que vivemos, posto que a obra dele permeia a nossa humanidade. Vale a leitura, mas recomendo o uso de um livro de apoio, um glossário ou livro de termos específicos porque o texto é repleto de termos que não são habituais e referentes à áreas geográficas, povos e epítetos. É uma leitura demorada, mas muito desafiadora e regozijante.
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