O Amante de Lady Chatterley

O Amante de Lady Chatterley D. H. Lawrence




Resenhas - O Amante de Lady Chatterley


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Lud 01/06/2021

Fiquei curiosa por essa leitura por ter ouvido muito falar do marco que essa escrita foi pra época. E pensando na premissa, numa mulher descobrindo sua sexualidade, fugindo de padrões e expectativas, parecia interessante. Até achei o começo do livro bom, mas depois foi ficando tudo muito repetitivo e foi me cansando. A história parece que vai ficando vazia. No começo ainda tinha várias discussões interessantes que o livro apresenta, porém depois não senti mais isso e fui achando a leitura bem maçante.
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I.D. 16/05/2021

Tirem as crianças da sala...
NOTA: 4

Conheci o livro por causa da editora Penguin Companhia, já que fazia um tempo que estava de olho em seus livros, pois possui muitos clássicos e poderia me seguir de guia para adentrar nesse novo estilo de leitura. Tendo em vista isso, eu não sabia muito bem por onde começar e fui pelo mais óbvio, a capa. E cheguei neste livro.

A sinopse já me chamou a atenção, uma vez que me remetia a uma novela e já de informar que a obra passou por uns bocados, por sua trama conter sexo e traição para uma época delicada para esses tipos de assuntos. Isso me deixou curiosa para saber o que continha neste livro.

A obra é bem densa e profunda, além dos assuntos já mencionados, abordava ideias que eram evidentes na época e questões sobre o futuro, entre essas, eu sentia que era um ar de filosofia.

Minha leitura foi muito satisfeita e agradável. A razão para não dar 5 estrelas é que me encontrava em alguns momentos perdida em alguns raciocínios, o que me deixava com o sentimento de que ''eu sou burra'' ou impaciência ou tédio, ou a mistura dos três.

Caso você tenha interesse em ler essa obra, a minha recomendação é positiva, mas sua leitura irá demandar paciência por conta da densidade e profundidade que o livro segue.
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Andreia 11/04/2021

Amei!
É errado eu ter amado esse livro, por causa das ideias do autor sobre sexo? Os personagens desse livro ( principalmente o guarda-caça ), tinham um pensamento muito além do seu tempo.
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Nélio 08/04/2021

Era vitoriana. Diferença de classes. Erotismo. Liberação sexual, intelectual e emocional da mulher. Eis o que encontrei em “O amante de Lady Chatterlly”, de D. H. Lawrence. A pedida para meu Desafio Literário de 2021 era um livro que fosse polêmico, ou que tivesse sido “banido” por algum motivo, mas que fosse reconhecidamente uma obra literária de destaque. Sou resistência demais, para só ler livros canônicos e (sempre) defensores da boa moral e dos bons costumes – para as mulheres, é claro! Eis o livro escolhido. Com olhos de hoje, o livro nem é tão fora da moral assim. Talvez para extremistas de plantão.
Enquanto narrativa, nada mais do que convencional e conservadora, pois Madame Bovary já trouxe muito da mesma temática de forma mais original para a sua época. É claro que há cenas mais ao gosto de quem deseja “chocolate com pimenta”. Mas isso não é que impera no livro. Há diálogos que são muito apimentados pelas críticas à sociedade opressora da época.
Liberdade feminista ou matrimônio feliz? Qual é o principal tema oferecido pelo autor? Não acho que a intenção era propor uma escolha, de fato. E eu nem conheço a fundo toda a sua produção literária. No entanto, enquanto leitor que busca boas experiências literárias, posso afirmar que há no livro muitos temas que escancaram relações sociais que eram problema antes e que continuam sendo hoje. Não podemos nos limitar. Exemplo disso é o relacionamento (doentio) que há entre um paciente e sua enfermeira.
Lawrence traça uma exímia caracterização psicológica das suas personagens que vai nos levando a compreender a essência de que não há convenção social nenhuma que impeça a aproximação de duas pessoas em sintonia.
Só posso afirmar que esse é um dos poucos livros que acredito valer a pena uma releitura, um dia...
Marcia 03/10/2022minha estante
Estou iniciando essa leitura. Gostei da sua resenha


Nélio 08/10/2022minha estante
Depois me conta se gostou!




Tavares 06/04/2021

Um livro muito "pé no chão"
O autor conseguiu inserir o leitor na alta sociedade, da qual lady chartteley fazia parte, de uma forma muito interessante. Sabe? As conversas chatas dessa burguesia ele escrevia tão bem q era um "porre" ler, a gente sente o tédio dela. A gente entende os motivos dela fazer oq fez e torce pela protagonista.
O final foi tão real que eu agradeço todos os dias por ter nascido no séc 21.
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iara 25/10/2020

Os olhos de um homem em uma mulher
A personagem de Constance foi criada por D.H. Lawrence, um homem que, em seu livro, queria falar sobre sexo, mas sem conhecimento algum a respeito da sexualidade feminina.

Avaliei o livro com duas estrelas pela qualidade da escrita que, mesmo sendo pouco objetiva, tem certa poesia, especialmente nos momentos íntimos entre Constance e Mellors. Além disso, a construção do cenário é boa, e nos permite mergulhar no universo. Mas além de ser uma história maçante, falta emoção em vários sentidos: a construção do relacionamento entre os protagonistas (Constance e Mellors) é pobre, particularmente levando em consideração que os dois agiam com certa frieza e arrogância antes de sua primeira relação sexual.

Mellors satisfazia sexualmente Constance, mas, fora da cama, era um homem rude, que dizia coisas abomináveis sobre mulheres (em especial mulheres lésbicas que conheceu).

Não é possível ter apego pelos personagens. Todos eles, sem exceção, não têm a complexidade de seres humanos. Em especial Constance, uma mulher egoísta e movida apenas por seu prazer, e que, em minha opinião, torna-se até dependente emocional disso.

Posso afirmar que foi a minha pior leitura do ano, e que ler a história de uma mulher sob o ponto de vista de um homem do século XX não foi nada proveitoso para mim.
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Elizangela 13/10/2020

Salvar o sexo com ternura...
A edição da Penguin Companhia para O amante de Lady Chatterley nos dá, antes da leitura, o contexto de escrita do livro por seu autor. E ao concluir a leitura ficamos pensando: seria D.H. Lawrence um pervertido ou um homem a frente de seu tempo? Um hipócrita ou crítico das contradições humanas?
A história é interessante. Nos situa no âmago das relações afetivas cheias de mentiras, falta de amor verdadeiro e nos mostra que o sexo com ternura, pode salvar o homem da falta de esperança...
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taiz 09/09/2020

"A vida só é tolerável quando a mente e o corpo estão em harmonia, quando existe um equilíbrio natural entre os dois e cada um mantém o respeito natural um pelo outro."

Ler um clássico é sempre incomparável. Aquele tipo de livro que pede atenção a cada detalhe. E novamente não foi diferente. O livro é cheio de diálogos e passagens filosóficas, e de momentos enfadonhos, de reflexões profundas e dramáticas, que nos fazem mergulhar nos sentimentos dos personagens. Senti falta de um desfecho, mas acredito ter sido proposital.

Ademais, a leitura foi super agradável.
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Kapri 05/09/2020

E se o livro não tivesse sido censurado?
Esse é o tipo de livro que você primeiro descobre que foi censurado pelas suas chocantes descrições da relação sexual de uma dama da aristocracia com seu amante (e é verdade, o texto é bem cru, bem detalhado).

Mas os assuntos que menos falam (pelo menos não é tratado com tanta frequência quanto a parte erótica), e que são muito interessantes, é sobre como essa história revela a hipocrisia da sociedade, o tratamento que é dado as mulheres, a divisão das classes... "Ter um amante? Ah, tudo bem. O quê? Trair o marido com o empregado? Que ataque a moral e aos bons costumes!". *SPOILER* A distinção de classes é tão presente que mesmo a enfermeira de Clifford se sente satisfeita ao descobrir que a esposa do patrão o trai com o guarda-caças. *FIM DO SPOILER*
O livro mostra muitos diálogos entediantes, que servem para nos apresentar o dia a dia dessa classe alta e vazia.

Ainda temos um contexto pós-guerra, onde homens que lutaram pelo seu país e voltam com diferentes tipos de traumas, são obrigados a voltar a trabalhos braçais, servindo a uma classe que insiste em vê-los apenas como coisas. A verdade é que a aristocracia não queria admitir que estava perdendo força para aqueles mesmos que tratavam com indiferença.

Outro ponto que me deixou bastante incomodada é a relação de Mellors com as mulheres, inclusive com a protagonista. O que muitos veem como uma linda de história de amor, eu enxergo um homem satisfeito por encontrar uma mulher passiva (afinal, ele não gosta de mulheres ativas na relação... "a maioria são lésbicas"), e uma jovem (Connie ainda é bem jovem) carente de afeição (nesse ponto, todas a entendemos) e sem muitas oportunidades de sair e ver gente (mentira. Ela tem oportunidade e condições financeiras para dar volta ao mundo. Porém se prende ao marido). De repente -após 2 relações- Connie e Mellors se descobrem apaixonados e a gente se pergunta onde esse amor foi desenvolvido, pois só encontramos a satisfação sexual.

Triste ver Constance, que foi nos apresentada como uma jovem muito moderna, que morou em locais onde "ninguém se espantava com coisa nenhuma", que se iniciou cedo (para a época) na vida sexual, recebendo esse destino que o autor considerou melhor para ela.

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Momentos em que fiquei "O que estou fazendo aqui? Eu só tenho 6 anos"
- Mellors dando nome ao seu membro e conversando com seu John (?????)
- Mellors e o pai de Connie conversando sobre ela (talvez eu seja puritana demais por não achar normal um pai falar assim da própria filha)
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Andréia 04/09/2020

Criei expectativas demais
O amante de Lady Chatterley" é um livro que não parece nem um romance e nem um livro erótico, e que, ao contrário dos outros dois, não é nada atemporal.
.
A narrativa lenta mergulha nos sentimentos e pensamentos de Constance, mas para mim foi impossível compreendê-la ou ter empatia por ela. É curioso como ela se apaixona por Mellors, depois de se satisfazer sexualmente. Mais curioso ainda é os dois se tornarem um casal, se desde o início a interação entre eles é fria e rude e nada muda nisso até que eles fazem sexo. Foi difícil torcer por um casal que não me convencia, e mais difícil ainda ler páginas e mais páginas sobre como Mellors é um homem maravilhoso só porque é bom na cama, se fora dela, é um sujeito insuportavelmente machista não é de se surpreender dado a narrativa inteiramente feito por um homem do séc XX
iara 25/10/2020minha estante
Essa foi, de longe, a melhor resenha que eu vi sobre esse livro, a mais sensata e honesta. Penso exatamente o mesmo, e em como os dois indivíduos possuem pouquíssimos traços de personalidade: Mellors, um homem antipático, arrogante e extremamente preconceituoso (e nisso menciono seu machismo, lesbofobia e racismo), e Constance, uma mulher egoísta e movida unicamente pelo prazer carnal. Dei 2 estrelas apenas pela escrita, mas ler a o ponto de vista de uma mulher escrito por um homem do século XX não foi nada prazeroso.


Andréia 28/10/2020minha estante
concordo com tudo o que você disse, antes mesmo de iniciar minha leitura vi vários comentários positivos e eu acreditava que precisava ler o quanto antes... Por mais que seja um clássico precisamos avaliar qualquer livro com total criticidade, e que desprazer eu tive com lady chatterley e companhia, detestei.




Magasoares 21/08/2020

Almas gêmeas.
Uma estória perfeita sobre o amor entre duas pessoas diferentes na classe social, mas unidas pela busca de um amor perfeito. Aqui não se trata de falar sobre sexo entre duas pessoas, mas sim de sexo com amor. Porque, por mais que o sexo fosse ótimo com o guarda, ela se apaixonou pela essência dele. Por isso que existem almas gêmeas, porque às pessoas se completam. A pessoa ama a outra, pelas conversas, atitudes, o jeito de ser daquela pessoa, (e aqui vou ser um pouco ousada) (o jeito de f*der também ^^). E eles se amavam por isso, por um todo. Recomendo ?
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Resenhas.da.Panda 22/07/2020

Quando um romance erótico é bem escrito
Damas e cavalheiros,
Depois do boom de "50 tons de cinza", a literatura erótica lidera muitas listas de best-sellers, no entanto, nem todos os livros são bem escritos e bem desenvolvidos. O wattpad e a Amazon lotam de livros "hots", que são medianos ou horríveis, de fato. Para mim, "50 tons de cinza" tem o seu charme, mas é bem mediano.
Se você curte ler esse tipo de livro, tem que dá uma lida nesse clássico.
Publicado em 1928, a obra de D. H. Lawrence era obscena e escandalosa, que vinha com o intuito de criticar e irritar a elite da década de 20. O livro inclusive foi banido reaparecendo apenas no final da década de 50, onde era um dos livros eróticos proibidos para mulheres (Se você assistiu Mad Men, deve se lembrar que na primeira temporada eles citam esse livro). Basicamente era o "50 tons de cinza" da década de 60, mas muito bem escrito.
Destaco para a escrita das cenas explicitas bem construídas e para a química entre o bronco guarda-caças, Mellors, e a senhora ansiosa, Constance.
Vale a pena cada momento da leitura.
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Edna 19/07/2020

Ser sincero consigo mesmo
Se julgassemos pela capa dessa Edição, eu diria é um romance hot, e o nome sugere tb uma traição, mas o que você vai encontrar aqui é um belo e bem descrito do que pessoas reais, com sonhos e alguns com poder outros nem tanto e todis resumidos à busca por si, ao encontro de si mesmo, sonhos desfeitos, tragédia e um amor que alguns diria carnal, mas na busca da satisfação o encontro de dois seres que se completam não pode ser ignorado.

O cenário maravilhosamente descrito, flores, plantas de várias espécies com seu significado e simbologias, viajei mesmo naquele mundo natural, viveria naquela cabana ?

O Autor aborda as questões da liberdade, do amor , mostra que independe de classes, e a grandeza ou a mesquinhez, ou seja o ser humano que está em cada um,

Acompanhamos a juventude e o casamento de Connie a Lady Chatterley por ter se casado com um Aristocraracqye voltou paralítico da guerra e vamos acompanhar o casal em uma cidade pequena da Inglaterra e toda a melancolia que envolve vidas tão jovens que foram devastadas.

Tem algumas partes sensuais mas não agride ninguém, mas foi censurada na época de sua publicação, e como acontece hoje tantas questões são julgadas sem o aprofundamento do conhecimento da causa e acredito que se tivessem realmente lido a obra não fariam tais proibições e sim a história aborda o vazio que existe no ser humano, aquele que se julga melhor, aquele que não é verdadeiro consigo mesmo.

A obra foi publicada as escuras em 1928 na Itália e só foi liberada em 1960 após julgamentos que provaram o valor da mesma.

Notamos também a semelhança da história com fatos da vida do autor, que viveu na pele o que é ser debilitado, no caso pela tuberculose e o que significa para um casamento essas condições.

Amei mais ainda após conhecer a história real de Lawrence e criou uma Personagem "Connie" feminina muito e ousada para a época, com sua busca por sua liberdade.

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Priscilla 12/06/2020

D H Lawrence e suas ficções sobre a mulher
Quando o li pela primeira vez, nos anos 1990, eu tinha lá meus 20 anos. Fiquei surpresa pela honestidade do texto, pela sensualidade crua na descrição daquelas relações ali tratadas. Neste sentido o autor é brilhante. Não há sutileza nem vulgaridade. É frio e plano, como se a descrição de um ato sexual ou do amor não pudesse abarcar a realidade em si e não conseguisse passar da descrição pura, da própria imagem. Então essa honestidade ao mesmo tempo encantada e machuca o leitor.
Mas nos meus 20 anos eu não enxerguei algo que agora, aos 46, não me passou desapercebido! A triste visão que o ?homem? (sociedade patriarcal) tem da mulher. Triste porque não é capaz de entender nem a sexualidade feminina, nem a singularidade feminina.
D H Lawrence escreveu a partir do seu lugar de fala pois sua voz é a do narrador e este é um sujeito masculino. Ele conta a história a partir da percepção do homem e nos mostra de forma fria e plana como nós, mulheres, fomos e somos interpretadas desde sempre até hoje.
Não quero dizer o óbvio, que o livro é machista, porque quase tudo que foi escrito até a metade do século XX é machita (ouso dizer). Quero dizer que continuo gostando muito da obra mas agora a leio de outra maneira e sinto um pouco de pena de todos nós, cúmplices dessa sociedade opressora, que ama o estigma.
D H Lawrence é realista porque descreve brilhantemente como os homens viam as relações entre os gêneros no início do século XX, não pelo amante Mellors ou por Connie, mas pela voz do narrador.
O livro é muito bom. Mas não pode ser lido sem uma visão crítica.
Marselle Urman 31/08/2020minha estante
Resenha magistral, parabéns


Andréia 04/09/2020minha estante
Tua resenha disse tudo o que eu pensei durante a leitura desse livro




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