O Amante de Lady Chatterley

O Amante de Lady Chatterley D. H. Lawrence




Resenhas - O Amante de Lady Chatterley


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Natália 15/03/2023

O Amante de Lady Chatterley
Me propus a ler "O Amante de Lady Chatterley" por curiosidade, então não sabia se realmente iria funcionar para mim.
Aqui me deparei com uma ênfase muito grande nas relações sexuais entre os personagens.
Apesar de Connie (Lady Chatterley) ter, no início, uma personalidade livre, após o casamento e a relação com Guarda-caça, ela se tornou submissa, carente e não pareceu refletir muito sobre.
O guarda-caça em si é muito bruto, tem falas que me incomodaram, além de a relação com a Connie, que mesmo depois de se desenvolver, se manteve a mesma, extremamente focada nele, não me pareceu pensar no que ela queria, sentia ou pensava.
E somente no fim, em seus divórcios e separados, é que ficou evidente um carinho entre eles; na carta final do ex guarda-caça à Connie, onde ele expressa seu amor por ela.
Os pontos que eu gostei foram os dois últimos capítulos e as questões políticas e econômicas.
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naicaroline 14/03/2023

Revolucionário para a época
Claramente se trata de mais assuntos do que só o amante da lady. Vou começar com as partes que me agradou.
Gostei da ambientação do livro, retratando o tempo de guerra, o avanço do mercado, as desigualdades sociais, diferenças de classes, e claro, o tabu em cima da mulher e tudo o que envolve ela. Há momentos e frases que são até inacreditáveis de pensar que realmente eram naturalizada, acho que Lawrence consegue despertar bem esse sentimento de indignação (não sei se seria bem isso, mas por enquanto serve kkkk) com os assuntos que ele aborda.

Porém, ao mesmo tempo, em que para a época, Lawrence estava trazendo a tona a liberdade da mulher, a liberdade da sexualidade, quase de um modo "feminista" me incomoda em ver, levando em consideração os dias atuais, como Oliver é machista e "um homem das cavernas" com Connie.
Ele não é instigante, nem "apaixonante" no geral; ele é "rústico" e desperta um lado desavergonhado dela, e é isso.
Terminei o livro achando que Connie saiu de um péssimo companheiro para um outro que é só "ruim".

Em geral achei uma leitura ok, consigo compreender o porquê foi impactante para a época.
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Paula.Costa 14/03/2023

Uma leitura quente! Romance bastante sexual, de época, que foi polêmico e até proibido por falar de assuntos tabus a época. Levando em consideração a época em que foi escrito, é bem ousado e apesar de ter gostado bastante, há um certo incômodo com algumas situações, onde a tentativa de descrever o prazer feminino claramente está sendo feita por um homem! Apesar disso é uma boa leitura e recomendo muito!
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Bianca 12/03/2023

O livro foi escrito por um homem e mostra isso em cada detalhe. A Connie é uma mulher feita por um homem.

Sinto que se esse livro tivesse sido escrito por uma mulher, ele seria um dos melhores romances do mundo. Ele é bom, não me levem a mal, mas falta algo.

Entendo a importância dele para a época que foi escrito, mas a visão dele sobre as mulheres e sobre o sexo é totalmente fechada e masculina. Talvez para outras pessoas, isso não seja um defeito.

Tolstói conseguiu fazer Anna Karenina com muito mais habilidade. Talvez justamente por não falar de sexo tão explicitamente. Não sei. É um livro bom, mas tenho ressalvas.
Natália 13/03/2023minha estante
Ainda não acabei e concordo contigo!


Juliana 26/03/2023minha estante
Fiquei pensando exatamente nisso enquanto lia?




Rodrigo 12/03/2023

Muito mais que um caso extraconjugal
A obra aborda temas bem mais substanciais do que o amor entre Lady Chatterley e seu amante, pois também discute a questão social e econômica da época.
A leitura é bem dinâmica e o autor soube nos prender no enredo apresentado.
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Erica.Barone 26/02/2023

Achei a leitura um pouco cansativa eis que muito descritiva. Polêmico em sua época, as questões postas, ainda são sensíveis: o gozo feminino e a divisão de classes. Segundo Nara Vidal, ?O movimento para a modificação das estruturas - seja de gênero ou de classe -, encontrava resistência de quem detinha os os privilégios. Uma mulher que sente prazer é promíscua, e um operário que escreve um livro é um ultraje, alguém cuja a linguagem não é experimental ou original; mas vulgar?. Ao que parece ainda não tivemos uma grande evolução em relação a isso. A edição da Antofágica é um primor.
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Ronan 26/02/2023

⭐⭐⭐⭐½

Gostei muito de toda a narrativa desse livro, amei a escrita do D. H. Lawrence, os personagens me cativaram imensamente. Toda a história foi extremamente interessante de se ler, fiquei muito surpreso por conta de ele se estender para muito além de um caso sórdido de traição, ele fala muito sobre a sociedade da época, sobre toda a questão de classes, o que me fez gostar ainda mais desse livro.
Quero muito ler outros textos do D. H. Lawrence após esse livro.
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Yasmin 21/02/2023

Uma cena ardente de sexo e logo depois um discurso anticapitalista com críticas às relações de trabalho
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Vivi 20/02/2023

Um livro bem importante pra literatura mundial.
Achei a leitura interessante, com personagens bem construídos mas no final, fiquei com a sensação que faltou metade da história.
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Elisa Cristina 19/02/2023

O amante de lady Chatterley
Eu amei esse livro, surpreendeu muito minhas expectativas. Não é sobre um caso extra conjugal e sobre esse triângulo amoroso, mas é sobre um amor que vai se construindo aos poucos e depois se torna a esperança, a chama para os dias difíceis.
Amei o final, um jeito real e plausível de mostrar que apesar de tudo, temos que fazer o que queremos com quem amamos. Só talvez teria retirado algumas cenas longas que não mudaram em nada o rumo da narrativa, só teria enxugado um pouco?apenas por isso dei 4,5 estrelas. Vale demais a pena, leiam
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Mari 19/02/2023

Hoje considero encerrada essa leitura, apesar de não ter lido toda a parte de análise no fim do livro, logo após o final da estória.
Bom, tenho opiniões muito fortes sobre essa leitura (infelizmente, digo que foi a pior que fiz na minha vida até agora) e se eu fosse escrever aqui tudo que pensei, anotei e senti durante a leitura, eu provavelmente seria odiada por muitas pessoas.
Parte disso é culpa minha e admito, criei muita expectativa em cima de um livro de 1929 e não esperava pelo óbvio: uma chuva de misoginia.
Por ser um livro tão polêmico sobre libertação sexual feminina, eu esperava um pouco mais da personalidade de Lady Chatterlay e esperava MUITO mais de seu amante.
Oliver Mellors representa tudo que um homem não deveria ser: péssimo pai, agressivo com mulheres, homofóbico, emocionalmente indisponível e acha que ser "homem" é ser um bruto e ignorante. Além disso, Lady Chatterlay começa o livro como uma jovem livre, inteligente e promissora, mas parece dar "dois passos para trás" quando se envolve com Mellors e passa a acreditar em toda verborragia que ele fala sobre o que é ser homem, como uma mulher deve ser etc. Eu achei que o livro retrataria um belo romance, mas mais pareceu um amor de p!k@ (me desculpem a expressão, mas não tem outra coisa para dizer).
MAS nem tudo foi horrível, a carta final de Mellors para Lady Chatterlay é muito bonita (se o livro inteiro tivesse sido assim, teria sido perfeito) e toda a parte histórica retratada no livro (industrialização, pós guerra, conflito crescente entre burguesia e proletariado) também é muito boa, além de toda a ambientação do livro ser incrível.
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Ju 10/02/2023

PROIBIDO!!
" A beleza cálida e viva do contato é muito mais profunda que a beleza da visão"

A entrega ao amor carnal e sentimental é um tanto confusa vista pela perspectiva de Connie, foi um tormento para ela, uma verdadeira satisfação e no fim, com toda a certeza foi a melhor decisão de sua vida.

A questão é, onde começa o amor e termina o desejo? Esse sentimento tão
superestimado é complexo ao ponto de se fundir em sua total sublimidade com o de outra pessoa? Talvez sim, Connie e Mellors experimentaram o prazer completo, mostraram o poder de se permitir entregar a outra pessoa.

Mas além de todas as formas de amor e conflitos mostrados nesse livro, ele também abriu espaço para representar o quão complexa foi a industrialização e a diferença de classes.

Foi uma experiência interessante, a escrita é maravilhosa, o livro é pacato mas não é intediante, muitos sentimentos são transmitidos e julgados. É uma verdadeira obra que faz juz a sua fama, e a esse eterno rótulo de "proibida" ... O que apenas atiça a curiosidade do leitor.
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Luisa 09/02/2023

amo um romance, amo a bobeira de um casal antes implicante um com o outro e depois apaixonado, mas esses dois aqui são muito chatos. a personalidade (mais especificamente a carência) da connie é cansativa e a grosseria do mellors não parece fazer sentido. o resto da trama é chata. torci pra ter algum desenrolar meio chocante na descoberta da traição, mas nem isso rolou muito. tô assistindo o filme agora e me parece que a adaptação tá funcionando muito melhor, lá eles são muito menos insuportáveis. provavelmente porque o filme retrata mais ações e não acessa diretamente os pensamentos dos dois - que é onde eles são tão chatos.

dei nota razoável porque por um momento tive curiosidade (mas demorou pra chegar lá), porque as imagens são bonitas e porque a edição ganha seus pontos, mas não recomendaria pra ninguém.

ps.: há um contexto político bastante relevante para a história, mas note que não foi relevante para minha leitura. foquei minha resenha e interesse claramente para o romance e não gostei. mas, honestamente, minha atenção nesse sentido não chegou nem a ser despertada de tão chatos que eram os personagens e suas formas de debater. quantas vezes eu escrevi chatos nessa resenha?
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