O Amante de Lady Chatterley

O Amante de Lady Chatterley D. H. Lawrence




Resenhas - O Amante de Lady Chatterley


339 encontrados | exibindo 241 a 256
17 | 18 | 19 | 20 | 21 | 22 | 23


Luccrazy 03/04/2022

Um clássico moderno e avant garde
Surpreso com o arrojo literário, a tematica da traição e os vocábulos ?depudorados para a época.
Mesmo hoje apresenta uma literatura de vanguarda que em muito , pela temática da traição se aproxima de Flaubert em Madame Bovary. Connie é uma mulher astuta e que avança na traição sabendo onde quer chegar.
comentários(0)comente



Marcelo217 06/03/2022

Interessante
Me recomendaram esse livro por haver um cadeirante traído e eu como cadeirante já fiquei engatilhado e resolvi dar uma chance. Um ano depois estamos aqui.

O livro é uma reviravolta de ranços. Consegui gostar e desgostar de Clifford, Connie e Mellors pelo menos umas 3x durante o livro todo.

O enredo é ok, mas a história é muito bem contada. Tão bem contada que me lembrou um pouco Madame Bovary. O livro é cheio de ?encheção de linguiça?, mas de uma qualidade que me surpreendeu.

Além da descrição sexual (que eu achei bem ok), o embate de classes, a liberdade feminina e a reflexão destes foram muito válidas pra se ter uma noção da Inglaterra industrial no início do século XX e fazer da história muito mais consistente e interessante de ser lida. O contexto é bem costurado à realidade da época.

Esperava mais drama no final, mas por se tratar de ingleses é compreensível essa polêmica divorcial fria. O livro vale a leitura mais pela escrita do que pela história!
comentários(0)comente



Nat 23/02/2022

^^ Pilha de Leitura ^^
Que o livro é um clássico, isso é indiscutível. E entendo totalmente o motivo disso, imagino a “inovação” que se propôs ao falar tão abertamente de sexo e separação em plena década de 1920! Contudo, achei uma história ok – mas isso com os parâmetros de hoje. E considerando que romance não é muito minha praia. Me surpreendi com o final, no entanto. Esperava uma tragédia que não veio, e isso me deixou até feliz.

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
comentários(0)comente



Brina 15/02/2022

POLÊMICA!!! SQN
Apesar de ser uma história escrita por um homem sobre os desejos e anseios de uma mulher, o amante de Lady Chatterley abre a discussão sobre a sexualidade e liberdade da mulher, fala abertamente sobre o sexo que é um tabu tanto para a época, como é ate hoje. Não gostei do final, mas da obra num todo é bastante prazeroso ler.
comentários(0)comente



Helenice.Martins 29/01/2022

Um livro bem narrado,mostrando como era dividida as relações entre diferentes tipos de classes sociais. A sexualidade descrita nesse livro nos mostra o motivo pelo qual ele foi uma grande sensura para a época.Super instigante e nos faz viajar na história junto com os personagens.
comentários(0)comente



Heloisa.Sommacal 26/01/2022

Um pouco decepcionante.
Já estava na página 470 e ainda esperando identificar as cenas que fizerem esse livro ser proibido no final do século passado! Não achei!
Fora isso fiquei indignadíssima com a protagonista que mesmo tendo condições de existir sozinha prefere ficar com um idealista, mal educado, desprovido de atributos sexuais que única e exclusivamente quer gozar nela.
Tudo que ela sente por ele é fruto do entusiasmo dos recém apaixonados que instintivamente produzem quantidades descomunais de hormônios, que nós fazem ver coisa onde não tem.
Parafraseando posts populares das redes sociais, - Constance se apaixonou por um matuto, e que se perguntarem 3 qualidades dele ninguém sabe dizer -.
E como não podemos fugir do clássico clichê do amor romântico, vamos procriar, filho ajeita tudo (huahuahuahuahuahua).
Haja fogo nesse rabo.
Connie "minha filha", se valorize.
Gostei bem mais do filme que assisti em 1992 quando tinha 10 anos, provavelmente não entendi nada mesmo!

É um clássico, acho que a história em torno dele vale mais a pena do que a leitura do livro.
comentários(0)comente



let 28/12/2021

existiram autorAs mais interessantes da mesma época?!
Compreendo toda a questão política e social em torno de quando a obra foi escrita, mesmo assim não posso desconsiderar que um livro explícito como esse talvez não fosse parte de um marco histórico se tivesse sido escrito por uma mulher.
Dito isso, os personagens masculinos são nojentos, mimados e completamente misóginos, ainda que o enredo seja em torno de uma mulher buscando se libertar e viver o livro acaba por deixá-la presa sempre dentro da lógica de se interessar por homens problemáticos que ela precisa salvar, as partes sobre sexo são (????) sinceramente eu nem sei o que pensar.
Fora isso, eu gosto muito da forma como é descrito o processo depressivo da personagem ainda que sua busca por ?renascimento? seja a partir de um romance com um homem tão nojento, acredito que se fosse escrito por alguém com mais vivências de gênero ou racializadas o enredo seria diferente e bem melhor.
Busco entender o motivo de ser considerado um clássico e todo o contexto envolvido, mas, não posso dizer que é um livro tão bom assim.
comentários(0)comente



Adriana1090 24/12/2021

Mais um clássico pra lista
O livro tem um começo muito bom, instigante, interessante e até um pouco irreverente.
Mas confesso que depois de alguns capítulos se torna um tanto quanto entediante.
Em vários momentos eu senti total desprezo por como acabaria, se os personagens teriam "um final feliz" ou não.
Mas sem dúvida, pra época que foi publicado, esse livro é bem fora da curva.
comentários(0)comente



Kamilla 06/12/2021

Aquele livro sobre adultério II
Resolvi reler esse livro logo após reler Madame Bovary. Quase como um mês de homenagem as adulteras mais famosas da literatura. Assim como sua contraparte francesa, Lady Chatterley tem um caso por motivos que não são nada simples, o adultério dessas mulheres é mais uma crítica a sociedade da época do que uma história focada nas próprias mulheres como indivíduos.

Connie, assim como Emma, é um fruto da classe privilegiada, mesmo não estando no topo da sociedade, ela está confortável o bastante para viver uma vida satisfatória ao lado de seu marido. Entretanto, assim como Emma Bovary, Lady Chatterley está sendo devorada por um sentimento de insatisfação.

D.H Lawrence tem um olhar mais caridoso sobre a sua personagem principal, a insatisfação de Lady Chatterley é um sintoma do pós-guerra, onde ela literalmente tem que lidar com um homem permanentemente aleijado pelo evento recente. Clifford Chatterley é um homem que está progressivamente abandonando as funções mais orgânicas de uma vida a dois, para buscar sua realização pessoal através do intelecto. Primeiro como um escritor de sucesso e finalmente como um industrial.

Se sentindo alienada do sexo e da maternidade, Lady Chatterley começa a contemplar a ideia de ter um caso amoroso, inicialmente para suprir ao menos a necessidade de ser mãe – e ela contempla essa ideia com o incentivo de seu marido, que racionaliza a ideia a ponto de a tornar insípida.

Entra em cena então Mellors, o guarda caça, o não conformista, o homem que não foi corrompido pelos males da sociedade moderna. Uma vez que o caso amoroso começa, Lady Chatterley percebe que não pode mais voltar ao meio que vivia, sua vida pregressa se torna insuportável.

O livro termina em um tom mais esperançoso do que Madame Bovary. Tem um tom de manifesto. O sexo cru e o uso de palavras de baixo calão tornaram o livro famoso, mas eles apenas são a superfície da mensagem que D.H Lawrence pregou contra a os males os excessos do mundo hiper industrializado e intelectualizado do pós-guerra e um retorno a uma forma de vida mais orgânica e mais plena. A cada ano que passa certos temas desse livro se tornam mais e mais modernos.
comentários(0)comente



Taiany Araujo 28/11/2021

Eu estava esperando uma história de satisfação sexual e achei uma mulher que se contenta com nada, coitada.
Li que esse livro era metade bom romance, metade pornô ruim e concordo plenamente.
História interessante, mas o autor tinha uns posicionamentos e escolhas de palavras bem escrotas. E não comprei o "romance" da Constance com o Mellors, ser bom de cama não te dar direito a ser um lixo fora dela. Mrs. Bolton única pessoa realmente verdadeira nessa história.
D.H Lawrence queria falar sobre sexo, mas definitivamente sabia nada sobre sexualidade feminina. Jogou vários achismos e umas palavras para chocar. Era melhor ele ter falado na visão do marido ou do próprio Mellors.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Renata Rezende 14/08/2021

Demora a ficar interessante ...
... e acaba antes do que eu esperava. Aceitaria mais algumas cartas trocadas, ou um desfecho mais óbvio, palpável.
comentários(0)comente



Leticiametal 28/07/2021

Não sei muito o que esperava quando comecei a ler. O livro traz uma crítica social que ao meu ver é muito mais chocante que o fato da lady Chatterley ter um amante, ou mesmo as cenas sexuais entre ela e o amante. Isso não é spoiler, por favor. Está no título do livro. Algumas coisas se mantém muito atuais, outras precisamos ler com a lente do momento histórico. Pode ser que tenha tido sua fama pela cama, mas o bom do livro é a ironia do seu discurso.
comentários(0)comente



Sidney.Prando 18/07/2021

UM BAFAFÁ DAQUELES
Constance e Clifford são um casal burguês de ingleses como manda a norma social e estamental da época. Entretanto, pouco tempo depois do casamente, Clifford é chamado para lutar na guerra, volta muito ferido e não se recupera completamente, ficando paralisado da cintura para baixo.
Ao se encontrar presa em uma rotina de um casamento exaustivo, dedicado arduamente ao cuidado físico e psicológico do marido, além de ser privada do contato afetivo por decorrência da situação do parceiro, Constance se entrega a uma paixão que a cada esquiva torna-se mais insistente e irresistível.
O romance de Lawrence, escrito no século XX, não possui uma temática original, sendo presente em outros clássicos como Madame Bovary, Anna Karenina ou O Primo Basílio. Entretendo, em suma, pode-se dizer que ele causou muito mais tumultuo entre os conservadores da época, sendo censurado por aproximados 30 anos depois de seu primeiro lançamento, e tudo se deu por suas descrições minuciosas sobre os momentos íntimos dos amantes.

Para mim, o livro tem seus pontos fortes nos diálogos e em algumas descrições, principalmente nas que o tornaram polêmico. Ele não aborda somente assuntos direcionados aos estamentos sociais ingleses, como também aborda um dilema moral vivido por Constance e uma visão ríspida sobre o amor que nutri a personalidade do guarda-caça Mellors.
Mellors foi o personagem que mais me chamou atenção. Sendo a voz de muitos pensamentos um tanto quanto “nada decentes” para a época (e também para a nossa), o guarda-caça é dono de uma personalidade única. Em particular, o seu desabafo com Constance sobre suas experiências sexuais passadas, que em muito o frustraram por decorrência de suas parceiras apresentarem um alto nível de pudor durante o ato sexual, caracterizam uma de suas passagens apreensivas.
O livro é narrado como se cantado, com diálogos envolventes, acontecimentos complacentes e descrições detalhadas de cenas que os farão no mínimo sentir vontade de estarem no lugar de Constance ou Mellors (vc q tem menos de 18, não fala para seus pais que eu recomendei esse livro em!).


site: https://www.instagram.com/p/CRZCm1Dt5MH/?utm_source=ig_web_copy_link
comentários(0)comente



Raquel 23/06/2021

Se vc gosta de literatura hot, precisa ler esse livro, que é recheado de cenas de sexo explícito, ousadíssimo até para os dias atuais.
.
✔Lançada em 1928, a obra conta a história de Constance Reid, uma moça criada numa família burguesa e liberal, que cresceu em meio a artistas e socialistas, com uma liberdade incomum para a época. Já tinha certa experiência amorosa quando, aos 23 anos, se casa com o baronete Clifford Chatterley, tornando-se a Lady Chatterley. Logo após a lua de mel, Clifford vai para a guerra, mas volta dos confrontos sem os movimentos do corpo da cintura para baixo. Sem a perspectiva de uma vida sexualmente ativa com o marido e, consequentemente, de ter filhos, Constance parece conformada em viver um casamento sem paixão e sem frutos. Porém, aconselhada por seu próprio pai, Sir Malcolm Reid, a arrumar um amante, Constance se envolve com um conhecido de seu marido, Michaelis, e mais tarde com um funcionário dos Chatterleys, o guarda-caça Oliver Mellors, o amante mencionado no título. É Mellors que deixa Constance completamente apaixonada e a faz repensar toda a sua vida.
.
✔O amante de Lady Chatterley retrata a infidelidade feminina com menos realismo do que outras obras clássicas com o mesmo tema, como Madame Bovary, de Gustave Flaubert, e O Primo Basílio, de Eça de Queiroz. Constance não sofre dramáticas consequências de ter dado vazão aos seus desejos. Pelo contrário, recebe estímulo e apoio do pai e da irmã mais velha, Hilda, que incentivam a prática, embora não simpatizem de imediato com o amante escolhido por Constance. Um guarda-caça, responsável por vigiar as terras do baronete, era baixo demais para a Lady Chatterley. Contudo, D.H. Lawrence descreve Oliver Mellors como um espécime popular diferente. Estudioso, apreciador de literatura e ex-tenente, a profissão de guarda-caça parece muito aquém das suas potencialidades. alvez por ser um homem “diferenciado” do povo, tenha encantado a madame Constance, apesar do seu nível social inferior. É quase como se Mellors fosse um estranho no ninho, uma flor de lótus no meio de um lamaçal. Vemos aqui um dos traços deterministas de O amante de Lady Chatterley, que inclusive se faz presente em outros momentos na obra. Contudo, a aventura extraconjugal de Constance é cativante e surpreende pela doçura inesperada no final. Assim, diferente de outras obras realistas em que os personagens são penalizados por seguir seus instintos, Constance é recompensada por agir movida pela luxúria, pois esse é o único caminho possível para a conquista de uma vida mais autêntica e verdadeira.

site: https://www.instagram.com/p/CPs1mUXD-de/
comentários(0)comente



339 encontrados | exibindo 241 a 256
17 | 18 | 19 | 20 | 21 | 22 | 23