Minha querida Sputnik

Minha querida Sputnik Haruki Murakami




Resenhas - Minha querida Sputnik


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iara 16/11/2024

3,5 *
minha primeira boa experiencia com o murakami yaaayy depois de ter tido uma leitura bem chata de um outro livro dele, não vou mentir, já tinha meio que desistido do autor, mas o título desse daqui sempre ficou no cantinho da minha mente, de tal forma que eu precisava entender do que o livro se tratava, de onde vinha esse nome... pois bem, não vou dizer que foi a melhor experiencia do mundo, mas, foi bem melhor do que eu estava esperando.
a partir daqui vai conter spoiler, então já fiquem avisados.
uma coisa que me desanimou um pouco foi plot de desaparecimento não/mal resolvido. talvez eu ainda precise maturar tudo, mas me ficou muito confuso o que aconteceu com sumire: ela realmente partiu para outro mundo no sentido mais mítico e sobrenatural, ou isso tudo foi uma metáfora para a morte?? e no final, ela realmente voltou, ou foi apenas K. delirando pq ele queria que ela voltasse??
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lari 09/11/2024

Já viu alguém tomar um tiro e não sangrar?
Sensível. Perfeito.

Estava querendo ler Murakami e me indicaram começar por esse, o que não poderia ser melhor.

Minha querida Sputnik fala sobre os encontros, desencontros, relações e perdas como questões inerentes à vida, de uma forma tao assertiva que quase nao precisa de parabolas pra ser entendido.

Li esse livro tao rapido por estar entretida na história e agora que acabou já gostaria de reler.
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Gugalopespc 22/10/2024

Emblemático e muito lindo
Comecei a leitura deste livro esperando uma coisa totalmente diferente da que encontrei.
Adorei a história e a maneira como o autor escreve.
Não acho que se trate de um romance clássico como estamos acostumados, e isso que é o mais bacana.
Tive muitas reflexões durante a leitura, e pretendo ler de novo, pois algumas coisas ainda ficaram no ar.
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Ellen Rayane 20/10/2024

A literatura japonesa é tão diferente... Que nem sei explicar o quanto gostei desse livro...
Acho o jeito deles de contar as histórias tão peculiar e simples ao mesmo tempo!
Recomendo demais esse livro, quero ler mais livros desse autor.
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MarcosQz 17/10/2024

Quando um satélite desaparece
Murakami é um desses escritores cuja leitura de suas obras é uma verdadeira experiência. Ele vai te levar para outro lugar comum e tão diferente ao mesmo tempo, e não digo isso me referindo ao Japão. 

Minha Querida Sputnik é um romance delicioso. Logo nas primeiras dez páginas eu já estava entregue e encantado com Sumire e K. Murakami não cria histórias e personagens simples; é tudo banhado de uma complexidade humana que nos leva a pensar sobre nossas relações. O triângulo amoroso criado por Murakami é uma coisa simples, sem grandes emoções. A complexidade está nos personagens e como eles encaram suas relações. Um triângulo amoroso que não chega nem perto de se concretizar. K., Sumire e Miu são três lados diferentes de um triângulo, mas que se completam ao mesmo tempo que não. 

Murakami cria uma história real, mas o toque do realismo mágico está presente. Não consegui deixar de pensar em 1Q84, que foi decepcionante para mim, mas é como se as duas obras fossem no mesmo mundo, qual mundo agora é que não sei. 
Acho interessante como Murakami nos divide, partes de nós em mundos diferentes; me faz pensar em hipóteses de "como seria se...". É provocante. Murakami sabe como nos prender e nos tirar da zona de conforto, e ele faz isso com maestria aqui.
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Ana 02/10/2024

Não consigo descrever o que senti, o quanto me doeu e me acolheu ler esse livro. Eu termino ele com a certeza de que entendi tanto, mas tão pouco ao mesmo tempo, com um ponto de interrogação enorme em minha cabeça.
Acho que todos terminam amando Sumire e todas suas camadas de mistério.
É fantástico, é poético, é delicado e arrebatador. Lê-lo foi um prazer.

"De modo que é assim que vivemos as nossas vidas: Não importa quão profunda e fatal seja a perda, o quão importante fosse o que nos roubaram ? que foi arrebatado de nossas mãos ?, mesmo que mudemos completamente, com somente a camada externa da pele igual à de antes, continuamos a representar as nossas vidas dessa maneira, em silêncio. Aproximamo-nos cada vez mais do fim da dimensão do tempo que nos foi estipulado, dando-lhe adeus enquanto vai minguando. Repetindo, quase sempre habilmente, as proezas sem fim do dia-a-dia. Deixando para trás uma sensação de vazio imensurável."
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Maria Paula de Sá 01/10/2024

Ok, o que foi isso?

Começo esse parecer com um gigantesco, imensurável e intimidador ponto de interrogação rasgado em minha testa. Não existe outra maneira para descrever. São tantas camadas, tantos pontos, sobreposições, particularidades... Eu poderia ficar horas recordando detalhes do livro e tentar conectar alguns pensamentos e sentimentos dos personagens, para que no fim, não chegasse a nenhum lugar específico. O que não necessariamente é algo ruim, mas sim novo - um pouco incômodo.

A história em si até o seus 70% estava “simples”, com reflexões sobre sexo, sexualidade, amizade, romance, solidão, questionamentos gerais que fazemos ao longo da vida e afins: o básico sendo transformado em extraordinário mais uma vez pelas mãos desse autor maravilhoso. Assim como o primeiro livro que li dele, “O Sul da Fronteira, Oeste do Sol”, Murakami conseguiu esmiuçar as emoções dos personagens de modo arrebatador. Porém, DO NADA, puxaram meu tapete! Fui introduzida a um mistério sem desfecho, no qual mexeu comigo mais do que gostaria de admitir. Afinal, não leio sobre realidades paralelas todos os dias e acho, particularmente falando, complicado de entender.

Por fim, fiquei com vontade de ir para a Grécia em talvez (quem sabe) rasgar o véu da minha realidade e me procurar em uma vida diferente, testá-la e vivenciá-la - contando que eu pudesse retornar para a original sempre que achasse necessário.
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Abelha_literaria_ 28/09/2024

E se?
Interpretei as situações surreais como uma análise incessante e paralisante do famoso ?e se??

- E se eu tivesse amado mais, tivesse seguido um sonho, tivesse escolhido diferente ou pegado outro caminho?

Se perder enquanto busca um sonho, enquanto se agarra a alguém ou quando nem se sabe quem é. Desistir da vida que você poderia ter tido, conseguir aceitar a vida que tem, ou simplesmente lutar para não desaparecer nos sentimentos ruins nesse grande mar de possibilidades que nós chamamos de liberdade.

Nossas escolhas são nossas prisões, nossos sonhos são nossos castigos, nossa vida é só um grande ciclo de aceitações e tentativas de sermos felizes
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Camila.Ferreira 25/09/2024

Esse livro me pegou de uma maneira indescritível, tanto é que eu li em menos de 24 horas. Que riqueza de detalhes, que alegorias perfeitas, que metáforas prazeirosas pra se referir ao sentir e ao amar, ao sofrer e delirar.

Além da história de amor entre os três, tudo nesse livro me encantou. Que incrível é sentir através dessas palavras tão sangrentas o amor tão urgente de K por Sumire. O amor de Sumire, sua carência e desespero por ser vista por Miu. E a frieza de Miu, que esconde (ou apenas está longe) do outro eu.

Esse livro te deixa com muitas perguntas, sobre a solidão e o amor, sobre a vida e sobre o ?lado de lá?. Será que realmente sabemos a diferença do pensar e do não pensar? Será que controlamos nossa entrada no mundo dos sonhos, do momento que deixamos a consciência?

Que aula, que prazer!
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Tati 07/09/2024

"[...] Apenas um único espelho nos separa do outro lado. Mas não consigo atravessar a fronteira desse lado do espelho. Nunca [...]"
Uma bela surpresa, após a decepção que tive lendo "Sul da fronteira, oeste do sol"...
Murakami trouxe novamente a essência dele que eu tanto ansiava.

É um livro lento, com personagens incompreensíveis.
Sumire pode ser uma personagem difícil de agradar. Ela é um pouco impulsiva demais, eu mesma ficava mais interessada no que o K. falava e refletia do que na própria Sumire, mas ela tem um quê místico que trás o leitor para perto. Um desejo inquieto. Uma adrenalina eletrizante.

K. foi um ícone para mim nessa obra. Ele, sua vida, seu amor pela Sumire e sua compreensão para com ela, seu modo de viver e seus pensamentos sobre a vida e as coisas em sua volta. Ele foi um personagem que contou o que sabemos da Sumire pelos seus olhos e não deixou isso afetar nem seu amor e nem a Sumire em si, como pessoa.

Miu foi uma pedra no sapato. Ela é algo como a Shimamoto foi para mim em "Sul da fronteira, oeste do sol". Uma personagem que está ali para trazer o mistério da história... Acho que todos os personagens misteriosos de Murakami acabam indo para o mesmo universo paralelo haha

Também gostei como o Murakami tratou a solidão, é bem perceptível que seus personagens tem essa personalidade de sofrem com isso e aqui ele trouxe um sentimento que muitos passam, principalmente os que estão na casa dos 20 e poucos anos. Como no trecho: "No entanto, não consigo me livrar das minhas velhas e obscuras dúvidas familiares. Não estarei desperdiçando meu tempo e minha energia em uma busca inútil? Carregar um balde de água para um lugar que está prestes a ser inundado? Não deveria abandonar qualquer esforço inútil e simplesmente me deixar levar pela maré?". O detalhe que me deixou mais próxima dos personagens, principalmente da Sumire, é essa dúvida de todos eles de se o que se está planejando agora é algo certo; se o que estou trabalhando tanto para construir agora é algo que eu quero; se abandonar tudo e traçar uma nova trilha seria uma opção melhor... A dúvida e medo de fracassar naquilo que você se julga boa, eu compartilho da mesma sensação... E eu acredito fielmente que a Sumire acabou se tornando o próprio gato em cima da árvore. Às vezes, eu queria me tornar o gato em cima da árvore... (Sim, foi minha parte favorita do livro).

Achei que 70% da história foi amena, como uma água quentinha em um dia não tão frio. Algo parado e focado nas sensações. Aquele dia que você se pega sentindo a vida com mais intensidade do que normalmente... Já nos 30% restantes do livro a coisa começa a ficar "fora de órbita" e Murakami te leva para o universo paralelo dele e é o que nos trás o mistério todo que está por trás da trama.


"[...] — Me diga uma coisa — disse Sumire —, nunca se sentiu confuso em relação ao que estava fazendo, como se não fosse a coisa certa?
— Passo mais tempo confuso do que não confuso — respondi.
-— Fala sério?
— É isso.
[...]
— Eu quase nunca me senti confusa como agora. Não que sempre tenha me sentido confiante, segura do meu talento. Não sou tão audaciosa. Sei que sou o tipo de pessoa imprevisível, egoísta. Mas nunca confusa. Posso ter cometido alguns erros ao longo do percurso, mas sempre achei que estava no caminho certo [...] Às vezes, sinto tanto medo, como se tudo o que eu tivesse feito até agora estivesse errado. Tenho uns sonhos realistas e desperto abruptamente no meio da noite. E, durante algum tempo, não sei o que é real e o que não é... [...]"

Obrigada por ler,
Se cuide.
Bjsssss
:)

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tucinnamonroll 04/09/2024

Não sei muito bem...
Esperava grandes coisas desse livro, sempre ouvi falar da escrita revolucionária do Murakami e gente, achei absolutamente nada demais.

Aqui a gente acompanha um suposto triângulo amoroso onde nosso narrador é melhor amigo de Sumire, e está apaixonado por ela desde que se conhecem. Em contrapartida, Sumire nunca nem sentiu desejo sexual por ninguém até conhecer Miu, uma mulher estrangeira mais velha por quem ela fica obcecada.

A parte positiva pra mim é a relação dos dois amigos e a Sumire em si, que é uma ótima personagem, mesmo sendo vista de fora aqui nessa história. Acho que o fato de ele narrar faz parecer com que ela seja muito mais interessante do que realmente é, mas gostei disso.
De negativo não tem nada muito alarmante, acho que o problema pra mim foi o tanto de expectativa que eu botei nessa leitura. Ah, e o jeito como trata sexo é as vezes um pouco nojento, não sei se porque é narrado pelo ponto de vista de um homem, mas não gostei disso também, favor se tratar se você fica excitado só de estar perto da sua suposta melhor amiga que claramente não tem interesse.

Enfim, gostei ?, mas não muito.
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eloá 05/08/2024

Um mergulho a alma
Esperava: romance lesbico
recebi: CARA que LIVRO

subjetivismo tratado de um olhar quase psicologico? me senti dentro do personagem, dentro desse dilema. ai perfeito mesmo
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