S. Bernardo

S. Bernardo Graciliano Ramos




Resenhas - São Bernardo


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gabriel 17/03/2021minha estante
Já tive uma impressão diferente, achei o livro bem dinâmico e ágil, mesmo assim favoritei sua resenha por ela ser muito bem desenvolvida. Se bem que eu li sem nenhuma obrigação, então acho que o efeito ao se ler para cumprir exigência, seja um pouco diferente.




Dalva Sales 18/08/2012

Paulo Honório; sem família, quase sem memórias de infância, trabalhou desde novo em serviços pesados por pouco dinheiro, aprendeu a ler na prisão, e se põe a escrever para recordar a vida. São Bernardo é um Romance que fala sobre o homem do nordeste, das transformações da vida que pesada que lhe pesara na velhice. Fala da escrita, do conhecimento, da revolução, da ignorância e consciência, dos ciumes, das neuras... do arrependimento ocultado pelas barreiras grossas da pele calejada, da impossibilidade de refazer o passado.


Em nota particular sobre o livro comento que foi por obrigação que comecei a lê-lo e é com a mão da vergonha que cubro o passado e digo. O livro é muito bom, e Graciliano Ramos é um dos maiores escritores modernistas deste país. Super indicado.

=*
Gabriel George 19/09/2012minha estante
Sei como se sente. Me arrependi até o último fio de cabelo de criticar a literatura brasileira antes de ler "S. Bernardo", o qual li "por obrigação", pois haveria uma prova sobre o livro onde eu estudo. (:




Heryck 16/02/2012

Lição de vida
Eu sempre tive preconceito para autor brasileiros, mas nesse livro eu aprendi a ver a importância que tem o passado, presente e futuro.
Me refiro ao cotidiano, antes de cada decição, lembrar o que me levou até ali, o aque faço nequele momento e aonde a minha decição vai me levar.
Quando li este livro perdi o conseito de "certo e errado" e sim tudo é uma questão de escolha e saber aonde te leva cada escolha.
Bruno Oliveira 08/01/2013minha estante
Acho isso interessante, acho muito legal como livros afetam as pessoas. Eu só faria uma observação.

No caso do Paulo Honório, ao contrário do seu, ele não perdeu o conceito de certo errado, bem dizendo, ele jamais o possuiu. Sempre foi uma pessoa sem consciencia moral. Só em alguns raros momentos, geralmente ligados à Madalena é que ele sente que está deixando algo escapar, embora não perceba bem o quê.

Não é algo apreendido pela vivência ou pela inteligência, mas era algo "dele", digamos, intrínseco.

Porém, ao contrário dele, que não conseguia lutar contra isso, nem controlar, você tem a possibilidade de realizar esse processo sem ser reduzido a um mero ser humano sendo jogado prum lado e pro outro da história conforme a circunstância o impelir, sendo ora violento, ora cimumento, sempre incontrolável. O fato de poder apreender esse processo te permite não ser controlado por ele. Faça bom uso disso.




Charles.Betemps 25/09/2024

Obra prima!
Meu primeiro e único contato anterior com Graciliano foi o seu livro de memórias. Então curioso ao iniciar esse romance. E superou demais minhas expectativas. Um clássico modernista.
Leitorconvicto 25/09/2024minha estante
Para mim um dos maiores livros da literatura nacional, acho q Paulo Honório é um dos personagens mais bem criados que li




Juliana Cardoso 27/05/2012

Indiferença, loucura e solidão.
Paulo Honório é o narrador de sua própria história. História de vida egoísta e mesquinha, pois a todo o tempo demonstra-se um homem preocupado somente com seus negócios, terras, empreendimentos; a política que melhor lhe aprovasse.
Homem vaidoso, toda sua vida resume-se nos negócios, até quando resolve se casar, não porque estava apaixonado, mas porque tinha o interesse de deixar um herdeiro para as terras de São Bernardo.
Casa-se com a professora Madalena que lhe dá um filho, porém o casamento não vai bem assim que a mulher começa a perceber quão egoísta era seu marido. A partir daí, Paulo Honório começa a entrar em crise consigo mesmo, a tal ponto de comparar sua aparência física com a de um monstro e pensar que suas mãos grandes e feias não poderiam acariciar uma fêmea. O ciúme passa a corroer o coração de Paulo. Ele que dominava a tudo e todos, não consegue dominar a si mesmo, e a seu ciúme.
Não consegue ter amor ao único filho, o casamento termina em tragédia, e seu fim é a solidão nas terras de São Bernardo.
No final, deu a impressão de que ele nunca soube o que era ser feliz, porque em toda a sua vida correu atrás das riquezas esquecendo-se de amar, não permitindo ser amado.
Típica história que dá aquele nó na garganta!
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Juni 06/09/2010

Ganância, amor à terra e ciúmes...
Todos esse sentimentos levaram Paulo Honório a ficar como ficou.
Cuidado, pode conter algum spoiler nessa minha resenhinha.

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Um homem que fez de tudo para conseguir ter o que teve e no final das contas terminar praticamente como começou, não era esperado.
Paulo Honório usou de todos os artifícios para conseguir as terras de S. Bernardo, se tornar influente e ainda se casar com uma mulher que desejava para mãe de seus filhos. E não bastante, também usou muitos artifícios para terminar por ficar apenas com as terras de S. Bernardo. Perdendo toda a sua influência conquistada ao longo de anos e até participar do suicídio de sua Madalena.

Eu li S. Bernardo por estar na lista do vestibular da UESPI, e comecei por ele por ter gostado muito de Vidas Secas e saber que Graciliano Ramos escreve para nós, o público em geral, e não apenas para os "imortais".
Confesso que não pude evitar de achar certas, e muitas, semelhanças entre Paulo Honório e Bentinho, de Dom Casmurro.
O ciúmes e as dúvidas de ambos protagonistas são deveras iguais, em meu ponto de vista. Bentinho plantou a dúvida em nossas cabeças e até hoje não sabemos se a mulher de olhos de ressaca era mesmo adúltera. Já Paulo Honório tinha dúvidas infundadas e era realmente tomado pela loucura do ciúmes. Eu não creio que Madalena o traía.


Bom, eu tinha que dizer o que achei da obra e mesmo sendo péssimas em resenhas eu tinha que fazê-la.
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Bruna 26/09/2010minha estante
Você não é péssima em resenhas não. :)




Agatha.Luenny 17/11/2024

A literatura de Graciliano
Um grande clássico da literatura brasileira de um grande escritor, Graciliano leva o leitor ao íntimo de um narrador-protagonista de caráter duvidoso, para compreender as ações dele, ou pelo menos tentar. É imprescindível compreender a política da época e os motivos da escrita do livro. Paulo Honório representa sem dúvidas o capitalismo e como tudo e todos são descartáveis, para ele o que importa é conseguir dinheiro, e na narrativa vemos o avanço rápidos das ações dele através do tempo, em que uma situação de anos é contada através de uma pequena frase. O modo como é narrado se assemelha a própria personalidade de Paulo Honório é rápida e seca, e para mim isso que faz o Graciliano um dos maiores escritores brasileiros.
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RebecaaCristina 23/02/2014

Realidade
O livro conta a realidade de um homem que mora no Sertão, la ele se apaixona, fica rico, arruma brigas e etc...

A linguagem é bem antiga, e do nordeste, então as vezes não entendi muito, mas para quem gosta de clássicos... é um bom livro para ler.
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AlêPeriard 15/01/2010

Uma narrativa - nada - simples...
Uma narrativa - propositalmente - simples, de fácil entendimento e ao mesmo tempo emocionante!



É um convite à todos que gostam de Literatura Brasileira a passear pelo Brasil-Nordeste através das memórias de Paulo.



Livro maravilhoso!
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marianasantosne 17/11/2014

sao bernardo
muito bom
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Carla 16/12/2014

O melhor narrador em primeira pessoa!
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