S. Bernardo

S. Bernardo Graciliano Ramos




Resenhas - São Bernardo


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@laisbello 01/02/2022

Gostei
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Brandi 06/01/2022

Uma Crítica ao Passado e ao Presente
Publicado em 1934, São Bernardo se mantém extremamente atual, em um nível que chega a ser assustador. Através da figura hediondo de Paulo Honório, Graciliano expõe e tece uma crítica mordaz à tudo, ao desprezo pela educação, aos ataques contra a liberdade de imprensa, ao machismo e principalmente as relações de trabalho exploratórias. E isso não é atual só no nível das ideias, mas num igual em que muitas frases ditas por Paulo poderiam muito bem vir de certas pessoas hoje em dia. Como quando ele acusa os professores de doutrinadores ou quando berra sobre uma ameaça comunista. É impressionante e revoltante ver o quanto esse livro é atual. Se você gosta de literatura clássica brasileira (especial Machado de Assis) e/ou desse retrato crítico e preciso da sociedade capitalista, você com certeza vai adorar esse livro.
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Steph.Mostav 04/05/2020

São Bernardo, Paulo Honório e Madalena
O poder da literatura é enorme e, assim como existem livros que nos demonstram esse poder através da relevância das discussões que suas páginas proporcionam, também existem histórias que ilustram o potencial da literatura através da própria literatura. Paulo Honório é um narrador não confiável, que já inicia a narrativa com dois capítulos que ele julga "inúteis" mas que dizem mais sobre o personagem do que a própria apresentação que ele faz de si mesmo. A ideia inicial de Paulo era, através da "divisão do trabalho", atribuir funções aos seus empregados na confecção do texto e cuidar só de colocar o próprio nome na capa, colhendo os futuros frutos da fama com esse projeto. E é isso o que ele faz na fazenda de São Bernardo, explorando o trabalho de funcionários, ameaçando inimigos, conquistando mais fortuna através da força e da coerção. Além disso, logo nestes capítulos iniciais ele trata da distinção entre a "língua de Camões" e a linguagem falada pelo povo, da dúvida com relação à veracidade dos fatos que ele narra, do questionamento quanto à intenção do texto. Só a partir daí ele conta a história de sua vida, de como adquiriu a propriedade de São Bernardo e como conheceu a segunda personagem mais importante do enredo, Madalena. É do conflito entre esses dois personagens que não só são muito diferentes como representam valores opostos que vem grande parte do poder desse romance. Paulo queria submeter o espírito cheio de arte, conhecimento e altruísmo de Madalena assim como submetia os empregados e sofre com o primeiro fracasso em dominar alguém. A conclusão do romance é um dos melhores finais que já li na vida e a impressão que tive do todo pode ser resumida em um trecho do posfácio: "Graciliano tinha mesmo em vista contribuir, com a arte, para transformar a estrutura social. E é conhecido que julgava indispensável viver como um miserável para poder falar do ponto de vista desse miserável. A busca desse real é a expressão estética de S. Bernardo. Através da arte, aproximar-se do real, com a certeza de que tal verdade jamais será atingida na sua essência. O grito de cunho social de que S. Bernardo é portador se faz dentro dessa limitação. Se Paulo Honório, por abraçar caminhos individuais, sem se entrosar nos movimentos coletivos, foi punido, resta ao se terminar a leitura de S. Bernardo a sensação de que o homem, ser político, não pode aspirar à absoluta isenção e à racionalidade. Traz com ele um emaranhado de conflitos internos que lhe turvam necessariamente a razão."
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Amelie 01/10/2022

Me encantei com esse livro pela completude da obra, desenvolvimento do personagem principal e a perfeita conexão com o contexto da época, além da pitada de humor e ironia em alguns momentos. Gostei muito, apesar de no início eu pensar que seria uma leitura chata e etc
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Rodolfo.Barbosa 25/08/2022

Uma obra de arte nacional
" A culpa foi minha, ou antes, a culpa foi desta vida agreste, que me deu uma alma agreste. "

Tô Impactado com esse livro. Um obra de arte Brasileira.

S. Bernardo nós mostra o nordeste cru, o verdadeiro nordeste de 1920. A vida sofrida, precária e desumana das pessoas que ali viviam. E conta a estória de Paulo Honório. Humilde Nordestino do sertão, vai construindo sua vida com dificuldade, mas a vida sofrida lhe torna alguém que ele mesmo, se arrependeria depois...

A escrita é espetacular, Graciliano usa uma escrita informal daquela época, o que faz você adentrar no Nordeste/Brasil de 1920. A linguagem é muito semelhante a linguagens dos nossos avós e bisavós, é bonito de se ler.

Com várias passagens que te colocam em reflexões com o personagem principal; muitas vezes nos colocamos no lugar do personagem, sentimos sua dor.

A estória traz reflexões, como superação, jornada, arrependimento...

10, nota 10.
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Danilo 21/06/2022

Paulo é uma figura tipicamente brasileira
Como o professor Monir Nasser diz: "Paulo Honório é provavelmente o protagonista mais verdadeiro dos romances nacionais."
Quem convive com nordestino, entende perfeitamente as falas e os trejeitos do protagonista, dificilmente se apega ao mesmo, mas entende o contesto que em ele se encaixa.
Uma leitura rápida e muito fluída, com algumas tramas políticas da época.
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nathaliart 16/07/2021

Incrível!
Esse foi o meu primeiro "contato consciente" com Graciliano Ramos; consciente pois já havia lido partes de "Vidas Secas" no ensino médio, mas me lembro pouco ou quase nada da história. Será difícil falar de "São Bernardo", já que é um livro repleto de inúmeros aspectos importantíssimos e que valem a sua leitura.

Mas antes, deixo o aviso: se você resolver ler esse livro, leia com bastante calma, saboreando cada capítulo. É uma narrativa que precisa de atenção, uma vez que seu caráter apressado e objetivo nos leva a uma leitura muito veloz. Os capítulos são bastante curtos, e isso não só faz parte do estilo do autor, mas também do narrador, que é uma figura que pauta tudo em sua vida com base na objetividade, praticidade e impaciência.

O narrador, naturalmente, é o coração desse livro. É um homem de origem humilde e desconhecida, e é a partir dele que se constrói absolutamente tudo dentro da narrativa: São Bernardo é Paulo Honório e Paulo Honório é São Bernardo. Os personagens, a fazenda e o destino de tudo e todos estão diretamente subordinados a Paulo Honório. Determinado, autoritário e incansável, ele não mede esforços para conquistar tudo aquilo que deseja, ainda que, para isso, precise passar por cima das pessoas usando de métodos imorais.

Seu relacionamento com Madalena, sua esposa, é repleto de divergências, que nos revela como o caráter do personagem-narrador é extremamente complexo e problemático. No entanto, a meu ver, as passagens mais interessantes são aquelas relativas ao estilo de contar do narrador: as sutilezas, a omissão em admitir determinadas ações, deixando em suspenso que ele as tenha praticado, foi o que mais me surpreendeu nesse livro.

Enfim, deixo aqui a minha indicação dessa leitura maravilhosa, que me abriu as portas para esse autor sensacional. A cada vez que reflito mais sobre a história, mas enriquecedora ela se revela, e mais incrível. Recomendo a leitura e releitura!
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Bruno.Martins 08/03/2023

Dura realidade
Um bom livro com uma temática dura e realista.
Começo um pouco embarassado, fiquei meio perdido nas primeiras páginas, mas logo tudo vai se encaixando e fazendo sentido.
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Line 28/05/2021

Ótimo livro para contextualizar época importante para o Sertão Brasilriro. Além de tratar de situações sobre sociopolítica, a principal temática do livro trata sobre conflitos internos não tratados dentro de nós, principalmente na cultura machista ao coibir a expressão sentimental de homens.
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Helena433 24/06/2023

É uma boa obra
Li para um trabalho da escola, mas assim como ?Vidas Secas? não é um livro que chamou muito minha atenção. A história em si é legal e fácil de entender. Graciliano consegue nos colocar na pele dos personagens. Senti muita pena de Madalena

Mas sinto falta dos detalhes nos livros de Graciliano. Parece tudo escrito muito corrido. Enfim, apesar de não ser meu favorito do período modernista, ainda é uma boa obra. Vale a pena ler.
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Lilith 09/07/2009

Aprendi a gostar de Graciliano Ramos através desse livro.
Narrado em primeira pessoa, é curto direto e bruto.
Paulo Honório, homem dotado de vontade férrea da ambição de se tornar fazendeiro, depois de atingir seu objetivo, propõe-se a escrever um livro, contando sua vida, de guia de cego a senhor da Fazenda São Bernardo.
Muito bom.
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Tiago 09/07/2021

Um clássico
Ótimo livro, ótima crítica. Retrata bem o que vivemos hoje, pessoas matando e morrendo por dinheiro para, no final, perceberem que na verdade estão sozinhas e toda essa ganância não valeu de muita coisa.
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anarontani 16/05/2021

adoro ler graciliano.

fiquei sim muito irritada lendo esse texto no qual um fazendeiro machista do sertão de alagoas conta suas memórias.

a misoginia e a masculinidade toxica permeiam e dominam o personagem q conta a própria história, paulo é um homem inseguro, dominador, ciumento e paranoico, e no fim da vida vai escrever o livro e tentar auto-analisar seus próprios conflitos.

mas ali tb estão as memórias do sertão brasileiro, suas dores, seus conflitos e suas lutas por melhores condições de vida.

tb está presente no livro a luta no restante do país na década de 30, contra as oligarquias que dominavam a política.
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