Resenhas - Os Protocolos dos Sábios de Sião

Wagner 23/10/2013

DAS PAIXÕES MESQUINHAS...

(...) Os homens, quer sejam ou não da plebe, guiam-se exclusivamente por suas paixões mesquinhas, suas superstições, seus costumes, suas tradições e teorias sentimentais: são escravos da divisão dos partidos que se opõem a qualquer harmonia razoável.(...) Cap I


in: LAMBELEM, Roger. Os protocolos dos Sábios de Sião. Centauro.

Daniel Neves 04/03/2013

Durante minha faculdade havia descoberto esse livro ocasionalmente na Biblioteca há uns dois anos atrás e recentemente resolvi lê-lo.

A ideia do livro é de uma suposta conspiração judaica (Os Sábios de Sião) de dominação mundial. Não se sabe quem ao certo escreveu o livro que apareceu pela primeira vez na Rússia. Esse livro foi uma das bases do antissemitismo no começo do século XX. Se não me falha a memória, Hannah Arendt debate sobre esse livro no seu livro "As Origens do Totalitarismo".

O livro em si é um monte de balela, mas pra é um documento importante no estudo do antissemitismo. O livro tem uma construção ideológica "interessante", ao relacionar essa conspiração judaica com Cristianismo e o Comunismo. Na suposta conspiração judaica, os Sábios de Sião destruiriam o Cristianismo e posteriormente o livro é relacionado com o Comunismo, o que para aquela época era duas coisas temerárias.

Pra ler "atoa", eu não recomendo esse livro pra ninguém que queira ler algo casualmente, porém para interessados no estudo do antissemitismo do começo do século XX e afins é um livro interessante.

Krishna 15/01/2013

Não recomendo
Me peguei lendo este livro e percebi que se tratava de uma monte de bobagens ai reparei que a minha cópia não tinha edição , escritor , editora, tradutor nem quaisquer outros dados do livro .

Percebi que a editora sentiu vergonha de publicar o próprio nome no livro .

Há um artigo razoavel na wikipédia, segue abaixo um trecho.

"Numerosas investigações repetidamente provaram tratar-se de um embuste, especialmente uma série de artigos do The Times of London, de 16 a 18 de agosto de 1921, o que leva a crer que muito do material utilizado no texto era plágio de Serge Nilus ou Serguei Nilus de sátiras políticas existentes (principalmente do livro "O diálogo no Inferno entre Maquiavel e Montesquieu", do escritor Maurice Joly, publicado em 1865), que não tematizavam a questão antissemita. Em 1920, Lucien Wolf publicara "The Jewish Bogey and the Forged Protocols of the Learned Elders of Zion" (London: Press Committee of the Jewish Board of Deputies."

Inlectus 10/07/2012

Odiento.


Custa-me crer que esse povo pretenda isso, realmente, não se pode acreditar nisso sem mais estudos.

Zuca 22/04/2009

Por quem foi escrito? Não sei. Se não me engano, alguns textos datam de 1850. Possuo a edição de 1937. Quem escreveu foi alguém de uma inteligência além de seu tempo.