Genealogia da Moral

Genealogia da Moral Friedrich Nietzsche




Resenhas - Genealogia da Moral


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Wes 14/05/2021

Bom... Foi o primeiro livro que li de filosofia bruta e o fiz por conta da indicação da minha professora da matéria, que me incutiu muito interesse no pensamento de Nietzsche. Aproveitei na medida que um leigo poderia. Lê-lo-ei novamente em outra oportunidade, mas acredito que entendi a base angular do pensamento desse filósofo.
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Jess.Carmo 05/05/2021

Homem forte x Homem do ressentimento
Aqui podemos encontrar uma forte influência do darwinismo social em Nietzsche. Para ele, a moral do homem comum venceu, porque houve "um envenenamento do sangue (ela misturou entre si as raças)" (p. 25). É esse “envenenamento” que levou o gênero humano a se render à cristianização e plebeização.

Segundo o filósofo, a moral cristã tem como princípio o ressentimento como aquilo que cria e gera valores. Esse ressentimento só pode obter algum tipo de reparação por uma "vingança imaginária". O que vemos nessa obra não é o enfrentamento de duas morais exteriores uma à outra, mas o desdobramento de uma única moral que polariza uma super raça (Homem forte) e sub-raça (Homem do ressentimento).

Não podemos esquecer que a Bíblia (ou, nas palavras de Nietzsche, a moral do homem do ressentimento) foi o que deu forma para se articular "objeções religiosas, morais, políticas, ao poder dos reis e ao despotismo da Igreja. [...] A Bíblia foi a arma da miséria e da insurreição [...] contra a lei injusta dos reis e contra a bela glória da Igreja" (FOUCAULT – 1975 - 1976, p. 60). Portanto, foi esse discurso bíblico que deu condições de possiblidade para o surgimento de um novo discurso histórico oposto ao poder soberano. Portanto, foi essa moral bíblica que possibilitou uma contra-história, oposta à história romana que conservava o poder do rei e da Igreja.

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Em alguns trechos encontramos Nietzsche falando sobre pulsão (trieb), o que terá influência no pensamento freudiano, e que tem forte influência da vontade schopenhauriana. As considerações acerca do esquecimento, como sendo necessário a todo animal, também tem certa articulação com a produção freudiana do conceito de recalque. Também encontramos aqui alguns desenvolvimentos acerca da evitação do desprazer.

Outro ponto de convergência entre Nietzsche e o vienense o assunto é a formação de grupos. Para Nietzsche, os fracos sentem vontade de formar rebanho, comunidade. O crescimento da comunidade faz com que esse homem fraco fortaleça um interesse que o eleva acima do seu desalento, a saber, de sua aversão a si mesmo. Em contraponto, o homem forte busca se dissociar.

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Algumas passagens acerca da neutralidade da ciência são interessantes. Segundo o autor, a produção científica sempre "se encontra sob a sedução da linguagem" (p. 33).

Também encontramos na obra algumas passagens críticas a Hegel, como "não existe ciência 'sem pressupostos', o pensamento de uma tal ciência é impensável, paralógico: deve haver antes uma filosofia, uma 'fé'" (p. 130), uma fé metafísica, já que a verdade é sempre divina.

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A velha preocupação do filósofo se casar ou não também está presente na filosofia nietzschiana. Ele toma partido entre aqueles que acham que o filósofo não deve se casar. Entretanto, o autor dá poucas justificativas.

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Ps.: A paginação das citações presentes nessa resenha é da edição de bolso da companhia das letras.


site: https://www.instagram.com/carmojess/
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Matheus Cunha 27/04/2021

Até agora, o livro mais "redondinho" do Nietzsche. Cada frase, cada pensamento: uma explosão, um acontecimento. O filósofo explora as raízes do nosso pensamento moral indo desde a origem etimológica de certas palavras, passando por conceitos-chave da moral humana ("justiça" e "castigo", por exemplo), indo até às contradições presentes no pensamento cientificista do século XIX sem deixar de fazer sua característica crítica aos ideais que negam a vida. O livro nos apresenta três ensaios que, apesar de serem muito densos e estruturados, ainda guardam aquele humor sarcástico muito imprevisível e típico do Sr. Frederico. "Genealogia da moral" não tem aquela poesia cativante de "A gaia ciência" - e, particularmente, penso que isso não era necessário: trata-se de um estudo bem enxuto, certamente, mas não deixa de ser dolorosamente contundente.
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Leandro.Battu 11/04/2021

Primeiro livro desse filósofo que leio. Interessante como ele entende o bem e mal. Ele também deixa bem claro a sua repulsa pela religião. Ele explica os motivos do homem "fraco" se refugiar na religião (apenas para dar um sentido ao sofrimento), se eu interpretei corretamente. Acho que preciso reler o livro novamente para compreender melhor o pensamento do Nietzsche.
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Estefania 31/03/2021

Leitura difícil e controversa em alguns momentos. Já está programado pra releitura.
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AndrA65 21/02/2021

Investigação histórica sobre o ideal ascética
Nesta obra o Nietzsche dedica a aprofundar-se psicologicamente e historicamente a respeito do ideal ascético dos sacerdotes, dos artistas, dos filósofos e etc.

De modo geral, é um livro que explica a origem da culpa e da má consciência humana, tendo como base o ideal cristão, e acrescenta os problemas psicológicos que esses pensamentos causam nos indivíduos e na sociedade como um todo.

Está longe de ser um dos melhores do Nietzsche, mas ainda sim tem sua importância particular.
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Dwan 06/01/2021

É um livro que exige muito, precisei de ajuda para compreender. Precisaria reler! De toda forma ele traz informações centrais importantes.
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Giulia 07/04/2011

Meu primeiro livro de Nietzsche, valeu a pena!
Depois de um tempo querendo ler Nietzsche, consegui este livro emprestado e o li.
Trata-se de um livro bem reflexivo, que me fez refletir bastante sobre o "bem e o mal", "bom e malvado", ideais ascéticos e tudo mais que Nietzsche foi colocando. É um daqueles livros que eu pretendo reler um dia, também.
Valeu a pena, Nietzsche não me decepcionou! Foi ainda além do que eu imaginava. Espero aprender ainda mais (e imagino que irei, e muito) nos próximos livros que lerei escritos por ele.
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Cdmm 22/10/2020

Chatíssimo
Apesar de ter avançado no pensamento filosófico a escrita é chatíssima, arrogante, pedante, insuportável. Acho que é o homem mais chato do mundo. Foi um suplício.
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Lais544 19/09/2020

É abordado nesse livro:o ressentimento, a má consciência, a oposição entre a moral de senhores e moral de escravos, o mundo como hospício. De fato,pode-se dizer que Genealogia da moral é o mais "psicanalítico" dos textos de Nietzsche.
Mas não se contenta em simplesmente diagnosticar, ele pretende ser médico e salvador, e assume esse papel de uma forma que é peculiar.
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Frank 04/09/2020

Minha introdução ao pensamento de Nietzsche. Admito não ter entendido em sua totalidade e devo retornar a este livro de tempos em tempos, principalmente após ler outras de suas obras. Não vou me arriscar a fazer uma resenha da obra sem ter absorvido bem sua essência.
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Palestrinha 01/09/2020

Talvez seja um dos melhores livros que li dele. Este livro é uma forma nova de se ver o que é certo e errado, o que é bom e mau, o que é bem e mal, todas essas questões são esmiuçadas de forma única através de uma escrita um pouco narcisíca, porém certeira. Confesso que após a leitura deste livro a forma como a qual me perguntava sobre as coisas, sejam elas quais fossem, foi levemente modificada para uma posição mais crítica.
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Renata 01/08/2020

Alavanca
Como sempre que adquirimos uma obra desse autor ficam questionamentos difíceis de serem respondidos.
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