Assim Falou Zaratustra

Assim Falou Zaratustra Friedrich Nietzsche




Resenhas - Assim Falou Zaratustra


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Fabio Vergara 06/02/2014

Dica de leitura: Assim Falou Zaratustra (Also Sprach Zarathustra. Alemanha. 1883)
Sinopse: Após 10 anos em retiro, Zaratustra decide voltar à civilização para compartilhar seus ideais.

Nota (0-10): 8.

Pensa num... messias! Agora, pensa exatamente tudo ao contrário!! Este é Zaratustra! Em que outra obra você veria um sábio dizendo que a maior virtude é ser egoísta e desprezível? Parece loucura, mas tais ensinamentos são a busca pelo “super-homem”. Não, não está nas bancas de revista! No caso, seria a “superação do homem”. Para Nietzsche, o homem é uma mera ponte entre animais e o super-homem. Na verdade, ele dá a sensação de que o homem é ainda menor que os animais. Isso porque ele está “contaminado” por regras morais que valorizam ser menor. E aqui reside o verdadeiro intento de AFZ: a crítica ao Cristianismo! Várias passagens são paródias de ritos cristãos, como o cap. “O Despertar”, em que seus discípulos louvam um jumento! ASZ não é “redondo”, muitas passagens me pareceram dúbias. Mesmo assim, vale a leitura, vai pelo menos explodir sua cabeça! Assim resenhou Fabio Ross.
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Paulo Silas 05/02/2014

Nesta obra, escrita numa linguagem ao estilo bíblico, Nietzsche descreve a história e ensinamentos do lendário sábio Zaratustra, utilizando-se da narrativa para apresentar a sua filosofia.
Na medida em que Zaratustra segue o seu caminho de sabedoria, apresenta os seus ensinamentos aos que vem em seu encontro numa linguagem poética.

A filosofia do super-homem é esmiuçada nesta obra. Para Nietzsche, os valores e virtudes arraigados na sociedade necessitam ser transpassados, vez que se tratam de óbice para que o homem possa viver de maneira plena de fato. Assim, a moral cristã é atacada pelo autor, combatendo o que se entende por bem e mal (cuja definição é muito subjetiva, relativizando-se conforme o povo), virtude, moral e valores.
A questão do Eterno Retorno também é abordada na obra, quando o autor sustenta que tudo volta a si mesmo, a vida e o sofrimento são cíclicos, pois, se houvesse uma finalidade ou objetivo maior direcionando algo, tal fim já teria sido alcançado.
Enfim, é necessário que o homem supere a si mesmo (já que o homem seria mera ponte entre o animal e o super-homem), desprendendo-se dos valores arraigados em sua cultura, para que possa viver plenamente, quando, somente deste modo, poderá se tornar um super-homem.

Recomendo!
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Marcelo 13/01/2014

Viver o eterno presente?
Por que o "homem deve ser superado"? Talvez, porque seus órgãos estejam atrofiados, o pensamento transformado um vaso, inundado por flores artificiais. Haverá ainda um novo cais? oceanos? concertos para o piano da existência? Que é preferível: jogar-se ao léu com fundamentações científicas, místicas, utilitaristas? ou simplesmente amar o destino, assim como uma criança ama o seu presente de natal, desejando que o presente retorne eternamente?
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Lucas 19/10/2013

Assim Falou Zaratustra
Apresento-lhes uma das obras filosóficas obrigatórias para qualquer professor de história, filosofia e interessado nos mesmos!
Assim Falou Zaratustra é um livro de filosofia escrito pelo célebre Frederich Nietzsche.
A obra narra a trajetória de Zaratustra (criador do Zoroatrismo), um monge segregado que vive dez anos numa caverna, alimentando-se apenas do natural e filosofando.
Quando está "transbordando" em conhecimento e não consegue mais filosofar, vai as cidades pregar seus ensinamentos baseados na teoria do homem superior.
A doutrina consiste em "despertar" o homem superior. Um ser (neste caso, modo de pensar) que atravessa os limites humanos superando a razão e descrendo em qualquer algo que limite suas ações.

Minha opinião:

Adorei! O livro é esplêndido; em forma de poema e texto, Nietzsche consegue superar os limites da escrita filosófica, transmitindo mensagens mirabolantes! Recomendo a todos!

site: http://conhecimentocompactado.blogspot.com.br/2013/09/assim-falou-zaratustra-frederich.html
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Dany 27/08/2013

Uma obra-prima do pensamento livre
Nietzsche era um grande inconformado com a "servilidade" dos homens e mulheres a sua volta... Mas toda sua filosofia parecia mesmo estar adiante de seu próprio tempo, tanto que hoje é um dos filósofos mias lidos e comentados, particularmente entre os jovens.

Em "Assim falou Zaratustra", ele se vale deste profeta da antiguidade para profetizar o próprio futuro. Ele desejava que o homem não se limitasse mais pelos dogmas, e que pensasse por si mesmo, livre, buscando sempre superar sua condição atual, jamais desistindo do horizonte... Isto sim é o "Super-homem", o que não tem absolutamente nada a ver com a ideia de uma "raça superior", como tentaram acusá-lo de defender (provavelmente, sem nunca terem lido muito do que escreveu).

Esta edição está entre as versões mais baratas do livro aqui na Amazon, provavelmente porque usa uma tradução de domínio público. Mas esta foi revisada e "modernizada", embora aqui e ali ainda tenham sobrado termos "que seu bisavô usava"... Em todo caso, me parece um excelente custo benefício. Além disso, você provavelmente vai ler a mesma tradução que o seu bisavô leu, e isto tem uma certa beleza por si só.
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adaniel99 27/07/2013

Resenha 01.2013
Li em dezembro de 2002 e de lá até hoje venho "ruminando" seu aforismos e metáforas aleatórias, quase caóticas. Sim, reconheço Zaratustra, o seu olhar é límpido..., se Nietzche quis criar um espaço paralelo ao "oficial" ele conseguiu, é só customizar sua metáfora preferida do livro, não esquecendo que os poetas mentem demais.
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Xsavier 18/07/2013

Esta versao é a melhor...
Tenho essa versao com a capa Verde só com o nome sem fotos, tem tudo, notas de tradução (Paulo César de Oliveira, ed.CompaniadasLetras) do alemão, italiano, inglês, curiosidades e claro, uma impecável tradução!
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Marceloqa 11/04/2013

Simplesmente o magnum opus d'um dos maiores filósofos dos últimos tempos.
Acho que qualquer apreciador da verdadeira arte é capaz de compreender tamanha magnificência como a deste livro.
Instigador, intrigante, envolvente, polêmico e motivador.
O Magnum Opus de Nietzsche nos faz refletir mais do que em qualquer outra obra dele e, com o personagem Zaratustra (Nietzsche), revela cada pensamento humano, critica friamente diversos aspectos da nossa realidade: desde os mais egoístas até os mais altruístas. Conquanto seja um livro "antigo", me parece que o Nietzsche é um filósofo do século XXI (não é à toa que o mesmo se afirmava como um autor a frente do seu tempo).
Todavia, é uma obra que deve ser lida com cautela; uma vez que pode ofender vários tipos de leitores pois ataca vários costumes e valores. Não concordo com todas as críticas do Nietzsche e acredito que, apesar da argumentação espetacular e persuasiva, ele errou em certas partes do livro; e é por isso mesmo que deve ser lido com cuidado. O elitismo nietzschiano ataca crenças, sistemas políticos, a compaixão para com outrem, a solidariedade, e principalmente a moral. Depois, apostando todas as suas fichas na cultura, apoia o individualismo, buscando a progressão pessoal e o avanço da sociedade como um todo
Após a leitura, cabe à cada um que escolha em que lado deseja ficar, mas, mesmo que não concorde com o Nietzsche, deve-se respeitá-lo devido a esta poética, polêmica e belíssima obra.
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Egídio Pizarro 03/03/2013

Penei pra terminar de ler
Talvez por não ter muita familiaridade com a filosofia, nem com as ideias de Nietzsche, achei esse livro muito maçante. Não me prendeu em nenhum momento e eu demorei mais de 2 meses para terminar, sem reter uma única frase nele contida.

Quem sabe se eu relê-lo, daqui uns 25 anos, eu consiga compreender a ideia que Nietzsche colocou nele.
Jeni 02/02/2017minha estante
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Tati 31/01/2013

À frente!
Já naquele tempo, Zaratustra estava à frente do seu século. Atualmente, ele continua...
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Neide 26/01/2013

Foi o livro mais complexo que eu já li em toda a minha vida!!!!!!!! Tem frases lindas e outras assustadoras. É o charme fascinante de Nietzsche!
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Bruno 21/01/2013

"O homem deve ser superado"
Este livro mudou a minha vida.
Num mundo em que a compaixão é supervalorizada, o contentamento e a ignorância são os segredos da felicidade, "bem-aventurados" são "os que choram", os que esperam sentados a ajuda de deus ou do estado, convém ouvir algo diferente. Zaratustra, o ímpio, expõe a hipocrisia do sacerdote, dos falsos intelectuais sem se denominar a salvação desta condição pois não há caminhos fáceis para o super-homem, só com sofrimento e esforço o ser humano pode se superar. Escrito de maneira incrível, por isso espero ler este livro novamente em alemão.
Considero uma leitura obrigatória para todo aquele que não quer pertencer às massas engodadas pela religião e pela "sabedoria" popular considerada tão bonita em nossos dias, em detrimento da ciência e da racionalidade.
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Leonardo 01/12/2012

Nietzsche foi um filósofo Alemão do século XIX e um dos maiores pensadores de toda a humanidade.

Começando pelo conceito filosófico do livro. Ler filósofos é sem dúvida uma tarefa árdua. São ossos duros de ler não só no que toca à forma como expõe as suas palavras e ideias, mas principalmente pelo conceito intricado daquilo que acreditam e defendem. Como é óbvio, Nietzsche não é exceção. Assim Falou Zaratustra foi um livro difícil de ler. Apesar de prazeroso, custa bastante manter a concentração durante toda a leitura e manter o pensamento limpo enquanto se ouve Zaratustra gritando os seus pensamentos ao povo que o ouve. Também devido à edição que possuo, com letras de tamanho reduzido e páginas consideravelmente envelhecidas, a leitura se torna também mais complicado no campo visual. No entanto, deixando esse ponto de lado, ler Nietzsche incontestavelmente vale a pena especialmente Assim Falou Zaratustra, mas nunca, apesar de o tempo pedir, como uma leitura de praia.

Nietzsche no livro "Assim falou Zaratustra" dá voz àquele que desejou existir: "o super-homem".

O super-homem é precedido por Zaratustra e por todos os mortais.

Nietzsche considera que "deus está morto", mas algo semelhante é capaz de ser criado. Essa criação se fundaria no super-homem, na qual um homem supremo viria revolucionar o mundo do comum dos mortais.

Zaratustra, a personagem que precede o super-homem, vive numa caverna e dela, um dia, resolve sair. Após essa saída introduz aos homens, a si mesmo, e às coisas, um discurso superior que, além da supercrítica que faz acerca dos homens, também fala do outro (o super) que poderá existir.

Nos discursos de Zaratustra; Nietzsche evidencia a liberdade que os homens podem ter e não exercem apenas por medo. Assim, nos discursos, existe a revelação de que os homens não foram apenas a imagem histórica que as instituições procuraram transmitir. Os homens também foram um ser livre, ou tentaram.

Zaratustra fala do homem, do comum e do Super-Homem, fala das Mulheres, fala dos amigos próximos que deveriam ser amigos distantes. Fala de liberdade e do direito que temos de tê-la e fala de opressão.

Assumindo o nome de Zaratustra, Nietzsche discursa as suas próprias crenças.

A clarividência de Zaratustra é feita de uma forma discursiva que se demarca pela oralidade nele contida. Assim grita Nietzsche ao mundo na forma de Zaratustra, que não gostando do que vê, fecha-se novamente na sua caverna. E dança...

Confesso que tenho certa preguiça em voltar a ler este filósofo majoritariamente, devido ao peso intelectual que requer uma total concentração sem que nada mais possa perturbar a minha leitura. No entanto, uma obra de enorme valor para mim, daqueles livros que mudaram a minha maneira de pensar e de ver o mundo, também considerada pela crítica como a obra prima de Nietzsche.
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Andre 25/10/2012

Assim falou Zaratustra

Em meio a tantas leituras de Nietzsche feitas chego mais uma vez ao fim do seu famoso Zaratustra, desta vez o vejo com outros olhos e também tenho diversos novos entendimentos sobre o mesmo.
Este é um livro extremamente profundo e sem muitos detalhes de espaço e tempo, Nietzsche se preocupa mais com os discursos aforista de Zaratustra e às vezes se confunde com o mesmo devido o abuso das metáforas.
Outra característica marcante do é sua não linearidade isso faz com que cada capitulo seja um livro dentro do mesmo, por isso tamanha dificuldade em entendê-lo por isso precisei ler e reler alguns destes para poder compreender melhor algumas partes, entendo também o motivo, o filosofo alemão não pode publica-lo completo antes de sua morte já que se tratam de três escritos diferentes e assim foi melhor juntar todos para abordar esses temas e melhor organiza-los. Temas e questionamentos esses que são a sociedade, a cultura alemã, o mundo, o homem e sua relação degradante com a natureza, religião, a existência humana e o sentido dela.
Devo admitir que o livro possui uma linguagem difícil(por isso o dicionário tem que estar em mãos ao ler),mas o mais importante antes de ler e momentaneamente apagar as predefinições sobre Nietzsche pois o livro é impar.Não concordei com algumas coisas,imagino que esse era o intuito do autor,questionar e ser questionado,Zaratustra não faz questão em parecer simpático,tem ate um ar de soberba e arrogância mas sábio como nas historia instiga demasiadas reflexões.
Mais do que nunca percebi que Nietzsche era um ser especial, não só pelos seus escritos, mas pelo modo com o que fazia,estava onde deveria esta sim, apesar de ser esquecido por muitos e desdenhado por alguns, o cenário na Alemanha na época foi propicio para florescer sua revolta e com seus contemporâneo vivendo em um estado senil ele foi um homem que viveu seu tempo recluso, mas foi a frente dele e soube analisa-lo como poucos da época.Enfim Zaratustra é e sempre será uma leitura plausível e muito relevante devido o seu formato ele pode e deveria ser usado em todos os tipos de estudos humano para quem gosta de filosofia é um prato cheio pois como disse o próprio é seu ápice.

Preambulo de Zaratustra
Pag 30
“Amigo — respondeu Zaratustra — palavra de honra que tudo isso de que falas não existe, não há diabo nem inferno. A tua alma ainda há de morrer mais depressa do que o teu corpo; nada temas”.
O homem olhou receoso. “Se dizes a verdade — respondeu — nada perco ao perder a vida. Não passo de uma besta que foi ensinada a dançar a poder de pancadas e de fome”.
“Não — disse Zaratustra — fizeste do perigo o teu ofício, coisa que não é para desprezar.
Agora por causa do teu ofício sucumbes e atendendo a isso vou enterrar-te por minha própria mão”.
O moribundo já não respondeu, mas moveu a mão como se procurasse a de Zaratustra para lhe agradecer.
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