Olhai os Lírios do Campo

Olhai os Lírios do Campo Erico Verissimo




Resenhas - Olhai os Lírios do Campo


784 encontrados | exibindo 706 a 721
1 | 48 | 49 | 50 | 51 | 52 | 53


Renata 16/07/2012

Comecei a ler este livro por acaso. Do Érico Veríssimo só havia lido o Incidente em Antares, há muito tempo atrás.
Demorei a terminar de ler este livro, porque ele não é do tipo que se devora, mas sim se degusta.
A história é fantástica, totalmente em cima da vida um personagem que evolui completamente durante a história. Impossível nao se identificar com as fraquezas, dúvidas, e culpa que o personagem sofre e com a a mudança de valores e crenças. Gostei demais e pretendo reler em breve.
comentários(0)comente



Rah 09/05/2012

Olhai Os Lírios Do Campo
Trata-se da história de Eugênio Fontes, que era pobre e odiava tal situação, almejava o sucesso, porém, assim que o conquistou ainda se via infeliz, mas ao longo da história ele se "descobre" e encontra a verdadeira paz de espírito, a verdadeira harmonia com o mundo.

Frases interessantes:

"As estrelas eram um símbolo de pureza, qualquer coisa intangível que a mão dos homens ainda não conseguira poluir."

Frase de Filipe Lobo (engenheiro) ao ouvir Eugênio dizer que ele (Filipe) não era humano:

"- Não há sentimento mais humano do que querer gozar a vida. O Mundo é dos ativos, dos que acordam cedo e dos que têm a audácia de dar os grandes golpes. Vocês, sentimentais, vivem falando em humanidade e no entanto não são humanos. São mas é uma espécie de santos. No fundo doentes. O Mundo não precisa dos doentes. Os doentes são uma pedra no caminho dos sãos. Se eu não construísse esta casa, se fosse um simples empregadinho de escritório ou de loja, acho que teria a impressão perfeita de que estava morto. Morto."


"- A Olívia tinha razão... Felicidade é a certeza de que a nossa vida não se está passando inutilmente."


comentários(0)comente



Prosasuzana 08/05/2012

O que dizer dessa obra? Simplesmente bela e envolvente. Confesso que em várias partes me vi em Eugênio e essa história ficará marcada em mim. Quantas vezes não somos egoístas e cheios de cobiças? Ao ler esse livro minha cabeça encheu-se de pensamentos e remorsos, me fez refletir mais sobre o verdadeiro valor da vida e das pessoas. Recomendo a todos, vale a pena. Sem contar com o fim emocionante! Digo que é o tipo de livro que você adquire um carinho especial, que depois de ler fica com ele na cabeça e guarda na gaveta com todo cuidado...
Renata 15/07/2012minha estante
Concordo, Suzana! O personagem vai evoluindo de uma forma surpreendente ao longo da historia. Estou na metade do livro e com pena de terminar...
abs




Guilherme Viana 04/05/2012

Perfeito
Um livro sensacional!ensina-nos muitas lições sobre a vida como a consequência da nossa ganância e a importância da simplicidade e honestidade. O desenrolar da história, a ambição de Eugênio, cenas de seu passado mescladas com o seu presente, o receio de perder sua Olívia, a prepotência de Eunice, o trágico romance de Simão e Dora, todas essas coisas tornam a história fantástica e emocionante. Perfeito! Um dos melhores que já li em toda minha vida.
comentários(0)comente



kaka 12/04/2012

Triste!
Li ha muito tempo e estou reli novamente a pouco tempo,tive uma nova visão de quando li pela primeira vez.Mas isso não mudou o conceito que já tinha do livro.É um livro muito humano,e como uma visão muito romantica!!!
comentários(0)comente



KatiaMaba 25/03/2012

Romance de 1938.
O que há de semelhante entre um romance publicado no ano de 1938 e entre os meses de 2011/2012?
As semelhanças são claras. Sentimentos, emoções que ainda geram muitas perguntas na hora de fazer as nossas escolhas de vidas.

Érico relata no romance publicado em 1938 "Olhai os Lírios do Campo" as consequências da ambição financeira; da vergonha pela ausência do que consideramos status; amizade incondicional; amor conjugal e as responsabilidades para com os descendentes.

Um romance que fica marcado em nossa lembrança a partir do momento que um dos personagens começa a refletir sobre suas escolhas e abre os olhos da alma para o que realmente considera importante para sua vida profissional e pessoal.

Abraços
Kátia
comentários(0)comente



Paulo 23/03/2012

Bons tempos
Um livro bem legal.
comentários(0)comente



Lais 28/02/2012

Sentido humano à vida
Um dos livros mais brilhantes e tocantes que já li,que ao longo da história questiona o sentido da vida - e a forma como os homens em geral direcionam as suas- e a existência de Deus (influência,ou melhor,fundamento religioso desde o título,o que o torna ainda mais especial).Reúne reflexões belas e subjetivas de Eugênio,sempre tentando ascender na vida,mas nunca satisfeito mesmo quando o faz.Olívia escreve belas cartas a Eugênio tentando guiá-lo ao convívio com Deus.Segundo livro que li do Érico e já posso me dizer apaixonada por esse escritor excepcional.O livro reúne minhas citações favoritas.Contesta a ambição desmedida,sem direção,e como nós,humanos,nos esforçamos tanto para nos conduzir a uma vida sem sentido e principalmente de sofrimentos - já que,depois de tanto batalhar e chegar aonde desejávamos percebemos que não encontramos o que queríamos.E o que queríamos? O que ainda queremos ? Érico expressa que devemos dar um sentido humano a tudo que realizamos ou pretendemos realizar,e acho que depois de ler o livro pude perceber que precisamos disso urgentemente.

"Se naquele instante - refletiu Eugênio - caísse na Terra um habitante de Marte, havia de ficar embasbacado ao verificar que num dia tão maravilhosamente belo e macio, de sol tão dourado, os homens em sua maioria estavam metidos em escritórios, oficinas, fábricas... E se perguntasse a qualquer um deles: 'Homem, por que trabalhas com tanta fúria durante todas as horas de sol?' - ouviria esta resposta singular: 'Para ganhar a vida'. E no entanto a vida ali estava a se oferecer toda, numa gratuidade milagrosa. Os homens viviam tão ofuscados por desejos ambiciosos que nem sequer davam por ela. Nem com todas as conquistas da inteligência tinham descoberto um meio de trabalhar menos e viver mais. Agitavam-se na Terra e não se conheciam uns aos outros, não se amavam como deviam. A competição os transformava em inimigos. E havia muitos séculos, tinham crucificado um profeta que se esforçava por lhes mostrar que eles eram irmãos, apenas e sempre irmãos."
comentários(0)comente



val 26/02/2012

Primeiro livro de Érico Veríssimo que li...

Um romance escrito em 1938, tenho que dar créditos. Um autor fantástico, fiz deliciosa leitura. Cedi paciência nos trechos de época, coisas que hoje achamos surreais...principalmente no amor, que nos fazem torcer o nariz. Mas,

Deixo a história de lado e vou direto aos trechos em que o autor debate sutilmente, através de personagens marcantes: o capitalismo e o socialismo, o aborto (gente naquela época?)e o preconceito sofrido pelos judeus (um personagem é judeu). Tudo regado pela personagem Eugênio, que forma-se em medicina (escolheu por presunção)e muito tempo depois e que abre os olhos para a importância da profissão que escolheu.O autor usa-o para declarar os serviços médicos oferecidos à população da época.

Um fato nos traz muitas reflexões: o primeiro edifício que é construído na cidade...há um debate entre as personagens, avaliando-o...visão de futuro...glamour da arquitetura.


comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



CooltureNews 17/02/2012

Publicada no www.CooltureNews.com.br
Por: Luciana Assunção

O que se passa pela cabeça de homem quando recebe a notícia de que a pessoa amada está morrendo? É assim que começa Olhai Os Lírios do Campo, de Érico Veríssimo.

Ao ser informado que sua amante está morrendo, o médico Eugênio Fontes parte para o hospital para se despedir da amada. No trajeto Eugenio irá reviver os momentos mais dolorosos e marcantes de sua vida que o levaram até a situação que se encontra enquanto sofre pela angústia da futura perda.

Eugenio nunca gostou de ser pobre. Não aceitava o fato de o pai aceitar a situação em que vive e sonha em ser rico quando crescer. Apesar do árduo trabalho que seus pais se impuseram para que o filho pudesse ter o melhor estudo e se formar em medicina, Eugênio ainda sentia vergonha de ser pobre. Na faculdade, conhece Olívia, uma jovem também pobre que se esforça como ele para pagar as caras mensalidades. Em Olívia Eugênio vê uma amiga, confidente e amante.

Apesar de amar Olívia, Eugênio se casa com Eunice, uma jovem que lhe facilita a entrada à vida na alta sociedade. Mas ao se tornar rico, Eugênio não se sente inserido na alta sociedade. Não conseguir se encaixar apesar de realizar seus sonhos. Ele percebe que dinheiro não traz felicidade e nem ao menos uma pessoa da alta sociedade. Sempre se sentindo um estranho, Eugenio teme largar tudo e voltar a ser pobre. Mas a notícia da morte próxima de Olívia o mudara completamente.

Olhai os Lírios do Campo é um livro muito bem escrito. O texto de Veríssimo é esplêndido, sua narrativa é de uma beleza que poucos autores conseguem. A história pode se tornar um pouco enfadonha quando Eugênio rompe algumas barreiras e busca ser aquilo que Olívia desejava dele, alguém que busca ajudar quem necessita, em ser alguém mais simples. Em alguns pontos lembra histórias de Augusto Cury, só faltando Eugênio ir de encontro com uma árvore para abraçá-la.

Mas esses pontos negativismos podem ser deixados de lado pelo seu texto (que repito, muito bem escrito) e a riqueza que nos traz sobre a sociedade na década de 30, onde vemos nazismo ser comentado não sobre os olhos que vemos hoje, de repúdio, mas que existiam pessoas, aqui mesmo no Brasil, que aceitavam os idéias nazistas. Isso gera um pano de fundo onde nos mostra que até mesmo aqui na América, os judeus também sofriam com o racismo provocado pelos idéias nazista e as complicações que isso causava. Um trabalho muito bem estruturado por Veríssimo que faz o público jovem do séc XXI ver um lado desconhecido da história do Brasil.
comentários(0)comente



Isabela 10/02/2012

.
O livro é dividido em duas partes.
A primeira parte me cativou, prendeu o interesse, me fez torcer veementemente para que o protagonista chegasse a tempo... Na verdade, me fez crer que ele de fato chegaria e tudo mudaria. No fim da primeira parte, quis jogar o livro pela janela, literalmente. Mas tudo bem, surpresas são bem-vindas.
Na segunda parte, entretanto, eu achei que há muita divagação e poucos acontecimentos, já que o personagem não sabe muito bem o que faz. Ler esse livro foi uma experiência interessante, mas a história é, de certa forma, uma pedra no sapato. Incomoda saber que pessoas vivem como o protagonista viveu, e acho que é esse mesmo o ponto. Deixa um gosto amargo na boca porque sabemos que é algo triste... e real.
comentários(0)comente



Evelyn 06/02/2012

O livro é instigante, confesso que a primeira parte muito mais que a segunda. Há todo o aspecto das entrelinhas que são as criticas ao novo estilo de vida "automata" da Revolução de 30, e é deste ponto que surgem os questionamentos da personagem principal, Eugênio, que ao decorrer do livro remoe seu passado e só no presente, após a perda de Olívia consegue se tornar uma pessoa melhor. É um livro que te deixa muitas lições, com certeza se ler com a alma, assim como Eugênio, você consegue se tornar, um pouco que seja, uma pessoa melhor.
comentários(0)comente



Bella 31/01/2012

Abriu portas
Esse foi o primeiro livro que eu li. Um dos maiores clássicos de Erico Veríssimo. Depois que li não parei mais de ler. O mais interessante é que foi o governo que deu esse e outros. Foi uma ótima iniciativa e espero que todos os anos eles repitam esse mesmo feito nas gerações seguintes.
comentários(0)comente



Tais 24/01/2012

emocinante
chorei ao ler o livro.
comentários(0)comente



784 encontrados | exibindo 706 a 721
1 | 48 | 49 | 50 | 51 | 52 | 53


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR