Olhai os Lírios do Campo

Olhai os Lírios do Campo Erico Verissimo




Resenhas - Olhai os Lírios do Campo


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Keully.Faro 30/03/2024

Reflexivo e cansativo
Belo e cansativo
História dividida em duas partes do passado e presente do personagem.
Felicidade é a certeza de que nossa vida não está se passando inutilmente.
Amor e ambição
Arrependimento e maturidade
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Austero ð­ 29/03/2024

Se pá, foi o primeiro livro que me fez chorar
Vou ser sempre grato por ter recebido a recomendação da minha professora pra ler ele
Brunofds 14/04/2024minha estante
O que é se pá?




AnaLarissa.Cabral 29/03/2024

A vida como ela é
Antes do início propriamente dito do livro li o prefácio do autor em que ele dizia se envergonhar em partes de sua obra, por acreditar ter construído personagens pouco reais. Vou ter que concordar discordando. De fato há sim muito romantismo nos personagens, alguns tão virtuosos que beiram a utopia, porém se há algo humano e real aqui é a covardia de Eugênio.
Eugênio é um garoto pobre, filho de pooooobre, porém desde muito jovem ambicioso. Ambição não é defeito, não é vergonha e não há nada de errado em tê-la e Eugênio queria mudar de vida e sair daquela miséria que conhecia, e o queria fazê-lo de uma forma honesta: através do estudo.
Mas ele era covarde. Muito covarde. Uma covardia de dar raiva!
A falta de coragem em se posicionar no mundo fez com que ele renegasse a si, a família que tanto o amava, ao amor da sua vida, aos seus valores.
Eugênio era covarde como seu pai foi e não suportava ver isso no pai, pois através dele era obrigado a se ver no próprio espelho.
Se há algo mais humano e real do que essa dificuldade em encarar no outro os nossos próprios defeitos eu desconheço.
De forma geral o livro é muito bem escrito, concordo com o autor que alguns personagens são românticos demais e por isso talvez pouco factiveis, mas o enredo vale a pena.
Algumas pontas ficaram soltas na minha opinião, e o irmão? A vida também não nos dá todas as respostas sempre, eu sei, mas acho que faltou aí alguns fechamentos talvez.
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Daniella.Mancino 22/03/2024

Um clássico moderno
Dividido em duas partes, mostra a vida e amadurecimento do personagem principal. Passagens belíssimas.
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Camila Felicio 21/03/2024

Excelente
Uma leitura fluída! Cativante!
Me encantei por Olívia e por como Eugênio foi superando as consequências de suas más escolhas.
A primeira parte eu AMEI, no entanto senti que na segunda caiu um pouquinho o fôlego quando acompanhamos o protagonista mais filosófico e extremamente sonhador, eu como uma pessoa realista ao extremo me irritei um pouco com a veia idealista de Eugênio ao final. No entanto, a leitura foi extremamente agradável, nos apegamos aos personagens, sentimos compaixão (as cenas de Ângelo eram melancólicas e tristes) e fazemos uma leitura imersiva!
O Érico é extraordinário, e digo no presente pois suas obras o eterniza e as leituras de seus livros são cativantes e vivas!
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MihDuarte 19/03/2024

Felicidade é a certeza de que nossa vida não está se passando inutilmente
Mesmo sem nenhum conhecimento sobre a obra, comecei a leitura motivada pela recomendação de um Clube do Livro.

Nos primeiros capítulos, encontrei certa dificuldade para engajar na história, achando o texto pouco fluído, mas que bom que continuei a leitura porque no final a leitura me surpreendeu! Eu não esperava me deparar com tantas reflexões profundas sobre fé e o sentido da vida.
É engraçado como as "coincidências" acontecem porque não era somente Eugênio que estava passando por questionamentos sobre a vida e a fé, eu também me encontrava em um momento de questionamentos similares.

O livro é um lembrete de que a busca pela felicidade não deve se concentrar exclusivamente em evitar o desconforto a todo custo, mas sim em viver de maneira significativa, abraçando a totalidade da experiência humana, com suas altas e baixas.

"Felicidade é a certeza de que nossa vida não está se passando inutilmente…. O erro é pensar que o conforto permanente, o bem estar que nunca acaba e o gozo de todas as horas são a verdadeira felicidade. Como agora eu vejo claro! É preciso o contraste."

Ao concluir a leitura descobri que o título do livro é uma referência à passagem bíblica do Sermão da Montanha, que nos convida a refletir sobre a importância da fé e da confiança na providência, em contraposição às preocupações excessivas com bens materiais.

Gosto de pensar que os livros nos escolhem, eles sabem a hora certa de chegar e com Olhai os lírios do campo não foi diferente.
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Victor.Secco 19/03/2024

O auto desenvolvimento através da experiência
Esse livro é bom para quem gosta de personagens imperfeitos. O livro é lotado deles, cheios de defeitos. No entanto, o personagem principal se conserta e se molda, buscando as coisas corretas e priorizando o que realmente importa, e você fica feliz pela melhora dele. Um romance sem final feliz e que te deixa com raiva, e apesar de ser um livro sobre amor, não se trata apenas de um casal, e sim de como encarar a vida.
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Mari Marinho 18/03/2024

Tirei do meu diário de leitura
Mari de 2010 disse:
"Esse livro foi escrito pelo Érico Veríssimo, e conta a história de Eugênio que se apaixonou por Olívia, mas se casa com outra por interesse. O livro é dividido em duas partes. N 1°, Eugênio recebe uma notícia e faz com que ele vá para a cidade. Na 2°, sua vida muda completamente. Eu recomendo para pessoas que gostem de romances."

Bônus - comentário da professora na época: "o que achou?"

Lembro que realmente não falei minha opinião, porque achei uma merda kkkk foi um livro que fui obrigada a ler, por conta da escola. Só sei que odiei.
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souraquel 12/03/2024

Salomão no auge de sua glória não se vestiu como um deles...
"Olhai os Lírios do Campo", romance de autoria do escritor brasileiro Erico Veríssimo, apresenta-nos a história de Eugênio Fontes, rapaz de origem humilde e temperamento melancólico que ambiciona ser médico. Com o espírito estremecido frente à dureza da vida e sem saber ressignificar seu sofrimento, Eugênio torna-se pouco a pouco uma pessoa amarga, materialista, autocentrada, até que acaba por envergonhar-se de sua família e daqueles que mais o amam. Seu caminho de redenção começa quando, tomado pela dor da perda, Eugênio é convocado a lembrar-se da finitude da vida e das pessoas, a redescobrir-lhes a humanidade, devolver-lhes a dignidade. Munido de tal consciência, ele está pronto, então, para "segurar a vida pelos ombros e estreitá-la contra o peito, beijá-la na face", amá-la com tudo o que ela tem de belo e bom, apesar do lado repulsivo. Sua mudança de comportamento traduz-se através do seguinte trecho:

"Começava a tomar a vida pelos ombros e tentava beijá-la na face [?]. Era um beijo de sacrifício, que ele dava ainda com alguma repugnância, num desfalecimento de medo, violentando a sua natureza mais íntima. Mas havia nesse beijo um estranho elemento de fascínio. E ele sabia?se sabia!?que um dia, não muito remoto, ele ainda beijaria com amor essa mesma vida incoerente, sórdida, brutal e, apesar disso, ou talvez por isso mesmo, bela."

Creio que se eu tivesse de definir em uma frase sobre o que se trata "Olhai os Lírios do Campo", diria que é a história de um homem que descobre entre a simplicidade dos lírios e a beleza das estrelas o caminho para voltar a ser humano. Este é definitivamente um livro cativante, que permanecerá comigo por muito tempo, embora eu deva confessar ter tido resistência para prosseguir com a leitura no início, devido à crueza com que certos assuntos são tratados. Aqueles que, como eu, são mais sensíveis, talvez saberão a que sensação eu me refiro. De toda maneira, acredito que numa segunda tentativa, por saber o que me espera, conseguirei fruir mais do texto!

Agora, abaixo, alguns dos meus trechos favoritos:

"Quando se comovia ouvindo um trecho de boa música ou lendo uma história de abnegação; de bondade, ele reconciliava-se com a vida e inclinava-se a aceitar ou, pelo menos, a procurar Deus. Nas noites de tempestade, quando lhe voltava a velha aflição, com a cabeça tonta de sono e daquele inexplicável pavor - Eugênio entregava-se a Deus. Mal raiava o dia, mal revia o Sol e sentia a volta da calma, Eugênio ria dos pavores da noite. Mas a idéia de Deus ainda estava dentro dele, como uma melodia longínqua."

"[?] do mais profundo do ser às vezes brotava-lhe uma misteriosa luz que, no fugitivo instante em que brilhava, lhe mostrava a outra face das coisas. Ele então compreendia num relance a enormidade do seu orgulho, o absurdo da sua vaidade, a fealdade do seu egoísmo. Um homem superior, ele? Como? Por quê? Que fizera de extraordinário? Tinha na cabeça meia dúzia de noções ainda confusas. Lera aferventadamente meia dúzia de livros famosos... Que era isso comparado com a luta silenciosa dos pais? Que era isso diante dos verdadeiros grandes homens da Humanidade? Ele devia ser humilde, compassivo, tolerante... Assim, rápida como surgira, a luz misteriosa se apagava e Eugênio sentia de novo a realidade, na carne, nos ossos, no sangue."

"?Vocês ateus, querem tirar-nos Deus para nos dar em lugar d'Ele... o quê... o quê? É o mesmo que tirar pão da boca de quem tem fome e dar-lhe em troca um punhado de cinza ou de areia.?"

"?Olha as estrelas. Sempre há esperança na vida.? Ela sempre lhe dizia estas palavras. Tinham um misterioso sentido. As estrelas eram um símbolo de pureza, qualquer coisa intangível que a mão dos homens ainda não conseguira poluir. As criaturas que chafurdavam na lama podiam salvar-se se ainda tivessem olhos para ver as estrelas."

"É impossível?pensa ele?que tudo acabe na morte. Seria demasiadamente cruel que Deus nos desse uma capacidade de criar e sentir a beleza e nos destinasse ao mesmo tempo ao desaparecimento total, e, pior do que isso, ao apodrecimento irremediável."

"?A bondade não deve ser uma virtude passiva. No dia em que eu achei Deus, encontrei a paz para mim e ao mesmo tempo percebi que de certa maneira não haveria paz para mim. Descobri que a paz interior só se conquista com o sacrifício da paz exterior. Era preciso fazer alguma coisa pelos outros. O Mundo está cheio de sofrimento, de gritos de socorro. Que tinha eu feito até então para diminuir esse sofrimento, para atender a esses apelos? Eu via em meu redor pessoas aflitas que, para se salvarem, esperavam apenas a mão que as apoiasse, nada mais que isso. E Deus dera-me duas mãos.?"
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alex 09/03/2024

Olhai os lírios do campo, de Érico Veríssimo (1938)
Um romance que se divide numa 1a parte mais instigante e em uma 2a de caráter bem sentimentalista e, talvez, piegas.

Conta a história de Eugênio, a partir de um arco narrativo q busca apresentar o que há de verdadeiramente importante na vida do homem ("olhe os lírios; são o que importa") em contraponto a um contexto (anos 1930) de grandes transformações sociais e geracionais.
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Glétsia 05/03/2024

Um pouco de Eugênio em cada um de nós
Que livro de reflexões tão profundas sobre a vida! Eu mesma já tive um bocadinho delas... os mesmos questionamentos, quase sem nenhuma modificação.
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Gabriel Meneses 03/03/2024

O que falar sobre "Olhai os lírios do campo"?
Érico Veríssimo nos apresenta uma história extremamente pesada para aqueles que se permitem sentir.
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Temos um texto datado da década de 1930, que, apesar de retratar temas da realidade vigente à época, pode ser visto como um texto extremamente atual. Questões políticas envolvidas, vulnerabilidade social, romance, filosofia perpassam essa obra.
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Ao longo da leitura, conhecemos um personagem pobre, filho de pobres e que tem como maior objetivo da vida se livrar da pobreza, independente dos meios. Estuda em escola boa, mas tem vergonha da sua origem. "Sentia um esquisito e amargo prazer em se diminuir".

Esse sujeito teve a oportunidade de cursar medicina, o que entendia como caminho para mudar de vida. Frustrou-se ao perceber que, mesmo com o diploma, se sentia igualmente inferior às outras pessoas. Ascendeu socialmente, casou-se, frequentou a alta sociedade, mas nada disso foi suficiente para diminuir o sentimento de inferioridade.
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Repleto de cenas tristes, que muito mais do que fazerem brotar sinceras lágrimas no rosto, nos fazem parar e refletir sobre situações absurdas e, infelizmente, ainda muito comuns na nossa sociedade.
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Foi necessário um grande evento traumático como gatilho para que esse sujeito passasse a buscar enxergar a vida de outra forma, dando espaço para observar outros aspectos da vida além do dinheiro. "E quando o amor ao dinheiro, ao sucesso nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu".
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É muito claro o quanto a construção e evolução do personagem são lentas e, muitas vezes, desgastante, inclusive de se ler. Contudo, percebo que isso, além de mostrar o quanto o processo de amadurecimento é lento e doloroso, nos faz também crescer e aprender junto com ele. "Era a calma orgulhosa do homem que acaba de se certificar de que não errou o caminho."
Para finalizar, é muito curiosa a escolha do nome desse personagem por parte de Érico Veríssimo. Eugênio, que significa, "bem nascido". Seria essa uma grande ironia?
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Eduardo Cassago 29/02/2024

Um livro para degustar cada página
Obra que evidenciou a qualidade literária de Érico Veríssimo, publicado em 1938. Romance belíssimo, através do qual acompanhamos Eugênio, um jovem de berço humilde que vencera na vida formando-se em medicina e selando um casamento perfeito com a filha de um grande empresário.

A vida de Eugênio poderia ser perfeita como essas primeiras linhas a descrevem, porém, recomendo cautela com o andor, pois na superfície todo rio é calmo.

O romance inicia com Eugênio viajando de sua casa, uma propriedade rural, até a cidade, levando cerca de três horas para percorrer todo o trajeto. Tempo suficiente para que ele reflita sobre sua vida, rememore toda a sua existência, já que a pessoa que ele está ansioso por encontrar é Olivia, porto-seguro em muitos momentos de sua trajetória. Toda a angústia gira em torno da morte iminente de Olivia e a impossibilidade de uma despedida adequada, além da frustração de uma vida não vivida.

A retrospectiva de Genoca evoca toda sua infância e juventude humilde de mãos dadas com o sacrifício e generosidade de seus pais, responsáveis pela hecatombe que permitiu o agora médico estudar nas melhores escolas e formar-se para livrar a família da miséria. As lembranças desse capítulo de sua vida também evidenciam a vergonha que Eugênio sentia de sua pobreza, sua síndrome de inferioridade traduzida no desprezo que sentia, pontualmente, de seu pai, simples alfaiate.

Olivia aparece em sua vida, durante a formatura de ambos os colegas, que a partir de uma conversa ao pé da estátua, evoluem seus laços à amizade, ao romance e, por fim, ao amor nunca verdadeiramente assumido pelo rapaz, que enfrenta seu conflito entre a segurança de uma vida abastada e a liberdade de fazer suas próprias escolhas. O porto seguro chamado Olivia tenta mostrar uma visão pacífica da vida, da verdadeira felicidade desprovida de materialidade, insiste na paz de consciência que a caridade e vida simples podem trazer; tudo isso em vão, já que nas idas e vindas da vida, ambos se afastam e Eugênio acaba enlaçado por Eunice, muito rica e, por assim ser, caminho fácil para sua tão sonhada tranquilidade material.

Assim as horas passam e a viagem chega ao seu final, dando início a segunda parte do romance, mostrando um Eugênio mais maduro, já que fora forjado pelas amarguras de suas escolhas. Privado de uma vida que poderia ser repleta de luz mesmo que laboriosa, seu caminho precisa de uma grande virada. A motivação é estampada na chegada de Anamaria e assim a existência de Genoca ganha novo significado, dedicada a um trabalho harmonioso junto aos necessitados, a uma vida simples na casa dos Falk e a retidão do espírito na caridade aos amigos e desconhecidos. Está estabelecida a ponte entre a ciência, a técnica e o trabalho solidário junto aos comuns.

Mas não se engane caso pense que problemas não acontecerão ou ainda que grandes frustrações não brotarão do chão! A questão a partir de agora passa ser encarar a dura realidade essencial da vida, porém acompanhado das pessoas certas, baseando-se na visão solidária de uma vida pacífica.

Dessa forma, um simples entardecer no banco da praça pode ser o momento mais feliz na vida de Eugênio.

Leia, por misericórdia!


site: https://www.youtube.com/@canalosofredor
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Rafael.Augusto 27/02/2024

Maravilhoso
Amei o livro porque trata de questões muito sensíveis no nosso país. Tenho impressão que aqui, a maioria das pessoas pensa em enriquecimento financeiro, em se colocar em em níveis mais altos da sociedade (isso me fez lembrar diversas vezes da música "Ouro de tolo" do Raul Seixas), mas se esquece dos prazeres mais simples, como estar presente na vida das pessoas que amam, como o simples fato de contemplar a natureza, como o prazer de fazer o bem não importando a quem, sem contar a falta de consciência das pessoas em relação as outras pessoas, a falta de gentileza que existe no mundo, a falta de cordialidade e do grande abismo que existe desse mundo de riqueza e glamour para esmagadora maioria da população que é pobre e carente em muitos níveis e aspectos. Como é possível passarmos por cima disso sem ao menos um desconforto?
O personagem Eugênio passa por algumas transformações ao longo do romance e se torna uma pessoa muito mais humana, claro que no sentido ideal do termo porque na realidade ser humano é ser individualista, é ser egoísta, é tirar vantagem a qualquer custo, é ser beligerante, e acima de tudo, não ter compaixão nem empatia pelas pessoas.
Recomendo muito muito esse livro. Adorei e acredito que livros como esse, nos ajudam a melhorarmos como pessoas e a aprendermos a bondade, porque bondade também se aprende.
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