Thomas More

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Resenhas - Utopia


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Godoi 07/04/2012

Utopia
Acho Incrível como Moore delimitou toda uma civilização, praticamente, nos tempos em q ele viveu, colocou muitos detalhes que fazem de sua Utopia uma ideia atual em que ainda se sonha. A conformação de seus ideias sobre a forma de uma ilha não condiz com o presente e o advento da era da informação e da globalização e nos faz pensar sobre essa missigenação de culturas no ambito mundial onde se tem uma inegável abertura de pensamentos e ideias. Acredito que Moore poderia adaptar a sua ilha a nossa era e fazer uma nova Utopia globalizada.
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Claiton.Brezolin 05/01/2012

Utopia - Um Sonho Impossível
Gostei muito do livro, é um clássico que estaria sem dúvida nenhuma em qualquer lista de obras para se ler antes de morrer, até por que não ia ser possível ler a obra depois da morte obviamente, brincadeiras a parte o livro é ótimo está inserido em um contexto histórico muito interessante.
Também concordo com algumas opiniões que li a respeito da obra aqui no site, de que o autor exagera em algumas partes, por isso não vi a obra como a descrição de uma sociedade perfeita, talvez fosse no século em que ela foi escrita, porém com alguns ajustes a Utopia seria sim a sociedade perfeita e ao mesmo tempo impossível de ser aplicada em qualquer parte do mundo seja no século em que está inserida, seja nos dias de hoje.
Todos sabem que a ganância do ser humano não deixaria o sistema proposto pela obra funcionar, podemos pegar como exemplo o socialismo, bonito no papel, mas na pratica é muito diferente, você consegue imaginar um mundo sem propriedade privada e sem dinheiro?
O livro tem pontos muito reflexivos, e me fez ver certas coisas com mais calma, abaixo o trecho que mais gostei, e que me fez refletir na ganância e idiotice do ser humano.
“Espantam-se os Utopianos que alguém seja tão louco que se deleite com o brilho incerto de uma pérola ou pedra preciosa, quando se pode olhar o brilho das estrelas e a luz do sol; ou que alguém seja tão tolo que se considere mais nobre por se cobrir de lã mais fina, a mesma lã – por mais fina que agora seja- que um carneiro um dia usou em nem por isso deixou der ser um carneiro. Maravilham-se também que o ouro, por natureza inútil, seja mais estimado entre os outros povos que o próprio homem, embora tenha sido este a atribuir-lhe tal valor e a utilizá-lo a seu bel-prazer” pg. 73
Tirem suas conclusões sobre esse trecho, de muitas belas frases que a obra proporciona para reflexão do leitor essa foi a que mais gostei.
Pra quem está em dúvida em ler ou não a obra, leia vai aprender muita coisa, e com certeza discordar em partes a concordar em outras, mas com certeza ira adicionar conteúdo a sua vida.
Quem quer ir mais afundo sobre a vida do autor, como fiz, indico o filme “O Homem Que Não Vendeu Sua Alma”, uma biografia da vida do autor muito interessante.
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Oúltimosemeador 19/08/2011

Utopia
“(...) De fato, a pena vai além do direito sem por isso servir ao interesse público. É ao mesmo tempo demasiado cruel para punir o roubo e impotente para impedi-lo. Um simples roubo não é um crime tão grave que se deva pagar com a vida. Por outro lado, nenhuma pena conseguirá impedir de roubar aquele que não dispõe de qualquer outro meio para procurar suprimentos com que viver (...)”. Este texto, extraído do livro Utopia, de 1516, de Thomas More, remete ao diálogo entre o próprio Thomas, Pierre Gilles e Rafael Hitlodeu sobre política, monarquia, leis, poder, mendicância, violência.

É assombroso notar que o texto escrito há quase 500 anos, originado dentro do modelo de Sociedade Soberana, onde havia a morte como punição do corpo e legitimação do poder, descrita pelo filosofo francês Michel Foucault, é tão notadamente presente nos dias de hoje, 2011, este considerado pelo filosofo francês Gilles Deleuze como sendo a Sociedade de Controle, devido os avanços tecnológicos e suas formas de poder exercido na população, como uma previsão ou será que o mérito devera ser dado ao moribundo filosofo alemão Friedrich Nietzsche e o seu Eterno Retorno, que nos traz a idéia de vivermos, incessantemente, as mesmas vidas e seus derradeiros acontecimentos sendo repetidos do passado no presente, no futuro.

Não poderia esquecer, ainda em Foucault, da Sociedade Disciplinar, vigiar e punir, esta que demonstra que os argumentos de Thomas são tão expressivos nos dias de hoje, uma vez que a Sociedade Disciplinar, diferente da Soberana, buscava a punição não mais no corpo individualizado, forca, mas sim na população, disciplinada pelo poder exercido pelo Estado. Um bom exemplo são as prisões.

(...) Contra o ladrão são decretados penas duras e terríveis quando seria melhor proporcionar-lhes meios de subsistência, a fim de que ninguém se visse na cruel necessidade de roubar e a seguir ser enforcado. (Utopia, Thomas More, 1516).

Nota-se que Thomas se demonstrava preocupado com o fato da punição, independente de qual fosse, não servir de impedimento para o crime. Hoje, quase 500 anos depois, nos esbarramos com o mesmo problema: nossos presídios não servem para impedir, por meio da intimidação, tão pouco reintegrar um criminoso a sociedade com garantias de que ele não volte a cometer crimes. Logo, as prisões assim como a forca da época de Thomas, servem apenas para punir sem de fato “proporcionar-lhes meios de subsistência, a fim de que ninguém se visse na cruel necessidade de roubar e a seguir ser enforcado” (Thomas Mores, Utopia).

Muitas vezes, como o personagem Josef K. do livro O Processo, do escritor Franz Kafka, pessoas são levadas a um julgamento de leis desconhecidas e processos intermináveis cuja acusação nem se sabe ao certo. Fora da ficção, a história se repete. Presos amotinados em presídios precários onde o crime faz carreira, sociedade refém e o governo negligente. É como se o que deveria punir, impedir e reintegrar tivesse o seu efeito contrário.

Ao longo de sua história a humanidade sempre se gabou de suas conquistas e seus avanços tecnológicos. Contudo, notamos em texto como o de Thomas, que os avanços sociais não obtiveram tantos êxitos quanto acreditamos. Afinal, se o atual modelo só serve para punir, e desde 1516 não se obtém o contrário, o desejo de reprimir a criminalidade, conclui-se que o erro se repete. É meu caro Nietzsche, acho que você tem razão.
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Wagner 10/07/2011

Realidade a ser perseguida e nunca alcançada.
Através da descrição de um viajante idealizado por Thomas More, entramos em contato com uma sociedade idealizada, onde a divisão do trabalho é justa e os cidadãos vivem em harmonia entre si e a natureza. Obra de grande importância para formação humana.
Essa sociedade não existe e talvez nunca venha a existir mas deve sempre ser perseguida como ideal.
Livro de cabeçeira para políticos,homens públicos, religiosos e principalmente para o homem comum(jovens sem ideais).
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Gabriel Araujo 09/06/2011

Thomas More, ou Morus – ¬¬¬na versão latina –, nasceu em fevereiro de 1478 em Londres, Inglaterra, em uma família com pouca influencia na nobreza, seu pai Sir John More era juiz e fora intitulado cavaleiro por Eduardo VI – primeiro titulo nobre para a família –. Em 1505 casou-se com Jane Colt, com quem teve quatro filhos: Margaret, Elizabeth, Cecily e John. Sua então esposa Jane faleceu em 1511 e mais tarde Thomas More casou-se novamente com Lady Alice Middleton. Assim como ele seus filhos foram educados nas ciências renascentistas – More não fazia distinção entre os sexos: tanto seu filho e suas filhas tinham as mesmas disciplinas e educação –. Eles estudaram: grego, latim, retórica, matemática, medicina, astronomia, lógica e teologia.
Thomas More exerceu a profissão de advogado e depois se dedicou cátedra universitária – especialmente sobre debates das obras gregas de Platão –. A vida política de More começou aos seus 26 anos onde foi eleito presidente da Câmara dos comuns onde ficou famoso pelo conservadorismo e por ser um parlamentar combativo, anos mais tarde em 1511 tornou-se juiz supremo da Commission of Peace (Comissão de Paz). Com o seu sucesso profissional, em 1520 More entra na corte de Henrique VIII como embaixador do rei, no mesmo ano o rei o intitulou cavaleiro real. Em 1521 foi nomeado tesoureiro e depois Chanceler do Ducado de Lancaster e por fim Chanceler da Inglaterra.
More sempre foi um homem bastante religioso e ao longo de sua vida fez criticas ferrenhas em suas obras em relação à postura da igreja católica e da sociedade inglesa da época. Contemporâneo de Matinho Lutero, More foi encorajado pelo “líder” da Revolta Protestante a levar suas idéias à tona, porém More era extremamente católico e não aceitou a “proposta” de Lutero. Este fato mostra o paradoxo que More faz, ao mesmo tempo em que critica a igreja não a abandona. Com o escândalo extraconjugal do Rei Henrique VIII que era casado com Teresa de Aragão e tinha uma amante Ana Bolena, o Rei que queria divorciar-se da Rainha Teresa e casar-se novamente com Bolena, pediu ao Papa Clemente VII que concedesse seu desejo. O Papa negou tal pedido e ameaçou a excomungação do rei. Assim Henrique VIII decidiu a separação da Inglaterra com o Catolicismo e funda a igreja Anglicana onde o rei Inglês é o soberano da instituição. Assim ele se separa e se casa com Bolena. More é totalmente contra a desvinculação do catolicismo na Inglaterra e por isso critica o rei. Mais tarde o rei exigiu que a nobreza da Inglesa jurasse considerar seu filho com Bolena o herdeiro do trono. More foi chamado a realizar seu juramento em 1535, mas, diante de sua recusa, foi aprisionado na Torre de Londres. No mesmo ano, foi acusado de traição, condenado e decapitado.
Das obras mais celebres de More a Utopia sem dúvida é a mais famosa e a que melhor explica sua visão. Na obra o autor apresenta um diálogo entre: ele próprio, o Bispo e um navegador Rafael Hitlodeu – ambos heterônimos –. O livro é dividido em livro primeiro e livro segundo. O livro primeiro: apresenta as personagens e suas histórias de vida, fala sobre a ilha de Utopia e sobre a Inglaterra. No livro segundo: vemos os dados geográficos da ilha, sua cultura e peculiaridades. A descrição é que a ilha de Utopia era um lugar com cidades idênticas, pessoas civilizadas sem a existência de propriedade privada, e dinheiro – na verdade o dinheiro‘estáter’ existia, mas só era usado para o pagamento de mercenários na proteção da ilha acaso fosse necessário –. Amaurota era a capital da ilha e cede do governo. O governo de Utopia era uma federação onde um conselho geral – magistrados ou como chamados lá sifograntes – que se reúne para a escolha do Ademos uma espécie de rei vitalício que pode ser deposto se for contra as leis de Utopia. O conselho geral é formado por três anciões de cada uma das 54 cidades-estado da ilha. Além disso, cada cidade tinha uma assembléia municipal formada por 200 sifograntes. Esta forma de governo tem idéias muito parecidas com o que viria se chamar de socialismo, um aspecto intrigante em More que propões idéias a frente de seu tempo: como o desapego ao ouro e as pedras preciosas em Utopia e a não existência de propriedade privada.
Todos os utopianos eram instruídos no exercício da razão, mas eram também educados em alguma função da agricultura. Os utopianos só trabalhavam 6 horas por dia, já que todos se preocupavam com o bem-estar e a saúde do trabalhador – mais um aspecto intrigante que More defende, já que ele é um homem do fim do séc. XV e inicio do séc. XVI, da renascença onde a preocupação com o trabalho era quase nula –. Em Utopia não havia pena de morte, a pena ideal adotada pela ilha era a escravidão – que posteriormente passa é quase totalmente abandonada quando os luso-brasileiros dominam a costa do Índico e proibiram o tráfico internacional de escravos. Os escravos estrangeiros foram substituídos por servos –. Há três tipos de escravos em Utopia: os perigosos; que eram cidadãos utopianos que cometeram crimes como adultério etc. e que em ultima estância eram condenados como escravos. Os de outras localidades ou prisioneiros de guerra; esses exerciam seu trabalho e se fossem bons eram libertos pelo Ademos e tornavam-se utopianos e os pobres sem direito civis. Ambas as classes de escravos eram identificados com muito ouro e pedras preciosas. – só o ferro era valorizado em utopia, já que ele servia para todos, Vemos que More vai totalmente contra o metalismo um forte ideal mercantilista da época –. Os escravos ficavam encarregados de proteger utopia, já que os utopianos detestavam guerras, nas tarefas da agricultura e nas tarefas imundas como o abatimento de animais.
Os enfermos em utopia são tratados com carinho e com hospitais equipados, no final da vida os doentes em fase terminal podem dar cabo a própria vida através da inanição e da ingestão de narcóticos, porém o suicídio – para os utopianos sadios – era visto como escória e seus corpos eram jogados no pântano e não poderiam ter rituais fúnebres nem sepultura. A Religião de utopia era católica, mas eles tinham tolerância religiosa o cidadão só não poderia ser ateu. Os utopianos preferem a beleza interior e o casamento era sagrado sendo o divorcio algo difícil a ser concedido.
É evidente que a leitura de Platão influenciou More na concepção da sociedade perfeita e como o próprio nome fala utópica – utopia é a junção de dois radicais lingüísticos gregos que juntos significam “lugar nenhum” –. A ilha de Utopia se assemelha muito com a República de Platão e suas peculiaridades também. O mais curioso é que o autor não só cria a ilha em sua imaginação como também nos mostra sua criação através de citações detalhadas e maravilhosas, Quando li o livro inevitavelmente me lembrei das obras J. R. R. Tolkien, C.S. Lewis e J. K. Rowling já que só em livros de fantasia e mitologia achei que uma dimensão imaginaria poderia ser descrita tão perfeitamente, Thomas More não só leva o leitor a uma análise da sociedade do séc. XVI e a atual ele nos faz pensar numa sociedade igualitária, além de ter o deleite de nos fazer imaginar toda a estrutura social, econômica, filosófica e principalmente política da ilha de Utopia. Sem dúvida Thomas More era quase um socialista e não sabia.
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Kel 10/03/2011

Socialismo
Esse livro inspirou os principais ideais socialistas. Conta a história de um lugar que não existe "Utopia", nesse lugar as pessoas não trabalham por dinheiro e são cheios de valores filosóficos. Adorei.
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Hudson 19/02/2011

Não irei julgar o caráter que contesta religiosamente a obra. visto que
não é o fim, Thomas Morus tinha uma postura diferente do seu Amigo
Erasmo de Rotherdan, em relação ao cristianismo.


More, ou Morus tanto faz dá no mesmo


Utopia é um lugar onde todos queiram viver, sem dúvida pelo ou menos eu
me incluo nessa lista.


Achei muito interessante Morus, fazer um colóquio em que ele está incluído
no meio, acho que foi o primeiro livro onde observei isso.


Acho que isso também é uma caractéristica do pensamento e literatura humanista bem implícita, mas ainda sim "visível" digamos assim.


Utopia é um sistema social totalmente descrito de forma critíca aos padrões
"seisentistas" europeus.


A sociedade perfeita relatada por Rafael Hitlodeu, em suas viagens é algo
que faz sentido até hoje, aliás ainda mais hoje visto que há uma urgência
em ser rico, bem sucedido,talvez até mais do que em 1600 e pouco quando
o livro foi escrito.


Especula-se em várias publicações que a ilha de Utopia, foi suppostamente
na América do sul, alguns já especulam que tenham sido no brasil. outros
mais propriamente dizem que foi em Fernando de Noronha.


A noção de direitos que Morus mostra no texto é absurda, mas é preciso
levar em conta que ele também era Advogado, logo nada mais natural.


Um sistema "político" e social bem completo tendo em vista a época...


um Lugar em que todos se vestiam da mesma maneira, o trabalho era sempre
em périodo iguais e sem distinção "sexista" e qualquer outra mais.


Talvez o único lugar onde o Ouro, Jóias, eram coisas que só eram usados
por crianças ou pelos escravos, o que não faz do sistema de Morus um sistemaperfeito digamos, assim.


Apesar de ser um lugar onde a paz reina,
Utópia também tinha seu exército de mercenários, para "assegurar" a soberania do estado mas todos eram contratados, e nenhum nativo.


Fatos interessantes, que mostram que Morus apesar de critíco ferrenho da
sociedade britânica de sua época, ainda sim conservava muito dos hábitos
relativos a socieade, visto que um exercíto profissonal é um reflexo dessa época que só seria abolido mais tarde com napoleão.


Uma obra relevadora sobre novos prismas sociais, em uma época conturbada
históricamente, criticando o mercantilismo e várias outras politicas sociais

Mas ainda sim com muitos aspectos,de época que foram plenamente conservados
apesar de algumas contradições é um ensaio brilhante.

Acredito que utopia reflita, plenamente o que muito dos povos queriam e ainda querem até hoje acredito eu LIBERDADE.
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Paulinha 19/02/2011

Paula Cordeiro
Utopia, que narra a história de uma ilha muito próspera, segmentada politicamente(deputados e senadores) e com regras seguidas firmemente. A sociedade é dividida em castas (sifograntes, trabalhadores e escravos) e todos trabalham. Os trabalhadores que se dedicam aos estudos, com o tempo podem ascender na escala social. Os escravos são prisioneiros de guerra, índios, infratores ou trabalhadores de povoados vizinho e possuem vestimentas diferenciadas e de cada um é retirado um pedaço da orelha para que seja fácil sua identificação. Para obedecerem as regras cada utopiano vigia o próximo pelo bem do conjunto.
É um livro bastante interessante que vale a pena ser lido. A leitura é fácil e rápida.
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Nanddrummer 29/10/2010

Adoro este livro justamente por, com utopia, mostrar os erros na nossa sociedade e nossa noção de valor; embora as utopias não dêem certo e More tentar "evangelizar" o leitor este livro é muito bom.
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julia 09/09/2010

Socialmente falando, Utopia é uma sociedade com diversas falhas - se analisada nos dias atuais. Há muitos preconceitos embutidos nos utopianos e a liberdade é restrita. Por exemplo, (falando de religião) você é livre para não ter nenhuma crença, mas será ridicularizado e até mesmo visto como tolo. Ou ainda, você é livre para fazer o que quiser no seu tempo livre, menos ser ocioso - ou seja, seu tempo livre não é verdadeiramente livre.

Politicamente falando, Utopia se aproxima muito do que eu tenho como ideal. A escravidão me incomoda um pouco. Fora que eu discordo dessa visão de que todos os cidadãos utopianos são superiores e, portanto, devem ser mais protegidos que os demais - em qualquer situação. Para mim, toda a vida humana tem igual valor. Mas, apesar de realmente desejar uma sociedade mais igualitária, eu conseguir ver, com a lleitura do livro, que essa proposta implica na perda de personalidade e até mesmo de privacidade, de certo modo - afinal, não é aceito nem ao menos viajar sozinho pelo país (por exemplo). A leitura de Utopia me fez rever alguns de meus conceitos.

Porém, eu preciso ter em vista em que momento histórico ele foi escrito. Para mim, no século XXI, pode parecer que as propostas de More são insuficientes. Mas, tendo em vista que o livro foi escrito no século XVI, eu posso afirmar

De qualquer jeito, Utopia foi um livro que valeu muito a pena e que eu gostei bastante. Eu adorei o jeito passional como o país foi descrito. Gostei, também, da forma do texto. Foi uma leitura muito interessante, de diversos ângulos.
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Matheus 26/08/2010

A Linda República
Um excelente livro para quem quer entender como funcionária uma republica justa. More fala de todos os aspectos de um país único que valoriza muito mais os seus habitantes do que suas riquezas. ele descreve todos os aspectos possiveis, desde o dia a dia dos habitantes até como funciona as leis, as guerras e as religiões.
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Maris 25/01/2010

É impressionante como um livro escrito há uns quinhentos anos apresenta idealizações sociais tão atuais. Liberdade religiosa, aceitação do divórcio, relativa não-exploração da mulher, inexistência de dinheiro, desvalorização de pedras e metais preciosos, coletivo acima do individual... São apenas algumas das características presentes na ilha de Utopia. Há também características não tão interessantes ou coerentes, ao menos para os dias de hoje, mas em geral os sonhos de Thomas para a sociedade ideal são bastante sensatos... É uma pena que ainda hoje sejam apenas sonhos... Alguns deles claramente por serem impossíveis de se concretizar sem que haja um colapso total nas nossas atuais civilizações, abrindo caminho para um recomeço, mas outros não se realizaram por mera burrice cultural (como a questão das pedras preciosas, a da valorização da mulher e a da liberdade religiosa), e portanto ainda há fortes esperanças de que se tornem realidade...
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Pris 24/07/2009

Trechos

Achei muito interessante o que ele fala sobre a pena de morte, já que eu mesma nunca tive muita certeza da minha opinião, do que pensar quanto ao assunto.

"É injusto matar-se um homem por ter tirado dinheiro de outrem,desde que a sociedade humana não pode ser organizada de modo a garantir para cada um uma igual porção de bens"

" A morte é uma pena injusta e inútil; é bastante cruel para punir o roubo, mas bastante fraca para impedi-lo".

"Em toda a parte onde a propriedade for um direito individual, onde todas as coisas se medirem pelo dinheiro, não se poderá jamais organizar nem a justiça nem a prosperidade social".

Bom, o livro todo traz idéias e ideais maravilhosos, muitas soluções para graves problemas, mas não é nem um pouco simples. A sociedade é totalmente voltada ao consumismo, ao ter ao invés de ser. Mesmo tudo isso sendo possível, demoraria séculos para toda a população mudar tão drasticamente de pensamento.
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LiviaKuga 10/07/2009

precursor do Socialismo (tanto cientifico quanto utopico)
Apenas uma ilha ficticia de um homem que desprezava as atitudes da sociedade de sua epoca. Com certeza uma pessoa frente ao seu tempo.
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