Amar, verbo intransitivo

Amar, verbo intransitivo Mário de Andrade




Resenhas - Amar, Verbo Intransitivo


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Diogo 28/04/2013

Os segredos ocultos da burguesia paulistana
O livro Amar, verbo intransitivo tem um tema muito complexo para o seu tempo,pois Mário de Andrade fala das coisas ocultas da burguesia.
Tudo começa com Elza uma governanta que vai a casa dos Souza Costa para ensinar Alemão e piano , mas na verdade ela vai para iniciar a vida sexual do único filho dos Souza Costa o Carlos.
O garoto no começo não percebe as verdadeiras intenções de Elza ,porém com o passar do tempo o Carlos começa á se interessar por ela,com isso ele se apaixona por ela,assim eles tem sua primeira relação amorosa,a mãe de Carlos descobre as intenções de Elza,porém Elza propõe uma reunião entre Souza Costa e a mãe de Carlos,feito isso ela concorda com eles e deixa ela cumprir sua ''missão''.
Contudo Elza acaba se apaixonando por Carlos,vendo que isso não era boa coisa para o trabalho dela, ela arma um flagra entre os dois, eles acabam se separando e acaba o livro.
Entretanto Mário de Andrade faz um ídilio,que eles se encontraram é Carlos só a comprimenta de longe é eles não se encontraram mais,Elza ja estava em outro trabalho.
Sendo assim o livro traz um assunto polêmico para a época, por que aborda aspectos escondidos da burguesia paulistana,com base no texto não é muito correto o trabalho de Elza pois é quase uma prostituição escondida,o autor faz muitas digressões no tempo o que deixa muito confuso mas ao mesmo tempo mais interessante. Gostei do livro por ter uma temática diferente é pouco explorada na literatura brasileira.
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Teiichi 25/04/2013

Amar, verbo transitivo?
O livro "Amar, Verbo Intransitivo" de Mário de Andrade trata-se de uma história de amor, onde Carlos um garoto de 16 anos tem um relacionamento com uma governanta alemã chamada Elza de 35 anos de idade.
Elza é contratada copm a finalidade de ensinar Carlos a amar, porém para a família do garoto exceto o pai, ela foi contrtada para dar aulas de alemão e piano.
Para Sousa Costa, Elza foi contratada para ajudar seu filho a aprender a ama, porém não avisa sua família a verdadeira finalidade de Elza. Ela tenta seduzir o garoto, afinal está realizando seu trabalho.
No ínicio Carlos não dá a mínima à ela, o que a deixa frustrada. Porém no desenrolar da história Carlos começa a se interessar por ela e ter um determinado carinho e vice-versa. Os dois começam a trocar afetos, Carlos ia toda noite à cama de Elza, os dois tinham relações sexuais, porém o objetivo de Elza é ensinar o garoto o amor e não a amar, coisa que estava acontecendo.
D. Laura (mãe de Carlos) tenta demitir Elza, pois percebe que ela tenta seduzir seu filho, afinal não sabia do trato dela com seu marido, e também não sabia qual era a verdadeira finalidade da profissão, após o conflito entre o pai e a mãe de Carlos, seu pai flagra os dois (elza e Carlos) no ato sexual e pensa em dmiti-lá, pois não era o combinado, mas não o faz.
Sousa informa Carlos que não é certo ter relações sexuais em sua idade, pois pode engravidar alguém e ser obrigado a casar. O objetivo de Sousa é que Carlos não perca a virgindade tão cedo, mas Carlos já havia tido uma relação com uma prostituta na fara com os amigos.
Carlos e Elza se apaixonam, ela fica"confusa" pois jã realizou seu trabalho que era ensinar o garoto a amar, mas ao mesmo tempo está apaixonada por ele.
Elza vai embora e deixa Carlos extremamente chateado. Após um determinado tempo da partida de Elza os dois se encontram no Carnaval.
Ela joga uma serpentina de longe em Carlos que a vê, e simplesmente faz um gesto com a cabeça, Elza fica triste pela frieza do rapaz e feliz, pois conseguiu realizar seu trabalho, Carlos estava em um relacionamento com uma Holandesa.
A obra de Mário de Andrade possuí uma linguagem coloquial, eu achei o livro muito cansativo, pois há muita enrolação antes da história realmente começar, porém a história é interessante e prende sua atenção. O título do livro é contraditóriio e faz jús à história, pois amar é um verbo transitivo, mas a profissão de Elza é "amar", o que faz com que o verbo seja intransitivo.
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Biavieirasz 03/04/2013

Um dos livros mais chatos que eu já li.
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Liliana 15/01/2013

Eita livro chato!!
Nem terminei, cansativo...
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Jhonatan 22/12/2012

Profundo
Pela poesia do título pensei que fosse um romance batido, meloso. Mas o livro é profundo e enaltece as sensações, desapegos e lutas que os enamorados têm que enfrentar. A própria opinião do autor em partes do livro ajuda nessa percepção. Ele deixa-se moldar pelo leitor.
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Giovanna 14/12/2012

Amar, verbo transitNÃO, PERA!
É um bom livro. Basicamente conta a história de uma imigrante alemã (Fräulein). Em São Paulo ela vai trabalhar na casa do senhor Souza (um burguês) contratada como governanta e seu emprego consiste em "despertar os primeiros desejos sexuais" do filho dele, Carlos. Souza justifica essa atitude temendo que o filho envolva-se com mulheres golpistas ou que façam Carlos desviar-se do caminho dos negócios da família e entregar-se à boêmia assim como tantos outros jovens de sua época. Sendo assim o papel de Elza (Fräulein) é "preparar" o jovem para o amor.
Em relação a Mário de Andrade, no livro ele expressa bem suas características literárias e aquelas que se voltam ao movimento modernista. Escreve "errado", a língua falada, dialoga com o leitor durante a narrativa e trabalha com a ironia. O título é um grande exemplo disto e também no início onde podemos ler 'Idílio'
Vale a pena ler.













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Júlia Thomé 17/06/2012

Amar, Verbo Intransitivo - Mário de Andrade
Avaliação: 4.5 estrelas

"Porém ela foi mais forte. Ascendência de raça superior. Sousa Costa principiou tendo vergonha do silêncio. Ascendência de boa educação."

"Último quarto da hora, o detestado. Carlos detestava o ditado e Fraulein também. O ditado? Não. O último quarto da hora. Por causa do ditado. Ou detestavam o ditado por ser no último quarto da hora? ... Ninguém o saberá jamais."

"Carlos se mostra alegre, despreocupado, não vê a doença e vai-se embora. O que não é visível, existe?"
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Mar 04/03/2012

"Não vejo razão para me chamarem vaidoso se imagino que o meu livro tem neste momento cinqüenta leitores. Comigo 51. Ninguém duvide: esse um que lê com mais compreensão e entusiasmo um escritor é autor dele. Quem cria, vê sempre uma Lindóia na criatura, embora as índias sejam pançudas e remelentas.

Volto a afirmar que o meu livro tem 50 leitores. Comigo 51. Não é muito não. Cinqüenta exemplares distribuí com dedicatórias gentilíssimas. Ora dentre cinqüenta presenteados, não tem exagero algum supor que ao menos 5 hão de ler o livro. Cinco leitores. Tenho, salvo omissão, 45 inimigos. Esses lerão meu livro, juro. E a lotação do bonde se completa. Pois toquemos para a avenida Higienópolis!

Se este livro conta 51 leitores sucede que neste lugar da leitura já existem 51 Elzas. É bem desagradável, mas logo depois da primeira cena cada um tinha a Fräulein dele na imaginação. Contra isso não posso nada e teria sido indiscreto se antes de qualquer familiaridade com a moça, a minuciasse em todos os seus pormenores físicos, não faço isso. Outro mal apareceu: cada um criou Fräulein segundo a própria fantasia, e temos atualmente 51 heroínas pra um só idílio.

51, com a minha, que também vale. Vale, porém não tenho a mínima intenção de exigir dos leitores o abandono de suas Elzas e impor a minha como única de existência real. O leitor continuará com a dele. Apenas por curiosidade, vamos cotejá-las agora. Pra isso mostro a minha nos 35 atuais janeiros dela."
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Thiago 02/07/2011

Segunda Chance
A primeira vez que o li, fui obrigado pela escola, e simplesmente odiei. Achei sem pé nem cabeça. Mas na verdade o defeito estava em mim.
Reli há pouco tempo e pude me ver várias vezes nesta históra: a sociedade confusa na transição de classes de um Brasil moldando a sua cara atual, o sexo desconhecido, a família, o amor que não se sabe a quem, que não se sabe da existência. Apenas cogita-se.
E a liberdade, o esquecer.
Rever algo que já se foi e simplesmente reconhecer: não pertence mais a mim. E eu aceito.
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val 22/11/2010

Trata de um romance entre um menino; Carlos e a governanta.Porém, esta contratada, para iniciar o menino nas atividades sexuais. Mário de Andrade surpreende com um vocabulário nada erótico, pelo contrário, enaltece os sentimentos femininos. A Governanta, Elza, também leciona alemão e piano. O livro trás vários trechos em alemão. Uma delícia, li em dois dias.
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Tati 19/07/2010

Amar. Amar... Amar?
A filosofia invadiu o terreno do amor!
Por isso, para evitar um "desastre", Fräulein é contratada para ensinar à Carlos o amor. Não o amor que Sousa Costa pensava, o amor digno e sincero, superior!
Este é o enredo de "Amar, verbo intransitivo - Idílio" de Mário de Andrade, um romance modernista e que revela certa originalidade do autor.
Uma leitura, de certa maneira, fácil e irresistível, muito diferente do já escrito até esta data. Isso se dá, talvez, pelo modo de organizar as palavras e até mesmo o assunto, além, é claro, de não ser tão regionalizado como os pré-modernistas.

Sugiro a leitura a todos e, na minha opinião, não há melhor final do que o dado por Mário de Andrade, mas isso "ninguém o saberá jamais!"
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Andréa Bistafa 15/07/2010

O livro é cansativo, talvez pela época que foi escrito e a linguagem usada; a história em si é interessante. Há momentos que te prende, mas como foi escrito em torno de 1927, muita coisa é censurada pelo próprio autor, como as cenas românticas entre Fraulein e Carlos, quando você começa a sentir os personagens a cena muda completamente.

“... porem obedeço a várias razões que obrigam-me a não contar a cena do quarto (...)" - retirado do livro.

Sobre o ângulo de aprender a cultura da época no Brasil, principalmente em São Paulo e um pouco da história literária modernista vale a pena, me acrescentou bastante coisa.
Thiago_ik 30/08/2012minha estante
Senti algo parecido.
Como se uma histórioa muito interessante fosse contada por alguém muito chato.




Camille Ramos 22/02/2010

Gostei
Bem, o livro tem escrita fácil e leve, próxima da fala do cotidiano, o que torna a leitura simples e agradável.
A história é bastante interessante, e te prende do início ao fim.
Carlos é um menino ainda, que está descobrindo o mundo. Elza, ou Fraulen, torna-se sua professora, uma professora do amor, para lhe "ensinar" sobre sexo.

A desenvoltura é bastante envolvente, eu recomendo! Um dos melhores livros que li no Plano de Leitura Escolar.
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