A Montanha Mágica

A Montanha Mágica Thomas Mann




Resenhas - A Montanha Mágica


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Wal - Ig Amor pela Literatura 02/02/2019

Uma viagem inesquecível...
Faz dois anos que li esse livro; demorei um mês e meio para terminar essa viagem fantástica à Montanha Mágica. Não foi fácil realizar a escalada, várias vezes me senti perdida em meio a tantos questionamentos e reflexões. Acompanhar a caminhada do Hans Castorp requer calma (que eu não tenho), persistência e uma vontade imensa de crescer e aprender junto ao protagonista.

A temporalidade e atemporalidade fundem-se em um emaranhado de perguntas nem sempre respondidas, plantadas para sempre em nossa mente. Nunca esperei esse final para o moço, aguardava tudo, imaginei mil cenas, menos a que Thomas Mann escreveu. Um livro magnífico, mas sei que não agrada a todos, a boa literatura faz isso, provoca discussões, esse é o encanto! Jamais teria capacidade para escrever tudo o que esse livro causou em mim.

Foi uma viagem maravilhosa...uma história inesquecível...ahh, nos dias em que estava lendo esse livro, adotei uma gatinha, Capitu, e quase a chamei de Madame Chauchat.

site: https://www.instagram.com/amor.pela.literatura/
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Camilla 25/01/2019

Quase me perdi nessa montanha! Foram quase três meses para conseguir concluir a leitura, acredito que precisarei reler algum dia, pois não sei que realmente absorvi todas as ideias do autor. Vale muito a pena ler, não desistam!
Rafa P. 14/07/2019minha estante
Camilla terminei hoje o livro, também achei incrível. Foi uma leitura densa e levei quase três meses. Quero ler no futuro novamente. Achei o final lindo.




IvaldoRocha 21/01/2019

Uma grande montanha suíça abriga o sanatório Berghof e nela encontramos a Montanha Mágica.
Um livro que ficou mais de 40 anos sem ser editado, era garimpado em sebos e só achado com muita sorte e sacrifício, sem falar do alto preço.
Agora relançado, criei coragem, pois são mais de 700 páginas, e fui descobrir porque ele, que é considerado a obra-prima de Thomas Mann, é tão aclamado.
Acreditem, todos os elogios que você ouvir sobre este livro, são justos e merecidos. Trata-se de um romance de formação, onde acompanhamos o desenvolvimento e as mudança no nosso herói Hans Castorp, um engenheiro naval recém-formado, que vai até o sanatório, visitar o primo Joachim por três semanas, antes de iniciar seus trabalhos em um estaleiro.
Se você fosse descrever a história, certamente iria parecer algo simples e não muito excitante, mas não se iluda, no sanatório Berghof, onde ricos doentes de todas as partes da Europa e do mundo vão para tratar sua tuberculose, em grau mais avançado ou mais brando, tudo que à primeira vista é simples e comum, não é o que parece.
Talvez pelo isolamento do local ou o fato de todos estarem doentes e terem que conviver com a constante presença da morte, ou pela rotina dos pacientes, a rigidez dos horários e atividades, as refeições fartas e nababescas, tudo isso transforma o sanatório Berghof em um mundo à parte. Tudo aqui é diferente da planície, como costumam dizer os viventes da montanha.
O que mais me chamou a atenção neste livro, foi a capacidade do autor em nos brindar com o inimaginável o inconcebível. Do nada um assunto ou situação aparece e vai ganhando clímax num crescente impressionante e de repente você se surpreende com um final impensável.
E aí como que em ondas, outra vez somos levados nessa montanha russa de sobe e desce.
Dois personagens não podemos deixar de citar, Settembini um filósofo humanista e Naphta um jesuíta judeu convertido, que se antagonizam por qualquer assunto e tentam influenciar a formação do jovem Hans Castorp. As discussões são densas e eruditas e confesso que por algumas ocasiões não consegui acompanha-las.
Aqui como no livro o tempo passa diferente, no início os assuntos eram mais pormenorizados e no final os acontecimentos quase que se atropelam, mas tudo tem uma razão. Leia A Montanha e descubra.
Douglas 30/09/2020minha estante
Excelente resenha




Alexandre 09/01/2019

ótima leitura
A Montanha Mágica é um excelente romance filosófico, é um livro que fala da vida sob diversos aspectos.
O personagem principal, Hans Castorp, vai a um sanatório nas montanhas em Davos visitar um primo em estada programada para três semanas. Neste meio tempo as coisas mudam e Castorp acaba estendendo sua estadia no local, onde interagem com uma miríade de personagens muito reais e muito humanos no sentido mais lato da palavra. Nestas interações e mesmo na solidão reflexiva do personagem principal, são abordados diversos temas, como: a vida, a morte, o amor, doença, corpo, alma, personalidade, filosofia etc.

Desde a ambientação, incluindo o molde das personagens e o aprofundamento das reflexões dos temas supracitados, a obra é um presente para o leitor, que tem oportunidade ímpar de receber o acolhimento da boa literatura.
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Vicente Ferreira 28/12/2018

A montanha Magica
Ótimo livro, aclamado pela crítica, seu autor ganhou o prêmio Nobel de literatura.
Um livro inesquecível, que precisa ter espaço na vida do leitor para ser lido mais de uma vez
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Caio 19/11/2018

Preso na montanha
Senti como se eu não conseguisse sair daquela montanha ao longo do livro. O tempo lá pareceu passar de uma forma diferente, tanto que nem vi quando estava chegando no final do livro.
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Paloma 11/11/2018

A montanha mágica - Thomas Mann

Considerada a obra-prima do celebrado escritor alemão Thomas Mann, A montanha mágica conta a história do jovem Hans Castorp que se vê desviado de uma previsível carreira na construção naval ao internar-se em um sanatório para tuberculosos nos Alpes suíços. Durante a inesperada estadia, Hans relaciona-se com uma miríade de personagens enfermos que encarnam os conflitos espirituais e ideológicos que antecedem a Primeira Guerra Mundial.

A obra foi publicada apenas em 1924 porém o escritor começou a escrevê-la antes da Primeira Guerra. No período entre guerras, Thomas Mann fez várias reflexões sobre o conflito e colocou essas ideias no livro.

Hans vai visitar seu primo Joachim que está enfermo no sanatório Berghof por três semanas. Lá acaba sendo diagnosticado com tuberculose, também é internado e prolonga sua estadia até que melhore. Juntamente com Hans e Joachim, somos apresentados a vários personagens interessantes como o humanista Lodovico Settembrini, o jesuíta totalitário Leo Naphta, o interesse amoroso Clawdia Chauchat e o hedonista Mynheer Peeperkorn.

O livro faz várias reflexões filosóficas sobre a morte, o tempo, o amor, o progresso, entre outras grandes questões colocadas através da interação desses personagens, principalmente pelo embate de ideias entre Settembrini e Naphta.

A montanha mágica é considerada um romance de formação. Bildungsroman, em alemão, designa o tipo de romance em que é exposto o processo de desenvolvimento físico, moral, psicológico, estético, social ou politico de um personagem, geralmente desde sua infância ou adolescência até um estado de maior maturidade. Através de Hans, o autor vai nos transformando ao longo da narrativa e expondo suas reflexões sobre a vida.

Traduzido por Herbert Caro e revisto por Paulo Astor Soethe, essa primeira reimpressão pela Companhia das Letras, traz uma edição da obra em capa dura com mais de 800 páginas para se digerir. Apesar de extenso, a leitura é fluida e prazerosa (o único problema é transportar o livro!).

Um livro espetacular que deve ser lido e relido para melhor compreender a obra em toda sua extensão.
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Rafa569 31/10/2018

Tempo, tempo, tempo...
Comecei a ler, se não me falha a memória, em março. Terminei agora, em fins de outubro.
Pensei em deixar de lado algumas vezes, mas prossegui. Thomas Mann trata muito bem o tempo, encurtando ou prologando a narrativa em alguns pontos. Muitas vezes pensei não estar absorvendo e conseguindo entender muito bem, sinto que preciso reler daqui um tempo (mesmo comentário que vi de outros leitores). O livro é parado mesmo, não tem ação, apresenta diálogos que se arrastam, sem que a gente entenda muita coisa e fique meio perdido no meio do debate. Hans Castorp (o protagonista, nosso herói), me fez com que eu me sentisse menos burro, porque ele também se sentia perdido nesses debates entre os personagens Setembrini e Naphta. Enfim, é um livro profundo, sobre tempo e morte, principalmente. Ambientado em um sanatório, no período antes da Primeira Grande Guerra...mas isso você certamente já leu na sinopse. Pra quem estiver interessado, leia, pois vale a pena, como todo clássico. NÃO DESISTA!! Termine a leitura, leve o tempo que levar, pois é recompensador e te deixa aquela depressão nostálgica assim que termina. Boa leitura!
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Silvana (@delivroemlivro) 23/07/2018

Uma temporada na montanha
“A montanha mágica” é um romance sobre o tempo. Mais do que um romance sobre o tempo, trata da percepção do tempo. Além de ser um romance sobre o seu tempo.

Tempo, tempo, tempo...


"Três semanas não representavam quase nada ali em cima – todos o haviam prevenido desse fato. Aqui em cima, a menor unidade de tempo era o mês."


Na Suíça, o Sanatório Berghof é um lugar onde se passa a maior parte do dia na posição horizontal, acumulando proteínas e desfrutando do ar frio e seco e de uma bela paisagem alpina. Condições e clima favoráveis para o tratamento de moléstias pulmonares. Nesse isolamento forma-se um microcosmo composto, em sua maioria, por europeus mas que também abriga gente de toda parte: um mundo de amostra, de laboratório. Não há personagens inúteis, meramente cenográficos: todos são alegóricos, representativos seja de uma cultura, um tipo físico, um modo de vida. Exibe-se um leque de tipos humanos das mais variadas espécies.


O personagem principal é um jovem de vinte e poucos anos, um órfão, um engenheiro, um paisano: Hans Castorp, o filho enfermiço da vida! A princípio, apenas um visitante cordial. Depois, ao ser admitido como membro legítimo dessa sociedade, passa a viver lá por bem mais que as três semanas inicialmente pretendidas.

No seu período de adaptação, Hans Castorp começa a perceber as vantagens (inclusive as financeiras) desse isolamento forçado: um salvo-conduto, uma fuga da pouco atraente vida na planície com suas obrigações técnicas, administrativas. Hans é engenheiro por mero acaso, não há nele uma vocação definida. Seus interesses são múltiplos, sua verdadeira vocação é o ócio. Ele é um experimentador, um curioso legítimo.


Aos poucos, começa a entender a lógica social, a hierarquia dos doentes, sua rotina, seus padrões são reconfigurados e ele passa a dedicar-se ao estudo de assuntos diversos como medicina, astronomia, botânica, música... Sua imaginação é ativada e ele transita em seu elemento, no campo das ideias, no reino da contemplação.

Dentre essas atividades pedagógicas, assume o papel de aluno, espectador de personagens que representam dois pilares intelectuais opostos: Settembrini e Naphta. Seus longos e complexos embates acerca de questões políticas e filosóficas – a maioria de difícil compreensão – ocupam grande parte do livro. E aqui se detecta o calcanhar de Aquiles da obra: Thomas Mann faz um uso excessivo desse recurso, lá pelo terceiro, ou quarto encontro desses personagens o leitor percebe o artifício. É um enxerto, tais diálogos são importantes, têm um propósito, mas percebe-se a costura. A despeito disso, o último encontro, a conclusão do atrito entre Settembrini e Naphta é um dos eventos mais surpreendentes da trama.

O mais interessante é que o objeto de disputa, a mente de Hans Castorp, jamais é capturada por nenhum deles. Apesar de Settembrini representar para ele um figura paterna, não toma partido nas discussões. Apenas observa, apreende, estuda: seu interesse são as ideias, é a compreensão. Não age como juiz não lhe cabe eleger um vitorioso, um derrotado. Seu comprometimento é com o autodesenvolvimento.

Já pelo coração de "nosso herói" não há disputa: os dois personagens que o habitam convivem harmoniosamente, cada qual em um hemisfério emocional distinto. Joachim, o primo, representa a família, o amor fraterno, a honra. Clawdia Chauchat habita a esfera sensual, representa o desejo, a carne, o mistério. Através desses vizinhos é que passamos a conhecer a alma, o íntimo, a esfera emocional, instintiva do racional jovem alemão: e o que se dá entre eles terá um efeito transformador, significativo e os momentos mais emocionantes de todo o livro, e, inclusive, uma experiência fantástica, sobrenatural completamente inesperada pelo leitor.


Há um tempo de chegar e há um tempo de partir. A mudança é compulsória e chega até para os que se isolaram do mundo, aos enfermos. A exigência desse retorno é uma guerra declarada. A profecia de Naphta estava correta:

"— Não, senhor! — prosseguiu Naphta. — O segredo e a existência da nossa era não são a libertação e o desenvolvimento do Eu. O que ela necessita, o que deseja, o que criará é... o terror."


De volta à planície, o narrador – até então irônico, divertido, bonachão – em meio a "Crepúsculo, chuva e barro, rubros clarões de fogo no céu turvo que sem cessar estruge atroadoramente; os úmidos ares invadidos e dilacerados por silvos agudos, por uivos raivosos que avançam como o cão dos infernos e terminam a sua órbita, entre estilhaços, jatos de terra, detonações e labaredas, por gemidos e por gritos, por clarinadas estridentes e pelo rufar de tambores, clamando depressa, cada vez mais depressa..." e apesar de declarado pessimismo, deixa o destino de Hans Castorp em aberto e encerra o livro com uma pergunta: "Será que também da festa universal da morte, da perniciosa febre que ao nosso redor inflama o céu desta noite chuvosa, surgirá um dia o amor?"

Cabe ao leitor a resposta, o destino final do jovem enfermiço da vida. É um desses livros que se apresenta diferente para cada um que o habita, para cada paciente-leitor. É daqueles que, embora terminada a estadia, fica conosco, nós ficamos nele. Fechar na última página é uma verdadeira “partida em falso”. Cada um tem a sua montanha, o tratamento no Sanatório Berghof é individual, pessoal, intransferível. Não há cura, saímos todos filhos enfermiços da literatura.
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Diego 03/07/2018

A Montanha Mágica
Não haverá spoilers,aos que lerem, fiquem sossegados. Se quiserem uma opinião curta, pulem para o último parágrafo.

A Montanha Mágica, terminado por Thomas Mann em 1924, é um dos trabalhos mais influentes da literatura alemã. Considerado um dos magnus opus de sua carreira (junto com Doutor Fausto), é o que chamamos de "romance de formação" - aquele em que o personagem começa mais burro que uma porta e termina quase inventando a máquina do tempo, em questões humanísticas.

Acho que, alusões desnecessárias, esse é um livro que acaba marcando quem o lê. No meu caso, com certeza, marcou. Comecei a ler o livro em Março - era para ser uma leitura em dupla - e acabou que (reviravoltas da vida) terminei quase lendo com um grupo de leitura e lendo dois outros livros antes desse. Enfim, no fim das contas, trilhei os passos de Hans Castorp sozinho. Só isso, já denota que o livro seria, minimamente, marcante para a pessoa que vos escreve essas palavras.

Sem mais delongas, e situando a minha pessoa no contexto, vamos ao livro. A Montanha Mágica é um livro que trata do vício em cocaína do autor (MENTIRA, calma)...O livro conta a história de um rapaz comum em uma situação incomum. O nome do rapaz comum é Hans Castorp, e ele vai a Berghof (sanatório para tratamento de doenças pulmonares) visitar seu primo (Joachim Ziemssen) que sofre de uma forma de tuberculose e para "se recuperar" de um pequeno estado doentio. Nesse sanatório, o protagonista acaba por conhecer uma infinidade de pessoas que acabam mostrando a Hans seus modos de pensar e de viver, afetando-o significativamente.

O que parece ser um plot simples - e, literalmente, é- se desenrola de forma complexa ao entrarmos na cabeça de Thomas Mann e contextualizar o que a obra significa e por que cada personagem está lá. Os personagens são os pensamentos existentes pré-primeira guerra mundial (a guerra que acabaria com todos os conflitos...só para, em menos de um quarto de século depois, vir a segunda), e as reflexões que nosso narrador - se você leu A Montanha Mágica, por favor, fale comigo, quero perguntar sobre uma parte do final - nos coloca sobre o tempo, um reflexo filosófico e científico sobre os mesmos serem inseparáveis, "quanto menos se move no espaço, menor é o tempo que se passa".

Além do primo, que, ao meu ver, representa o Dever (e aqui coloco com letra maiúscula por motivos de: é exatamente esse um dos pensamentos em voga em toda a humanidade, o senso de dever), tu encontrarás o radicalismo, o humanismo, o princípio dionisíaco, a tentação, e, claro, a carta do louco nesse baralho de tarô, Hans Castorp, sem nenhum valor, mas apto a absorver todas essas filosofias e um livro aberto para uma caneta.

Não falarei os nomes dos outros personagens ou mais sobre o enredo por motivos de: eu quero convencer você, filho da puta que se preza a ler um cara da internet, a ler essa obra-prima! A escrita é gostosa, inteligível e não muito difícil a ponto de te deixar com a cabeça girando, nenhum tipo muito forte de fluxo de consciência ou barreira intransponível, nenhum demônio que aparecerá na página 666 para te pegar - talvez um pouco mais pra frente...- ou qualquer coisa do tipo. Quando se lê um romance de formação, você pode não estar tão inapto quanto o personagem inicial, mas em algum ponto do livro - se o mesmo for bom - ele te alcançará e te levará adiante, e é isso que A Montanha Mágica fez comigo. Por isso, leiam esse livro.
x 03/07/2018minha estante
preciso voltar a ler este livro D:


Salomão N. 04/07/2018minha estante
E eu preciso reler... inclusive já retirei da estante para fazer nessas férias.


Modesto 05/07/2018minha estante
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Modesto 05/07/2018minha estante
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@clubethebookonthetable 21/06/2018

Desafiador
Este livro merece uma releitura futura, para quando eu tiver uma bagagem maior no aspecto mitológico e filosófico. Confesso que boiei em várias partes, principalmente nos diálogos entre Settembrini e Naphta. E mesmo assim, não deixou de ser uma grande leitura.
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Carina.Brito 15/06/2018

O livro vai crescendo
A montanha mágica é o tipo de estória que vai crescendo com o passar das páginas. A escrita de Thomas Mann conquista logo nas primeiras páginas. Com Narrador e personagens que te levam em uma viagem pelo tempo nessa Montanha que nos tira a real noção do tempo e nos leva por reflexões filosóficas sobre variados temas. Vale leitura e releitura.
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@moniquebonomini 07/06/2018

Livro pra reler
A saga de Hans Canstorp e sua jornada nesta montanha me demandarão uma releitura. Há passagens que amei e li entusiasticamente, há outros porém que se arrastaram. Há muitas referências, muito o que pesquisar paralelamente, o autor diz, mais ou menos, que a história demora exatamente o que precisa pra ser contada e com a leitura não é diferente, a gente percebe, a medida que a leitura avanço, a troca sutil na cadência do passar do tempo. Indubitavelmente põe a gente pra refletir sobre muita coisa, no meu casa: quanto tempo que a gente dedica a si, ao trabalho, ao lazer, ao ócio, e se esse tempo pra tudo é ideal, voluntário ou convenção, a que serve a sociedade em que me insiro, há mais de uma verdade? Enfim, é uma leitura riquíssima, eu fiquei extremamente orgulhosa de ter concluído e extraído muitas coisas boas dela, mas sinto que não extrai tudo que havia ali. Certamente precisarei refazer o caminho.
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Glauciany.Santana 19/03/2018

"Nem sete dias, nem sete meses, mas que - deus me livre - dure sete anos."
Foi uma verdadeira saga terminar esse livro. Até perdi a conta do tempo que levei para terminá-lo, o que, pensando bem, faz todo sentido com o tema do livro. Parei diversas vezes e por bastante tempo por achar que não estava absorvendo a totalidade do sentido dele. Algo que acho que realmente não consegui, mas em outros momentos li capítulos a fio sem parar. Me sinto orgulhosa por ter terminado, pois em alguns momentos precisou de paciência e perseverança. Algum dia, daqui a alguns anos, por recomendação do próprio autor, de que seu livro é pra ser lido duas vezes, retomarei essa leitura e sei que com mais vivência e conhecimento aproveitarei mais as conversas entre Setembrini e Naphta. Hans Castorp é para mim hoje uma figura próxima, parece até uma pessoa com quem convivi na vida real por quase um ano. E só isso já valer a pena a leitura desse clássico.
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Biblioteca Álvaro Guerra 14/03/2018

Essa obra de arte do escritor Thomas Mann narra a vida do jovem engenheiro Hans Castorp, que ao se internar em um sanatório para tuberculosos,deixa para trás sua carreira na construção naval e passa a se relacionar com os mais diferentes pacientes desse sanatório.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal de São Paulo. Basta reservar! De graça!


site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535928204
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