Notas do subsolo

Notas do subsolo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Notas do Subsolo


231 encontrados | exibindo 136 a 151
10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16


proximo.livro 14/10/2021

Vamos falar sobre infelicidade, amargura e ressentimento?

Então bora ler "Notas do subsolo" de Dostoiévski porque o protagonista é o retrato desses sentimentos...

O livro, publicado pela @lepmeditores tem duas partes: a primeira mais reflexiva, como um discurso ao leitor e a segunda, uma narrativa em prosa.

Posso estar no período errado da vida para ler esse livro, já que gostei e não gostei.

Gostei porque não conhecia o estilo do autor e a mensagem que ele traz em relação às raízes da infelicidade do protagonista assim como a forma escancarada como ilustra as inquietações, angústias e pensamentos do personagem me agradaram.

Não gostei porque achei meio chato, confesso (podem julgar). A primeira parte para mim foi uma tormenta. A segunda já fluiu melhor.

Ainda assim, essa narrativa me deu um cansaço. Mas imagino ser essa a ideia do autor.
comentários(0)comente



Arthur.Moreira 26/09/2021

Tentei usar o livro como uma introdução a Dostoiévski pra depois ler "crime e castigo" e "irmãos Karamázov" (justamente por ser menor).
Me lasquei. O livro é super denso, tratando demais de existencialismo.
O início é meio confuso e maçante, mas é essencial pra entender melhor o personagem na segunda parte.
comentários(0)comente



Gustav.Barbosa 18/09/2021

Terminei a leitura. Pensei, pensei e cheguei à conclusão : não consigo pensar em nada. Essa é uma das obras que te deixam franzino e irrequieto, com um sentimento amargo ao final. O Homem do Subsolo parece de alguma forma querer nos levar também ao subterrâneo e, em algum aspecto, obtém êxito.
comentários(0)comente



Vincent 10/09/2021

Incrível
Esse livro é dividido em duas partes. Dei muita sorte. Para mim seria impossível entender a primeira parte e desfrutar da segunda se não tivesse acabado de ler "O lado certo da história" do Ben Shapiro. Não é exagero. Se não tiver literalmente acabado de ler o mencionado livro nem compensa começar este. É 99% da experiência saber do que ele tá falando e por conta própria é virtualmente impossível. Dito isso, o livro é absurdamente bom e difícil de largar.
comentários(0)comente



Delam 29/08/2021

"Deixem-nos sós, sem livros, e imediatamente ficaremos confusos, perdidos - não saberemos a quem nos unir, o que devemos apoiar; o que amar e o que odiar; o que respeitar e o que desprezar. Até mesmo nos é difícil ser gente..."

Deixarei uma analise mais profunda da filosofia, política e psicologia por trás desse livro para resenhistas experientes e trarei aqui aquilo que eu senti ao ler a obra:

No inicio, ao contrario de muitos, fui prendida por uma escrita fascinante e divertida - as vezes até rimada -, compreendi aquilo que estava escrito, fui atraída e como um rato à uma ratoeira, me interessei e achei que seria algo leve, suportável.

Na segunda parte, o soco no estomago veio. Senti repugnância, repulsa, desgaste, principalmente angustia. A crítica do autor, que se fazia de forma leve a primeira parte, tornou-se pesada, real e crua. Fecho esse livro refletindo na vida que levo, questionando-me se vivo uma vida viva ou se sou mesmo um natimorto...

Enfim, uma leitura brilhante, reflexiva, sensacional, e essencial.
comentários(0)comente



Gabriel.Bavaresco 27/08/2021

Um soco na cara.
Comprei com a ideia de usá-lo como uma espécie de introdução ao "Crime e Castigo" e fui absurdamente surpreendido por conseguir tirar uma visão mais psicológica da obra.

O objetivo principal do livro é mostrar a visão política e social, um tanto quanto problemáticas, do homem subterrâneo, este por viver a maior parte de sua vida em um ambiente miserável e refém de sua própria mente, se tornou um indivíduo cheio de um rancor fervilhante e agressivo com casos convulsivos de puro ódio e asco.

Em suas reflexões autocríticas, há um embate muito interessante entre seu estado mental e sua sociabilidade, o personagem discorre sobre seus constantes desafios ao se manter contato com qualquer outro ser pensante, suas autossabotagens e complexo de inferioridade.

O Homem do subsolo funciona como uma enciclopédia ambulante de todos os sentimentos mais obscuros que a mente humana pode aflorar e sua incapacidade de lidar com a própria realidade, é angustiante, absurdo e surpreendentemente real.
comentários(0)comente



Rael 15/08/2021

Personagem narrador Rabugento
Este livro está dividido em duas partes. A primeira parte é bem densa e não tive muita empatia, bem como entendimento. Na segunda parte e abordado alguns acontecimentos na vida desse personagem que são muito incômodos e que fazem ficarmos detestando-o por certas atitudes hostis. Continuo apreciando cada vez mais a literatura russa.
comentários(0)comente



Giselle Petrelli ð¤ 31/07/2021

O que tem escrito na sua nota?
Esse está no meu top.
Não tem como não se descobrir com "notas". Rendeu e rende vários diálogos com o meu eu. Não sei pq... mas eu tinha a sensação o tempo inteiro... sou eu ou Dostô tá falando desse outro aí...rsrs Essa para mim foi a maior magia de ler esse livro.
Você ñ sai com dúvidas de que de fato é um bosta.
O confronto é certo. Por dentro é mais "fácil " admitir certos pensamentos e condutas, e outros ainda que íntimos, vc chacoalha a cabeça com a intenção de lançá-los fora de tão difíceis que são de admití-los. A história busca uma conexão. A primeira parte ñ é tão fácil de se passar, mas é quando chegamos na segunda que entendemos o que lá foi escrito.
Cleber 31/07/2021minha estante
Estou gostando também Giselle e concordo com a sua resenha :)




skuser02844 28/07/2021

Memórias de um homem infeliz
"Eu estava a tal ponto acostumado a pensar e a fantasiar tudo como nos livros e a imaginar que tudo no mundo era igual ao que eu antes havia criado nos meus sonhos, que nem entendi de imediato aquela coisa estranha. O fato foi o seguinte: Liza, que eu havia humilhado e esmagado, compreendeu muito mais do que eu poderia imaginar. De tudo a que assistira, ela compreendeu aquilo que as mulheres sempre compreendem se amam com sinceridade: ela percebeu que eu era infeliz."

É impossível contar quantas vezes a palavra "raiva" apareceu nesse livro, a vida de uma homem infeliz, trágico, um anti heroi que relata suas histórias com um certo humor amargo. O livro é cheio de auto sabotagem e seria cômico se nao fosse trágico. É uma leitura pesada e inquietante, mas em contraste, é uma leitura que prende muito. Parabéns Dostoiévski.
comentários(0)comente



FalaLud 08/07/2021

Uma relação de amor e ódio com esse livro
A minha relação com essa leitura foi bem contraditória, pois ao mesmo tempo que ela me fez refletir profundamente sobre questões do comportamento humano, eu fiquei revoltada com o protagonista e sua história (e ainda assim não conseguia parar de ler!)

Na primeira parte, o autor discorre sobre suas impressões e reflexões sobre a índole humana; já na segunda parte conhecemos um pouco de sua história e o que o levou a tais reflexões. Ou seja, um livro que você já termina sabendo que precisa ser relido após o entendimento de todo o contexto.

Foi meu primeiro contato com Dostoiévski e posso dizer com certeza que eu nunca tinha tido uma experiência de leitura parecida. Um livro profundo, com muitas camadas e que provavelmente não absorvi tudo que ele tem pra dizer.
comentários(0)comente



Beth 05/07/2021

Um relato amargo, cheio de dor e autossabotagem, porque ninguém consegue nos fazer tão mal quanto nós mesmos.
comentários(0)comente



Fernando 02/07/2021

Sobre a natureza humana
O autor retrata com profundidade os traumas relacionados à incapacidade, bem como a revolta, do personagem, ao lidar com suas questões internas.

Sua inabilidade com pessoas, sua dependência das opiniões externas e sua auto crítica extrema, revelam um homem amargurado que não soube aproveitar as poucas oportunidades que surgiram em sua vida.

Um livro que nos faz refletir acerca das máscaras que usamos em nossos relacionamentos e da superficialidade existente na maioria deles.
comentários(0)comente



Arthur 01/07/2021

ja li crime e castigo, noites brancas e esse, e com certeza o melhor dos três, talvez por ter um caráter levemente niilista, as falas são incríveis e a visão de mundo do personagem também
comentários(0)comente



Fernanda 29/06/2021

Um livro para ler com calma e absorver, a primeira parte eu fiquei meio chocada e, na segunda, compreendi melhor, mas ainda assim uma leitura pesada.
comentários(0)comente



leonardo.capis 23/06/2021

Romance do grande escritor Fiódor Dostoiévski, “Notas do subterrâneo” é mais uma dessas preciosíssimas joias da literatura russa, da qual, porém, ainda conheço muito pouco. Devo dizer que foi inevitável a impressão que o autor me deixou ao ler esta obra: a de que realmente fora um homem que sabia das coisas. Este livro me foi emprestado, mas é certo que comprarei um exemplar para mim.

O livro tem duas partes: a primeira – mais psicológica – o subterrâneo. Este é onde “habita” o narrador, um homem extremamente complexo que se desnuda para o leitor mostrando do que é feito esse seu “habitat”; nesse processo de exposição de si mesmo, mergulhamos em singularidades do comportamento humano degradante como: o isolamento social, a humilhação, a relação razão X vontade, a consciência, o prazer no comportamento vil etc. Já na segunda parte, o narrador fala sobre o seu passado, mais especificamente de períodos em que seu subterrâneo fora forçado pra fora.

O personagem/narrador é um perturbado, para dizer o mínimo, isso é um fato. Mas as incontáveis vezes que consegui identificar alguns de seus comportamentos e pensamentos, não somente em mim, mas também em outros conhecidos, foi também perturbador; talvez isso também seja uma das grandes provocações do autor para nós: que temos mais em comum do que pensamos ou gostaríamos de admitir.

Confesso que algumas vezes me peguei rindo da miséria do personagem, não pela sua miséria em si, mas da consciência que este tem do quão prejudicial e infeliz é seu comportamento que o leva tantas vezes a situações humilhantes (as passagens sobre o oficial que o ignora e o reencontro com seus “amigos” da escola são geniais).

Li esse livro duas vezes. A segunda vez, é claro, foi ainda melhor. É um romance curto, mas não tão leve de se digerir. Talvez não seja um livro do gosto de todos, talvez precise de um certo timing. Desnecessário dizer para aqueles que já conhecem melhor do que eu a escrita de Dostoiévski: é irretocável. Sua ironia é de uma elegância rara (às vezes me lembrava Machado de Assis em Memórias Póstumas de Brás Cubas; uma viagem minha?). A forma com que conseguiu discorrer sobre a complexidade das sensações deste personagem é memorável; vê-se aí que não estava dizendo nada da boca pra fora.

A obra é sobre uma perspectiva de uma das faces da mente humana que procuramos esconder, fingir que não vemos: o comportamento deteriorante, muitas vezes inexplicável racionalmente. As angústias do personagem passam uma verdade inconteste, pois se por um lado a obra é uma ficção, por outro está calcada na complexidade real da nossa psique. Indico para pessoas que gostem de psicologia e afins ou simplesmente para pessoas corajosas o suficiente para se reconhecerem com o personagem.

site: https://trincheirasdoocio.wordpress.com/2021/02/04/notas-do-subterraneo/
comentários(0)comente



231 encontrados | exibindo 136 a 151
10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR