Resenhas - O Sol é Para Todos

Cris 11/09/2021

Livrão - Precisamos ser mais Atticus pelos nossos ideais
Sabe aquelas leituras que te acompanham por meses, quiçá pela vida toda? Eu tive uma ressaca literária daquelas após ler "O sol é para todos". Não é à toa que a obra figura como uma das minhas favoritas da vida. Além da história, em si, que te revolta, emociona e faz refletir muito, a escrita da autora é incrível, o que explica sua premiação e por que tantas pessoas pediram por uma nova obra por tantos anos. É daqueles títulos que têm que estar na sua estante!

Sra.rabelo 18/07/2024

Um livro belíssimo que aborda de uma ótica diferente do habitual a realidade do negro nos estados unidos do século passado. Muito bonito o relatar da paternidade responsável e amorosa.

MárciaPAMaia 19/09/2024

Todo mundo precisa ler!
O Sol é para todos é como um guia de como viver em sociedade, com respeito e justiça. Além de falar de forma muito inteligente sobre temas como racismo e preconceito, traz uma visão singular sobre como enfrentar os desafios que a vida em comunidade nos apresenta. O Atticus é uma personagem simplesmente incrível. Sobre a Scout e o Jem, é lindo vê-los crescendo, sobretudo intelectualmente, sob uma educação familiar diferente de tudo a que estamos acostumados. Um livro para ser lido e relido várias vezes durante a vida ????

Thais645 19/09/2024

O sol é para todos
"O Sol é Para Todos", escrito por Harper Lee e publicado em 1960, é um clássico da literatura americana que explora temas como racismo, injustiça e empatia através da perspectiva de uma criança. A história se passa na fictícia cidade de Maycomb, Alabama, durante a década de 1930, e é narrada pela jovem Scout Finch.
A trama gira em torno de Scout, seu irmão Jem e seu pai, Atticus Finch, um advogado que defende um homem negro, Tom Robinson, acusado injustamente de estuprar uma mulher branca. Através dos olhos de Scout, o leitor testemunha a inocência da infância sendo confrontada com a dura realidade do preconceito racial. Harper Lee habilmente constrói uma narrativa rica em detalhes e personagens memoráveis, como Boo Radley que ficou recluso devido a uma série de eventos que o levaram a se isolar. Durante sua juventude, ele teve problemas com a lei e sua família, especialmente seu pai, o mantiveram trancado em casa como uma forma de punição. Isso gerou rumores e especulações sobre ele na cidade, levando os moradores a acreditar que ele era perigoso ou estranho. A exclusão de Boo também reflete temas de preconceito e a dificuldade de entender o que é diferente, que permeiam toda a obra. Ao longo da história, o personagem revela que, na verdade, ele é gentil e protetor, desafiando as percepções erradas que os outros têm dele.
Através de diálogos envolventes e situações emocionantes, o livro provoca reflexões profundas sobre a natureza humana, a empatia e a necessidade de lutar contra as injustiças sociais. A mensagem de que todos merecem dignidade e respeito é atemporal e ressoa fortemente até os dias de hoje.
Em suma, é uma leitura essencial que oferece uma crítica poderosa à sociedade, ao mesmo tempo em que nos lembra da importância da compaixão e do entendimento mútuo.

Ana Júlia 12/11/2024

Amo narrativas vindas de crianças. Achei o livro arrastado em alguns momentos (precisei me forçar para prosseguir na leitura), mas a inocência da Scout perante o enredo, que apresenta o mundo de forma nua e crua, é bastante sensível e inspiradora.

Impossível deixar de registrar o quanto o julgamento do Tom Robinson é bem escrito, daquele tipo de trecho que dá vontade de esquecer para ler novamente, como na primeira vez.

"Mas antes de ser obrigado a viver com os outros, tenho de conviver comigo mesmo. A única coisa que não deve se curvar ao julgamento da maioria é a consciência de uma pessoa."

Cynthiatejo 02/07/2024

Livro excelente, escrita fluída, contado por uma criança e menina (o que deixa o livro melhor ainda), fatos que ocorrem 1930, porém, se pode comparar aos tempos de hoje a questão do tratamento dado às mulheres e aos negros pela sociedade Ocidental. A hipocrisia dos adultos analisados pelos olhos das crianças do livro... escrita muito perfeita. Triste demais. Dá sentimento de revolta, mas é aquele sentimento que nós mulheres conhecemos bem... Um dos melhores livros que já li na vida!

Luanda 24/07/2024

Boo ridley
Uma lembrança de que infâncias negras são perpassadas porque questões de conscientização mesmo que ainda sejamos novos demais para as violências do mundo. harper lee, sua sinceridade com o seu universo me cativaram e me levaram até o fim.

let (: 12/08/2024

?A maioria das pessoas é boa, quando enfim as conhecemos.?
Esse é um livro atemporal, visceral e real, que narra a história de um homem negro acusado injustamente de um crime. Quando um advogado assume sua defesa, o caso se transforma em um caos na cidade, com todo mundo achando aquilo um completo absurdo.

O livro é narrado pela filha do advogado, e lida com injustiças, racismo e desigualdades, através do olhar sem maldade de uma criança. E inclui outros personagens sensacionais, além de muitas lições importantes que nos fazem refletir.

Leitura essencial para todo leitor! Levei alguns bons dias para me recompor dessa leitura. Vale muito a lida.

?Atticus tinha razão. Uma vez ele disse que a gente só conhece uma pessoa de verdade quando se coloca no lugar dela e fica lá um tempo.?

Steinbach 17/08/2024

Sob o olhar inocente e sensível de uma criança, Jean Louise narra sua vivência no pequeno município Maycomb, desde as brincadeiras, até as curiosidades sobre seus vizinhos.

Aparentemente a cidade é um lugar silencioso, mas toda a quietude se esvai quando Atticus, pai de Jean Louise e advogado, assume o caso de Tom Robinson. Um homem negro acusado de estupro por uma família branca.

A história se passa no início da década de 1930, mas é extremamente atual pela forma que retrata os velhos preconceitos: racismo, intolerância religiosa e preconceitos sociais no geral.

Isabela354 18/08/2024

O ponto de vista da Scout nessa história toda é muito emocionante, foi tão bom que eu fiquei triste quando acabou. Leitura obrigatória 100% para todos!!

klennyapontes 03/09/2024

O sol é para todos
Uma obra amplamente aclamada por sua representação sensível e crítica das questões sociais, bem como por seu retrato honesto da moralidade humana. Decerto, uma leitura indispensável que nos faz questionar nossas próprias atitudes e valores, enquanto nos lembra da importância de lutar contra a injustiça. Com uma escrita notável, conquistou o seu lugar entre os meus livros prediletos.

Nadja.Leonel 04/09/2024

Incrível.
Achei o livro com uma história necessária e incrível. Mas enrolou muito, e isso fez com que eu sentisse vontade de parar algumas vezes. Porém, ler ele com minha amiga Vanessa, me deu um incentivo a mais para terminá-lo. Então continuei na esperança de um bom desenrolar da história. E isso aconteceu, quase 200 página depois, mas aconteceu...
O final me surpreendeu de certa forma. Isso fez com que eu sentisse um carinho especial por este livro.

Camposm 11/10/2024

Atticus
Passei o livro inteiro lendo "Acuttis" ao invés de Atticus, na minha cabeça soou melhor.

Sobre a história... Eu não sei. Eu entendi e tal, mas não sei. Eu gostei, não é um livro ruim, longe disso. MAS É UM GRANDE EU NÃO SEI.

blasco0 15/10/2024

Hoje na sessão da tarde
O sol é para todos da grandiosa e branca Harper Lee me trouxe um sabor de sessão da tarde, mas com enredo de super cine. Os trechos sobre a vida, preconceito e existência (da última não tenho certeza) e a forma envolvente que Lee te conduz até o décimo capítulo, deixando o que estava aconchegante ficar agora aconchegante sensível.

A história é um pov de uma erê narrando sua convivência em Maycomb, cidade fictícia no interior do Alabama. A escrita mostra perspectiva dela após o pai, advogado, defender o caso de um homem preto acusado de estuprar uma branca.

"...a gente só conhece uma pessoa de verdade quando se coloca no lugar dela e fica lá um tempo" ~ e ~ "Você é muito jovem para entender isso, mas as vezes a bíblia na mão de um determinado homem é pior do que uma garrafa de uísque na mão de... ah, do seu pai."
São trechos que me deixaram pensando sobre a vida (mesmo que contada por uma branquinha fedelha - às vezes eu achei ela chatinha) e além é claro, o contexto do racismo naquele período da história estadunidense que não se dissipou tanto. É o qua a história do livro e sua relevância banca desde que ele surgiu.


Minha percepção direto do livro é que a cada momento é servido um white savior fresquinho, mas que é servido tão bem que nem lembra. Digo pelo fato dos personagens pretos da história não terem um momento que te faz saber deles. Quem são eles na história além de suas aparições específicas. No caso da Calpurnia que aparece mais por ser a empregada deles.

A autora foi espetacular na especificidade de mostrar como é um racista. Ela escreve de um jeito que te hipnotiza e eu pensei que se eu lesse esse livro em 2009 algo seria mudado na minha escrita... Devaneios.
Mas eu gosto do recorte. É simples. O livro é exatamente sobre brancos não racistas e brancos racistas. Sua vó pode ter sido esses brancos. Os brancos ao seu redor podem ser esses brancos. Ou não ser.

@sa77 20/10/2024

"Atticus tinha razão, Uma vez ele disse que a gente só conhece uma pessoa de verdade quando se coloca no lugar dela e fica lá um
tempo. Ficar parada na varanda dos Radley foi o suficiente"

Sinceramente, estou em dúvida em como avaliar esse livro. Mas vamos lá, sempre foi um clássico que quis ler, tanto que demorei pra começar pois estava com medo de quebrar minhas expectativas sobre ele.

Sobre o livro, ele bem escrito, o título chama a atenção. Mas confesso que achei enredo da história bem cansativo, pensei que aprofundaria muito mais sobre o caso de estupro que aconteceu na cidade. Mas infelizmente não é isso que é falado muito, é mais a infância de Scout e seu irmão Jem ?? Eu achei a infância deles muito cansativa e foi muito repetitivo a história do Boo Radley. No final você até consegue entender o contexto do pq disso, mas mesmo assim não achei tão interessante.

O livro com certeza trás diversas lições, e mostra como o pai deles é muito sensato e sempre buscou mostrar isso para seus filhos de forma verdadeira. Ele é homem íntegro que sempre teve empatia e buscou se colocar no lugar do outro de forma sábia. Mas achei que o livro valorizou muito mais esse homem branco que foi o Articcus, e do que ele passou pra defender um homem negro. Do que valorizar os personagens negros das história..
É como se a narrativa mostrasse mais  em como o Articcus e sua família teve que passar por injúria por simplesmente defender uma pessoa negra ?? E o Tom e sua pessoa que foram os mais prejudicados não conta??...

Esse livro com certeza serve para refletir sobre preconceito racial, mas acredito por ser um livro da década de 60 ainda deixou esse tema que é tão importante muito superficial. Eu sei que é narrado na perspectiva de uma criança de 8 anos, mas não conseguir ainda concordar 100% com ele KK. Ainda mais quando você sabe que é uma leitura obrigatória lá nos EUA, e saber que também que lá é onde o ocorre os maiores casos  racismo. E de como os negros até hoje sofre grande injustiça e não tem voz como é o caso de Tom.
( Eu acho que é por isso que eu gostaria de a história tivesse contado mais a história na perspectiva de Tom, além do julgamento), pois só um negro sabe como é tá na pele de um.

Enfim diante de tudo isso, estou sim decepcionada com o livro, mas se você procura um clássico e quer saber como é retratado a história dos negros nas décadas de 30, com certeza vale apena ler sim!!