Resenhas - Na Própria Carne

carol 28/03/2023

Uma coisa que eu tenho pra dizer sobre esse livro: todo mundo e completamente doente das ideias, uns em uma escala mais alta que outros devido a todos os traumas e a criação por pessoas totalmente desequilibradas, e outras por apenas existirem numa cidadezinha do interior do missouri. Wind Gap e exatamente o que eu imagino que os Estados Unidos seja por completo, não existem exceções pra mim quanto a eles, o estereótipo ficou na minha cabeça.

Mariane S.L 06/08/2020

Do paranóico ao macabro
Não consegui me controlar e terminei o livro tudo hoje mesmo, ainda bem que a discussão é só final de semana 😅

Bem, gostaria de fazer uma associação aqui pra você que leu o livro e gostou, existe uma série chamada "The Act" que se assemelha em alguns aspectos com a obra, pois nela também a mãe faz a filha ficar doente e sente "prazer" de certa forma nisso, já que na cabeça da mãe as pessoas verão o quanto ela é uma mãe zelosa e cheia de preocupação com sua filha.

O livro também se destaca por sua riqueza de detalhes o que me deixou bastante impressionada, não posso negar, porém a única coisa que não vi necessidade foi a constante sexualização de quase tudo, principalmente da irmã da Camille de 13 anos, um motivo pelo qual não darei 5 estrelas 😅

Carol 07/08/2020

Perfeito!!
A história me prendeu do início ao fim, uma leitura rápida e fluída me fez ter vários sentimentos ao mesmo tempo. Final óbvio, mas não deixou de ser perfeito e surpreendente, adorei a escrita da autora.

Amanda3913 08/05/2024

Um bom livro
Gillian flynn nunca decepciona com seus livros. É diferente do ritmo de garota exemplar, mas isso não torna a qualidade inferior. O livro trata de assuntos bem sérios, o meio que um vai desencadeando outro em outra pessoa,e juro que não esperava o finalzinho revelar a pessoa culpada sendo quem era.

Beatriz.Cruz 27/05/2023

Talvez opte pela minissérie?
Escolhi ler Objetos Cortantes porque eu gostei muito do filme Gone Girl. Se a adaptação é excelente, a obra deve ser muito boa também, certo? Hmmm, mais ou menos

Não que o livro seja inteiramente ruim: a leitura é fácil, a história te mantém entretido e quase todos os personagens são carismáticos. O problema é que com menos da metade do livro lido já dá pra saber quem é o assassino. Não só isso, mas exponho aqui meu ódio de plot twist do plot twist. Nunca é bom e a execução é sempre ruim.

Aparentemente, eu que fui lendo meio às cegas, acabei pesquisando depois e há uma ideia geral de que a minissérie é superior ao livro nesse caso. Se eu pudesse voltar no tempo, talvez tivesse optado por ver a lindíssima Amy Adams como Camille e melhor aproveitado meu tempo.

Gabyz.z 18/09/2020

Sinceramente, esperava mais
Ao contrário de muitos, o livro me pegou no começo e foi decaindo.
Muitos personagens foram completamente vazios e descartados no final pq a única utilidade deles era na investigação.
Plots e motivos fracos na minha opinião.
Todo mundo precisa de tratamento nessa bagaça. Foi realmente difícil de me apegar aos personagens. Quando algum personagem parecia interessante, simplesmente não existia desenvolvimento pra ele na história.
Algo q gostei e que sustentou essa nota foi a desconstrução que a protagonista sofreu ao longo da história.
Podia ser melhor.

Duda 17/08/2021

Dolorido
Eu gostei mto da escrita da autora, a história é bem interessante mas eu queria um pouco mais de sentimento, e o final também me decepcionou um pouco, mas fora isso ele é muito bom

perolaS2 17/04/2021

Sumir
Vamos lá, que livro besta, odiei a Camille. Uma mulher que só sabia falar mal dos outros, definindo como seria o futuro de uma criança, muito insensível.
É um livro com um plot twist bem previsível. O livro não acontece nada, nada!
Você chega na página 200 e ainda não tem uma ação, não gosto de livros assim por conta de enrolar muito e deixar para em 50 páginas resolver tudo e fica uma coisa muito corrida.
Poderia até ser menos que essa nota, mas achei algumas partes importantes e por isso foi 3
Gillian Flynn só me decepciona e que narrativa péssima. Eu estava lendo suspense ou hot?
Sério, Camille só falava mal dos outros e sobre sexo. Não quero ler mais nada dessa autora. Um fiasco

jAlia372 08/10/2020

faz jus a fama

Bia 05/05/2024

Não melhor que Garota Exemplar, mas muito bom. Eu li Garota Exemplar um tempo atrás e adorei a escrita dessa autora, então decidi dar uma chance para Objetos Cortantes.
É um livro muito bom. Te deixa com um sentimento esquisito que algo está errado o tempo todo da história, o que combina muito com a atmosfera e o tema do livro. Não sou uma grande leitora de thrillers, mas o final me surpreendeu.

Nathy 12/07/2023

Achei a série melhor do que o livro...
Esperava que esse livro fosse um suspense para descobrir um assassino, mas acabou sendo bem diferente.

Tem uma ambientação ótima, leitura muito fluída, mas confesso que achei pesada em alguns momentos.

O ponto principal da história acabou se baseando mais nas relações familiares da personagem principal, o que eu adoro em livros. É uma visão profunda e muito transtornada sobre uma familia de mulheres, todas doentes mentalmente, cada uma de seu jeito. É realmente muito louco ver como isso faz muito sentido nesse livro.

Eu fiquei impactada com a história da Camille, vendo a dor que é acumulada dentro dela.

É um livro bem rápido de se ler e muito interessante, mas eu achei a série bem melhor em partes. Eu vi que no livro logo de cara eu já tinha desconfiado de plots, parece que no livro tudo ficou mais previsível, já na série algumas informações foram ocultadas, fazendo com que fosse impossível de descobrir quais seriam as reviravoltas.

Senti mais emoção, impacto e angústia na série, tiveram coisas que eu gostei mais de como foram retratadas no livro, mas muitas outras coisas foram bem melhores na série.

Apesar de ter preferido e amado a série o livro é ótimo, faltaram algumas coisinhas, mas valeu muito a pena a leitura, gosto demais de leituras assim.

Eudes.Blasque 19/12/2023

Corta Profundamente
O livro narra a volta de uma jornalista (Camille) para sua cidade natal Wind Gap a fim de cobrir a morte brutal de duas garotas Ann e Natalie.
A volta à cidade a obriga a reencontrar sua mãe, padrasto e meia irmã. A relação com a mãe, Adora, sempre fora complicada e revê-la só reforça o sentimento de indiferença que existe entre as duas. Nesse ambiente, Camille também relembra a sua irmã caçula Marian, que faleceu quando criança.
Ao começar a cobrir os casos, conhece o investigador Richard com quem terá algum flerte culminando em uma ou duas transas.
A protagonista gosta de fumar e beber, tudo muito intensificado após ser forçada a conviver novamente com sua mãe. Ela também se corta... Sim, Camille escreve em seu próprio corpo palavras que na maioria das vezes descrevem sentimentos e sensações, muitas com significados pesados e ela faz isso se cortando, seja com tesoura, estilete, agulha ou qualquer outro objeto cortante, o que justifica o uso de roupas compridas, a fim de que ninguém a veja como ela realmente é.
Durante a leitura, muitas vezes, eu percebia que a cobertura dos assassinatos ficava meio de escanteio, e a escritora desenvolvia a relação entre mãe/ filha/ irmã. O desenvolvimento da relação de Camille com a meia irmã caçula, Amma, uma menina que em casa tinha personalidade infantilizada para manipular a mãe e fora, tinha outra, sendo a mean girl da cidade.
E em sua investigação Camille acaba descobrindo como era a relação de sua avó Joya com sua mãe, que também sofrera abusos físicos e psicológicos e por essa razão sua mãe tenha se tornado quem se tornou. Camille foi fruto de uma gravidez indesejada.
Mesmo havendo na história um detetive, o mesmo era esquecido e eu me perguntava ?Cadê o investigador?? ou ?Como anda a investigação??
Ao final descobrimos que o assassino estava bem próximo a todo momento e a revelação, como é narrada, acaba sendo surpreendente.
Gostei da leitura, gosto de protagonistas quebrados quando bem desenvolvidos, com seus traumas, medos, vicios e afins e a relação familiar que a autora nos trouxe também me deixou mais curioso para ver como seria a resolução desses problemas.

laiane.caio 15/12/2023

Queria mais detalhes
É um livro bom, história legal, que te prende, mas para mim os dois plots não foram tão surpreendentes. A narradora é não confiável (o que eu adoro) mas ela tem algumas atitudes muito irritantes. O livro não é voltado somente na solução dos assassinatos, mas também na vida da protagonista, por isso achei que faltaram detalhes do que aconteceu com ela na infância, sei lá, poderia ter visões, lembranças, que deixariam a história mais interessante, mas não teve. Achei a história com grande potencial, mas que não parece bem aproveitado. Não é um livro ruim, mas do gênero, acho que não fica entre os melhores.

Rô 07/11/2020

O livro é perturbador. As histórias de como as crianças são precoces na cidadezinha achei bizarro, fantasioso demais.

Thuco 14/06/2024

Faltou algo
Gostei da escrita, da para perceber que a narrativa é muito mais centrada na Camille lidando com os traumas e revisitando-os.

Para mim faltou um pouco mais de mistério, eu peguei o plot principal muito rápido. Mas teve um que eu realmente fiquei chocado.

Acho também que senti falta de um quebra pau sabe kkk. Senti falta de umas verdades jogadas na cara. Um momento em que a Camille realmente se desprende do passado dela.
Mas entendo que dentro do que a autora queria contar não cabia isso. Os sentimentos e traumas moldam muito quem você é, ou acha ser..