O Sol Também Se Levanta

O Sol Também Se Levanta Ernest Hemingway




Resenhas - O Sol Também Se Levanta


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renanluis 01/12/2015

O primeiro do Hemingway
Além de ser o primeiro romance escrito por Ernest Hemingway, este também foi o meu primeiro livro lido deste gênio da literatura. A história se passa após a Primeira Guerra Mundial, de inicio em Paris, e por fim na Espanha, em um festival de touradas conhecido pela maratona de "fiestas". O romance é narrado pelo personagem Jake Barnes, que é um jornalista americano ferido da guerra(não podendo mais ter relações sexuais), e apaixonado por Brett, uma inglesa que se apaixona por vários homens, a ponto de se sentir uma "prostituta" como ela mesmo confessa a Barnes. A leitura vale a pena, pois demostra como a guerra marcou aquela geração, que indo de bar em bar, iam tentando esquecer as marcas deixada pela luta armada. A diversão e a decepção ao mesmo tempo passada pelos personagens principais tornam a leitura prazerosa, mesmo que muitas vezes acabamos sentindo pena do personagem principal, Jake Barnes.
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Ellen Macedo 21/08/2015

Beber, cair e levantar.
A geração perdida é bem retratada nos personagens do livro. Todos são intensos e parece mesmo ser uma autobiografia do autor. Encantou-me o universo das touradas.
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Soares.Julio 21/06/2015

Nunca desista de O Sol Também se Levanta
O Sol Também se Levanta não foi um livro que me agradou tanto de cara, de certa forma, ele não conseguiu me ganhar, mas sem duvida, o primeiro romance do Nobel Ernest Hemingway tem vários méritos.
Algo peculiar aconteceu comigo: eu estava numa livraria e observei um homem indeciso entre O Sol Também se Levanta e Do Outro Lado do Rio, Entre as Árvores (ambos de Hemingway) e eu prontamente sugeri que ele levasse Do Outro Lado do Rio... e ele me falou que estava escolhendo para dar à namorada dele que era escritora e logo após ele escolher o livro, eu pensei que poderia ter sugerido O Sol Também... porque seria um grande aprendizado para sua namorada, porque dificilmente se verá um livro que compõe tão bem os personagens basicamente com diálogos.
E o livro é isso: é a história de Jake e seus colegas em Paris, como Hemingway em Paris na década de 20, do qual vamos conhecendo-os pelo olhar de Jake e pelos diálogos que são travados quase que ininterruptamente e são nesses diálogos que vemos o melhor e o pior nos personagens, seus hábitos, suas tonalidades, seus objetivos inclusos e exclusos; que é trabalhado habilidosamente por Hemingway, que constrói seus personagens como se os conhecesse intimamente bem. Que os faz seres humanos comuns
Vale a pena ser lido pelo peso literário que tem e pela experiência que proporciona; não é um livro que me cativou tanto, mas é um livro importante.
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Sergio Carmach 20/05/2015

Um livro para amar ou odiar
Esse livro do Hemingway parece ser do tipo “ame-o ou odeie-o”. Enquanto uns bradam a suposta genialidade do texto, outros afirmam que ele não passa de um nada literário. Quem sabe o maior mérito da obra seja mesmo essa capacidade de gerar opiniões tão opostas nos leitores... Pode ser, não sei... Só sei que faço parte do segundo grupo, o dos que a acharam uma chatice sem fim. O livro começa sem rumo, segue sem rumo e, apenas no finalzinho, surge um rasgo de trama, quando a disputa pela moderninha Brett, que parece despertar a paixão de todos os personagens masculinos, deixa de ser velada. A narrativa das touradas também é interessante (a despeito do desprezo que tenho por eventos que maltratam animais); o autor mostra que sabe descrever cenas de ação com cores vivas. Mas nada disso fez valer a pena a leitura, que terminei por pura teimosia. Para aqueles que discordam e acharam o livro brilhante, deixo aqui alguns exemplos de livros que realmente achei geniais: Cem Anos de Solidão e O Amor nos Tempos do Cólera, de Gabriel García Márquez; A Peste e O Estrangeiro, de Albert Camus. Este último, a propósito, também gera muita controvérsia entre os leitores :)

site: http://sergiocarmach.blogspot.com.br/2015/05/o-sol-tambem-se-levanta.html
Anna Dassa 08/11/2018minha estante
Vou ver se tenho teimosia igual a você e termino de ler.




Raquel Lima 17/03/2015

Decepção
Um grupo se encontra para beber, beber, beber, uma mulher alcoólatra que todos amam e uma fiesta de touros na Espanha, todos vão . A mulher, Brett, troca algumas vezes de parceiros e por aí vai: touros , briga entre Cohn e Jake e mike e Bill e depois o toureiro Montana ...etc , etc... Está confuso e chato ? O Autor consegue ser mais ... Além de uma descrição sem sentido de fatos que em nada contribui ...Confesso, que me deu vontade de reler O Velho e o Mar ,que li dele , porque apesar de encontrar semelhança na escrita o livro é tocante, enquanto este...
Sergio Carmach 18/05/2015minha estante
O livro é realmente muito ruim. Não tem história e os personagens parecem todos uns idiotas. Vou terminar a leitura por teimosia...


Manô 24/09/2015minha estante
Também terminei por teimosia. Respeito muito Hemingway, mas achei o livro um saquinho.




Cristiano.Vituri 03/12/2014

A geração perdida...
Não é fácil ler uma história que além de longa é monótona. Hemingway é craque nisso (leia: Por quem os sinos dobram), a "lost generation" é tema principal desse livro, trata-se dos americanos no pós-guerra e a falta de expectativa com o futuro...
Resumindo, Jake ex-soldado, relata sua ida a Espanha (das touradas e "fiestas") com seus amigos Bill, Michael e Robert Cohn e a sedutora Brett. O segredo de ler Hemingway é entender que a falta de adjetivos, e escrita seca e direta, mostra o soco na cara que é um ser humano sem planos. Fitzgerald também escreveu assim. Mas que a digestão dessa literatura é complexa não tenha duvidas.
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Wally 10/09/2014

Bom, mas nem tanto !
O legal desse livro é a descrição que o autor faz das paisagens por onde ele passa, da festa de san fermino na Espanha, enquanto você lê dá a sensação de você estar ali também, além do fato do livro mostrar a geração perdia(lost generation), que eram escritores ou poetas americanos que viviam na europa após a primeira guerra mundial, mas tirando isso o livro não tem nada de mais.
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Larissa Castro 19/07/2014

Registros da Lost Generation
Em O sol também se levanta (1926), Ernest Hemingway apresenta ao leitor uma obra que poderia ser considerada como o retrato do cotidiano de uma geração, a Lost Generation, termo que tem sua origem atribuída à escritora Gertrude Stein, e que se refere ao grupo de escritores norte-americanos vivendo em Paris e em outras cidades européias ao fim da Primeira Guerra Mundial, no início da Grande Depressão, como T. S. Eliot, F. Scott Fitzgerald e o como próprio Hemingway.

Com uma narrativa bastante descritiva e pouco empolgante, a única questão relativamente intrigante é a relação entre os personagens principais, especialmente entre Lady Brett Ashley e o restante dos componentes do grupo de conhecidos, por ser a única figura feminina em destaque na obra. O que chama primeiramente a atenção é a relação indefinida que a mesma possui com Jake Barnes, protagonista e narrador da história – possivelmente, a representação do próprio Hemingway –. Fica claro que ambos compartilham de uma forte ligação e, consequentemente, de um sentimento amoroso, porém, apesar deste sentimento, há um grande empecilho entre os dois: a impotência sexual de Jake, causada por um ferimento de guerra, atrelado à incapacidade que Brett possui de se relacionar com apenas um homem, incapacidade justificada possivelmente pelo tédio contido em passar o resto da sua vida com o seu "verdadeiro amor", como ela mesma chega a revelar, e por ser uma "colecionadora de conquistas", como afirma Jake outrora. Este, por outro lado, apesar de reconhecer que não poderiam dar certo como um casal, é fortemente tentado pelo desejo de compartilhar uma vida ao lado dela, concluindo sempre com melancólica resignação as discussões acerca dessa possibilidade. Assim como Jake, também ficam vítimas dos encantos da boêmia Lady a maior parte dos personagens masculinos: o obsessivo por Brett, Robert Cohn, que parece nunca superar um fim de semana que passaram juntos; Mike Campbell, que se torna noivo de Brett e, por isso, inimigo de Cohn; e, por fim, o jovem toureiro Romero, o qual o grupo vem a conhecer mais tarde, e cuja beleza e talento são reconhecidos e admirados por todos, inclusive pelos personagens masculinos, beleza essa que atrai Brett a mais um personagem masculino, sendo Bill Gorton, amigo de Jake, o único a não ter relações sexuais ou afetivas com Brett. Essas relações são o que tornam Lady Brett Ashley a personagem mais psicologicamente rica da narrativa, podendo ser criticamente analisada sob diferentes aspectos. Ela poderia representar um retrato de uma mulher emocionalmente desprendida, intensamente livre do ponto de vista sexual e comportamental, ou, em contrapartida, o retrato de uma mulher cujo comportamento sexual se justifica por uma enorme carência proveniente de um vazio interior, de uma frivolidade ou, até mesmo, de mau-caratismo, comportamento este que frequentemente resulta em sua insatisfação e melancolia – esta última atribuindo charme especial à personagem em questão – cabendo ao leitor julgá-la melhor como bem entender, guiado por seus respectivos valores.

Apesar do contexto pós-guerra, há pouco drama envolvido nos acontecimentos da narrativa, que giram basicamente em torno de bebedeira constante e ressacas diárias, touradas, festas e viagens, reservando seus poucos momentos de tensão às implicâncias entre Cohn e Mike, geradas pelo "assunto em comum": Brett, e entre Cohn e o restante do grupo, por conta de suas irritantes inconveniências. Os diálogos são claros, diretos, e por vezes interessantes, mas, ainda assim, incapazes de contornar o tédio e a ausência de elementos realmente inspiradores que permeia por todo o restante da obra.
Victor.Freire 08/06/2015minha estante
bela análise..




R...... 16/03/2014

Uma das principais obras do período entre guerras, publicada em 1926, que fala da busca da felicidade na transitoriedade da vida. É o que o título sugere, extraído de uma passagem bíblica em Eclesiastes.
Vemos um grupo de amigos em busca de emoções, descobertas e prazer. No começo isso se evidencia em encontros casuais em bares (com futilidade, bebedeiras, cinismo, empáfia e prostituição... é minha visão), depois em uma viagem que fazem à Espanha para conhecer uma famosa festa relacionada às touradas. Esse novo em suas vidas produz resultados diversos, havendo paixões repentinas ou incapacidade de ser feliz com elas. A obra ganha também contornos mais emocionantes e as personagens evidenciam suas ambições e desilusões... parecem todas pessoas muito iludidas e infelizes.
Não espere encontrar no livro belas estórias, talvez nem se empolgue com elas, mas um retrato da intensidade da vida e, diante disso, uma visão e posicionamento com suas histórias de ilusões ou desilusões.
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Ricardo 18/09/2013

No fundo o que Hemingway faz é descrever a si e a "geração perdida" Parisiense do início do século 20.
É possível encontrar lirismo na obra. Mas de forma geral, parece simplesmente a estória de um grupo de bêbados depressivos dominados por uma fêmea-alfa sedutora/ dominadora, que se diverte em Pamplona na fiesta a base de muito absinto e touradas (de gosto duvidoso, desconsiderando-se o viés cultural e temporal). Resumindo: é chato.
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Dose Literária 28/07/2013

Romance Sensorial e Etílico de Hemingway
A leitura de “O sol também se levanta” é um convite a continuar lendo mais obras do autor. Para quem espera uma novela cheia de acontecimentos, pode se frustrar. Ele não explora uma sequência de fatos – mas trabalha com muita qualidade os personagens e suas experiências. Você acaba se vendo na pele dos mesmos, experimentando cada bebida, o calor de uma cidade, a tensão entre os amigos, a zonzeira da embriaguez, a delícia de um mergulho no mar....

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site: http://www.doseliteraria.com.br/2013/03/romance-sensorial-e-etilico-de-hemingway.html
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Fabio Michelete 13/03/2013

Romance Sensorial e Etílico
Mais um clássico para a lista - Ernest Hemingway, nobel de literatura, premio Pulitzer. Li uma versão ou o original de “O Velho e o Mar” na adolescência, mas não tenho quase lembrança – então peguei na prateleira este autor sem saber o que esperar.

A leitura de “O sol também se levanta” é um convite a continuar lendo mais obras do autor. Para quem espera uma novela cheia de acontecimentos, pode se frustrar. Ele não explora uma sequencia de fatos – mas trabalha com muita qualidade os personagens e suas experiências. Você acaba se vendo na pele dos mesmos, experimentando cada bebida, o calor de uma cidade, a tensão entre os amigos, a zonzeira da embriaguez, a delicia de um mergulho no mar.

É quase um “road novel” pois há vários deslocamentos do grupo de amigos, triângulos amorosos, bebidas. Mostra a vida de ricos europeus, sem preocupação alguma a não ser frequentar pontos turísticos, aproveitar a vida.

Interessante como essa vida de “sonho” para muitos gera tanto vazio no grupo. Em todo o livro, paira uma sensação de enfado com a vida, com certa inveja e perplexidade dos personagens principais por todos os que tocam seus caminhos mas possuem propósitos ou necessidades que determinam suas ações. Me pareceram mimados, que podem comprar tudo, menos a satisfação de uma realização autentica o bastante para que eles próprios pudessem em seus critérios admirar.

P.S: Percebi a tradução um tanto antiga, ou inadequada, mas nada que prejudicasse o entendimento. No exemplo: “ – Essa conversa está muito cacête – disse Brett. – Por que não tomamos um pouco de champanha?”

Frases selecionadas:

“ - Bem, eu quero ir à América do Sul.
- Escute, Robert, tanto faz um país como outro. Tenho experiência disso. Não podemos sair de dentro de nós mesmos. Não adianta.”

“E o feito que Paris inteira produzia em Robert Cohn. De onde teria Robert tirado essa incapacidade de gostar de Paris? De Mencken, possivelmente. Parece que Mencken detesta Paris e muitos jovens tiram de Mencken suas preferências e idiossincrasias.”

“Desejaria que Mike não tivesse tratado Cohn de maneira tão cruel. Mike, quando bebia, era mau; Brett sabia beber e Bill também. Cohn jamais se embriagava. Passado um certo limite, Mike tornava-se desagradável. Eu gostava de vê-lo magoar Cohn e, contudo, desejaria que não o fizesse, porque, em seguida, sentia repulsa de mim mesmo. E nisto consiste a moral: coisas que fazemos e das quais depois sentimos repulsa. Não, isso devia ser imoralidade, ponto de vista muito amplo. Quanta tolice me passa pela cabeça, à noite.”

“Saí, e fui para o meu quarto. Estendi-me na cama. A cama jogava como um navio. Sentei-me e olhei fixamente a parede, a fim de detê-la. Fora, na praça, a festa continuava. Isso me era indiferente. Mais tarde, Bill e Mike vieram buscar-me para almoçarmos juntos. Fingi que estava dormindo.”

“Entrei na água: estava fria. Quando chegou uma onda, mergulhei, nadei e voltei à superfície, sem sentir mais frio. Nadei até uma jangada, subi para ela e fiquei deitado nas tábuas quentes. Um rapaz e uma moça estavam na outra extremidade. A moça desprendera as alças de seu maiô, nas costas, e bronzeava-se ao sol. O rapaz, deitado de bruços, na jangada, falava-lhe. Ela ria ouvindo-o e apresentava ao sol as costas bronzeadas. Demorei na jangada, ao sol, até secar. Depois mergulhei várias vezes, experimentando diversas maneiras. Mergulhei profundamente, uma vez, nadei de olhos abertos, e tudo era sombrio e verde. A jangada formava uma mancha escura. Saí da água, junto dela, subi, mergulhei mais uma vez, demoradamente, e depois alcancei a praia a nado. Fiquei deitado na areia até secar, depois fui à cabina, tirei o maiô, banhei-me com água doce e me enxuguei.”


site: http://www.doseliteraria.com.br/2013/03/romance-sensorial-e-etilico-de-hemingway.html
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Leandrotron 02/02/2013

Esse é um dos livros que perdi a conta de quantas vezes já li. Eu quase me sinto na Espanha com os personagens na Fiesta correndo com os touros e tudo mais. Existe uma certa tristeza, assim como em todos os livros que li do hemingway, mas a parte "alegre" mesmo com todo o desenrolar dramático, me faz bem.
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