A Viuvinha

A Viuvinha José de Alencar
José de Alencar
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Resenhas - A Viuvinha


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Ivia 05/05/2014

http://paginamofada.blogspot.com.br/2014/04/resenha-viuvinha-jose-de-alencar.html
A viuvinha é um romance muito bem escrito, de leitura rápida e bem fluída. Posso afirmar que adorei esse clássico da literatura brasileira. É minha segunda experiência lendo José de Alencar, já havia lido O Guarani para um trabalho acadêmico.
Em terceira pessoa, o livro conta a história de Jorge, um órfão de um negociante rico que foi deixado aos cuidados do Sr. Almeida, um velho amigo de seu pai, a quem confiou a sorte de seu filho e sua fortuna até que ele completasse sua maioridade. Quando aconteceu o esperado, Jorge foi tomado pela sedução do luxo e da riqueza, gastando todo o dinheiro da herança com coisas banais.
Fadigado pelos excessos do prazer, quando o luxo e tudo aquilo que parecia-lhe tão excitante havia se tornado insípido, ele conheceu Carolina na igreja, e a partir dali transformou-se em um novo homem em busca de conquistar aquela menina e casar-se com ela.
"Jorge esperava apenas esquecer de todo a sua vida passada, apagar completamente os vestígios desses tempos de loucura, para casar-se com aquela menina e dar-lhe a sua alma pura e sem mancha." Pág. 18
Após uma visita de seu amigo e antigo tutor, Sr. Almeida, Jorge leva um choque, se descobre falido por dividas de seu pai. Tomado pela fatalidade de estar pobre na véspera de seu casamento, Jorge decide cumprir com a honra de sua futura esposa e se casa, mas planeja em sua noite de núpcias cometer suicídio. Na noite prometida à tragédia, ouvem-se dois tiros de pistola, um guarda vê o corpo de um homem desfigurado pela explosão da arma de fogo, coloca a mão no bolso da sobrecasaca onde encontra uma carteira com uma carta apenas dobrada, na qual dizia:
"Peço a quem achar o meu corpo o faça enterrar imediatamente, a fim de poupar à minha mulher e aos meus amigos esse horrível espetáculo. Para isso achará na minha carteira o dinheiro que possuo.
Jorge da Silva, 5 de setembro de 1844." Pág. 48
Cinco anos depois, ainda com o amor adormecido após o "falecimento" de seu esposo, Carolina passa a ser conhecida como A viuvinha no Rio de Janeiro, vestindo sempre roupas negras, dizia que a cor preta lhe parecia alegre, que simbolizava uma relíquia sagrada que respeitaria sempre.
Jorge havia adotado uma nova identidade, com o nome de Carlos, ele está de volta ao Brasil, pronto para saldar suas dívidas, e conquistar Carolina novamente. Jorge se propõe a cortejar sua amada de forma misteriosa, sem que ela saiba quem é seu admirador. Fiel à memória de seu marido, Carolina resiste aos cortejos do admirador, mas quando o mesmo revela-se ser Jorge, os dois se unem novamente.
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Leticia.Ficheira 13/11/2015


Resenha: Uma história de amor narrada para uma prima e a trama se desenvolve na cidade do Rio de Janeiro por volta de 1844. Esse livro pertence a linha urbana dos romances do autor.O livro se inicia com o narrador-observador se apresentando um fato que para mim pelo menos foi interessante é que além de observador ele é também onisciente (ele tem ciência dos fatos e dos sentimentos dos personagens)o que facilita muito a compreensão do texto no ponto de vista de cada um.O autor nesse livro novamente escreve uma carta a uma prima e nela é contada a história de amor entre Jorge e Carolina.O personagem principal é Jorge que é um jovem de 19 anos que fica órfão e herda uma enorme fortuna do pai,porém essa idade na época ainda era considerado um jovem menor de idade ele precisava de um tutor para administrar as finanças.O Sr. Almeida(que é um grande amigo da família).Durante 2 anos ele administra a fortuna de Jorge enquanto ele termina os estudos.Quando Jorge completa 21 anos ele recebe a sua fortuna.Porém um terço desse valor era para ser destinado a pagar algumas dívidas que o pai deixou e o resto ele poderia gastar da forma que quisesse.Porém,Jorge não tinha nenhuma responsabilidade e maturidade e acabou gastando toda a sua fortuna durante 3 anos gastando com festas e mulheres.Após uma noite de insonia Jorge chega a conclusão de que aquela vida que ele está levando está muito vazia e não o satisfaz mais.Então ele vai assistir a uma missa e lá conhece Carolina,uma moça muito jovem,e de uma beleza estonteante.2 meses depois eles já estão de casamento marcado e na véspera do casamento o Sr.Almeida visita Jorge e relata que,ele gastou todo herança de seu pai e que não há mais nada com que ele possa contar para sustentar essa família que ele começará agora.Daí começa o dilema de Jorge,se ele desmanchar o noivado com Carolina manchará sua reputação e ninguém irá querer casar com ela depois.E,se ele casar com ela sem dinheiro vai condená-la a uma vida de privações e isso ele não deseja.E então ele tem uma ideia maluca.No dia do casamento tudo ocorre como o previsto e na noite de núpcias ele coloca um sonífero na bebida da esposa e escreve uma carta contando tudo o que aconteceu e que por isso ele resolve se matar,pois é o único modo de acabar com a situação sem prejudicá-la moralmente.E daí tem muitas e muitas coisas que vão acontecer no livro que me surpreenderam e eu não posso citar para não dar spoillers.Mas, o livro realmente tem boas reviravoltas (uma característica que eu adoro e que encontrei em todos os livros do autor que já li até hoje).É um livro curto e eu li em uma noite aproximadamente.O modo com que o personagem resolve seus problemas com ideias mirabolantes chega a ser engraçado em alguns momentos e irritante também.A escrita pode ser um pouco complicada para quem não está acostumada com os termos da época,mas nada que um dicionário ao lado não resolva.Eu gostei bastante,Achei um ótimo livro e recomendo para quem gosta de romance e histórias de época.Só não dei 5 estrelas porque acho que tem outras histórias melhores,inclusive dele.

site: http://resenhasdaleeh.blogspot.com.br/
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Nena 13/02/2016

A Viuvinha é um romance q fala de amor, renuncia, provação, espera... Curtinho e bonitinho.
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Morgana Brunner 11/03/2016

[Resenha] Cinco Minutos e Viuvinha - José de Alencar
Oiii gente, como vocês estão?

Bom, irei resenhar os dois livros juntos porque estão na mesma edição, separados. A metade do livro é Cinco Minutos e outra metade é Viuvinha. Comprei este livro no dia da famosa feira do livro que sempre estou comentando, porém comprei em um sebo na rua que acontece por R$2,00 sempre tive bastante curiosidade em ler estes dois livros!
Como vocês puderam ver pela foto da capa, é edição é bem linda, desenhada, sempre procuro comprar livros com desenhos, um vício encantador que minha estante agradece.
Então vamos ao que interessa, não é? Vocês me conhecem e sabem que ficaria o dia inteiro falando sobre qualquer assunto aqui.

CINCO MINUTOS

Muitas coisas acontecem em nossa vida por acaso ou simplesmente para deixar uma marca que teremos que levar para o resto de nossas vidas. Foi assim que aconteceu na história que irei contar hoje.

Um simples gesto, um olhar ou apenas um toque pode mudar a vida das pessoas... Quando menos esperou conheceu alguém. Não o verdadeiro conhecimento, de sentar, conversar e falar besteiras.
Mas, o conhecer de se envolver pelo olhar, a emoção de poder e querer estar perto.


Às vezes, o diferente e o secreto nos faz querer sempre mais e causa uma paixão avassaladora dentro do nosso peito, faz com que perdemos os sentidos e queremos apenas seguir isso ou aquilo para quem sabe tentarmos ser feliz.
"A mulher é uma flor que se estuda, como a flor do campo, pelas suas cores, pelas suas folhas e sobretudo pelo seu perfume." Pág. 3
Ele vai em busca do verdadeiro amor, sem conhecer sua verdadeira face, sem ao menos saber a cor de seus olhos e na forma em que piscam, será que gostaria? Ir em busca do desconhecido sempre o deixou preocupado e sem saber ao certo se seria correto ou não, seguir esse caminho, sendo o coração seu guiador.
Seguir nosso coração e a intuição é o que conhecemos nesta obra, são pouquíssimas páginas, mas como me conhecem tenho um amor pela nossa literatura, ainda mais quando tem o nome no meio de José de Alencar.

Recomendo bastante essa leitura, adorei ter tido a oportunidade de conhecer e ler. A escrita do José, foi realmente bem clara e compreensível ao meu ver, relembrando um pouco da forma antiga e clássica que há em vários livros.

Viuvinha
O livro Viuvinha é diferente de Cinco Minutos, me apeguei muito aos personagens e fiquei triste em vários momentos durante a leitura.

Quem diria que um amor poderia mudar a vida de todas as pessoas que habitavam aquele local? Foi assim que aconteceu com Caroline e Jorge. Tinham um amor incondicional desde a infância, queriam sempre estar juntos e contar seus segredos um para o outro.
Cresceram e decidiram que queriam enfrentar o mundo juntos, ficar realmente um do lado do outro, sempre se apoiando e se amando...coisa rara de se encontrar em nossa atualidade.
"Os dois amantes apertaram-se as mãos e olharam-se com um desses olhares fixos e ardentes que parecem embeber a alma nos seus raios límpidos e brilhantes." Pág. 54
Diante disso, Carolina chorava de amores por Jorge, e o homem à mesma maneira, muitas coisas acontecerem diante de seus olhos para que permanecessem realmente juntos, o que ninguém sabe ao certo, é porque Jorge havia feito o que fez para a moça e para si diante de tanto amor recebido.
Ninguém soube o real motivo, só que a população a haviam conhecido a moça a partir disso de outra coisa, não poderia falar do que, mas vocês já imaginam, não é?

O que falar destes dois livros que li do José de Alencar? Sempre quis poder comprá-los, mas tinha que ser em um sebo, uma edição usada, um vício! E posso dizer que me arrependi completamente de não ter lido antes, sempre tive muita curiosidade, mas era difícil para encontrar a obra.

site: http://segredosliterarios-oficial.blogspot.com.br/2016/03/resenha-cinco-minutos-e-viuvinha-jose.html
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thamyris.dossan 26/08/2016

A viuvinha
O livro nos traz a história de Jorge, um homem que tinha um pai rico, mas o mesmo havia falecido e após isso ele vivia dos prazeres da vida. Quando um dia, por acaso, resolveu ir à missa e lá avistou uma moça muito bonita, Carolina, que tinha a inocência estampada em seu rosto. Ele logo se apaixonou. Decido, consegue conquistá-la. Vive a partir daí uma história de amor com ela e decidem se casar. A partir daí, a trama sofre todo um desvendamento de mistérios, etc. O enredo gira em torno da morte e da vida de Jorge. Do questionamento se ele deve ou não voltar e tentar reconquistar sua esposa. E o que verdadeiramente aconteceu no dia da sua suposta “morte”. A forma como o autor escreve a história é uma ótima estratégia, pois ele se interage totalmente com o leitor.
De início, quando comecei a ler o livro, não vi nada de interessante ou extraordinário. Porém ao longo da história (mesmo não sendo ela tão grande) começou a despertar a famosa curiosidade. Ela me fez ficar presa ao conteúdo, aliás, em minha opinião essa é a principal função de todo bom livro, deixar o leitor enlaçado.
Sua linguagem não é totalmente fácil. Em algumas partes, foi preciso pesquisar em um dicionário algumas palavras para entender o sentido total da frase como as palavras sublinhadas nesses trechos:
• “... receando que o bafejo do mundo onde vivera a viesse crestar.” (pág.5)
• “... onde ele pousava um beijo de amor tão casto que parecia antes um beijo de pai.” (pág. 1)
Se eu pudesse mudar algo, eu não mudaria nada. Não que o livro seja perfeito, mas em minha opinião todos os acontecimentos se encaixaram em seus devidos lugares.
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Cruz 28/08/2016

Romance clássico
No “A Viuvinha” trata de grande amor. Jorge, que herda o dinheiro e as dívidas de seu falecido pai, se vê em uma situação horrível de se imaginar na época: pobre. Ele, noivo de Carolina, se vê desesperado pela ideia da vergonha e da humilhação. Assim, planeja seu suicídio, a fim de minar todo esse desprazer. Após cinco anos de sua morte, Carolina ainda vive o luto, e todos a chamam A Viuvinha. História também com mistérios e reviravoltas, super bacana!
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Brunov 03/03/2017

Nem é resenha, gente.
“Recém batiam as 4 da madrugada e eu deixara minha esposa da noite de núpcias ainda não consumadas e descia pela Lapa em direção ao Mar.
Pelo caminho um vulto sombrio me segue sempre a certa distância procurando as partes mais obscuras do caminho e sem deixar figurar sua face.
Quando chego à praia junto do amanhecer e não mais se encontra o rastro do espectro perseguidor, nem minha face que agora se encontra desfigurada.
No meu bolso minha carteira e minha carta de suicídio.”

Não está assim. Foi só um lampejo que me ocorreu, enquanto devorava A Viuvinha, digo, o gostoso livro de José de Alencar, que apesar do nome, se vê logo ser um livro de um homem para outros homens, como o protagonista real é o Jorge, que como na música "não vai nada bem". Aliás, da Carolina , que gosta de rosas, foi a grande falta da história. Ela ficou bastante unidimensional, mais que uma Penélope de Ulisses, quando poderia ter muitos dramas a serem explorados.

Jorge e Carolina? É isso aí...
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@zurcenila 25/05/2017

A Viuvinha - José de Alencar
Mais um José de Alencar pra incrementar nossa refinada lista.. um dos meus mais queridos romancistas (quem diria?!)..
A viuvinha é a história de Jorge e Carolina. Ele um órfão que havia herdado uma herança confortável de seu falecido pai e viveu alguns bons anos na esbórnia até encontrar a menina de 15 anos que o encantou e fez querer virar um "rapaz sério".. Ela filha única de D. Maria, entrega seu coração ao apaixonado rapaz e os dois planejam um belo casamento. Mas na véspera.... Bem, na véspera Jorge descobre que está falido e o nome de seu pai comprometido com dívidas que ele não foi capaz de pagar. O moço fica atordoado e se pergunta se deverá ofertar esta vida à sua amada....
Fica a reflexão sobre o que o somos capazes de fazer por amor e respeito à outra pessoa. O amor sincero e puro. Uma leitura rápida, leve e envolvente.. Recomendo! Boa Leitura.
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R...... 07/07/2017

A Viuvinha - Encarnação (Edição Martin Claret, 2002)
"A Viuvinha" é mais um dos romances urbanos de José de Alencar. Tem elementos reconhecíveis em outros, como o protagonista contando seu enlace amoroso para uma amiga através de carta. No caso, Jorge e sua inusitada história com Carolina relatada para uma prima. Ainda bem que ele não é o narrador, pois em outra obra que li essa situação pareceu tão abobalhada, aumentando uma dramaticidade de idiotismo pungente (ei! essa mentalidade foi definida pelo autor, ao mostrar o desenrolar de um sofrimento afetado como o de Carolina em sua viuvez).
Alencar tem várias personagens femininas e Carolina tem caracterização de heroína romântica praticamente santa. O vigor ingenuamente romântico talvez seja justificado pelo ardor da juventude em Alencar ou pelo público a quem escrevia no folhetim. Busca essencialmente o entretenimento sem maiores reflexões.
Carolina casa na adolescência e enviuva no mesmo dia, antes até mesmo da "consumação do casamento". O desenrolar tem virada que tenta surprender e impactar o leitor, com um suicídio forjado pelo esposo Jorge em decorrência de sua falência financeira (fraqueza e também, no caso dele, covardia) depois de uma vida na esbórnia. Anos depois, o reencontro e a retomada do amor como se nada tivesse acontecido.
Ô, Carolina! Que "amelice", hein!? É como se o cara tivesse ido comprar um pão na esquina e voltado cinco anos depois com uma normalidade irritante. Como disse, só entretenimento para embalar sonhadores embevecidos pelos etéreos halos lunares (e lunáticos).
Isso é apenas uma descrição que quero associar à obra em minhas lembranças. A mensagem que para mim fica dos livros que vou curtindo.
Pelo que apurei, é o segundo romance de Alencar, depois do "Cinco minutos". Lembra em algumas coisas e a personagem Carlota é citada (protagonista do Cinco Minutos) como amiga de Carolina. Brincadeira à parte, acho que caberia também o título "Cinco Anos" neste segundo livro.
Não gostei, mas valeu por conhecer mais um das antigas e do José de Alencar
O "Encarnação" leio em outro momento.

Registro em 12/07/17
Oche! Com todo respeito ao Alencar, "Encarnação" é uma história horrorosa. Fiquei bastante instigado no início, pensando no poder transformador do amor em reabilitar uma mente melancolicamente presa ao passado, desesperançosa no presente e talvez suicida em futuro próximo (a história de Hermano). Mas o desenrolar é algo esdrúxulo, com uma morbidez que parece doentia e sem encanto algum na minha leitura. Pudera! O sujeito fica viúvo de um grande amor (Julieta) e daí para frente, mesmo no segundo casamento (Amália), cultua a imagem da falecida ao ponto de mandar fazer estátuas de cera e recebe-las secretamente em caixões. Eita! Parece um Drácula ao contrário. Só que o vampiro enviava caixões para diferentes partes de Londres numa forma de querer ampliar seu universo de ação, enquanto Hermano os recebia para se fechar ainda mais em seu mundo de introspecção.
Amália tem também uma transformação decepcionante. No início é descrita como uma mulher moderna e encantadora, que passa a acreditar no amor ao admirar a felicidade do casal vizinho (Julieta e Hermano). Perde porém o encanto quando, casada com Hermano, tenta se transformar em Julieta, embarcando nas sandices do marido.
Não curti essa disposição doentia e o autor também, já que amadureceu essa ideia ao longo da narrativa, não valorizou o que seria o ápice da história praticamente pulando para uma etapa final, onde vemos a libertação enfim desse funesto caminhar romântico. O lance de tudo foi o incêndio, que deveria incendiar em emoções o romance em um confronto com a realidade ou percepção dela pelas personagens, mas vem um balde de água fria e a história ressurge resolvida disso tudo de maneira pouco satisfatória.
Vá lá que tenha esquisitices, mas não caminham como uma sedutora história "maluco beleza", se é que em minhas sandices também tenha conseguido externar o que entendi.
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Gláucia 17/07/2017

A Viuvinha - José de Alencar
Gosto da escrita do autor mas não consigo acreditar nessas histórias tão românticas. Pra mim, às vezes é como ler fantasia, tem que incorporar o avatar e adentrar nesse universo. Mesmo assim vale para conhecer nossos autores e escolas literárias. Além disso a leitura é agradável.
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Canal Gostosa Leitura 26/11/2017

https://youtu.be/83a9Y3bo01A
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Leila de Carvalho e Gonçalves 09/12/2017

Romance Póstumo
"Encarnação" foi originalmente publicado em folhetins poucos meses antes da morte de José de Alencar, em 1877. Todavia, só foi lançado em livro dezesseis anos depois, curiosamente, com um capítulo a mais. Trata-se do último, alterando o rumo dos acontecimentos e promovendo novas possibilidades interpretativas.

Sua história gira em torno de um amor que transcende a vida e ignora a morte. Hermano é um trintão excêntrico que recém-casado com Amália, não consegue esquecer sua falecida esposa, Julieta. Essa fixação vem acompanhada de uma atmosfera lúgubre, carregada de mistério que na primeira versão, acaba em tragédia, mas na última, aponta para o sobrenatural.

Na realidade, Alencar surpreende ao presentear o leitor com um romance "gótico" cuja influência pode ter ultrapassado nossas fronteiras. "A Sucessora", de Carolina Nabuco, publicado em 1934, foi inspirado nessa narrativa e o best-seller "Rebecca" da britânica Daphne du Maurier, lançado quatro anos mais tarde, possui uma estreita semelhança com as duas histórias, fato que causou muito rebuliço na época. Por sinal, a versão cinematográfica, dirigida por Hitchcock, rendeu dois Oscars e merece a atenção.
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Giovanna 03/03/2018

Bom livro.
Conheci esta obra no ensino fundamental, e até hoje lembro nitidamente a história. O primeiro romance que li por inteiro, apesar de sua linguagem um pouco difícil. História envolvente levando em consideração a época na qual foi publicada.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 11/07/2018

Precursor De Senhora
?A Viuvinha" tal qual "Cinco Minutos" é uma obra do início da carreira literária de José de Alencar. Publicada originalmente em 1860 em formato de folhetins, apresenta uma história pouco provável e bem ao gosto da época.

Tendo como pano de fundo o Rio de Janeiro, trata-se de uma crítica à sociedade da época, ao retratar uma burguesia movida pelo dinheiro, inclusive, é considerado precursor do romance "Senhora" no qual esse assunto é desenvolvido com maior profundidade.

Seu enredo aborda um amor destruído pela bancarrota do noivo, às vésperas do casamento. A busca pela recuperação da honra e das finanças é a linha mestra e até o desfecho, sofrimento e mistério pairam no ar.

Com bom ritmo, a narrativa exibe um forte sentimentalismo. Outro ponto que merece atenção é a idealização da protagonista: Carolina, uma jovem pura de coração, que nutre um sincero amor por Jorge, a personificação do herói em luta pela remissão dos erros do passado.

São poucas páginas que, estruturadas em capitulos curtos, oferece uma boa perspectiva do Romantismo no Brasil.
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