A morte de Ivan Ilitch

A morte de Ivan Ilitch Leon Tolstói




Resenhas - A Morte de Ivan Ilitch


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ju_cbarcellos 04/01/2024

Me fez ponderar sobre a vida
Adorei a leitura. No começo é meio arrastado, mas depois vai ficando envolvelvente. Impossível não refletir sobre a maneira que nós mesmos estamos vivendo. Também é impossível não se colocar no lugar de Ivan e de sua família e perceber os estragos que uma doença pode fazer com um ser humano, principalmente na questão mental e social. Vale muito a pena ler. 10/10 ???
zxsaturno 04/01/2024minha estante
Um dos meus clássicos favoritos!


camila_sanches 04/01/2024minha estante
sempre falo que esse livro mostra aqueles sentimentos "feios" que todo mundo têm mas finge que não. Toca fundo mesmo!




Fanny.Nascimento 27/02/2022

A morte de Ivan Ilitch
Trata-se de uma novela de 76 páginas, que fala da morte de forma crua.
A novela tem início com a confirmação da morte do protagonista, que em vida, foi um sujeito sem grandes ambições, que nunca sonhou em viver um grande amor, casou-se e fez amizades por conveniência.
Tinha um bom emprego, uma boa casa, uma boa família (aos olhos da sociedade), embora a Ivan, agradasse mais está no trabalho, que em convívio com esposa e filhos.
Teve uma vida medíocre, mas deu-se de conta disso, apenas quando a morte o cercava.
Ao receber a notícia de sua morte, ainda no primeiro capítulo da trama, seus amigos mais próximos, reagem com hipocrisia a notícia, fingindo tristeza e luto, enquanto pensam nas vantagens e promoções que a morte do juiz trará a cada um deles.
Nos capítulos seguintes, conheceremos enfim, como foi a vida de Ivan, sua infância, a vida acadêmica, primeiro emprego, o acidente doméstico, a doença e morte solitária, embora cercada de pessoas, de Ivan.

Eu simplesmente amei, foi meu primeiro Tolstói e ingresso na literatura Russa.
Lev, descreveu com maestria o sentimento de grande parte da sociedade ocidental em relação a finitude da vida.
Uma leitura rápida, profunda, que consegue ao mesmo tempo ser simples e complexa.
Simplesmente, genial!
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Diego Santos 21/05/2024

Parece simples demais no começo, mas vai pra um lado pesadíssimo.
Que livro bom.
Num todo parece um livro sobre encarar a morte, mas acaba por ser um livro sobre a vida e como levamos ela.
O que é viver bem? O que é ser bem sucedido? Baita duma reflexão.
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Layane.Carla 05/09/2024

Agradável
Conta a história de Ivan Ilitch que ao ficar gravemente doente, reflete sobre sua vida insignificante e fútil. Ele percebe que sempre viveu para cumprir as exigências sociais, mas nunca buscou interações genuínas. Ao enfrentar a morte, Ivan Ilitch entende o verdadeiro significado da vida, criticando a hipocrisia da sociedade.
Andy142 05/09/2024minha estante
Interessante ?? Quero muito ler




Matheus 18/01/2023

Uma leitura rápida e que traz boas reflexões. O protagonista vai sendo obrigado a lidar com a própria morte e o autor conseguiu representar bem as frustrações e a tristeza do personagem.
Renally Couto 18/01/2023minha estante
Opa! Deu vontade de ler!


booksgioh 18/01/2023minha estante
mt bom


isaak_gd5 18/01/2023minha estante
quero mto esse ?




Joel.Martins 11/04/2021

"O que eu quero? Parar de sofrer. Viver"
Mais um daqueles clássicos filosóficos que tentam nos abrir os olhos para o mundo; para a vida que realmente estamos vivendo.
A morte de Ivan Ilitch é visceral.
É como se o leitor estivesse fazendo a retrospectiva da própria vida antes da morte. Avaliando o ego, as escolhas, as relações humanas, O COTIDIANO.?
Elane48 11/04/2021minha estante
Essa novela é incrível mesmo!




Leila de Carvalho e Gonçalves 17/07/2020

A Morte Como Remissão
Em poucas páginas, Liev Tolstói apresenta ao leitor um irrepreensível retrato da burguesia russa durante o final do século XIX sob a perspectiva de uma abordagem complexa: a morte.

Originalmente publicada em 1886, após a conversão religiosa do escritor, entretanto esta novela deve ser encarada como uma reflexão acerca da vida. Sem ser piegas ou superficial, ela descreve a trajetória de Ivan Ilitch, um juiz de província. Revela suas conveniências e aspirações, suas dúvidas e incertezas num relato cerzido pela hipocrisia e a dor.

Em síntese, sem lastro espiritual, preso à ambição e as amarras sociais, Ivan, insatisfeito, tem pouco tempo para encontrar a paz. A remissão pela morte surge como uma epifania no desfecho, isto é, ao se compadecer com a dor do filho e da esposa em seus últimos momentos, ele reencontra a vida.

Sua história não só critica a condução das aspirações pessoais baseada num modelo de felicidade criado e imposto pela sociedade, como em segundo plano, também denuncia a visão materialista da medicina diante de uma doença terminal cujo descaso com o paciente é chocante, tornando a leitura ainda mais excruciante.

Quanto a edição, a Editora Antofágica apresenta um produto de qualidade, como lhe é peculiar. Adquiri o e-book, que recomendo, e gostaria de destacar a boa tradução, direta do russo, realizada por Lucas Simone assim como as ilustrações sombrias, em branco e preto, de Luciano Feijão.

A Fortuna Crítica também está impecável, propiciando uma compreensão ainda mais ampla da narrativa e abarca os seguintes extras:
* Morrendo com Ivan Ilitch (Yuri Al?Hanati) - O arquétipo do ?homem pequeno? na literatura russa e a relação entre Ivan Ilitch e Akáki Akákievitch, protagonista do conto O Capote, de Nikolai Gógol.
* A Morte do Ilustrador (Luciano Feijão) - A perfeição da morte e a imperfeição infinita.
* Sobre Arte e Morte (Julian Fuks) - O resgate da dignidade humana por meio da remissão pela arte.
* Liev Tolstói: Entre o Artista Mundano e o Guia Espiritual (Lucas Simone) - um pouco de história da Rússia, da vida de Liev Tolstói e de Ivan Ilitch.
* Ivan Ilitch e a morte nos séculos XIX e XX (Maria Julia Kovács) - A morte domada e a morte interdita.

Enfim, ?A Morte de Ivan Ilitch é a realização mais artística, mais perfeita e mais sofisticada do seu autor?. (Vladimir Nabokov)
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Felipe 10/07/2024

Minha experiência com a leitura.
Os dias que fui lendo esta novela, curta, mais de grande impacto me peguei revivendo e repensando a morte dos meus avós cheguei a sonhar com as mortes que já aconteceram a entes próximos a mim, não é nenhum spoiler dizer que Ivan ilitch morre, mais é com a morte de Ivan que Liev fala sobre a vida e nos leva a refletir sobre tudo que estamos vivendo e laços que estamos criando uns com os outros, mesmo sabendo da morte do personagem principal, me senti extremamente impactado com o livro, foi falando do íntimo de um personagem que Liev falou de todos nós.

Leiam este livro é simplesmente incrível.
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Paula Santos 26/06/2020

Uma preciosidade
Um livro espetacular. Passei dias após concluir a leitura com Ivan Ilitch na cabeça, porque essa obra nos faz refletir sobre a vida e a morte. Tostói me fez perceber o quanto a vida é efêmera e a morte estupida. É um livro para ser lido e relido quantas vezes forem necessárias até que a gente perceba que estamos aqui de passagem e por isso devemos nos concentrar naquilo que realmente importa no final das contas.
Samir 26/06/2020minha estante
Coicidentemente estou relendo


Samir 26/06/2020minha estante
*coincidentemente


Paula Santos 26/06/2020minha estante
Muito bem. ?? ?? Eu preciso comprar esse livro, pois li pelo kindle unlimited. Preciso dele na minha estante pra estar sempre pronto para uma releitura. Rsrs




Gladia~ 17/04/2024

A redenção vem no fim da vida
O livro inicia com o anúncio de que Ivan Ilith, um membro importante da câmara judiciária, faleceu.
A primeira parte do livro nos descreve as primeiras reações, sentimentos e ações dos conhecidos e familiares em volta de Ivan Ilith.
O livro me fez pensar na hipocrisia com a qual as pessoas agem conforme os costumes nesses momentos e muitas vezes, sem de fato carregar sentiments reais sobre aquela morte.

Também me causou medo. Tolstoi, ao descrever o pensamento das pessoas envolta do falecido, coloca em evidência a falsidade com a qual aquele momento é levado e até o sentimento narcisístico do ser humano:
A dor foi minha e não do outro, ele morreu e não eu, o cargo que ele deixou vai ficar com quem?
Há até certo resquício de felicidade nas pessoas.

A primeira parte finaliza com os colegas do falecido reunidos na casa de um deles jogando baralho. A lição que me trouxe dessa cena é que a vida continua após a morte de alguém.

O que me chamou atenção é que Tolstoi, com uma escrita tão perfeita, coloca o dedo na ferida de uma hipocrisia tão presente, mas que não se fala e não se pode falar.

A segunda parte é a vida do protagonista, a vida e sua morte.
Ivan se formou em direito, se casou por convenção e seguiu a vida com os princípios de agir da forma mais convencional e tranquila que pudesse, foi dessa forma que alcançou seus cargos de trabalho.
A hipocrisia e tentativa de distanciar-se de tudo o que é incômodo, são as maiores características de Ilith.

Assim que ele é acometido por uma doença, a dor e a morte se tornam quase um personagem na história. Elas conversam com Ilith. E é nesse momento que ele se questiona sobre sua vida, o sentido dela, o que teria feito de errado e o que poderia mudar?

A sensação que eu tive ao ler isso é que Ilith não sentia, não amou, não se entregou e nem se questionou durante sua vida. Ele alcanço tão alto cargo que a notícia que sua doença iria mata-lo, o causou confusão? Como pode alguém como ele morrer?
Ele não se senti mortal (e nisso eu percebi que ele não era alguém vivo quanto ele mesmo pensava, já que não viveu a vida com verdade).

Assim que a morte deu de cara com ele, todas as nuances humanas chegaram juntas e todas as dores evitadas apresentaram para ele nesse momento.

A narrativa de alguém no fim da morte, sentindo a vida sair de seu corpo aos poucos, agonia, a gente sente na garganta aquela dor, a culpa e o arrependimento que ele é acometido ao perceber a forma que levou sua vida.

Pra conseguir entender todas as camadas desse livro, só lendo, porque cada frase que Tolstoi coloca ali, diz MUITO!

O personagem sofre tanto, que na verdade esses momentos de fim da vida, eles sim eram a morte.
E contraditoriamente, a morte existe porque a vida existe e a vida existe porque há a morte.

Ao pensar e estar de cara com a morte, Ilith de fato estava vivo.

?Fora a luz que tomará lugar da morte?
?Acabou a morte, ela não existe mais? (e nem a vida).
@isabellajanis 17/04/2024minha estante
Outro livro reflexivo e curto dele é o Felicidade Conjugal




Mr. Bally 09/04/2012

Ensaio sobre o desespero individual
Ivan se vê acossado pela presença da morte. Todavia, seu infortúnio não é a morte em si, mas precisamente o não estar preparado para ela. Por conseguinte, o desespero.

Segundo a consciência pessoal de Ivan, a morte é apavorante, e todo o sofrimento (físico e moral) que a antecede consiste em grande tragédia, para a qual não há remédio, sedativo, ou saída honrosa. Também não há companheiros. Trata-se de desespero solitário, pois os que o rodeiam (família, amigos, criados) são apenas testemunhas desinteressadas, apesar de prestativas e indulgentes (na medida do possível).

"Por que não deixar que cada um guarde seu sofrimento privado? Não será o sofrimento a única coisa no mundo que as pessoas de fato possuem?" (PNIN, de Nabokov). Para Tolstoi, a resposta a tal indagação é positiva: o sofrimento é apenas de quem sofre.

Todavia, por uma única vez, ao menos, Tolstoi se contradiz. E o faz magnificamente. O sofrimento, até então só de Ivan, passa a ser também de todos os leitores, e vai mais além, se generaliza, e termina por simbolizar a frágil condição humana como um todo.

O grande escritor, ao sondar o coração de um homem espiritualmente debilitado diante da própria morte, ergue um teatro de desalento, exposto cruamente a quem quiser assistir, e, sobretudo, sentir.
wagner 30/08/2014minha estante
Tenho uma afeto todo especial por essa resenha. Parabéns, Mr.Bally.


Ghaleb 14/11/2018minha estante
Caramba Mr. Bally, parabéns pela resenha!




Thaís | @analiseliteraria 09/05/2020

Excelente...
Escrito pelo russo Liev Tolstói, A Morte de Ivan Ilitch trata-se de uma novela publicada em 1886, cujo o protagonista, Ivan Ilitch, é um burocrata de 45 anos, juiz de Direito, que pautou sua vida de acordo com a moral da alta sociedade russa e, ao sofrer um acidente doméstico, começa a sentir dor sistematicamente. Desenganado, a consciência da morte o assola.⁣
⁣Os médicos, seus amigos e sua família, não se compadecem dele verdadeiramente, porque se recusam a pensar na situação, vendo Ivan como uma pessoa doente a ser evitada. O protagonista é então confrontado com a morte como possibilidade, cai em profunda solidão e desamparo.⁣
⁣Toda a vida, Ivan Ilitch passou alienado da morte, aos poucos, começa a ter consciência de sua própria finitude. Certifica-se de súbito de que todos vão morrer, mas que todos também se esquecem disso. Para ele, a constatação de que outras pessoas morriam era óbvia, mas a possibilidade de que a doença e a morte também aconteceriam para ele era irreal, achava-se especial. Nessa percepção de Ivan, nota-se como aqueles próximos a ele, das classes mais altas, tinham também essa ideia naturalizada. O personagem toma para si, então, o enigma da vida e da morte. Começa o questionamento sobre como viveu a vida. ⁣
⁣Durante essa leitura, eu me senti muito angustiada diante o sofrimento de Ivan, imaginando como deve ser viver assim, sentindo dor todo o tempo. Em alguns momentos, senti certa pena dele, um homem que colocou as convenções sociais acima de tudo, achando que isso era o que dava sentido a sua existência. Foi um homem que obedeceu a lei, alcançou um alto nível de respeitabilidade, mas o quanto isso foi suficiente quando se vê de frente com o fim?⁣
⁣Será que Ivan Ilitch se arrependeu de algo? Ou será que ele morre reafirmando sua vida? Para descobrir qual conclusão chega o protagonista, você terá que ler A Morte de Ivan Ilitch.⁣
⁣Vocês costumam parar para pensar o que dá sentido à vida que vivem? Essa é uma ótima reflexão a ser proposta por essa leitura. Sempre me proponho a pensar sobre isso para evitar automatismo e, quem sabe, possibilitar uma transvaloração dos valores.

site: https://www.instagram.com/analiseliteraria/
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Laryssa.Rabelo 27/09/2021

Ivan Ilitch
..."E agora acabou tudo e é hora de morrer. Mas do que se trata afinal? Por que tem que ser assim? Não é possível que a vida seja tão detestável e sem sentido."
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allan.leitor 26/07/2024

O que nos é contingente e universal
A novela de Lev Tolstoi nos dá uma amplitude e profundidade ao significado da experiência que nos é contingente e universal: a da morte. O narrador nos apresenta o velório do funcionário público Ivan Illich. A partir desse ponto, a história deste personagem nos é contada, como também são apresentadas as pessoas que faziam parte de seu nicho de convívio, como família, "amigos" e demais. As descrições são bastantes condizentes com vários relatos que recebemos ao longo de nossas vidas, o que nos faz pensar nesse "memento mori". Apesar do texto ser curto, pouco mais de 70 páginas, é leitura densa e que exige atenção. Melhor forma de inicar e conhecer a literatura de Tolstoi!
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Ester 28/07/2020

Ninguém gosta de falar sobre a morte, mais ela é inevitável.
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