A morte de Ivan Ilitch

A morte de Ivan Ilitch Leon Tolstói




Resenhas - A Morte de Ivan Ilitch


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Fer Paimel 09/03/2024minha estante
Adorei a resenha! Li na pandemia, quero relê-lo!


Rick Shandler 10/03/2024minha estante
Esse dai dá pra reler várias vezes




gustavovillella 22/01/2023

Carpe Diem
"Ele começou a repassar em sua mente os melhores momentos de sua vida, mas, coisa estranha, tais momentos não lhe pareciam agora tão agradáveis, salvo as recordações da infância. Na meninice sim havia algumas coisas verdadeiramente prazenteiras que gostaria que se repetissem, se pudesse viver outra vez, mas aquele menino estava morto."

Apesar da atmosfera fúnebre, este não é um livro sobre a morte, mas sobre a vida. 
Ivan Ilitch é um funcionário público do judiciário russo que vive uma vida extremamente medíocre. Totalmente influenciado e guiado pelas convenções, Ivan se formou por conveniência, se casou por conveniência, teve seus filhos por conveniência e viveu uma vida conveniente ao que a sociedade esperava dele, não dando muita importância às suas ambições legítimas. Em razão disso, Ilitch teve uma vida vazia, e só se deu conta disso quando adoeceu. Caminhando lentamente na estrada em direção à morte, o juiz compreende o óbvio, por fim: a vida é para ser vivida.

Não esperava que esse livro fosse me agradar tanto, apesar da atmosfera funesta e o ambiente sepulcral que permeia a leitura, Tolstói deu seu jeito de tornar a experiência confortável. É uma leitura calma, sem muita - ou nenhuma - reviravolta ou momento de tensão. É uma descrição delicada da vida e da morte de uma pessoa que perdeu sua vida tentando agradar as convenções sociais. Um manuscrito de advertência para aproveitar mais a vida, já que a morte é a nossa única certeza.
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Duda.Anjos 01/07/2021

?Talvez eu não tenha vivido como é preciso?.
Esse foi meu primeiro livro de Tolstói e também o meu primeiro contato com a literatura russa. Antes de comprá-lo, resolvi pesquisar e tudo me levou a crer que seria uma leitura intensa. Ouvi dizer, principalmente, quão profundos são os escritores russos e, agora sim, devo concordar.

?Do incompreensível, do imensurável, poucos autores são capazes de destilar alguma lucidez. Tolstói o faz neste livro com tal maestria que nós, seus leitores, sentimos por um instante a possibilidade de alcançar a mesma clareza, de apreender o inapreensível: de entender a morte, a um só tempo própria e alheia. Na morte de Ivan Ilitch todos morremos.???
? Julián Fuks

Minha conclusão ao fim da obra foi: a morte não promove o medo, pensar na morte, sim!
Ivan Ilitch é um homem que fugiu de sua própria vida. A essência da vida foi jogada para baixo do tapete enquanto as futilidades tomavam conta de sua atenção. Apenas ao se dar conta de que estava cara a cara com ela (a morte), sem poder fugir, Ivan Ilitch se viu obrigado a pensar nela. E pensar na morte, é pensar na vida. E dessa ele se escondeu, porque sua covardia era maior do que tudo. No fim, tudo que restava era a angústia de uma vida perdida e de uma certeza inevitável. De fato, quem pensa muito na morte aproveita mais o tempo que tem.
Esse livro é um espelho. Projetar-se no protagonista é refletir se está realmente vivendo a vida que lhe foi dada.
rebeca 02/07/2021minha estante
arrasou! fiquei com muita vontade de ler


Duda.Anjos 02/07/2021minha estante
Leia sim, Rebeca! É maravilhoso, pode confiar??


Luan 02/07/2021minha estante
????????


Ester 02/07/2021minha estante
Eu amei!!


Duda.Anjos 02/07/2021minha estante
Que bom, Ester, muito obrigada??




Gabriel.Maia 01/09/2022

Você teme a morte?
Essa é uma leitura agonizante. Não me lembro de algum dia ter tido contato com algum livro que traduzisse tão bem os sofrimentos e angústias de um personagem como esse traduziu. Tolstói nos coloca na pele e na mente de Ivan Ilitch, nos fazendo não apenas acompanhar suas dores e questionamentos sobre o que é viver e morrer, mas também nos guiando por uma viagem semelhante, não com dor física, mas com muitos questionamentos que podem machucar nosso ego e mudar um pouco nossa percepção de vida útil.

O livro já começa apresentando o tema central de toda a obra, que é, obviamente, a morte de Ivan Ilitch. Após ser acometido por uma doença causadora de uma dor gutural, o importante juiz acaba falecendo depois de alguns meses de intenso sofrimento. Logo que nos é apresentada essa informação, o autor faz questão de destacar a indiferença de seus companheiros de profissão que, lendo a notícia em um jornal, começam a pensar em quem será escolhido para subir de cargo, além de ficarem de alguma forma felizes por tal tragédia ter ocorrido com Ivan, não com eles próprios.

Ivan Ilitch foi um homem "comum". Apesar de ser acima da média em alguns pontos e ter conquistado um lugar relativamente alto na sociedade, ele ainda era um ser humano. É descrito pelo próprio autor como sendo "um homem capaz, alegre, bonachão, comunicativo, mas um severo cumpridor daquilo que considerava seu dever", qualidades essas que o tornaram uma pessoa bem influente e com muitos contatos, o que o fez subir na escala social e conquistar bastante poder. Ivan, apesar de sempre pensar em si mesmo como superior por poder condenar homens e lhes dar ordens, nunca abusou desse poder, mas esse pensamento entrega parte da sua personalidade arrogante e descobrimos mais sobre isso ao longo do livro.

Os questionamentos existencialistas começam após Ivan Ilitch sentir algumas dores do lado esquerdo do estômago, que começam bem fracas mas vão aumentando em intensidade e frequência ao longo dos dias, e, ao final de 3 meses, acabam o levando a óbito. Nesse intervalo de tempo acompanhamos suas dores físicas - que no começo aparecem e desaparecem, o fazendo procurar médicos que não conseguem dar um diagnóstico preciso - e suas dores psicológicas, após perceber que sua doença é incurável e que ele irá, inevitavelmente, morrer.
Ilitch, no começo de sua enfermidade, tenta acreditar que é só mais uma coisa passageira, como tantas outras na vida, e faz de tudo para continuar sua vida normalmente, trabalhando, jogando cartas, recebendo visitas e visitando amigos, mas com o tempo começa a perceber que já não consegue mais fazer nada sem que aquela maldita dor o acompanhe, e no final acaba não conseguindo nem se levantar da cama sem ajuda, o que suscita vários pensamentos existencialistas em sua mente ociosa: O que é uma vida aceitável? Será que eu vivi uma vida boa? Para onde vamos após a morte? Por que vivemos se vamos morrer? É tudo em vão?

Uma das coisas que mais irrita Ivan Ilitch era a mentira e a falsidade das pessoas, que, vendo que o homem está cada dia pior e mais fraco, continuam tratando-o como apenas um doente, fingindo que tudo ficará bem se ele seguir as receitas médicas, se alegrando quando chegam perto dele e evitando falar de assuntos mórbidos, mesmo que seja evidente que o homem está para morrer. Ilitch começa a perceber que as pessoas não se preocupam de verdade com ele, mesmo que para ele essa seja uma questão tão importante. Ele descobre que as pessoas vivem em seus mundos pessoais e nunca acreditam que uma coisa dessas pode vir a acontecer com elas, o que desperta algumas semelhanças com seus processos jurídicos em que, para ele, cada réu era apenas mais um na sua agenda diária, mais um número para sua estatística, e não uma pessoa com algum problema que podia estar sofrendo profundamente com aquilo. No fim, ele acaba descobrindo que também é um réu, e prova do próprio veneno quando, nas consultas médicas, descobre que os doutores o tratam apenas como mais um coitado moribundo, apenas mais um paciente em suas agendas.

Ilitch reveza entre momentos de esperança em sua melhora e de desespero, medo de morrer, que são os momentos responsáveis pelas passagens existencialistas da obra. No final, após 3 dias de constante agonia, dor e sofrimento, Ivan Ilitch falece, provando que todos os seus questionamentos e toda sua vida foram em vão, que não passaram de questionamentos de um doente desesperado.

Esse é um livro incrível que eu já queria ler há bastante tempo. Nos traz muitas reflexões importantes sobre o nosso valor na sociedade e sobre o que é uma vida "útil", e minha visão sobre isso tudo é que nada disso importa. Não acredito em um motivo maior para nossa existência, e creio que as pessoas que acreditam nesse motivo maior acabam dando com a cara no muro no momento em que se veem cara-a-cara com a morte, que, apesar do que os poetas dizem, é feia, humilhante, desesperadora e tão em vão quanto a vida, assim como nos mostra Tolstói nos últimos dias de Ivan Ilitch. Não estou dizendo que devemos temer a morte, mas sim aceitá-la como uma parte natural de nossas vidas, e acima de tudo, nunca nos esquecermos dela, pois, assim como Ilitch, nós inevitavelmente passaremos pela mesma experiência, de formas diferentes claro, mas todas com o mesmo fim: A doce e amarga, eterna e inexistente, bonita e horrível, morte.

Eu escrevi uns versos umas duas semanas atrás que casam muito bem com o tema do livro, espero que gostem:

Alguns dizem que tu és o descanso
Outros, que tu és a consumação da glória
Há até os que acreditam que tu és um novo começo
Mas, no fundo, sabemos o quão ingênuos são esses pensamentos

Sabemos que tu és suja, feia e dolorosa
Mas preferimos te romantizar
Pois assim, acalmamos o nosso ser
E deixamos você nos levar...

Mas levar para onde?
Já inventamos vários mitos
Tentando explicar o inexplicável
Dizem que, se formos bons, vamos para um lugar bom
E se formos maus, sofreremos no fogo eterno

Tudo isso para evitar a escuridão e o vazio do nada
Pois somos tão egocêntricos, tão mesquinhos
Que preferimos sofrer por toda a eternidade
Do que nunca mais sentir nada.
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Aline Casellato 09/09/2020

Lição para a vida
Primeira obra que li de Tolstói e me interesso por mais.
Esse é um pequeno grande livro: em poucas páginas nos coloca para refletir um tabu da modernidade: a morte.
Engraçado como mesmo tantos anos depois esse livro é tão atual.
Pra mim a lição que fica é que nossa vida é um ciclo, e que somos frágeis. Devemos viver de forma completa, felizes conosco, com nossas escolhas e tudo que construirmos. E no final a verdade é que estamos sozinhos. Acabamos por não ser nada: uma hora estamos aqui e logo em seguida já não estamos mais, restando somente uma casca mundana.
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Paula 05/08/2021

Li em uma sentada.
As últimas 20 páginas, meu Deus do ceu? a gente acaba esse livro refletindo sobre tudo na nossa vida.
Sobre como o que nos resta quando a gente morre são nossas lembranças e sobre como viver da forma que os outros esperam que a gente viva é o principal arrependimento.
A hora que ele reflete como as alegrias de sua vida pareciam alegrias na época, mas morrendo ele percebe que era tudo banal e sem sentido?

?Percebera que sua agonia devia-se tanto ao fato de estar sendo atirado naquele buraco negro quanto por ser incapaz de entrar nele totalmente, como deveria. O que o impedia de entrar nele era sua insistência em dizer que sua vida havia sido boa.?
Emilia.Reis 05/08/2021minha estante
me deixou interessada




Vellasco 25/05/2020

Incrível
Tolstói nos apresenta uma história sensacional sobre a vida e escolhas para ela.
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@resenhandooslivros 09/05/2021

Tolstói deixou sua marca no mundo.
Assim que eu comecei a leitura fiquei pensando ?como um livro de mais ou menos 70 páginas vai impactar na minha vida do jeito que todo mundo fala??

Mas veja bem, impactou. Durante essa obra de Tolstói você vai conhecer um pouco sobre a vida de Ivan Ilitch, a qual, diga-se de passagem, foi bem medíocre. Se você for olhar para si mesmo agora, não vai encontrar um Ivan dentro de si? Se a morte batesse na sua porta agora, você acha que viveu? REALMENTE viveu?

Esse livro vai te levar a uma reflexão sobre vida e morte de uma forma absurda. As vezes nos preocupamos tanto com futilidades que esquecemos de olhar para a felicidade nas coisas pequenas. Todos nós temos um Ivan dentro da gente. Queremos seguir alguns padrões, fazer certas coisas para nós encaixar e por aí vai.

Mas agora eu te pergunto, você está vivendo a vida que realmente quer? Quando estiver no leito da morte, a marca que você deixou no mundo vai ser suficiente? Vai além de dinheiro e coisas supérfluas?

Deixo aí a minha indicação de leitura obrigatória. Não tem como ler essa obra sem refletir sobre a sua existência.
Cami Nogueira 10/05/2021minha estante
Me convenceu, agora quero ler ??


Leo 02/02/2022minha estante
Maria, você por aqui? Fiquei com ainda mais vontade de ler!!!




almeidalewis 17/06/2022

Viver e ou / morrer
Tostoy através de Ivan Ilitch nos leva a reflexões a respeito de qual tipo de vida e valores estamos vivendo. Acredito que a obra é bem breve diante da profundidade do assunto, mas cumpre bem o seu papel de nos provocar nesse sentido de pensar e refletir tanto da vida como dos valores sejam eles morais eticos e ou religiosos que estamos levando como de uma enfermidade que pode nos abater e da iminente morte que todos estamos sujeito.
Gabrielle 18/06/2022minha estante
Esse está na minha lista!


almeidalewis 18/06/2022minha estante
Sugiro que leia primeiro uma confissão de Tostoy ( a autobiografia ) dele q é bem curta também, porém bem profundo por tratar na primeira pessoa ???




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Letty 28/12/2020

Em meados de março estava pensando em ler esse livro, mas sentia que ainda não estava preparada psicologicamente. No entanto, finais de ano sempre trazem aquela “vibe” reflexiva e decidi que seria o momento ideal para realizar a leitura.

“A história de vida de Ivan Ilitch foi das mais simples, das mais comuns e, portanto, das mais terríveis.”

Esse é o tipo de livro que te prende do início ao fim, que se lê em um único dia, mas que leva semanas para digerir tudo que foi lido. Um verdadeiro soco no estômago! É uma leitura rápida e com vocabulário fácil, mas as palavras carregam um peso muito grande, você consegue sentir através delas a dor, a angústia do personagem. Em vários momentos me senti dentro da história, refletindo sobre os questionamentos do Ivan, analisando a forma como ele “viveu” e repensando a minha vida.

No meu ponto de vista, o propósito da história é nos fazer reconsiderar nossas atitudes e questionar nosso modo de vida. “Estou realmente vivendo ou apenas existindo?”, “Estou fazendo o que me faz feliz ou o que a sociedade aprova?”, “Quais são minhas prioridades?”.

Não quero “romantizar” 2020, mas acredito que foi um ano que nos permitiu rever prioridades e definir o que é indispensável na nossa vida. Ivan somente repensou sua vida na hora da morte, foi ali que percebeu que não tinha sido feliz, mas já era tarde, não dava mais tempo para alterar o passado e ele sabia que o “futuro” já não iria chegar. Não precisamos fazer igual a ele, temos HOJE a oportunidade de escolher a forma como iremos viver e quais recordações queremos levar.

Recomendo demais a leitura!
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Marcos.Detanico 21/08/2021

Meu primeiro Contato com Tolstói é que bela primeira impressão, um livro reflexivo, imersivo e carismático

“A Morte de Ivan Ilitch” é uma reflexão poderosa sobre a morte. Muitas vezes quando ela se apresenta diante de nossos olhos, ela se torna algo inaceitável e injusto, como se a morte necessitasse de algum tipo de justificativa para ocorrer. Ivan Ilitch se esquecera da indiferença da morte frente à sua vontade, seus desejos e sonhos.

Ivan Ilitch é um prestigiado juiz da alta corte Russa, cuja vida foi recheada de dramas amorosos e familiares, causados tanto pela sua amarga e desinteressada esposa Prascóvia Fiodoróvna, quanto por Lisa, sua amada filha que acaba tendo sua personalidade muito influenciada pela personalidade conturbada da mãe.
E em seu leito de morte tem regresso que o personagem tem em sua vida, e que é detalhado pelo escritor ao longo do livro, a história tem muito aprofundamento na mente de Ivan, que é possível conseguir sentir toda a agonia e tristeza que o personagem vai aos poucos sentindo devido à doença, é um verdadeiro mergulho no personagem e em suas aflições.

Pensar a morte é pensar a própria existência humana, essa nossa condição irremediável de estarmos lançados numa coisa chamada vida e que tem um fator limitador, que é a experiência da morte. A morte possibilita uma compreensão de novas formas de sentido e diferentes formas de pensar e agir.

Morremos tentando nos proteger da vida. Criamos em nossas existências regras que acreditamos poder controlar. Tal controle não passa de uma ilusão para nos sentirmos seguros e tranquilos. Quando algo ocorre que mostre a falibilidade dos sistemas que criamos, rompendo nossas estruturas de sentido, surge a angústia.

A morte é um fim que não tem mais começo, é o término definitivo. Ao negarmos a morte, acreditamos que assim seremos mais felizes. Por isso nos defendemos dela, sem percebermos que da tragicidade da vida a morte é a sua grande coadjuvante. Esquecemos que viver é morrer todos os dias, que viver é intrinsecamente morrer. Com isso esquecemos de viver, seguindo a filosofia de Tolstói, os momentos de nossa existência de forma mais autêntica.
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Renata 03/06/2021

A morte de Ivan Llitch
É uma reflexão sobre a vida e a morte,na narrativa ele mostra a ganância em pleno velório, o descaso dos familiares,dos amigos ,e como as nossas escolha interferem na nossa vida.Sensacional essa leitura e recomendo demais.
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Elisson 19/05/2023

Reflexão para a vida (morte?)
Várias lições sobre a vida (morte?). Desde o início percebemos que damos importância a coisas e pessoas que em nada se importam conosco. No final das contas o que sobram são as boas relações que tivemos.

De 20 a 50% da leitura achei arrastada. Mas é um livro que fica conosco por um bom tempo.
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