Noites Brancas

Noites Brancas Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Noites Brancas


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tatá 24/09/2024

Pitada de dor e sofrimento
Uma leitura um tanto dramática, romântica e tensa.
Li em um dia, poucas páginas e até que fácil compreensão.
Realmente precisava de ler um romance frustrante, algo que te desperta mais e mais a curiosidade e o interesse pelo desenrolar da história.
Fiquei meio triste porque esperava outro final, mas ao mesmo tempo fiquei tipo ?COMO ASSIM VÉI? e isso é realmente bom.
MAL PASSO ESPERAR PARA LER OUTRAS OBRAS DE DOSTOIÉVSKI!!!!!!! ???
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Mary Peartree 24/09/2024

Mesmo curto é muito bom
O livro, apesar de pequeno em páginas, é imensamente rico em desenvolvimento de enredo e história. Foi meu primeiro contato com o autor e não tive problemas com a escrita, porém a temática me surpreendeu. Porém, compreendo que foi uma obra escrita antes da prisão do autor, o que me instiga a ler outros livros. Recomendo para aqueles que desejam ter uma introdução nos clássicos russos. Uma leitura leve e reflexiva.
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Maria 24/09/2024

?Com um amor assim, Nástienka, o coração às vezes esfria e se torna um peso na alma. Sua mão está fria, a minha está quente como fogo.
Como você é cega, Nástienka!?
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brendha.mnzk 24/09/2024

Que dorzinha
Como explicar que nenhuma experiência é unica e sentimos a inconstância da garota porem a dor de um romance trágico
realmente... oq é a vida se não momentos curtos de felicidade??
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jAlia.cristinne 23/09/2024

Singular
Meu primeiro livro dele e assim, singular!!
preciso urgentemente de mais livros assim.. as vezes me dava uma trava do exagero dele, mas quem nao se sente assim de verdade por dentro? nesse extremo dramático
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Ryan.Herbert 23/09/2024minha estante
500 dias com ela russo




stephnydias 23/09/2024

Primeira vez lendo algo do dostoiévski e da literatura russa clássica no geral. uma experiência reflexiva e profunda. transitei muitas vezes por sentimentos de paixão e dor. o final é esperado, mas ainda sim é um verdadeiro balde de água fria, é desolador. me identifiquei um pouco com o sonhador mas ele é extremamente emocionado e irritante! tive dificuldades de manter o foco, e tive que ler uma linha umas três vezes, o que não é um problema com a obra em si mas sim comigo pelo não costume com clássicos.
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louisechacon 23/09/2024

Uma leitura curta e muito profunda, que vai tratar sobre o tema do amor não correspondido. a escrita é ótima e o tema muito bem abordado! gostei muito, apesar de não ter simpatizado tanto com os personagens, principalmente no início
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Nicolas Rodeghiero 23/09/2024

É fácil se apaixonar por uma ideia
Este foi, não apenas o meu primeiro contato com o renomado Fiódor Dostoiévski, mas também, com a literatura clássica russa como um todo. Agora que terminei, posso dizer com prioridade, que foi uma experiência bela, poética e dolorida, tudo na mesma medida. É uma obra complexa que, entre seus mais diversos temas abordados, tem como foco principal, um dos mais difíceis de se efrentar: o amor não correspondido. E convenhamos, quem nunca passou por isso, ao menos uma vez na vida?

Durante os meus históricos de leitura, enquanto eu ainda estava no início da trama, uma moça comentou que este era o seu livro de terror favorito. Na hora, fiquei sem entender nada, já que eu esperava qualquer coisa aqui, menos algo aterrorizante. Agora, compreendo perfeitamente o que ela quis dizer. Afinal, sou alguém que tem um grande receio e dificuldade em se apaixonar. Ou seja, isso raramente acontece. E, nas poucas vezes em que me senti assim por uma mulher, os finais foram trágicos, semelhantes ao que aconteceu com o Sonhador, nosso protagonista de "Noites Brancas". Um verdadeiro soco no estômago.

Aproveitando para falar sobre ele, de forma bastante resumida, é um rapaz simples, mas solitário. Como seu próprio nome fictício sugere, está constantemente sonhando acordado. Talvez sonhe com um ideal de mundo melhor e mais agradável, ou quem sabe, use isso como uma forma de escapar da própria realidade. E, é através desse curioso hábito que começamos a explorar alguns questionamentos. Devemos sonhar, ou viver de forma autêntica? O certo seria nos entregarmos com confiança, ou sermos cautelosos com aqueles que temos um recente interesse amoroso?

Em contrapartida, temos nossa outra personagem principal, Nástienka. Uma jovem simples, confusa e inexperiente. Talvez, essa última característica decorra de sua falta de vivência em sociedade, ou por levar uma vida retraída e regrada. No entanto, o mais importante para que possamos compreender a trama, é que ambos, Nástienka e o Sonhador, são imaturos sentimentalmente, como todos nós já fomos um dia. E, devido a isso, tal encontro inesperado acaba se tornando uma forma de refúgio na companhia um do outro, desencadeando uma série de feridas emocionais, mesmo que sem querer.

Quanto à ambientação, não poderia ser mais linda e delicada. Dostoiévski não poupa esforços para nos apresentar uma São Petesburgo realista e rica em detalhes. Em certos momentos, é quase como se o leitor estivesse ali, naquele banco, ao lado dos protagonistas, admirando a mesma vista. Sem dúvidas, a cidade deve ser considerada uma personagem da narrativa. O fenômeno que dá nome ao livro, responsável por deixar as madrugadas claras, também é algo interessante e diferente de se imaginar, contribuindo para a imersão e dando a sensação de que tudo é um grande sonho.

Meu maior medo antes de começar a ler literatura russa, era a provável dificuldade que eu enfrentaria para entender a história. Apesar de ser uma obra curta, me impus a regra de ler um capítulo de cada vez, processando todas as informações ao máximo e tentando não deixar nada escapar. Admito que, principalmente durante as explicações do Sonhador, meu cérebro ficava um tanto confuso. Afinal, seu modo de se expressar é bastante complexo, como se ele estivesse de fato, narrando uma história. Inclusive, a própria Nástienka brinca com isso, e não poderia haver uma definição melhor.

Cheguei à conclusão, de que não adiantaria nada terminar a obra em um só dia, sem compreender sequer metade de sua profundidade e das metáforas propostas. Fiz pausas constantes, li e reli diversas páginas e, ainda assim, quando enfim terminei, procurei alguns vídeos com explicações adicionais que pudessem complementar a minha experiência de alguma forma. Por mais que seja um título que exige uma atenção redobrada, ele nos recompensa justamente por ser tão completo e aberto a diferentes interpretações.

Ao longo dessa curta jornada, sofremos ao ver o Sonhador ouvindo sua amada falar incessantemente sobre outro homem. No entanto, também aprendemos sobre maturidade, pois, apesar da rejeição, ele nunca deixou de desejar a felicidade dela. Por fim, senti meu coração se partir mais uma vez, agora junto ao dele, pelos mesmos motivos que já me eram familiares. Observar como seu mundo perde a cor, o brilho e a magia, é infinitamente triste, mas hoje, entendo que é algo necessário para sua evolução. Uma obra difícil de ser digerida, mas que me conquistou, especialmente nos momentos em que me identifiquei. Foi o suficiente para que eu deseje, futuramente, conhecer mais clássicos do autor.
Mayumi32 23/09/2024minha estante
Excelente resenha!!!


Laís Quintela 23/09/2024minha estante
Gostei muito da sua resenha! Meu primeiro contato com a literatura russa tambem foi com Dostoievski (Os irmaos Karamazov), mas nao adorei.. Me saí muito melhor com Tolstói e fiquei sem vontade de ler Dostoievski depois disso, até ler essa resenha ??


BeatrizPoz 23/09/2024minha estante
Que lindo! Vou colocá-lo na minha lista. Meu primeiro contato com Dostoievski foi com ?Crime e Castigo?, que fica aqui a indicação, pois é maravilhoso!


Nicolas Rodeghiero 23/09/2024minha estante
@Mayumi32 Muito obrigado!


Nicolas Rodeghiero 23/09/2024minha estante
@Laís Quintela Acho que esse você vai gostar, também tenho vontade de ler Tolstói, talvez algum dele seja o meu próximo russo


Nicolas Rodeghiero 23/09/2024minha estante
@BeatrizPoz Obrigado pela recomendação! Provavelmente esse vai ser o meu próximo do Dostoiévski mesmo, me interessei pela sinopse!


tg.martinz 23/09/2024minha estante
Que resenha sensacional amigo! Feliz por você ter superado o obstáculo da literatura Russa. O próximo serei eu. Principalmente com o gás que me dá saber que você curtiu, assim fico mais confiante que irei gostar.. kk.


olivversion 24/09/2024minha estante
Literatura Russa é uma coisa muito linda.


Nicolas Rodeghiero 24/09/2024minha estante
@tg.martinz Muito obrigado amigo! Acho que vc vai gostar sim, vou aguardar o dia da sua leitura pra saber a sua opinião!


Michelly.sano 25/09/2024minha estante
Arrepiei, sua resenha foi impecável. UAUU




Jessgasp 23/09/2024

Dostoievski, obrigada por isso!
Primeiro contato com o autor, foi simplesmente perfeito. Achei a história incrível, por mais que seja curta é bem profunda. Amei amei ?
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Elmy0 23/09/2024

Noites brancas...
Uma linguagem muito boa! é aquele tipo de obra profunda, com uma linguagem simples e que te faz questionar as relações humanas. Tem certo ou errado no final? Vai do ponto de vista do leitor. Não há conclusão Categórica.
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Fernando 23/09/2024

Como novela, em comparação com A Senhoria, a supera em termos de narrativa, muito mais fluída e intensa. No horizonte de todas as obras de juventude de FD até então, incluindo os romances, a meu ver desponta também como a mais interessante, curiosamente, mesmo sendo a menor delas.
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Kozmicblue 23/09/2024

Bom pra começar a ler os clássicos.
Li ano passado e gostei bastante. É um pouco difícil de ler, mas acho que nenhum livro do Dostoiévski é fácil, principalmente, gramaticalmente falando.

Além disso, é um clássico, você já começa com altas expectativas, esse superou as minhas. É uma história curta e engraçada até. Eu achei especialmente divertido como o prota é enganado pela prota. Gosto de como é um texto bem descritivo com os lugares e até emoções, o narrador fez um bom papel com isso. Fiquei com vontade de conhecer a cidade e os lugares aonde ele vai.

Recomendo a leitura para quem está iniciando nos clássicos russos.
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David820 22/09/2024

Como é possível o livro perfeito vir no momento certo?
Nesta semana li dois livros do Dostoiévski: "Memórias do Subsolo" e "Noites Brancas", e agora eu sei o motivo de tanto dizerem como ele é genial.
Nas duas histórias Dostoiévski cria personagens complexos que expressam sentimentos e emoções que, pelo menos eu, nunca vi em nenhum outro livro. Quais são esses sentimentos? Eu não sei dizer. Não é atoa que o autor constrói os pensamentos dos personagens em grandes parágrafos. Eles se justificam devido a complexidade dos sentimentos abordados e, no fim de tudo, cumprem sua função, causando em nós uma identificação que nos faz percebê-los e encará-los. Outro elemento que faz estas emoções difíceis de serem encaradas são sua natureza. Elas são de certa forma sombrias, vergonhosas e mesquinhas. Quando o personagem de "Memórias do Subsolo" apresenta estas emoções acarretando em atitudes ridículas, eu inicialmente senti raiva e até um desprezo por ele, mas, depois de uma breve reflexão, percebi que eu mesmo já senti aquelas emoções, tive aqueles pensamentos e tomei decisões quase tão ridículas quanto as do personagem.
Me identifiquei com os narradores dos dois livros, principalmente o de "Noites Brancas", o que é engraçado levando em conta que ele é o mais romântico.
O que me fez ter empatia pelo protagonista da novela é a sensação de estar vivendo errado. Ele é um homem com uma vida monótona e recorre à sonhos para tornar sua exitência menos triste. Acontece que logo depois de uma noite de fantasias alegres, ele sempre sofre uma desilusão e percebe que sua vida está passando em branco. Em um momento o personagem confessa à sua "amiga" que crê que no futuro, quando fosse mais velho e melancólico, gostaria de trocar todos os anos de fantasia por um único dia na realidade, por mais monótono que fosse.
Esta sensação de não estar vivendo uma vida autêntica e de estar desperdiçando tempo, é uma coisa que volta e meia eu sinto e gera perguntas como: é impressão minha ou os dias estão passando muito rápido? Eu deveria fazer igual certa pessoa faz? Será que no futuro eu vou me arrepender de estar deixando este tempo, esta fase dita como tão maravilhosa e tão invejada pelos mais velhos passar "em branco"? Acredito que nãokkkkkkk
No fundo acho que o mal dos personagens das duas obras é justamente viverem muito em suas próprias cabeças, inclusive isso é uma ideia do próprio homem do subsolo. Acredito que a melhor forma de lidar com estes sentimentos e pensamentos não é enterrá-los e muito menos alimentá-los, e sim saber que eles estão ali, tentar ao máximo não ceder a eles e viver o agora da maneira que melhor acharmos que devemos viver, por mais genérico que isto seja.

Se alguém leu, me desculpe pelos erros de português ou se minha interpretação sobre os livro estiver errada, talvez eu apenas estivesse pensando muito em outras coisas e acabasse me projetando muito nas personagens.
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