Sobre o Suicídio

Sobre o Suicídio Karl Marx




Resenhas - Sobre o Suicídio


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Kevin 01/07/2020

Diferente das outras obras do autor.
Na lista das minhas obras favoritas do Marx, queria que fosse maior. Aqui o autor trata de um tema e faz abordagens que a faz distinta das suas outras obras, apesar de estar baseada nos escritos do Jacques Peuchet, é importante. Afinal, trata do suicídio (que vemos também com Durkheim) em uma análise social, sobretudo, na questão de gênero, que atinge as mulheres vítimas do patriarcado em todas as classes.
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pi 09/07/2020

https://drive.google.com/file/d/1Y8Kt1Ur4IiADkff7vgKsZZ8uXYTf1I3Z/view?usp=sharing
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Camila 23/08/2020

Marx, volta aqui!!!
Obra infelizmente bastante esquecida pelos marxistas e que traz um Marx muito diferente do que estamos acostumados a ler. Apesar da sua participação ser quase a de "coautor" de Peuchet, as críticas enunciadas nesse breve texto merecem uma análise muito mais profunda, que talvez carecesse de recursos para ser feita naquela época.
Traz observações bastante progressistas no campo das relações de gênero, família e direito ao aborto, considerando que três dos quatro casos de suicídios relatados são de mulheres. Interessante considerar também como mesmo o caso em que figura um homem, a questão da masculinidade foi determinante pro ato suicida. Sem dúvidas as questões de gênero são centrais, e seria incrível se os casos fossem analisados mais a fundo.
"A Revolução não derrubou todas as tiranias; os males que se reprovavam nos poderes despóticos subsistem nas famílias; nelas eles provocam crises análogas àquelas das revoluções".
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Lara 15/09/2020

Como o viés de um conservador arquivista pode ser interpretado sob a ótica marxista
O pequeno texto "Peuchet: sobre o suicídio" não é original de Marx, mas sim uma versão das "Memórias" de Jacques Peuchet. Marx muda o tom conservador do ex- arquivista, policial e monarquista e mostra como os problemas da sociedade capitalista não se restringem a questões econômicas e aos menos favorecidos pelo sistema. São narrados os casos de uma noiva que se mata por conta da humilhação de sua família; uma moça grávida que se afoga por não conseguir abortar; uma mulher que não aguenta mais seu marido ciumento e um homem desempregado que tira a sua vida para poupar sua família.
Marx/Peuchet concordam que as causas dos suicídios estarem atreladas à estrutura econômica e social vigente e que de tudo foi feito para que fossem evitados (punições, desonra, etc), mas muitas pessoas continuavam (e continuam) a tirar suas próprias vidas. Para os autores, o suicídio não deve ser compreendido somente pela ótica psicológica ou pela influência dos fatores sociais externos, e sim às complexas relações sociais. Transpondo para os dias atuais, eu poderia dizer que as opressões do sistema, tais como as relatadas dos casos de Peuchet, são exemplos dessas relações, sobretudo familiares e ligadas ao patriarcado.
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Ana 28/09/2020

Suicídio: questão de saúde pública
"[...] não se entende com que direito se poderia exigir do indivíduo que ele preserve em si mesmo uma existência que é espezinhada por nossos hábitos mais corriqueiros, nossos preconceitos, nossas leis e nossos costumes em geral".
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Henrique 25/02/2022

Sobre o Suicídio
Sendo um livro bem curto, trás ótimos apontamentos sobre o suicídio, apresentando casos que mostram como a atual sociedade precisa de mudanças radicais para, que assim, diminua os casos de suicídio.
Se torna evidente, após a leitura deste livro, como a atual sociedade, tal como está organizada e estruturada, impacta as diferentes classes sociais, principalmente as mulheres. Sendo as mulheres as que mais sofrem na atual sociedade, visto que muitas se encontram dependentes de seus companheiros, a questão da emancipação feminina ganha sempre mais destaca, porém a total emancipação feminina só virá com a reorganização radical da atual sociedade, pois essa necessita que as mulheres sejam exploradas e postas em situação de subordinação.
Sobre o Suicídio é um bom livro que trás base para um debate muito amplo e não tão discutido, sendo um excelente ponta-pé para quem deseja se aprofundar no tema.
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Alicia Garcia 04/03/2021

Interessante, porém superficial
Leitura realizada em 2018.
Fiquei um pouco frustrada com o livro, porque tem umas 60 páginas e é mais um artigo do que propriamente um livro. Porém, apesar disso, o que mais me deixou frustrada foi que o livro/artigo não foi escrito pelo próprio Marx, trata-se de uma junção do que o Peuchet, que foi arquivista da polícia francesa escreveu de alguns casos de suicídio da época e de algumas anotações que o Marx fez por cima desses escritos. As ideias dos dois estão misturadas e a gente fica meio confusa de onde começa Marx ou Peuchet, porque não tem essa separação. Estranho ainda é que a obra é muito mais de Peuchet do que de Marx e o autor não aparece nem mesmo como autor na capa do livro.
Me soou como marketing porque Mark é mais famoso do que Peuchet ou algo parecido, sabe?
Bom, o livro fala, como bem diz seu título, “sobre o suicídio” de modo que trás essa realidade como não sendo natural ou intrínseca ao ser humano. Mas que sempre esteve presente na sociedade, entretanto é possível constatar que houve um real aumento do seu índice com a efetivação do modo de produção capitalista (MPC), onde as desigualdades sociais, a questão do pauperismo, da propriedade privada ganhar muito mais força e efetividade nas relações sociais o que reflete na população e acaba por desencadear um maior número de suicídios. Isso, é o que me pareceu, mas vai também da perspectiva também de cada um, porque é uma afirmação que precisa ser melhor fundamentada, o que o livro não oferece.
O livro é interessante porque aborda questões que raramente são desenvolvidas nos clássicos marxistas, como a opressão sexual e familiar, os direitos da mulher e o aborto. O livro traz a questão de a mulher ser compreendida como uma propriedade privada do homem após o casamento e como essa relação pode gerar sofrimento (em alguns ou em muitos casos) que podem vir a levar essa mulher a cometer suicídio.

Para além da questão da mulher como uma propriedade, trazendo essa realidade (de modo mais agravante) como uma consequência do MPC, traz também alguns poucos dados, relatados por Peuchet que trabalhava como arquivista e registrada esses casos na época, de que o índice de suicídio entre homens é muito mais alto do que entre as mulheres, apesar de no livro trazer alguns poucos casos apenas de mulheres.
No final das constas o livro faz uma crítica dizendo que o suicídio se agravou com a ascensão do MPC. É claro que, ao meu ver, não se trata apenas disso, existem inúmeros outros fatores que não são abordados e que nem poderiam ser num livro tão pequeno.
Achei o livro bastante superficial e um jogo de marketing por usar o nome forte que o Marx tem para chamar a atenção e consequentemente vender, mas apesar disso vale a leitura. É curtinho, rápido e de fácil compreensão.


Um paragrafo que gostei muito no livro que vale a pena mencionar:

“Para saber se o motivo que determina o indivíduo a se matar é leviano ou não, não se pode pretender medir a sensibilidade dos homens usando-se uma única e mesma medida; não se pode concluir pela igualdade das sensações, tampouco pela igualdade dos caracteres e dos temperamentos; o mesmo acontecimento provoca um sentimento imperceptível em alguns e uma dor violenta em outros. A felicidade e a infelicidade têm tantas maneiras de ser e de se manifestar quantas são as diferenças entre os indivíduos e os espíritos. Um poeta disse:
O que faz tua felicidade é minha aflição;
O prêmio de tua virtude é a minha punição”. (MARX, P. 25, nota de rodapé ***).
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Joao.Lucas 13/06/2021

Um livro muito interessante da visão de Marx sobre esse tema. É uma leitura bem rápida, mas satisfatória. Não consegui ver algumas das coisas que dizem ser abordadas nesse livro, como Marx apoiando o aborto. É uma coiss que fica mais subentendida e mencionada em uma nota, mas mesmo assim, recomendo bastante.
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Malu 22/09/2021

Necessário mesmo para quem não se identifica com a ideologia
Eu sempre tive curiosidade em relação aos livros de Marx, levando sempre em conta que, independentemente de sua ideologia, ele ainda é um dos maiores pensadores do século XVII.

Este foi meu primeiro livro do autor, me interessei por ele pois ouvi dizer que ele analisa a influência da sociedade patriarcal em relação ao suicídio, principalmente no caso de mulheres.

É fascinante o modo em que ele consegue expressar o posicionamento dele em um modo tão pontual (mesmo sabendo que não foi escrito totalmente por ele, e sim foi pego trechos das anotações de um ex policial).

Marx estava certo, é necessário desconstruir a sociedade em que vivemos para que possamos começar a pensar em acabar com problemas sociais como o machismo.
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iguteixeira 05/10/2021

"O suicídio elimina a pior parte da dificuldade, o cadafalso ocupa-se com o resto. Somente com uma reforma de nosso sistema geral de agricultura e indústria pode-se esperar por fontes de recursos e por uma verdadeira riqueza." Uma sociedade alicerçada pela precificação da existência só pode produzir adoecimentos. Isso é nítido!
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lucvsgp 12/11/2021

Permanece atual
Livro interessante, escrito por Marx, que se debruça sobre anotações de um ex-policial francês a respeito do problema do suicídio. As percepções de Marx se destacam como bastante à frente do seu tempo, tanto é que muitas das problemáticas por ele apontadas e observadas permanecem vigentes de modo adaptado.

Leitura recomendável para quem gosta de Marx, do tema ou de Psicologia, também parece ser uma primeira leitura interessante para uma aproximação da obra de Marx.
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Daniela 25/11/2021

Gostinho de quero mais
Achei muito curto, tem 4 casos contados a partir de anotações de um investigador, a leitura é fluída, a maior parte dos casos traz o agravante do patriarcado e de como as relações familiares impactaram no suicídio de algumas mulheres descritas naquele tempo histórico, que em partes não é tão diferente da atualidade.
Me fez pensar o quanto o pessoal é político, o quanto o patriarcado mata mulheres e o quanto o capitalismo é desumano até para a burguesia.
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Sunshine 17/01/2022

"A Revolução não derrubou todas as tiranias; os males que de reprovaram nos poderes despóticos subsistem nas famílias".
Ainda diria "famílias monogâmicas"
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AnaB. 18/01/2022

Fazendo uma resenha bem simples e singela. O livro traz um artigo de Marx, por isso é bem curtinho, onde ele apresenta suas observações acerca de relatos policiais de suicídios na cidade de Paris. Marx traz casos para exemplificar seus argumentos, mostrando como pressões sociais transpassam os casos de suicídio.
Nota pra Ana Victória do futuro, reler, mas agora uma versão física, acho que assim a edição é melhor aproveitada, uma vez que é cheia de comentários.
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