Extremamente alto & incrivelmente perto

Extremamente alto & incrivelmente perto Jonathan Safran Foer




Resenhas - Extremamente Alto & Incrivelmente Perto


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Alexandre 29/08/2012

Não tem como não dar cinco estrelas para Extremamente Alto & Incrivelmente Perto.

Desde as primeiras viradas de páginas você entende que está lendo uma obra diferenciada. A narração é totalmente única, talvez alguns desgostem, mas eu achei extupenda, o modo como a estória é contada, através de cartas, é curiosa e criativa, misturando o lírico e o cotidiano, imaginação e realidade; assim como a edição, também diferenciada, com a inserção de fotos, letras coloridas, riscos etc.
Os personagens deste livro são criados como eu nunca havia visto antes, devido à divisão dos capítulos em cartas, cada personagem narra sua vivência, exprime seus sentimentos, de modo que o leitor consegue se enfurecer, entender, aceitar e perdoar os erros e defeitos de cada um. Todos os personagens principais são genialmente criados, cada um demostrando seus medos tão palpáveis e corriqueiros, seus pensamentos, seus segredos, suas dúvidas, seus arrependimentos e erros. Cada personagem consegue, pelo menos uma vez, ser visto como principal no texto, ter uma grande relevância, além de criar uma imensa identificação com quem lê, todos eles, o que é extremamente difícil de se conseguir seja em livros ou em filmes.
Os sentimentos passados por esse livro nunca antes foram tão verdadeiros, tão reais. Você lê e pensa, sente tristeza e compaixão como se fosse um amigo seu contando ou como se acontecesse com alguém muito próximo. A busca pela paz interna e aceitação da perda do Oskar e este personagem são as melhores partes desse livro. Quem aí que já perdeu alguém não ficou esperando a pessoa bater na porta ou tocar a campainha, mesmo sabendo que a pessoa se foi?
Outra virtude que é importante destacar é a habilidade de Foer em citar diferentes tragédias históricas, como o atentado terrorista ao World Trade Center, a bomba de Hiroshima e a Segunda Guerra Mundial, sem se ater demasiadamente, usando como pano de fundo, sem delongas, sem dramaticidades exageradas para comover o leitor, afinal de contas o objetivo do livro é mostrar a busca por aceitação, calma e paz de espírito dos personagens.
Possíveis defeitos que alguns podem achar é um aspecto inicial confuso da descrição das cartas, você precisa, por vezes, retroceder algumas páginas e ver quem está escrevendo e a quem está se referindo e , até mesmo, o que está se tentando dizer, que acredito que seja intencional, justamente para que o leitor possa inferir algumas passagens. Outro, é que há a repetição de arrependimentos, quais sejam: o que poderia ter sido dito e não foi, o que poderia ser feito e não foi, aquele "Eu te amo" entalado na garganta de todos os personagens... Mas quem aí que já perdeu alguém não pensou nisso? Naquela manhã que só disse "bom dia" e ficou pensando depois que devia ter abraçado e beijado?
A vida real é assim mesmo, cheia de "E se..." e "Eu devia ter feito...". Extremamente Alto & Incrivelmente Perto é um livro singular, sincero, reconhecível em nossas próprias vidas, com personagens sensacionais, equilibra o trágico e o cômico, sabe quando ser sério e quando ser brincalhão, sabe a hora de guardar suspense e de surpreender, criativo, cativante, esplêndido. Perfeito.
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Nanda :) 04/09/2012

Perfeito!
De todos os livros que li, esse deve estar no TOP 5. (Tá, não tenho uma lista de melhores, mas se tivesse estaria entre os primeiros :)
Nunca senti tanta vontade de conhecer um personagem como senti de conhecer o Oskar. Ele é tão maduro e tão novo, as vezes eu chorava ou ria com as ações dele. Dava vontade de correr mundo afora, só pra poder abraçá-lo nas horas de angústia.
O livro definitivamente deve ser mais intenso em inglês. Não sei porque acho isso. AH É, por causa das expressões utilizadas. FicaADica pra mim, que um dia o lerei em english, baby *u*

P.S: Stephen Hawking, se estiver lendo isso: ME DEIXE SER SUA PUPILA?
*-*
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Raíssa 16/08/2012

Resenha completa em: http://trouxesteachave.wordpress.com/
Acho que essa é a resenha mais difícil que já fiz aqui no blog. Extremamente Alto & Incrivelmente Perto foi uma indicação de uma amiga minha (na verdade, ela me emprestou o livro), mas de maneira despretensiosa. Para não criar expectativas, antes de ler, eu sabia pouquíssimo da história e isso funcionou perfeitamente para mim. É suficiente saber que a história tem como personagem principal Oskar Shell, um menino maravilhoso, inteligente, simpático e no auge da sabedoria dos seus nove anos de idade. Esse personagem incrivelmente carismático perdeu seu pai no atentado de 11 de Setembro e, um ano depois, ainda sofre muito e constantemente pela perda.

Além de Oskar e sua tentativa constante de preencher o vazio da ausência de seu pai, temos em um outro foco na história. A princípio não entendemos bem e não quero estragar a experiência da descoberta através da leitura, mas essa outra parte do livro (que segue alternadamente com a vida de Oskar) conta a história de duas pessoas que sobreviveram ao bombardeio à cidade de Dresden, Alemanha. Esses dois personagens se salvaram, mas perderam tudo aquilo que conheciam e todos seus entes queridos. Perdidos e tão despedaçados quanto a cidade natal, eles tentam continuar vivendo e, por isso, se ajudam.
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Máh 29/01/2013

Uma escrita mais que diferente, uma história tocante e chocante, um história inesquecível.
Resenha publicada em meu blog: http://stormofbooks.blogspot.com.br/2012/07/resenha-extremamente-alto-e.html

" Quero lhe contar tudo, sem deixar nenhum detalhe de fora. Mas onde fica o começo? E o que é tudo?"

" Oskar Schell
Inventor, desenhista de joias, fabricante de joias, entomologista amador, francófilo, vegan, origamista, pacifista, percussionista, astrônomo amador, consultor de informática, arqueólogo amador, colecionador de: moedas raras, borboletas que morreram por razões naturais, cactos em miniatura, memorabilidade dos Beatles, pedras semipreciosas e outras coisas." pág. 113

Isso é o que está escrito no cartão de Oskar Schell. E veja bem, ele só tem 9 anos!

A pessoa que Oskar mais amava no mundo era seu pai, e quando ele morre no atentado de 11 de setembro, o seu mundo vira de cabeça para baixo.

Com quem mais ele vai passar horas procurando erros no New York Times? Quem mais vai poder dar respostas tão boas para suas dúvidas? Com quem mais ele vai explorar o Central Park para solucionar mistérios imaginários?

Oskar ouviu as mensagens de voz que seu pai deixou no telefone, pouco antes de morrer. O fato dele ter sido o último a ouvir a voz do pai, o perturba. Não conseguiram achar o corpo de seu pai, então ele não faz ideia de como ele morreu. Apenas tenta imaginar.

"Qual eu escolheria? Pular ou queimar? Acho que pularia, porque daí eu não precisaria sentir dor. Por outro lado, talvez eu fosse queimar, porque assim eu pelo menos teria uma chance de escapar de algum jeito, e mesmo se não conseguisse, sentir dor é melhor do que não sentir, não é?" pág.269

Tenta também fazer invenções que poderiam ter salvado seu pai. Lembrar de coisas que os dois fizeram juntos, para jamais deixar que seu cérebro apague as lembranças que tem dele.

Então, um dia andando no closet de seu pai, Oskar encontra um vaso. Quando tenta pegá-lo ele se quebra. Dentro ele encontra um envelope. A única coisa escrita no envelope é a palavra "Black". E dentro, há uma chave.

Assim começa sua aventura em busca da fechadura que aquela chave abre. Ele acredita que achando-a poderá ter mais alguma coisa de seu pai. Algo novo, como se ele estivesse vivo. Ao longo da procura pela fechadura, Oskar vai conhecer muitas pessoas, completamente diferentes umas das outras.

O livro é dividido em três narradores. Oskar, mostrando seus sentimentos em relação a perda de seu pai e a busca pela fechadura por toda Nova York.
A avó de Oskar, escreve para ele. Contando sua história. Suas perdas, os medos que ela teve, como as coisas aconteceram para que sua vida fosse como é no presente.
E o terceiro narrador é o avô de Oskar, o mudo. Ele escreve cartas para o pai de Oskar. Contando sua história também. O que o fez ser ausente, como ele ficou mudo - essa parte me deixou tão curiosa!

É uma história, também, da família do Oskar. As três narrações são muito boas e surpreendentes. Apesar da narrativa central ser do Oskar, as outras são igualmente boas.

Já li alguns livros em que crianças narravam as histórias. Mas fiquei deslumbrada com a narrativa e o jeito de contar a história desse autor. Ele narra maravilhosamente bem sob a perspectiva de personagens completamente diferentes.

Oskar é encantador! Não queria que o livro acabasse porque sabia que eram as únicas páginas em que poderia estar na cabeça dele. Ele é muito inteligente e ao mesmo tempo muito inocente.

Os outros dois narradores também tem histórias tão tocantes. É um livro sobre perda. Que mostra pessoas que sofreram com ela, embora de modos diferentes. Como lidam e tentam superar.

Falar sobre esse livro é uma tarefa mais que difícil. Todas as linhas são boas e tocantes. Terminei ele no início do mês e achei que seria melhor esperar um tempo para escrever uma crítica, para que ela ficasse mais a altura da obra. Mas me dei conta de que será impossível escrever uma crítica a altura do livro.

Só posso dizer que é um livro marcante. Tudo nele é marcante, dos personagens até o jeito de narrar. É aquele livro que anos depois você ainda vai se lembrar.

A arte gráfica do livro está bem interessante. Ele tem imagens e palavras marcadas, como se o personagem tivesse circulado as palavras. A parte de tradução e revisão também ficaram muito boas. Nada a reclamar. Gosto bastante da capa também. Apesar de ser um livro mais caro, vale a compra.

Esse foi o único livro do Jonatha Safran Foer que li. Mais pretendo mudar isso ainda esse ano.

O livro baseou o filme Tão forte e tão perto, do qual ainda não posso falar nada porque ainda não tive coragem de assistir - medo de estragarem o livro.

Veja mais quotes desse livro, aqui:
http://stormofbooks.blogspot.com.br/2012/07/resenha-extremamente-alto-e.html
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Jojo 01/02/2013

"Extremamente Alto e Incrivelmente Perto" é um livro peculiar...

Estava na minha lista de leitura há algum tempo (não sei muito bem como ele chegou lá) e acabei pedindo de amigo oculto do trabalho já que era um título bem fácil de encontrar por aqui (valeu, Edu!).

A grande atração da história, para mim, era ser ligado ao atentado de 11 de Setembro. Pessoalmente, não li nem vi muitas coisas com essa temática e, por ser tratar de um protagonista criança, achei que poderia ser um bom início. Acho que posso dizer que não me arrependi.

Ele é peculiar porque sua história não é bem a sua história. E ele não é exatamente aquilo que parece ser. Peculiar.

A História:

Oskar é um inventor, um antropologista amador, um colecionador, um físico amador, um designer de joias. Oskar tem 9 anos e é um menino especial (claramente).

Ele embarca em uma aventura pelos bairros de Nova York para encontrar a fechadura que encaixa perfeitamente a chave encontrada escondida nas coisas de seu pai com uma única pista, o nome Black escrito com caneta azul em um papel branco. Sabe, o pai de Oskar morreu de repente e ele acha que essa pode ser a última coisa que seu pai quis que ele fizesse.

Em sua jornada, Oskar vai conhecendo pessoas interessantes com histórias ainda mais interessantes (como se fosse possível). Ele fará amigos, receberá cartas. E, aprenderá que existem mais coisas no mundo do que uma chave. E uma fechadura.

Quando o personagem principal é especial

Apesar de conhecermos histórias diferentes no decorrer do livro, a principal é a história de Oskar. E ele é um menino especial. Mais inteligente que a média, mais sensível que a média. A forma como o conhecemos nem sempre torna fácil compreendermos ele e os seus sentimentos. Mas, mesmo assim, é fácil se encantar com Oskar e seu jeito sincero de levar a vida.

A história escondida

Apesar do livro ter uma história bem clara: a busca de Oskar pela última pista de seu pai. O encanto, realmente, vem da história que está escondida nas entrelinhas. A jornada de Oskar é intercalada com cartas e depoimentos de outra história. Também uma história de guerra e também uma história de perda. Mas, um pouco diferente. Não é um mistério o livro inteiro. Rapidamente, apesar de não ser claramente dito, dá pra perceber do que se trata essa outra história. Mas, ela serve como um paralelo interessante sobre as escolhas que pessoas que "perderam tudo" fazem e como essas escolhas podem afastar ou aproximar aqueles que a amam. E como as consequências dessas escolhas influenciam vidas que nem sequer existem ainda.

A dor também é escondida

Apesar de todas as qualidades e todas as possibilidades, a história se arrasta um pouco. Não chega a ser um livro pesado mas, às vezes, é preciso colocá-lo de lado e respirar um pouco. É só porque tem tanta dor nele. Ela existe muito mais do que o que está escrito nas páginas. Ela está, até quase o final, em qualquer fala de Oskar. Qualquer fala da Vó.

Aprendi ano passado que alguns livros não devem ser lidos na correria. Cada um tem seu tempo, e ele deve ser respeitado.

Tudo muito bom, tudo muito bem. Mas o que você achou?

Como disse, é um livro lento. E, tenho um certo problema com livros lentos: eu encho o saco. Mas, ao mesmo tempo, eles me permitem apreciar a beleza deles. E isso merece pontos.

"Extremamente Alto e Incrivelmente Perto" é um livro muito bonito. Atrás de todas as histórias, de todos os personagens esquisitos, ele conta uma história de dor e uma história de amor. E como, muitas vezes, esses dois sentimentos estão tão interligados que não conseguimos saber onde um acaba e outro termina.

Cem dólares.

Mais resenhas em: www.asletras.com.br
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Arsenio Meira 22/02/2013

Li no ano passado, acho que foi março, por aí. E lembro da tristeza que senti. Gostei do romance, sem deixar de concordar com Daniel que algumas passagens compensam outras, e alguns recursos narrativos do autor poderiam ser suprimidos, mas me marcou.

O garoto tinha a extema sensibilidade para algumas coisas, e como criança que é, deixava passar em branco outras. As incursões narrativas da avó são bacanas demais.
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Lu 12/03/2013

Quando terminei o livro, achei que meus olhos estavam degringolando.
Não vou citar nenhuma passagem do livro, pois a maior parte de sua emoção se perderia fora das páginas certas e dos momentos certos. Cada detalhe importa, mas precisa ser lido junto aos outros detalhes e sentido como se sentem os detalhes, o que significa que cada pessoa que ler Extremamente Alto e Incrivelmente Perto vai ser emocionar com algo e esse algo será totalmente seu. Sobre do que a história se trata, é possível ler na sinopse, o que me importa é o que da história se sente.
Eu senti dor. Muita dor. Como não sentir? A história se desenrola a partir de três perspectivas que poderiam muito bem ser três conjuntos distintos (e ao mesmo tempo intimamente unidos) de dores que sacodem a alma de quem as lê e, consequentemente, as sente. Em contrapartida, os momentos de felicidade, os acontecimentos singelos e os pensamentos criativos de Oskar iluminam a história. É como o sopro em um machucado recente. É como sorrir entre as lágrimas (o que eu fiz).
Como o livro é contado do ponto de vista de três pessoas (a Vó, o Vô e Oskar), é possível ter uma visão bem ampla da história. Cada personagem possui suas particularidades e seus defeitos são tão expostos que foi impossível para mim não amá-los. Senti como se a distância entre leitor e livro, muitas vezes tão evidente, não existisse. Estive em lugares que sempre sonhei em conhecer e em lugares onde nunca desejaria ter estado. Mesmo já tendo visto o filme antes (que, aliás, é ótimo), eu não conseguia parar de ler. Cada linha foi um momento incrível do meu dia e mal posso esperar para ler outras coisas de Jonathan Safran Foer.
Eu me senti cem dólares.
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Silvana (@delivroemlivro) 02/05/2013

Quer ler um trecho desse livro (selecionado pelos leitores aqui do SKOOB) antes de decidir levá-lo ou não para casa?
Então acesse o Blog do Grupo Coleção de Frases & Trechos Inesquecíveis: Seleção dos Leitores: http://colecaofrasestrechoselecaodosleitores.blogspot.com.br/2012/10/extremamente-alto-incrivelmente-perto.html

Gostou? Então também siga e curta:
*Twitter: @4blogsdelivros
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Tks!
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bookworm 06/01/2009

Um dos melhores dos últimos anos.
Uma história muito interessante e bem escrita. Um dos pontos interessantes é que a história não cai na tristeza do 11 de setembro apesar de ser o motivo e condutor da história.
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Daniele 12/11/2013

Um livro belo e verdadeiro
Extremamente Alto e Incrivelmente Perto.
Oskar é um menino de nove anos que perdeu o pai no 11 de Setembro. Ele procura se apegar a cada detalhe deixado pelo pai com medo de um dia esquecê-lo.
Thomas Schell, o vô de Oskar vivia na Alemanha na época da Segunda Guerra, sobreviveu aos bombardeios, mas perdeu a família, a mulher que amava, viu a dor, a morte, o sofrimento de perto e ficou marcado para sempre. Nunca conseguiu ter uma família e abandonou o filho antes de o ver nascer. Escreve cartas que nunca terá coragem de entregar ao filho.
A Vó de Oskar foi igualmente marcada pela Segunda Guerra, perde a família na Alemanha e anos depois perde o único filho no ataque ao Word Trade Center.
As histórias dos três se alternam, Oskar conta sobre seu pai, é a parte mais fácil do livro, pois a linguagem dele é mais direta, ele ouviu as mensagens que o pai deixou no telefone enquanto estava no prédio e carrega o peso de ter sido o último que ouviu sua voz e não ter atendido ao telefone. Ele encontra uma chave nas coisas do pai e decide enfrentar uma aventura até descobrir o que a chave abre.
A história do Vô (Por que não estou onde você está) é contada através das cartas que escreve para o filho que nunca conheceu, quando era um jovem que sonhava ser escultor e apaixonado por Ana, mais tarde viria a casar-se com a irmã dela. Os horrores que viveu nos dias de bombardeio, a forma como as palavras o deixaram até tornar-se mudo e comunicar-se por escrito.
A história da Vó, que sempre tem o título Meus Sentimentos também fala de sua relação com Ana, de sua vida confusa com Thomas, ele nunca quis ter uma família, mas ela quebrou a regra, o dia em que perdeu o filho.
O livro escrito por Jonathan Safran Foer não é um dramalhão deprimente, é tão perto e tão real quanto deve ser falar com pessoas que viveram essas tragédias. Histórias de dor, recomeço e saudade. Histórias de por que as coisas não foram como deveriam ser.
Como é peculiar a literatura, é a humanização de um tema. Estamos habituados a notícias sobre guerras, confrontos. Depois de um tempo, tudo vira números, primeira, segunda guerra, número de mortos e se perde no meio dos números a dor de quem não conhecemos, mães, filhos, pais, irmãos, todo que perdem alguém e a si próprios.

site: http://www.historiaspossiveis.com/2013/11/livro-extremamente-alto-e-incrivelmente.html
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Robss 21/11/2013minha estante
Oi, boa tarde tudo bom? Meu nome é Robson, eu comprei esse livro a pouco tempo e ainda não o li, já tinha assistido ao filme e achei muito bom, gostaria de tirar uma dúvida, o exemplar que eu comprei veio com um aparente erro de impressão das páginas 310 a 315, um borrão totalmente ilegível, não sei se isso é do livro mesmo, mas só para matar qualquer dúvida, o seu exemplar apresenta esse mesmo problema? obrigado desde já




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