Cisnes selvagens

Cisnes selvagens Jung Chang




Resenhas - Cisnes selvagens


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Raquel 10/07/2016

Perfeito
Uma otima forma de ver a china pelo olhar de mulheres que nela viveram desde o período kuomitang passando pelo Maoismo ao final do mesmo, a leitura choque mas nos faz entender a cultura chinesa que é tão plural e incrível.
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Arctos 05/07/2015

Livro super interessante, que - embora um romance - conta a história e a política vivida pelas três gerações na China, o que nos leva para mais perto para a realidade vivida por essas pessoas, diante de cenários desafiadores e reais. De brinde é possível ainda aprender alguns termos em chinês.
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FabiSaLi 17/06/2015

A beleza escondida nas dores
Jung Chang, em 1991, professora na Escola de Estudos Orientais e Africanos da Universidade de Londres, narra neste livro a história de sua família na China através das experiências de vida de sua avó, mãe e dela própria, desde a época feudal até quando ela conseguiu uma bolsa de estudos na Universidade de York e saiu do país.
Ela relata dor, fome, desespero e outras barbaridades sem filtro algum, pois foi o que ela viu e vivenciou e quis mostrar toda a verdade em sua escrita. E conseguimos entender a mente de pessoas que, por anos, endeusaram um líder político independente dos absurdos de tudo que acontecia e relevaram todas as catástrofes consequentes do comunismo e da Reforma Cultural.
Acompanhamos um sonho por um país melhor e sem desigualdade que vira uma decepção enorme a ponto de enlouquecer e sofremos junto aos protagonistas.
Chega a ser engraçada a ironia de uma política querer tanto aterrorizar a população sobre o "terrível mundo ocidental" que faz com que a nossa narradora se encante e deseje conhecer esse novo mundo.
Demorei um mês em meio para completar a leitura, não pelo livro ser chato, ele é incrível, mas por ser muito denso, cada página continha muita informação e em letras pequenas. Foi como se eu passasse cerca de 70 anos na China e conhecesse todas o sofrimento e a beleza escondida em tudo.
O livro me foi emprestado pela minha mãe, não sei se ainda está sendo publicado, mas deve ser encontrado em sebos. Super recomendo!
BoaLeitura

site: https://textosdefada.wordpress.com/
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Almerissa 20/03/2015

Triste
Esse livro contem páginas e mais páginas de sofrimento. Parece nunca ter fim! A morte se mostra como mais atrativa que a vida, mas até morrer é proibido.
Nos faz pensar em como seria o nosso país na ditadura. Somente quem viveu sabe o quanto sofreu e com certeza não queremos mais isso.
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Lista de Livros 23/12/2013

Um livro de uma dondoca escrito para outras dondocas
As partes deste livro que mostram as peculiaridades culturais dos múltiplos povos que compõem a China foram interessantes. Também teve relevo a exposição da desastrosa “Revolução cultural”, porém, a extrema piedade com que a autora se retrata o tempo todo incomoda demasiadamente. Por exemplo, ela conta com extrema comiseração de si mesma quando teve de pegar um trem muito lotado (fato cotidiano para boa parte do povo brasileiro), quando teve de se agachar (!) porque os soldados lutavam desesperadamente no barco em que ela estava etc. Cito algumas das inúmeras, inúmeras partes em que a imensa pena de si mesma reverbera:

“Os dois oficiais trouxeram-nos sacos de grandes maçãs maduras, raramente vistas em Chengdu, e punhados de confeitos de castanha, de que todas tínhamos ouvido falar como uma grande especialidade de Pequim. Para retribuir a bondade, fomos ao quarto deles e pegamos suas roupas sujas e as lavamos com grande entusiasmo. Lembro-me de que tive de lutar com os grandes uniformes cáqui, extremamente pesados e duros na água gelada.”

“Nossos oficiais da Força Aérea nos davam ordem-unida sem parar, nas quadras de basquete da Escola de teatro, todo dia. Ao lado das quadras ficava a cantina. Eu lançava olhares furtivos para lá assim que formávamos nas quadras, mesmo tendo acabado de tomar o café-da-manhã. Vivia obcecada por comida, embora não soubesse se isso se devia à ausência de carne, ao frio ou ao tédio da ordem-unida. Sonhava com a variedade da cozinha de Sichuan, pato novo pururuca, peixe agridoce, “frango bêbedo” e dezenas de outros suculentos pitéus.”

“Deram à minha família alguns aposentos no alto de uma casa de três andares, que tinha sido a redação de uma revista agora defunta. Não havia água encanada nem banheiro no último andar. Nós tínhamos de descer até mesmo para escovar os dentes, ou para jogar fora os restos de uma xícara de chá. Mas eu não ligava, porque a casa era muito elegante e eu vivia sedenta de coisas bonitas.”

Isso quando o texto não é incoerente por si próprio:
“Como havia pouca variação de indivíduo para indivíduo do mesmo sexo em termos de pontos diários, o número de pontos de trabalho acumulados dependia sobretudo de quantos dias alguém trabalhava, mais do que como trabalhava. Isso era um constante motivo de ressentimento entre os aldeões – além de ser um grande desestímulo à eficiência. Todo dia, os camponeses torciam os olhos para ver como os outros estavam trabalhando, para não serem explorados. Ninguém queria dar mais duro que os outros que ganhavam o mesmo número de pontos no trabalho. (...)
Eu não era muito popular na aldeia, embora os camponeses quase sempre me deixassem em paz. Desaprovavam-me por não trabalhar tanto quanto achavam que eu devia. O trabalho era toda a vida deles, e um critério importante pelo qual julgavam qualquer um. O olho deles para o trabalho aplicado era ao mesmo tempo intratável e justo, e era claro para eles que eu detestava o trabalho físico e aproveitava toda oportunidade de ficar em casa e ler meus livros.”


Certa vez li uma frase que dizia que a história de cada ser humano daria para escrever uma Bíblia. Parece que a autora comprou a ideia. A todo momento fica lambendo a própria ferida, a todo momento se retrata com uma cansativa autoindulgência, desconsiderando o que está ao redor e que a vida da imensa maioria das pessoas é dura e árdua.
Por exemplo, ela destaca como se fosse uma heroína a troca de tiros que presenciou. Claro que seria um momento difícil na vida de qualquer um. Porém, ela não consegue observar que situação mais difícil que a dela era a dos soldados que estavam efetivamente trocando tiros!
Ou, quando descreve a lembrança de décadas (!) por lavar uns uniformes com uma água que estava gelada (como ela sobreviveu a tanto!). Pode-se perguntar: como se sujou esse uniforme? Em atividade mais ou menos penosa do que ela fazia quando o lavava?
É evidente que tal tipo de questionamento nem passa pela cabeça da patricinha.
Ademais, claro, a propaganda anticomunista é massiva. Apenas para se dar uma mísera informação: quando Mao Tsé Tung e o partido comunista ascenderam ao poder na China, 850 milhões de chineses passavam fome diuturnamente. Hoje, a extrema pobreza foi eliminada da China, um dos maiores feitos da história da humanidade.
É claro que este tipo de informação você não encontrará no livro.

Em resumo, nem quero me ater ao discurso reacionário e eivado de inconsistências, nem é o que mais incomoda.
O pior é o fato de ser um livro escrito por uma dondoca para que outras dondocas possam lê-lo. Desaconselho decididamente a obra.

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2010/07/cisnes-selvagens-tres-filhas-da-china.html
Bela 06/01/2024minha estante
Excelente resenha! ?? muito bem explicada, bem feita e pertinente.




Daycir 22/11/2013

Surpresa boa.
Comecei achando que iria ler mais um livro sobre as mazelas humanas e me deparei com a estória da China.
Um país de dimensões épicas, com uma cultura incrivelmente diferente de tudo que os ocidentais conhecem e o melhor de tudo: a loucura que é a política chinesa, a introdução de Mao no país, a manipulação mental que foi o comunismo.
Meio cansativo às vezes, pois além de compreender os personagens, vc tem que entender todo um país....mas vale a pena.
Uma estória basicamente de mulheres, para mulheres, com trechos trágicos, quase cruéis, de um país terminantemente machista, onde crianças do sexo feminino eram afogadas ao nascer, ou onde uma mulher reza toda noite pedindo que "na próxima encarnação , ela venha como um pássaro, ou um cão, mas nunca mais como uma mulher"
Vale muito à pena se vc tiver paciência para tantas páginas.
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danield_moura 12/10/2013

Jung Chang narra a história de sua família na China comunista.
Avó de Chang: oferecida como concubina do chefe de polícia (General) no governo de caudilhos, Pequim;
Mãe de Jung: Viveu a ocupação Japonesa na Manchúria, o governo Kuomitang e a vitória de Mao;
Pais de Chang: devotos, trabalharam na alta administração do Estado Comunista.
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Géssica 27/09/2013

Vencer, não desistir!
Uma história de mulheres fortes, cada uma a sua época, mas sempre fortes!
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cheledrum 06/09/2013

Enriquecedor
Este é um livro realmente enriquecedor. Nos fala sobre a cultura, história, costumes chineses.
Não tive como não pensar nas obras "evolução dos bichos" e "1984", engraçado como a ficção imitou tão bem a vida real.

Apesar de ser escrito de uma maneira fácil não foi uma leitura fluida, principalmente por causa dos detalhes, mas de qualquer forma uma obra maravilhosa.
cheledrum 06/09/2013minha estante
Ai que burra, dá zero pra ela rs... "Revolução dos bichos"* rs




Karine74 28/08/2013

O melhor livro sobre a Revolução Cultural que já li, a história é um épico que mostra três gerações de uma família chinesa (a família da autora) e vários momentos importantes da história moderna da China. É um livro que recomendo a qualquer pessoa que gosta de uma leitura de qualidade.
No início do livro conhecemos a história da avó da autora, uma jovem simples, que foi entregue a um rico general como concubina. Ela passa então a viver sozinha numa das casas dele, longe das outras esposas, onde ele se encontra com ela quando deseja.
Aos poucos vemos começar a história da mãe da autora, criada pela mãe e um padrasto, vemos uma jovem inteligente e determinada que queria fazer sua parte para melhorar o país, até se apaixonar e formar sua própria família. E é nesse momento que passamos a conhecer a história da própria autora.

site: http://orquideadepapel.blogspot.com.br/
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San... 11/03/2013

O livro foi escrito por uma chinesa que cresceu na China de Mao Tsé Tung. Extenso e detalhista, retrata ao leitor um longo, triste e surreal período, onde o caos e a destruição imperou de forma robusta e profunda. A megalomania de um ditador insidioso transformou a imensa população chinesa em selvagens, seus costumes, sua história e sua arquitetura em cinzas. Memórias em que o simples ato de viver se transforma em um pesadelo de proporções gigantescas, onde o que predomina é o medo e as emoções mais venais dos seres humanos são alimentadas pela impunidade. Uma história que choca, enoja, enraivece. Mas... para além disso tudo, a autora nos brinda com riqueza de detalhes ao discorrer sobre antigos costumes chineses, sobre a beleza arquitetônica desse país milenar e sobre o arraigado sentido de honra de alguns personagens. Muito bom!
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Adri 28/02/2013

Neste livro, Jung Chang resgata a saga de sua família, que reflete as turbulências da história chinesa recente. O relato retrocede ao início do século XX, quando sua avó é oferecida como concubina a um poderoso militar.
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Rosa Maria 30/12/2012

As minúcias cotidianas do caos
Cines Selvagensnão é ficção . São memórias. Na verdade , são 3 biografias intercaladas .3 gerações de uma mesma família. Na minúcias do cotidiano de três mulheres dentro dos fatos históricos. É a história vista e vivida sob a ótica feminina.Vai da queda do império , ocupação japonesa e todo o período de Mao tsé-tung e sua Revolução Cultural.
Abrange todo o século XX.
É o conhecer uma China que não consta nas enciclopédias e nos tradicionais livros de História .
O ano é 1909...
Lírio dourados são os pés enfaixados de apenas 8 cm...
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Gabi 08/09/2012

A China vista pelos olhos de 3 chinesas: Yu-fang, Bao Qin e Jung Chang. O nome do livro de deve ao nome que a mãe da autora recebeu: De-hong, “hong” quer dizer “Cisne Selvagem”.

O livro mostra como o papel do líder é fundamental para seus liberados. Mao não apenas não cuidava de sua higiene pessoal, ele foi um líder tirano, não admitia seus erros, não aceitava críticas e punia qualquer manifestação contrária a sua vontade. A campanha comunista que parecia o “céu na terra” mostrou o quanto os interesses do povo estão à mercê das vontades do líder. O poder corrompe o ideal.

Uma epidemia de fome passou a imperar na China. O sonho tornou-se um pesadelo. O amor ao partido era uma renúncia ao ideal de família. A aparente organização aos olhos estrangeiros ocultava atrocidades. O condicionamento da população me fez lembrar o livro: Admirável Mundo Novo.

Os guardas vermelhos foram usados por Mao em seus piores instintos. A “Revolução Cultural” durou 10 anos e teve 4 fases:
1) Guardas vermelhos;
2) Rebeldes e ataques ao capitalismo;
3) Guerra de facções entre os rebeldes;
4) Espalhar o terror.

Por se uma história verdadeira é impossível não se emocionar com as dores e privações dessa família. Os sentimentos de tristeza e revolta me acompanharam na leitura. A ideia de comunhão entre os povo se esbarra na corruptividade humana. É um livro que me marcou profundamente.
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Jéssica B Nobre 07/07/2012

O melhor livro que já e o mais assustador. Acho que nenhum livro de terror, ficção ou o "Inferno" da Divina Comédia poderia recriar todos os males reportados no livro. A busca pela igualdade só levou à igualdade de miséria.
Belas mulheres que lutaram por gerações pelo bem de suas famílias.

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