Um Cântico para Leibowitz

Um Cântico para Leibowitz Walter M. Miller Jr.




Resenhas - Um Cântico Para Leibowitz


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Amanda2038 07/11/2024

Amei demais essa leitura que perpassa séculos após um apocalípse de conhecimento. Ficção científica clássica de qualidade, merece ser mais reconhecida
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Juliana.Xavier 24/10/2024

Um pós-apocalíptico possível
Um livro com uma narrativa muito arrastada, mas me prendeu muito por como o autor aborda assuntos como a importância do conhecimento e de como as coisas são cíclicas na historia da humanidade.
Em vários pontos o livro me tirou uma risadinha com certos acontecimentos, por suas ironias e o sarcasmo que o autor deixa no texto. Mas ao mesmo me deixou reflexiva sobre como o ser humano pode ser tão estupido e cometer os mesmos erros do passado.
Como o livro é dividido em três partes, cada uma em uma época diferente, não dá para se apegar tanto aos personagens, que têm finais um pouco abruptos. Mas encarei isso como a forma do autor imitar a vida real. Algo como: uma pessoa está voltando para casa de uma reunião, super feliz, pensando que finalmente encontrou um sentido e no meio do caminho é morta por bandidos. E depois de um cena dessa o autor simplesmente começa a descrever como que se passaram os próximos 500/600 anos, até que corta para a próxima parte do livro.
Acredito que para quem tem conhecimento sobre o cristianismo,, mais especificamente o catolicismo, deve pegar varias referencias. Mas vale a leitura para todo mundo.
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Villanova 22/09/2024

Leitura um pouco cansativa
Livro interessante, dividido em três partes, onde acompanhados a reconstrução de um mundo pós apocalíptico. Entretanto a obra se torna cansativa a partir da segunda parte (o excesso de citações em latim ao longo de todo o livro colabora com isso também). Vale a leitura pela boa criação de mundo que o autor consegue fazer aqui.
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Jolie 19/09/2024

UM CÂNTICO PARA LEIBOWITZ - WALTER M. MILLER JR.
O livro tem como contexto histórico a II Guerra Mundial, a participação do autor nela e a Guerra Fria. Porém, a história evolui para uma distopia de um mundo pós-apocalíptico e sua reconstrução "do zero" dob um contexto político-religioso.
Acho que a escrita e a própria história têm pontos fracos masno contexto geral gostei da leitura e como o autor imagina a ciclicidade da experiência humana.
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thiago.souttoma 14/09/2024

O reino de Deus está dentro do homem
Um homem vai à Guerra, ajuda a destruir uma famosa abadia, volta para casa e precisa conviver com o paradoxo da destruição a despeito do progresso científico. Essa é historia de vida do autor de "Um cântico para Leibowitz', Walter Miller Jr, que na II Guerra ajudou a bombardear uma famosa abadia de monges Beneditinos e teve de conviver com a culpa.
Não à toa, o livro transfere essa história para uma ficção que imagina um mundo pós apocalíptico, destruído pelas ogivas nucleares após 1945. É nesse cenário de desertificação (literal e cultural) que o ser humano recomeça a se organizar e pensar o mundo.
Percebe-se desde o início que Miller Jr é um autor em constante desequilíbrio. Desequilíbrio entre a esperança e a melancolia. Não só da capacidade de reinvenção da humanidade, mas do conceito de humanidade em si.
Afinal, que humanidade é essa que se exclui e se separa no processo de destruição, que, ao fim e ao cabo, não é só uma destruição do outro, mas de si também?
A ideia cíclica também está presente, quase como se fosse destino manifesto a autofagia à medida que nossa sociedade progride cientificamente, que as máquinas se tornam mais complexas, que os Estados se expandem, que os territórios são preenchidos.
Em meio a tudo isso não deixa de ser constante, como uma pulga atrás da orelha que te mordisca sem parar, uma fina (na verdade, bem fininha) esperança. "O reino de Deus está dentro do homem". Tá na bíblia, tá no Tolstói, tá no Chaplin e tá no Miller Jr. O autor carrega essa esperança na simbologia do monge - falho também, mas que carrega consigo a constante noção de sua natureza imperfeita - que não só preserva o conhecimento, mas cuida dele. Num ato de amor mesmo. A abadia de São Leibowitz do livro cuida ativamente do conhecimento que guarda, e seus monges não são meros receptáculos de cultura, mas agentes dessas ideias (ainda que por vezes temerosos de suas possibilidades).
Não é fortuito, portanto, que, por meio da obra, a esperança depositada no homem que vai ao espaço, esteja depositada não no líder político, no papa da época, ou no cientista mais renomado. Não, Miller Jr simboliza a esperança em um tipo muito específico que é o monge (na verdade o religioso, de uma maneira geral, aquele que tem fé) que também abraça a ciência.
E é assim, imersos no paradoxo, que chegamos no espaço.
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pedro 30/07/2024

Sem criatividade
Basicamente, traz uma analogia ao que ocorre na idade média, durante o período em que a Igreja curava e mantinha o conhecimento antigo... e é só isso....
Sem um pingo de criatividade pra ir além, fica numa lenga lenga sem fim em cima disso.
Pra ganhar um Hugo, é bizarro... como que alguém compara isso com Asimov, ou com Arthur C. Clark?
Livros de ficção científica costumam ter uma escrita travada, simplória até. Pois o Walter Miller consegue piorar ainda mais essa situação. É uma escrita enfadonha, que não sai do lugar nunca.
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Junior.Dias 27/07/2024

Um dos clássicos.
Ler livros escritos pós Segunda Guerra mundial e durante a guerra fria, é sempre interessante.
Ver como os autores imaginavam um mundo pós-apocalíptico.
A história do livro é muito interessante, demonstra o caminho tomado pela humanidade após um ataque que quase acabou com ela, a retomada através de uma congregação que guardou durante muito tempo informações sobre a humanidade e que existira antes.
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Gabriel.Custodio 25/07/2024

A obra trabalha tanto Distopia quanto Religiosidade Cristã. Claramente a visão do autor é mais distópica e satírica, que uma visão ortodoxa sobre a religião.

Excelente trama, com uma divisão histórica interessante, na qual é possível acompanhar fases distintas de um mesmo povo e seu avanço cultural a despeito de seu regresso cívico e moral.
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Michele Alberton 27/06/2024

Maravilhoso!!!
Que livro espetacular! Eu não sei se consigo resenhar, mas indico fortemente a leitura, apenas. Muitas coisas me deixaram pensativa por dias e dias durante a leitura, e o final ainda me deixa com um muito de esperança e aperto no peito. A lição que ficou, pra mim, é que o ser humano não aprende muita coisa mesmo...
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Erich 13/06/2024

Este livro soa como uma fusão de Fahrenheit 451 (pela defesa aos livros), O nome da rosa (por toda a questão monástica) e Fundação (pela história da civilização).

Temos aqui um ponto de vista pessimista da civilização: de que temos a tendência à auto destruição. De que o ciclo natural seria o de constante criação e destruição de civilizações. Junto com isto, temos uma grande discussão moral sobre o desenvolvimento científico, pois o conhecimento não vem acompanhado de um discernimento moral correspondente.

É interessante ver o processo de redescobrimento da tecnologia, aqui associado à ordem monástica. E fica engraçado os paralelos que podemos fazer com nossos usos atuais da tecnologia. Fazer uma oração para que um dispositivo funcione lembra muito o contato que temos com as "impressoras endemoniadas" que decidem parar de funcionar.

Devo pontuar que o livro não puramente "ficção científica". Por tratar de uma atmosfera religiosa, temos pontos fantasiosos no meio da trama. A interpretação fica aberta ao leitor, algumas das coisas eu tomei como delírios dos personagens, por exemplo.
Thayna.Martins 25/06/2024minha estante
Qual sua opinião sobre o Final do livro (visão da Rachel nascendo) ? Achei um pouco confuso e mais filosofico essa parte. Estaria o abade delirando moribundo ? Outra dúvida que ficou no ar, o Judeu velho das 3 etapas seria o mesmo? Quem seria ? O judeu errante ?


Erich 07/07/2024minha estante
Sim, esses dois pontos considerei que ficaram em aberto. Eu diria que a intenção era exatamente deixar aberto para o leitor escolher uma perspectiva mais mística ou mais materialista.
Li o abade como delírio. Afinal, ele estava em uma situação extrema e não seria tão estranho ele delirar. Claro, o próprio autor dá um indicio antes daquilo de que não seria um delírio quando outra pessoa vê a segunda cabeça sorrir. Mas fico com a interpretação do delirio.
O Judeu errante é maior do que tudo aquilo. Parece um Tom Bombadil do Tolkien. Um personagem que surge, que faz parte do mundo, mas cuja história permanecerá como um mistério. Por estranho que pareça, esse sou inclinado a dizer que é o mesmo desde sempre.




Sir Santiago 07/06/2024

O Erro dos Césares de querer fazer do mundo um Éden
De fato uma grata surpresa, Um Cântico Para Leibowitz foi um dos livros mais sensacionais que pude ler este ano. A ficção científica é um local muito bom para a produção de reflexões. Os escritores, vagueando por locais e tempos distantes, acabam por dizer muito mais sobre o nosso mundo e o nosso tempo, e não é diferente aqui.

O livro aborda, em uma boa história, com personagens cativantes em todos os três períodos abordados, temas profundos e atuais, como a relação trágica do ser humano com a tecnologia, além de outras questões, como as relações entre fé e razão, a ideia do homem de querer fazer da terra um paraíso, etc. Particularmente, gostei muito do diálogo entre o abade e Benjamin, apesar de que não fica muito a frente de vários outros do livro.

Enfim, para o leitor que procura ler uma história envolvente relativa a um futuro pós-apocalíptico (numa vibe meio Fallout) e ainda mergulhar em discussões e temas interessantes, esse clássico da Ficção Científica cai como uma luva.
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Jose 21/04/2024

Só tenho uma coisa a dizer: eu não gostei... EU NÃO GOSTEI!!! Tô indignada, que ódio, que perca de tempo. Peguei um ranço tremendo, tô revoltada!
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Mylena.Esteves 05/04/2024

Terminei esse livro meio baixo astral, mas não porque não tenha gostado, pelo contrário. Só que é um livro que traz uma visão nada otimista sobre o futuro e sobre o comportamento do ser humano. A história começa já com a destruição da maior parte da vida na terra após um acontecimento e a gente acompanha toda a evolução da humanidade novamente, finalizando com a mensagem de que o ser humano não aprende com seus erros. Apesar de ser amargo, o livro tem um humor bem peculiar que me agradou também. A parte que eu mais gostei foi a parte 2, mas o irmão Francis foi o personagem que mais me cativou. É uma distopia cheia de reflexões como ética, eutanásia, maternidade, transmissão de conhecimento, entre outras.
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