Um Cântico para Leibowitz

Um Cântico para Leibowitz Walter M. Miller Jr.




Resenhas - Um Cântico Para Leibowitz


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Michele Alberton 27/06/2024

Maravilhoso!!!
Que livro espetacular! Eu não sei se consigo resenhar, mas indico fortemente a leitura, apenas. Muitas coisas me deixaram pensativa por dias e dias durante a leitura, e o final ainda me deixa com um muito de esperança e aperto no peito. A lição que ficou, pra mim, é que o ser humano não aprende muita coisa mesmo...
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Sir Santiago 07/06/2024

O Erro dos Césares de querer fazer do mundo um Éden
De fato uma grata surpresa, Um Cântico Para Leibowitz foi um dos livros mais sensacionais que pude ler este ano. A ficção científica é um local muito bom para a produção de reflexões. Os escritores, vagueando por locais e tempos distantes, acabam por dizer muito mais sobre o nosso mundo e o nosso tempo, e não é diferente aqui.

O livro aborda, em uma boa história, com personagens cativantes em todos os três períodos abordados, temas profundos e atuais, como a relação trágica do ser humano com a tecnologia, além de outras questões, como as relações entre fé e razão, a ideia do homem de querer fazer da terra um paraíso, etc. Particularmente, gostei muito do diálogo entre o abade e Benjamin, apesar de que não fica muito a frente de vários outros do livro.

Enfim, para o leitor que procura ler uma história envolvente relativa a um futuro pós-apocalíptico (numa vibe meio Fallout) e ainda mergulhar em discussões e temas interessantes, esse clássico da Ficção Científica cai como uma luva.
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Jose 21/04/2024

Só tenho uma coisa a dizer: eu não gostei... EU NÃO GOSTEI!!! Tô indignada, que ódio, que perca de tempo. Peguei um ranço tremendo, tô revoltada!
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Mylena.Esteves 05/04/2024

Terminei esse livro meio baixo astral, mas não porque não tenha gostado, pelo contrário. Só que é um livro que traz uma visão nada otimista sobre o futuro e sobre o comportamento do ser humano. A história começa já com a destruição da maior parte da vida na terra após um acontecimento e a gente acompanha toda a evolução da humanidade novamente, finalizando com a mensagem de que o ser humano não aprende com seus erros. Apesar de ser amargo, o livro tem um humor bem peculiar que me agradou também. A parte que eu mais gostei foi a parte 2, mas o irmão Francis foi o personagem que mais me cativou. É uma distopia cheia de reflexões como ética, eutanásia, maternidade, transmissão de conhecimento, entre outras.
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Alexandre.Rangel 23/02/2024

Bem abaixo
Gostaria de saber como muitos leitores dão 5 estrelas para esse livro. 5 estrelas é a nota máxima, seria um livro perfeito. E de perfeito esse livro passa longe. Todo vez que a estória arrastada começava a empolgar, de forma abrupta, ela se encerrava. Sem contar personagens que sumiram sem explicação, outros que aparecem do nada... Resumindo, acho que 3,5 estrelas é muito ainda.
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Marcelo Marques 19/02/2024

"Perdoe-me, padre. Comi um lagarto."
Chapação boa demais!

O autor realmente consegue passar o clima vivido no enredo do livro, nos transportando para três fragmentos temporais em um arco que abrange quase dois milénios após uma guerra nuclear.

O que mais me cativou é como, assim como os personagens, temos que cavar para encontrar informações sobre o que teria ocorrido antes e depois do "Grande Dilúvio de Fogo". Nós, leitores, não somos apresentados diretamente aos fatos históricos daquele mundo, vamos recebendo pequenos fragmentos destes através de resquícios de narrativas orais (as quais são transformadas em verdadeira lendas diluvianas bíblicas) e documentos que na sua grande maioria já perderam os sentidos originais para os novos habitantes do planeta.

Acompanhando o trabalho dos irmãos da Ordem de Leibowitz, conhecemos diversos membros, mas cada capítulo é focado principalmente no abade daquele período e eventos na abadia. É engraçado vê-los tentando entender coisas do nosso cotidiano e reproduzir o como nosso tempo entendia o mundo e suas descobertas.

O livro é recheado de diálogos interessantíssimos e engraçados. Aborda temas centrais da época que foi escrito, com o eterno debate entre ciência x religião; guerras x ética; tempo x homem.

"Planavam alto, muito acima de prados e montanhas e planícies, buscando cumprir aquela parcela do destino da vida que lhes cabia, segundo os desígnios da Natureza. Os filósofos dos abutres demonstraram sem nenhum tipo de raciocínio que o supremo Cathartes aura regnans tinha criado o mundo especialmente para eles. Eles o adoravam com considerável apetite havia muitos séculos."
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Marcos Santos 12/02/2024

Uma distopia que se passa a muitos séculos no futuro. A narrativa conta a história de uma abadia que tenta preservar o legado de uma geração que foi extinta por uma guerra mundial de proporções catastróficas. Os monges vivem de forma reclusa em um mundo dominado pela selvageria e conflitos de várias tribos existentes.
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Mari Palma | @a_maripalma 18/01/2024

Com certeza me surpreendeu!
E finalmente depois de um mês e meio entre desistência e "vou tentar de novo" eu consegui concluir a leitura desse livro. Obrigada eu mesma por ter insistido! Que livro maravilhoso!
Mesmo passando a maior parte do tempo sem entender onde o autor queria chegar, quando entendi o panorama geral tudo fez sentido e a história se mostrou incrível.
Ter iniciado essa leitura sem saber qualquer coisa além do nome do livro pode ter influenciado? Com certeza! Caso eu tivesse sabido algo sobre a história eu teria visto as primeiras páginas de outra maneira e não sei se a satisfação nas páginas finais teria sido a mesma.
É um livro escrito em 1959, no pós guerra, e que traz o sentimento da época em que um apocalipse nuclear poderia acontecer a qualquer instante. A história se passa após uma destruição em massa não apenas de pessoas, mas de CONHECIMENTO. E a gente acompanha a humanidade tentando se reestruturar por mais de um milênio no decorrer dessas páginas.
A forma como o autor imaginou que seria esse mundo distópico conversa muito com o que eu penso. Ou seja, o livro fala basicamente sobre a estupidez humana, como estamos fadados à repetir os mesmos erros, como esquecemos da nossa própria história em tão pouco tempo e sobre como o tempo muda a nossa percepção sobre fatos (mesmo que contra fatos não hajam argumentos).
Uma coisa que me chamou atenção e gostei bastante foi a forma como a ignorância pode vir disfarçada de conhecimento, mesmo que os envolvidos não saibam. Por vezes os fragmentos de um fato podem fornecer uma interpretação para uma verdade completamente diferente do fato original. A gente tem o costume de olhar para os outros e julgar as verdades deles, mas não costumamos nos perguntar se o que os nossos fragmentos estão nos mostrando está realmente próximo do fato real ou não.
Eu sei que essa não foi a principal ideia do autor com esse livro, mas definitivamente foi a que mais gostei.

"E o ponto de vista é que é o ponto da questão".
Que Luz é Essa - Raul Seixas

Insta: @a_maripalma
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isabela_guilhem 08/01/2024

Achei ok
Muitas reflexões desse livro realmente me fizeram explodir a cabeça e a conectar com a nossa realidade, além de muitas discussões interessantes sobre assuntos complexos. mas talvez por conta da troca de personagem ou pelo livro se desenvolver de uma forma lenta e sem grandes acontecimentos, me arrastei muito em algumas partes, principalmente na segunda.
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Raquel 01/01/2024

Um cantico para Leibowitz, de Walter M. Miller Jr

O livro é dividido em três partes. Em 'Fiat Homo', temos Francis, um noviço na ordem Albertina de São Leibowits, que está em penitência no deserto quando encontra um misterioso peregrino. É através dele que Francis encontra um abrigo nuclear, ossos e alguns documentos. A descoberta é vista com um terror imenso pelo abade. Temos aqui uma visão bem medieval, o segredo dos mosteiros, os perigos das estradas, a vida repetitiva dos monges copistas. Nessa parte a narrativa parece meio confusa porque, entremeada na historia de Francis, temos a explicação de como o mundo chegou nessa situação: A humanidade foi quase aniquilada por um holocausto nuclear, o chamado Dilúvio de Fogo. Medo, miséria, doenças, morte se espalham pelo planeta. O que restou da sociedade abomina a ciência e a acusa de ter acabado com o mundo. Dessa forma, a turba furiosa começa a perseguir cientistas, professores, técnicos, pessoas ilustres que guardassem qualquer tipo de conhecimento científico. É o período da Simplificação. Qualquer pessoa levemente instruída era acusada de ter causado o grande mal.

Em 'Fiat Lux', já no ano 3174, podemos chamar de uma era de Iluminismo. Começa a haver um maior interesse pela Memorabilia (os arquivos antigos preservados pelos monges da Ordem de São Leibowitz) e até invenções começam a surgir do esforço dos monges, com bastante resistência daqueles mais fundamentalistas. Mas a violência está sempre à espreita, sempre rondando os muros do monastério. E em 'Fiat Voluntas Tua', ano 3781, temos um mundo que avançou para ter colônias em outros sistemas estelares, que tem naves espaciais, mas que ainda luta, que ainda declara guerra e detona artefatos nucleares.

Publicado em 1959, 'Um Cântico para Leibowitz' era um alerta sobre a estupidez humana e sobre o esforço de algumas pessoas para manter acesa a chama da razão, da ciência, da lógica, tudo o que poderia ser perdido se bombas nucleares fossem detonadas. Combatente da Aeronáutica norte-americana na Segunda Guerra Mundial, vivendo de perto algumas tragédias marcantes e passando boa parte da vida sob as ameaças da Guerra Fria e do “ir pelos ares ao aperto de um botão”, Miller Jr. claramente externou no livro suas experiências, medos, frustrações e, principalmente, sua visão de futuro a partir daquilo que o mundo viveu na metade final do século XX. Certamente fica aí um alerta sobre nossa própria estupidez. Há também uma crítica muito pertinente sobre o medo que as pessoas têm a respeito da ciência. O medo nada mais é do que a incompreensão e o ser humano é uma criatura que sempre temeu aquilo que não compreende..

Fiquei desapontada com uma ponta solta: a figura do Judeu Errante, que traz certo mistério para a trama, mas eu não entendi a finalidade nem o desfecho desse personagem.
Todos os personagens principais são homens. Apenas perto do final é que aparecem mulheres no livro, mas são personagens secundárias.

Gostei mas achei a narrativa bem cansativa. Acho que o tempo todo eu esperei mais ação mas a historia é para reflexão... Lerei novamente no futuro.
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Alee M. 30/12/2023

Cansativo, porém brilhante
O inicio me deixou perdida, porem curiosa. A narrativa em si ao longo da história que não me prendeu muito. Não da pra negar que a ideia do autor foi muito boa.. a questão dos ciclos, a evolução da história e como foi construído. Você entende todo o contexto nas últimas páginas, é genial.
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Rodrigo.Mendes 22/05/2023

"Um Cântico para Leibowitz" aborda temas como a relação entre ciência e religião, a natureza cíclica da história humana e as consequências da tecnologia na sociedade.
"Um Cântico para Leibowitz" é um romance de ficção científica escrito pelo autor norte-americano Walter M. Miller Jr. Publicado pela primeira vez em 1960, o livro se tornou um clássico do gênero.

A história de "Um Cântico para Leibowitz" se passa em um futuro pós-apocalíptico, após uma guerra nuclear devastadora ter deixado a civilização humana em ruínas. A trama se desenrola em três partes, cada uma situada em um período de tempo diferente.

Na primeira parte, ambientada vários séculos após a guerra nuclear, a humanidade vive em um estado de barbárie e analfabetismo. Neste cenário sombrio, a Ordem Albertiana de Leibowitz, uma comunidade de monges, trabalha diligentemente para preservar e copiar manuscritos antigos. O protagonista é o monge chamado Irmão Francis Gerard, que descobre uma relíquia escondida, que parece ter ligação com o santo fundador da ordem, o Irmão Leibowitz.

A segunda parte se passa alguns séculos depois, quando a sociedade humana começou a se reconstruir e alcançou um nível de tecnologia semelhante ao da Idade Média. Neste momento, a Igreja Católica se tornou a instituição dominante e as tensões entre o poder secular e o religioso aumentam. O livro acompanha as complexidades políticas e religiosas desse mundo em desenvolvimento, com a Ordem Albertiana desempenhando um papel central na história.

A terceira parte ocorre novamente vários séculos mais tarde, quando a humanidade atingiu um nível de desenvolvimento tecnológico similar ao do século XX. A guerra ameaça mais uma vez, e os esforços da Ordem de Leibowitz para preservar o conhecimento antigo são postos à prova.

"Um Cântico para Leibowitz" aborda temas como a relação entre ciência e religião, a natureza cíclica da história humana e as consequências da tecnologia na sociedade. O livro explora a ideia de que a humanidade está destinada a repetir os erros do passado e questiona se a civilização pode aprender com seus erros ou está fadada a cair novamente na destruição.

A obra de Walter M. Miller Jr. é apreciada por sua escrita rica e profunda, bem como pela maneira como aborda questões complexas de forma filosófica e emocional. "Um Cântico para Leibowitz" é considerado um clássico da ficção científica por sua visão única do futuro e suas reflexões sobre a natureza humana.
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Gian.Calixto 08/05/2023

Cântico para depressão, no bom sentido
Já devia esperar algo do tipo quando vi q era uma distopia. Apesar do tamanho do livro e do número de páginas, essa história me pegou aos poucos. Com muita narração e poucos diálogos, principalmente no começo, nós acompanhamos a história em três períodos diferentes, todos focados nos esforços dos monges em reunir/documentar/proteger o conhecimento adquirido pela humanidade no decorrer dos anos, tudo isso pós um apocalipse nuclear e uma cruzada anti conhecimento. A linguagem utilizada pelo autor não foi complicada, em 90% do material, mas tem algumas partes que eu acho q não precisavam estar na versão final dessa história. Alguns plots foram elaborados, até bem demais, pra estar nesse livro(enquanto a primeira parte eu achei mais simples e mais enrolada, a terceira, minha favorita, mais equilibrada e com alguns pontos q me deixaram sem chão, a 2° foi a mais complicada pra mim, com aqueles plots dentro de outros plots). Certos acontecimentos no final me deixaram bem chocado. No entanto, alguns pontos ficaram em aberto, o q não foi um problema no meu caso. E pra ficar finalizar, é bem visível a crítica do autor sobre certos assuntos, enquanto outros ele demonstra de uma maneira q me faz pensar se coisas antigas já pré estabelecidas q nós idolatramos com tanto afinco, eram isso tudo mesmo na realidade. E é isso tudo.
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