Um Cântico para Leibowitz

Um Cântico para Leibowitz Walter M. Miller Jr.




Resenhas - Um Cântico Para Leibowitz


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Dhalila 24/07/2022

Os monges do deserto
Um cântico para leibowitz me arrebatou pq a leitura não foi nada do que eu esperava. São 3 histórias sobre o mesmo local em tempos diferentes. Um se une ao outro ao fim para percebemos que voltamos para a estaca zero
O que me chocou na leitura foi a veracidade de como poderia ter sido a nossa realidade caso houvesse uma guerra nuclear. Entregou tudo.
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Beth 31/07/2022

Gostei muito da premissa da história, adoro ler distopias e ver uma tão diferente, numa organização que tenta resgatar a memória coletiva é muito massa. Também achei bem interessante que a história foi dividida em três momentos distintos com séculos de diferença entre cada um. Isso traz uma dinamicidade bem grande.

Eu simplesmente amei a primeira parte, me envolvi bastante com a vida simples do irmão Francis e adorei como vamos vendo o tempo passar por ele. Porém, tudo o que eu amei essa primeira parte, foi o oposto na segunda, que eu achei extremamente cansativa, foi realmente difícil eu conseguir prosseguir com a leitura, pois não era algo que estava me dando qualquer prazer. Foi um alívio chegar até a última parte, que eu gostei bem mais, e apesar de não ter conseguido trazer a ligação que tive com a primeira, foi muito mais interessante, mal senti passando.

É interessante ver a história da abadia de Leibowitz se desenrolando ao longo dos séculos, e se essa segunda parte do livro não tivesse sido tão indigesta, com certeza esse livro entraria para um dos meus queridinhos sci-fi. Uma pena.
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ViniC27 08/08/2022

Ontem, hoje e amanhã.
Bom livro para levantar algumas reflexões. Será que realmente estamos aprendendo com a nossa história? Sabemos que a história tende a ser cíclica, guardada as diferença entre épocas. Mas, mesmo assim parece que caminhamos para um futuro que já conhecemos. E não fazemos nada sobre isso. Apenas sentamos, olhamos e esperamos chegar. Mas não precisava ser assim.
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Cachamorra 20/08/2022

Leitura incrível
Realmente o livro é tudo o que eu esperava. Uma escrita divertida e fluida, con personas bem elaborades e que te trazem uma reflexão sobre o que é o ser humano, afinal.

O livro está dividido em 3 partes. Em cada uma delas a humanidade está em uma luta para equilibrar a balança entre a Memória e a Sobrevivência. E tendo que lidar com os conflitos diários da própria existência.

O livro tem apenas um probleminha: a humanidade é naturalmente belicosa. Foi meu único ponto em desacordo com o livro, por isso, não dei 5 estrelas. Somos o que somos, mas não apenas isso e muito é culpa do sistema capitalista. O ser humano não é naturalmente mau, o capitalismo exige a maldade nossa de cada dia.
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Jardim de histórias 23/08/2022

Uma distopia de verdade!
Concordo veementemente
Um Cântico para Leibowitz" é uma das mais intrigantes e primorosas narrativas distópicas que eu já li, nos ensinando muito sobre a natureza autodestrutiva do homem e o dilema ético da ciência e da fé. Traçando inúmeros paralelos com a história da segunda metade do século XX, a obra é uma assombrosa metáfora contemporânea da humanidade e da sua péssima tendência de repetir os erros do passado. Uma reflexão filosófica sobre o obscurantismo.

Após ter sido quase aniquilada por um holocausto nuclear, a Terra mergulha em uma era de trevas. O conhecimento humano, acumulado por séculos, é arrasado pela cólera daqueles que sobreviveram ao Dilúvio de Fogo. Assombrada pela herança atômica, a humanidade contempla o vazio de sua civilização perdida. Seiscentos anos depois da catástrofe, na aridez do deserto de Utah, o inusitado encontro de um jovem noviço com um velho peregrino guarda uma surpreendente descoberta, um elo frágil com o século XX. Um foco de luz sobre um mundo de sombras. Ao longo dos séculos, caberá aos monges da Ordem Albertina de São Leibowitz a tarefa de recolher, preservar e interpretar os vestígios de uma cultura remota, salvando o saber humano do completo esquecimento".
O livro deixa aquela pergunta, para onde caminha a humanidade? Além do obscuro, temas como maternidade, estupidez humana e o direito à vida serão bem marcantes.
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Menezes Torres 01/10/2022

Não me senti preso à história. Baseia-se em intrigas políticas, mas no geral o livro é parado. Não superou minhas expectativas.
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Felipe 12/10/2022

A humanidade autodestrutiva
O livro aborda de forma muito interessante um paradoxo de como a própria fé faz o ser humano evoluir a ponto de não querer ter mais fé no Deus que o guiou até ali e depender apenas da sua própria sabedoria (e soberba). O livro tem como fio condutor a abadia de São Leibovitz, santo este que surgiu no esfacelamento da humanidade no século 20 através da guerra nuclear e era um matemático antes disso. Porém, a história já começa muitos anos depois disso, por volta do século 27, onde o mundo voltou a ser bárbaro e a ciência deixou de existir e na abadia estava o resquício dos seus estudos que eram preservadas por copistas.
Dividida em três partes, a primeira era, por assim dizer, é o descobrimento de novos documentos científicos por um noviço. A segunda parte apresenta alguns séculos depois o período da aplicação científica e a terceira, a humanidade já volta a um patamar de tecnologia e também com seus desdobramentos.
A leitura é bem fluida e a história não tem um personagem central, até pelos séculos passados em cada parte, mas te faz manter o interesse, sempre sob a ótica dos abades, de como a humanidade pode ser brilhante e terrível ao mesmo tempo. Ótima distopia, sem dúvida!
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JCarlos 20/10/2022

Início fim e recomeço numa poderosa ficção pós-apocalíptica
Li:
UM CÂNTICO PARA LEIBOWITZ, de Walter M. Miller Junior

Não poderia deixar de conhecer a narrativa poderosa dessa obra, escrita na década de sessenta.

?Reina a ignorância. Muitos deixarão de lucrar se ela for abolida. Muitos enriquecem utilizando as trevas de sua monarquia.?

Dividida em três partes e em igual número de volumes quando publicada na coleção portuguesa Argonauta, aqui apenas representada para inclusão de meta, pois li na edição da Aleph, disponível em catálogo.

?Sejam para o Homem a memória da Terra e da Origem. Lembrem-se da Terra. Nunca se esqueçam dela, mas jamais retornem.?

Pensar em nossa missão como civilização, na importância cultural através dos séculos e no papel da fé como condutor da vida faz com que essa ficção pós-apocalíptica tenha lugar cativo e reflexivo ao se imaginar que caminhos a Humanidade deva seguir: progresso, declínio ou permitir que a história incline-se a se repetir.

?Esperança demais pela Terra tinha levado os homens a tentar fazer dela um Éden, e disso eles realmente podem desistir até que seja chegado o momento da consumação do mundo..?
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Leila 27/10/2022

Ufaaaa, até que enfim depois de uma sucessão de livros chatos, um BOM! (ouvi um amém?!).
Distopia delicinha de ler, inteligente, sagaz e muito divertida. Estava precisada desse livro, rs.
Acho que as distopias e livros de ficção científica nunca foram tão atuais né? Aqui encontramos um mundo pós guerra "nuclear" que detonou o mundo como o conhecemos, lançando-o novamente aos primórdios e o mote central são uns monges em uma abadia perdida tentando salvar o que resta de dados históricos/científicos para a posteridade. O livro dá saltos temporais de 600 anos por 2 vezes na história colocando a humanidade em pontos de desenvolvimento intelectuais e tecnológicos diferentes, mas deixando sempre claro que no final das contas não aprendemos nada com os erros do passado, triste realidade. Vivemos, sofremos e acabamos do mesmo jeito, incorrendo sempre nos mesmos erros. O livro é muito rico em vários temas de reflexão, tais como maternidade, aborto, eutanásia entre tantos outros. Olha, simplesmente um LIVRAÇO ❤️
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Bruna 28/11/2022

Preferia ver o filme do Pelé rs
Ai, detestei hahaha em Fundação eu vi que me desgastava um pouco esse lance de “zerar os personagens” começar tudo de novo, anos no futuro, agora com esse livro entendi que esse esquema realmente não rola pra mim. Ainda mais somado a tretas políticas…gostei bem mais da primeira parte, e quando tava me apegando a ela…zerou (: gostei menos da segunda parte, e muito menos da última.
Dei duas estrelas só pela sinopse, que achei bem interessante. Mas nossa…não curti mesmo o desenvolvimento, achei chato, desinteressante, arrastado e sem um grande fio condutor, pelo qual você espera ou que queira ver “como vai terminar” ou “como vão resolver”. Pensei em abandonar várias vezes, mas terminei na força do ódio… e fiquei com raiva do livro (de mim na real hahaha), fica mais uma lição que é melhor abandonar.
Mas o pior é a dó de que poderia ter sido uma história legal. A humanidade chegar nas armas nucleares e de fato terem se autodestruído… e sobrou da explosão ficar com tanto ódio que quer destruir todo o conhecimento até ali, levando a sociedade pra idade medieval de novo… vendo o mundo hoje (infelizmente) faz muito sentido pro nível de ignorância em que vivemos. E é muito interessante que um tenha começado a salvar as coisas e se escondido sob o manto do sacerdócio, por serem insuspeitos e tal, e o conhecimento ter se tornado sagrado…enfim, queria ter lido uma boa história sobre isso. Fuén.
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Davenir - Diário de Anarres 09/12/2022

Clássico das distopias cheio de ironia.
"Um cântico para Liebowitz" é uma das distopias mais importantes da ficção científica. Escrita pelo ex-combatente estadunidense da 2GM, Walter Miller Jr. ela aborda de maneira irônica e pessimista sua visão da civilização humana como insistentemente autodestrutiva. O catolicismo do autor e suas experiências como aviador na guerra, estão muito presentes neste livro.

A obra reuniu três crônicas, que juntas mostram três momentos da civilização humana após um holocausto nucelar. Como muitas obras escritas durante a Guerra Fria, (Um cântico para Liebowitz é de 1960) o medo de uma guerra nuclear entre EUA e URSS era muito presente no imaginário da época. Contudo, o autor consegue centralizar a civilização em suas histórias e manter o livro atual e relevante. Sua visão de uma civilização cíclica e autodestrutiva, consegue transmitir a densidade que a reflexão merece somadas a forma irônica e muitas vezes tragicômica em vários momentos.

A primeira parte é Fiat homo, (Faça-se o homem) e se passa 600 anos após o fim da civilização como conhecemos e acompanhamos a vida do novato Francis da ordem do Beato Liebowitz, quando este encontra documentos escondidos em um antigo abrigo nuclear que são vestígios da antiguidade. O mundo reconstruído sobre as cinzas da era moderna é uma sátira da medievalidade europeia, onde os copistas preservam o conhecimento mesmo sem saber o seu significado. Esses documentos são reunidos e guardados hermeticamente são chamados de Memorabília. Estes documentos são os únicos registros preservados de uma era em que todo o conhecimento e os letrados eram caçados, destruídos e mortos.

A segunda parte, Fiat lux, (Faça-se a luz) representa o renascimento, onde um escolástico cientista Matteo procurando estudar os documentos da Memorabilia, na abadia de São Leibowitz e poder fazer avanços científicos com eles. Contudo, em meio a guerra entre duas potências militares emergentes de Denver e Texarkana, coloca em perigo este potencial cientifico. Por fim, a última parte, Fiat voluntas tua (Faça-se a tua vontade) se passa 700 anos após a segunda parte e mostra a humanidade evoluída tecnologicamente, explorando planetas e também envolvida numa guerra fria entre duas potências nucleares. Acompanhamos o abade de São Leibowitz organizando uma missão para colonizar um planeta de alfa centauro, com missionários que levarão a Memorabília, tendo em vista o conflito nuclear como inevitável.

O autor consegue deixar uma sensação de desperdício constante e não deixa de ironizar a ciência que se coloca como única aliada da razão, quando muito conhecimento foi preservado com ela e muitas inovações científicas partiram destes conhecimentos mas em contrapartida o avanço científico resultou apenas na destruição sem fim. Desta forma, longe de um pessimismo vazio ou uma crítica simplista, temos nesta obra uma reflexão poderosa sobre a medievalidade europeia e a religião em nosso tempo, mesmo que nosso autor puxe sua sardinha para o catolicismo.

site: http://wilburdcontos.blogspot.com/2022/03/resenha-263-um-cantico-para-liebowitz.html
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