Duas viagens ao Brasil

Duas viagens ao Brasil Hans Staden




Resenhas - Duas Viagens ao Brasil


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Iackowski 14/08/2024

Interessante porém odioso.
Duas viagens ao Brasil tinha uma premissa boa.
A de nos mostrar os relatos da "primeira vinda" ao Brasil relatada por um mercenário, porém entrega uma propaganda do cristianismo que chega a ser nauseante.
motivo esse da nota 1.
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MaurAcio.EleutArio 25/04/2024

Intermitências do banquete
O ir e vir de um alemão incerto sob o véu do cristianismo nas tão distintas terras da costa, indo de pernambuco a santa catarina, passando por são vicente e se estabelecendo em ubatuba é inigualável. em um relato claro mas convincente, sincero mas ardiloso se presta como testemunha de fe ocultando muito inteligentemente suas desventuras coloniais. um marco pouco reconhecido em nossa história, mesmo nossa literatura
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Gustavo Casemiro 23/04/2024

Um Brasil pouco conhecido.
Staden um jovem mercenário alemão se lança ao desconhecido em suas viagens ao Brasil. Mostrando nosso país nos primórdios, a relação com os povos que viviam aqui, sua fauna e sua flora, um relato curioso das adversidades vividas.
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Lucs 23/11/2023

Gostoso mas falta um tiquinho de sal
Achei bacana como registro histórico do Brasil colônia, no momento em que ainda estavam desbravando o exótico continente.
Mais ainda o primeiro e mais detalhado registro antropofágico.
Está dividido em duas partes a primeira com o dia a dia de Hans Staden, um mercenário alemão que fica em poder dos tupinambás e segunda que descreve costumes, locais e fauna.

Hans não era analfabeto mas não era letrado o suficiente para escrever um livro o que ficou a cargo de um tal Dr. Dryander. Então não precisa dizer tudo narrado aqui é o ponto de vista enviesado e salpicado de proselitismo religioso da época.
Gostei mesmo do posfácio de Eduardo Bueno, esse cara é uma figura.
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Henrique Fernandes 19/11/2023

Um livro para os entusiastas da nossa história ? completamente envolvente e dinâmico, leva o leitor para o Brasil de 500 anos atrás.
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Aline221 07/04/2023

Histórico!
Esse livro é incrível para aqueles que buscam conhecer mais sobre a história do nosso país, em especial dos nossos índios que em 1500 tiveram que lidar com a invasão de suas terras.

Eu, como uma fã de história e moradora do litoral paulista - local onde se passa parte dos trechos mais marcantes do livro - recomendo esse leitura!
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alex82 15/03/2023

Crítica brasileira pelos olhos de um jovem pagão em 2023
Acho importante ressaltar que esta é uma avaliação/comentário/crítica pelos olhos de um jovem adulto pagão em 2023, não de um velho cristão em 1600.

o primeiro livro foi bem, na falta de uma palavra para descrever melhor, chato. não por causa do português antigo (a), mas sim pelo fato de ter mais descrições sobre eventos relativamente desinteressantes e irrelevantes para o relato no geral do que relatos importantes. também tem várias descrições sem sentido e hans falando sobre como seu deus é superior aos ídolos dos nativos e como ele está furioso por eles terem ?comido carne cristã?, sem se importar com o significado de antropofagia deles me irritou.
o segundo livro é infinitamente mais interessante, pelo menos para mim. nele contém os costumes, tradições e o cotidiano de diversas tribos além de diversos relatos de espécies da fauna e flora brasileira. achei engraçado a parte que ele descreve com muito detalhes o que é uma capivara e quais são seus hábitos, e no próximo parágrafo só fala ?uma espécie de grandes lagartos lá viva nágua e na terra. são bons para comer? (pág 192).
apesar de tudo, é um livro que vale muito a pena ler, se você tiver paciência e vontade.
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Helio 14/02/2023

Hans Staden, duas viagens ao Brasil.
História de fé e luta pela vida, numa terra estranha. O Brasil em seu início, visto e relatado de forma detalhada, como era realmente logo após o seu descobrimento. Mais uma história que parece ficção e que vale a reflexão sobre cultura nativa e cultura europeia, sem juízo de valores.
Rodrigo 14/02/2023minha estante
Muito bem! ???


Helio 14/02/2023minha estante
Obrigado.


Cicero26 30/03/2023minha estante
Eu li recontado pelo mestre Monteiro Lobato quando era adolescente.




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Jaguatirica 30/12/2022

Por que choras, Robinson Crosué?
Diário de viagem muito rico em detalhes geográficos e etnohistóricos. Impossível ser estudante de História ou Antropologia sem, em algum momento deparar-se com ao menos um dos capítulos descritos por Staden. Ele próprio confessa que, para melhorar a narrativa, Dr. Johannes Dryander teve a permissão de fazer melhorias e revisões no texto, tendo em vista que Hans Staden era iletrado. Por isso, cuidado, nem toda fonte é 100% confiável, mas ainda assim nos diz muito!

Embora cite vários grupos étnicos, como Carijós, Guaianás, Maracajás e Tupiniquins, o foco de Hans é descrever sua convivência com os Tupinambás e o discurso que separa indígenas "aliados" de indígenas "selvagens" na verdade só depende do ponto de vista. Se ajuda o europeu então é amigo, se resiste e luta contra então é inimigo, simples assim.
O mais incrível é perceber como Hans Staden deixa muitas razões para afirmarmos a riqueza de seu livro. O indígena não é narrado cheio de melindres de discurso, como fez Las Casas ou Sepúlveda, os quais fortaleciam a ideia da dicotomia clássica: o índio passivo, bobo, inocente e sem maldade; e o índio perverso, enganador e inimigo. E claro, na grande separação feita à época: tapuias e tupis, tão clássico na "Guerra dos Bárbaros". Tapuias inimigos, tupis amigos.

Percebem? Em Hans não tem nada disso. Esse jovem achava que todos ali eram selvagens, é claro, graaande novidade hein, entretanto não está repleto de preconceitos. É só um homem comum que viajou para se aventurar. Não está nem aí para o discurso de quem é bom ou mau. Por isso, nas entrelinhas de sua história, vemos os Tupinambás por um olhar "quase" neutro, especialmente se o leitor tiver uma boa bagagem de estudos decoloniais. Ao invés dos "selvagens", eu vi um povo que não se rendia, ainda que cercados por todos os lados por etnias rivais, especialmente um antigo inimigo: Tupiniquins.
A História tem vários lados e infelizmente a que nos chegou na escola foi a que reforçava estereótipos ridículos que corroboram até hoje para a marginalização proposital e governamental dos povos indígenas. Bem como o roubo de suas terras e a disputa injusta entre reservas indígenas e as ratazanas do agronegócio. Uma história de viés colonizador que tenta apagar os protagonismos indígenas, a resistência, suas alianças, técnicas de guerrilha, plantio, cultura material e imaterial, etc, etc. Este livro é tão rico que não posso colocar em palavras!

Recomendo muito, mas repito, não o leia antes de mudar seu olhar. Ou vai ser mais um Tzvetan Todorov da vida, totalmente reacionário.
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magasparin 29/12/2022

A primeira parte é mais chatinha pelo simples fato do hans stadens ser um insuportáveeel, mas ainda sim é interessante a narração. Já a segunda parte é perfeitinha, as informações dos costumes indígenas detalhados são o ponto forte do livro. Vale a pena a leitura.
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Planells 26/10/2022

Relato angustiante em um livro incrível
O relato da experiencia vivida pelo europeu Hans Standen nas mãos de tribos indígenas é incrivelmente angustiante, intrigante e fascinante. Um livro para entender o impacto da colonização, e não para julgar costumes tribais ancestrais.
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Italo306 17/09/2022

Quantas culturas e nações não foram varridas para baixo do tapete da história, seja pelo extermínio por povos hostis, competição ou pela mais simples e singela passagem das eras? A única coisa que sobrevive às areias do tempo e tem a capacidade de registrar essas lembranças é a escrita. Muitos povos que não à dominaram, desapareceram imersos na ausência de informações e tiveram os poucos vestígios de sua memória apagados.

Porém, de vez enquanto a ação indireta de outros agentes: viajantes, exploradores, estudiosos e ironicamente os próprios conquistadores, acabam por imortalizar esses povos na memória, através de estórias, documentos e relatos.

O relato de Hans Staden é um dos mais instigantes testemunhos de um Brasil selvagem, uma nação ainda encerrada em seu embrião, onde povos ancestrais indígenas vagavam por florestas imponentes e singravam rios e mares, travando eternas batalhas para assegurar um território que estavam fadados a perder.

É um dos mais agradáveis “diários de viagem” que já tive o prazer de por as mãos. A narrativa, toda dedicada a Deus como agradecimento aos milagres “por ele concedidos”, não é uma ladainha religiosa, mas um verdadeiro retrato congelado do litoral brasileiro ancestral. Hans Staden concede vida à nossa natureza, ilustra as relações conturbadas entre os Europeus, e faz um competente ensaio etnográfico sobre os povos nativos que habitavam a região: discorre sobre sua distribuição e comportamento, suas táticas de batalha, arquitetura, relações sociais e hierarquia, religião e é um dos únicos relatos de uma testemunha ocular de um chocante ritual canibal tupinambá.

Findada a aventura, fica a tristeza deixada pelo desaparecimento de um povo e os rastros que o tempo esmaeceu. Hoje eu caminho ali pelo sertão de Mambucaba, por florestas e pastos, na presença de um povo pacato que se adapta à uma urbanização crescente, e nunca antes tinha me dado conta de sua história ancestral. Era exatamente ali que séculos antes, europeus assustados se escondiam em seus fortes, suportando o ataque feroz de índios guerreiros e onde rituais antropofágicos eram executados com toda sua sacralidade e imponência!
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Adria Raquel 01/09/2022

Interessante!
Se não fosse por Literatura comparada, eu nunca teria o conhecido.

Hans Staden é um cronista alemão que veio ao novo mundo por duas vezes. A segunda vez que esteve em terras brasileiras, foi capturado pelos tupinambás e quase que por eles foi comido...

"Duas Viagens ao Brasil" não é apenas uma crônica histórica, é uma narrativa de aventura e também um relato etnográfico.

Ler esse livro é ler um pedacinho da história. Contada de uma visão mais específica, é verdade, mas temos que lembrar que o que aqui é narrado é através da perceção de Hans, ele tinha sua bagagem cultural e entendia as coisas de sua maneira. Muitas coisas incomodam pelo nosso conhecimento da história, pela nossa bagagem cultural e pelas lutas que travamos mas isso não tira a importância histórica que esse relato tem para a história e para a literatura.

Ps: o livro é bem descritivo mas ao mesmo tempo flui demasiadamente.
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