O Nome da Rosa

O Nome da Rosa Umberto Eco




Resenhas - O Nome da Rosa


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marieta. 16/06/2024

Genial, mas?
Umberto Eco fez um trabalho tão espetacular em construir a narrativa do mistério que eu só conseguia pensar na resolução dele. Tanto, que o contexto histórico apresentado no livro se tornou enfadonho, o que dificultou bastante a leitura - em compensação, não consegui largar o livro quando este começou a se aproximar do fim.

Infelizmente, sinto que não extraí o máximo da obra, ou seja, vale uma releitura (com toda a certeza!).
Flavia2273 16/06/2024minha estante
N faço a mínima ideia sobre oq se trata esse livro, mas essa resenha simplesmente me fez querer ler ele em um dia!!


Krishna.Nunes 01/07/2024minha estante
Eu tenho impressão que o autor não estava muito aí para a parte do mistério. O que ele QUERIA escrever era a parte histórica, filosófica e teológica do livro, o resto foi disfarce.




Miguel.Moreira 09/06/2024

O NOME DA ROSA
Uma investigação de um crime por um ex-inquisidor, Guilherme de Baskerville, e seu aprendiz, o noviço Adso de Melk. Umberto Eco cria uma ambientação medieval, num mosteiro de monges beneditinos em pleno século XIV. A parte do romance policial dispensa comentários, pois é excelente e impecável em sua construção e desenvolvimento.
Na abadia há uma lei extremamente rígida quanto às funções de cada fâmulo, em especial o acesso à biblioteca é totalmente vetado, podendo ser adentrada apenas por bibliotecários e pelo abade, sendo ela um local onde se guarda as maiores riquezas da humanidade, os livros, é algo que incomoda os protagonistas, assim como os leitores; o acesso à Verdade é algo que deve ser incentivado, e não reprimido, como é feito nesta abadia.
Há uma ligação entre o crime e a biblioteca, e Guilherme precisará desvendar o mistério sem a permissão de entrar no local do crime, o que será um grande desafio. Além da impenetrabilidade da biblioteca, o riso é algo restrito na abadia, algo que gera um discussão entre um monge muito velho (beneditino) e Guilherme (que é franciscano). Os debates em geral são construídos de forma muito consistente, explorando argumentos de ambos os lados, mas algo me incomodou um pouco na forma como os beneditinos são retratados (como extremistas conservadores, ridicularizados, em alguns momentos), como se os “bonzinhos” fossem os franciscanos com pensamento [anacrônico] de liberalismo. Se pensarmos na história, de fato são os predecessores do liberalismo, e são retratados de forma explícita; vale lembrar que Guilherme de Ockham foi responsável por muitas heresias futuras, colocando o homem no centro de tudo, e relativizando a Verdade (algo que venho discutido e refletido, com afinco, desde o início do ano com as leituras). Guilherme de Baskerville é um admirador de Ockham e Roger Bacon, e me senti um pouco incomodado com a opinião explícita do autor para com estes nomes. Mas fora essas minúcias, podemos apreciar, e muito, o livro. A liturgia das horas é extremamente detalhada, e podemos aprender um pouco sobre a vida monástica, e esse senso de comunidade que ora et labora para tentar se aproximar da santidade. O valor no estudo é um aprendizado precioso que esta obra apresenta, além da figura do bibliotecário que vai decidir catalogar milhares de livros, sobre diversos assuntos, mas que ninguém além dele e do abade poderá explorar por conta própria, há uma restrição do conhecimento.
Outro ponto de extrema reflexão é a obra perdida de Aristóteles, a segunda parte da Poética, dedicada à comédia, e a partir disso, se desenvolvem algumas cenas de doutas discussões acerca do riso e se um cristão deve rir ou não, ou se o próprio Cristo teria vivido sua vida na Terra sem esboçar um único riso.
A narrativa é por parte de Adso, que se encontra em idade avançada e relembra os acontecimentos narrados na obra. Muitas outras reflexões podemos tirar, mas acredito que melhor do que ler uma crítica de um livro como este, é lê-lo por conta própria e encontrar as referências históricas e anacrônicas. Mas o que mais gostei foi a retratação da vida monástica, desde o trabalho do celeireiro ao trabalho do bibliotecário e dos copistas, e de toda a relação do conhecimento e pela busca do mesmo.
O livro é excelente e vale muito a pena sua leitura. É recomendável um dicionário de latim (e ter um básico de latim, caso sua edição não tenha as traduções), pois há muitas passagens, curtas e longas escritas totalmente em latim, sem contar as as passagens em alemão, francês, italiano e inglês. Mas acerca do latim, o leitor terá muito mais facilidade se souber, ao menos, as declinações dos substantivos e como funciona a formação de frases neste belo idioma.
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Instagram: @leitor_eduardo 08/06/2024

O nome da rosa
- Título: #ONomeDaRosa

- Autor: #UmbertoEco

- Ano: 1980 

- Nota: ????? + ? 


"O Nome da Rosa", escrito por Umberto Eco, é uma intrigante mistura de romance policial e ficção histórica que cativa os leitores desde sua publicação. Ambientado na Itália do século XIV, o livro nos apresenta a história do monge franciscano #WilliamDeBaskerville e seu aprendiz, #AdsoDeMelk, que chegam a uma abadia beneditina para investigar uma série de misteriosas mortes. Eco habilmente tece elementos de suspense, investigação e reflexão filosófica em uma trama repleta de reviravoltas e suspense.


Através dos olhos de #Adso, somos guiados por uma intrincada rede de enigmas, símbolos e segredos que permeiam a abadia. #Eco utiliza seu vasto conhecimento em semiótica para explorar temas como religião, poder, superstição e conhecimento, enquanto os personagens enfrentam desafios intelectuais e morais. A rica ambientação medieval e a profunda pesquisa histórica proporcionam uma imersão única na época e no cenário da narrativa.


Além da trama envolvente, "O Nome da Rosa" também é uma reflexão sobre a natureza da verdade e da interpretação, levantando questões sobre a complexidade da linguagem e do conhecimento humano. Eco nos convida a questionar as verdades absolutas e a considerar a multiplicidade de perspectivas na busca pelo entendimento. Em suma, "O Nome da Rosa" é uma obra magistral que encanta e desafia seus leitores, oferecendo uma experiência literária única e memorável.
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Wilde.Maxssuziane 30/05/2024

Infelizmente não gostei
Sempre tive muita vontade de ler esse livro. Vi o filme quando era criança e lembro que fiquei encantada com a história. Normalmente os livros são melhores que os filmes e por isso fiquei com vontade der ler, mas fiquei decepcionada. O livro é extremamente cansativo e creio que se não tivesse ouvido o audiobook dele provavelmente teria desistido. Muitas palavras em latim, descrições desnecessárias, enfim, infelizmente não gostei.
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Natália Carolina 26/05/2024

Clássico
Um clássico atemporal.

O nome da Rosa é um romance muito interessante e instigante que nos leva a refletir sobre muitas coisas, principalmente o papel da igreja católica na nossa sociedade ocidental. Repleto de História, filosofias e mistério, o livro nos deixa bastante curiosos e nos mostra com detalhes a vivência na abadia, assim como sua biblioteca espetacular.

É a segunda vez que leio este livro, na releitura pude aproveitar muito mais e perceber os detalhes.
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Raissa 25/05/2024

Sherlock Holmes da Idade Média
Eu já tinha tentado ler esse livro no início do ano, mas a leitura não "engatou" e eu abandonei ele na estante. Felizmente decidi dar uma segunda chance e, apesar da leitura ser um pouco complicada em algumas partes e estar recheada de trechos em latim, me agradou bastante! A gente vai acompanhar a investigação do monge Guilherme (de uns 50 anos) e Adso (narrador que na época tinha por volta dos seus 18 anos e era um noviço) numa abadia onde estão ocorrendo uma série de assassinatos. É engraçado o paralelo entre esses dois com o Sherlock e o John Watson, a diferença é que o Guilherme é mais extrovertido e bem humorado kkkkkkkkkkk. Quando não tava roendo as unhas de ansiedade eu tava rindo do coitado do Adso tentando ajudar na investigação. Enfim, adorei a leitura, só o início que acaba sendo bem arrastado, o próprio autor falou que fez isso de propósito pra "escolher" o tipo de leitor que teria paciência de apreciar a obra completa kkkkkkkk.
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Amanditcha 21/05/2024

Bom em partes
O livro é muito bom mas tive muita dificuldade em me conectar com os personagens pois são muitos. Os dois personagens principais é muito gostoso de ler e acompanhar ao decorrer da história e consegui me conectar mais quando a história falava da investigação e dos assassinatos, quando trás uma história dentro da história, perde o foco para mim e sinto mais dificuldade
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Alex 20/05/2024

Uma biblioteca de significados
O Nome da Rosa é uma obra relativamente recente, escrita por Umberto Eco, grande medievalista e semiólogo. Ouso dizer que será um grande clássico, resistirá ao teste do tempo com louvor.

O livro conta sobre a expedição oficial de Guilherme de Baskerville, um irmão franciscano, e seu aprendiz Adso de Melk, um noviço beneditino, que vão até uma certa abadia, em missão oficial, enviados por Ludovico, o Bávaro.

A narração toda é feita por Adso. Como podem ver, há inúmeras referência à Sherlock Holmes: uma dupla, investigativa, um líder fabuloso na arte das inferências, o nome Baskerville (um dos casos resolvidos por Sherlock), Adso (Watson), e a narração feita pelo aprendiz.

Adso, contará os insólitos acontecimentos presenciados por ele, nos sete dias em que esteve naquela Abadia. Abadia que possui uma biblioteca surreal. Um luminar da cultura medieval e da sapiência universal. Um lugar que abrigava as maiores e a maior quantidade de obras escritas. Uma Biblioteca de Alexandria europeia.

Mas nem tudo são orações nesse mosteiro beneditino. Ao chegarem ali, Guilherme é incumbido de uma missão mais urgente, descobrir como Adelmo, um dos monges da comunidade, veio a falecer. Homicídio, suicídio, acidente?

A trama é genial, são quase 600 páginas em que o autor, faz piada com a inteligência do leitor. O autor engana do começo ao fim, de forma magistral. Todas as ocorrências, pistas e teorias são muito bem colocadas, e muito bem destruídas.

Além de todo o mistério e investigação, há um pano de fundo teológico, filosófico e político absolutamente rico. O autor consegue dosar todas essas temática, sem perder o apelo e a urgência pela solução das misteriosas mortes na abadia.

O autor possui uma bagagem colossal sobre os livros do apocalipse e idade média. E ele consegue colocar isso de forma interessante e envolvente. Em nenhum momento, das quase 600 páginas, me vi entediado, pelo contrário, queria devorar mais e mais páginas.

Os personagens são muito bem construídos. O dia a dia da abadia, a rotina monástica, os sete dias (tempo da criação do mundo segundo genesis), mais a divisão dos capítulos pela liturgia das horas, dão ao livro um ritmo interessante, e em si, esses dois elementos carregam inúmeros significados.

É uma obra prima, com inúmeras camadas, em que o autor consegue colocar todo seu conhecimento em semiótica, para criar uma narrativa carregada de metalinguagem e significados ocultos.

Um livro que entrou para a seleta lista dos melhores, favorito e com lugar para uma releitura daqui uma década. Recomendo a todos que gostam mistério e investigação, ou aos que gostam de intrigas e/ou da temática medieval.
Max 21/05/2024minha estante
Excelente resenha, Alexsander!?


Cleber 21/05/2024minha estante
Ótima resenha, Alexsander! Também gostei muito das referências ao Sherlock.


Regis2020 21/05/2024minha estante
Que resenha maravilhosa, Alex, parabéns! ????




Regis2020 20/05/2024

Guardiões ou monopolizadores do conhecimento?
Em 1980 O Nome da Rosa foi publicado e aclamado pela crítica, ele traz a história de Adson de Melk um monge beneditino que em sua velhice, já entrevado e doente, decide escrever os espantosos e formidáveis acontecimentos que presenciou em sua juventude em uma abadia beneditina na Itália de 1327, ao lado de seu mestre Guilherme de Baskerville. 

A morte de frei Adelmo de Otranto (um miniaturista da biblioteca da abadia) desencadeou uma sucessão de acontecimentos que acabou por revelar uma trama muito complexa e intrigante que tomou conta dos meus pensamentos por semanas me deixando entusiasmada e ansiosa por mais. 

A Abadia, que nunca tem seu nome citado, atrai e mantém estudiosos e dedicados copistas e ilustradores que chegam até ela guiados pela cede de conhecimento em busca da vasta e famosa biblioteca que repousa atrás de seus muros, mas também é um microcosmo onde se concentram homens com histórias diversas, passados controversos, desejos, ambições e segredos mantidos ocultos pela expressiva simplicidade do hábito franciscano. 

Essa é a história de uma biblioteca que talvez tenha nascido para salvar os livros que contém, mas que tem sido usada, há décadas, para sepultá-los, transformando essa ordem beneditina no centro de uma narrativa de luxúria, orgulho, vaidade, morte e vingança entre monges de poucas virtudes e em torno de um livro proibido. 

Na abadia todos parecem ávidos pelo conhecimento contido no acervo da tão aclamada biblioteca, mas isso lhes é negado: o que transforma o conhecimento em moeda de troca, usada para satisfazer um desejo carnal pecaminoso, desencadeando acontecimentos que corrompem a alma dos monges e destrói suas convicções sobre o certo e o errado. 

O frei Guilherme de Baskerville é um personagem cheio de nuances, um homem de fé que no passado foi um inquisidor e que abandonou essa função para buscar a luz do esclarecimento e da razão através da observação centralizada e racional do mundo que o cerca, ele é humanista e um ótimo representante do iluminismo, que ainda estava distante de florescer. Ele chega à abadia acompanhado por seu jovem discípulo Adso de Melk, enviado pelo imperador Ludovico para mediar uma discussão entre os legados do Papa João XXII e os legados Franciscanos em um debate a respeito da pobreza de Cristo, e se vê envolvido em uma sucessão de assassinatos que precisam ser resolvidos por ele a pedido do abade Abão (chefe da abadia), antes que o inquisidor, Bernardo Gui, chegue trazendo com ele as chamas flamejantes da tão temida, inquisição. 

Ao longo da investigação a atmosfera na abadia assume ares de sangue e ruínas, de pecados e ambições luxuriosas enquanto Guilherme de Baskerville e Adso de Melk vão adentrando aos poucos na intimidade dos monges, nos mistérios da ampla e labiríntica biblioteca e vai nos apresentando a vida na abadia, os trabalhos e as funções enquanto buscam solucionar o caso, antes que outra morte ocorra. 

Nada nesse livro é apenas jogado, tudo tem um propósito claro e no final nenhuma ponta fica solta. O autor consegue, com seu vasto conhecimento de história medieval, mesclar os acontecimentos políticos, eclesiásticos e sociais da época e sintetizar em um único lugar discussões filosóficas, religiosas e sociais a respeito do direito ao conhecimento e como é danoso a ocultação e não divulgação do saber, monopolizando o conhecimento apenas para manter a manutenção do medo e, com ele, o controle dos mais simples. 

Com personagens icônicos e um desenvolvimento primoroso Umberto Eco nos apresenta uma história densa, cheia de simbolismos, com caráter filosófico e com uma escrita culta e abrangente nos fazendo pensar no quanto temos sorte de termos acesso fácil, em nossa época, a todo conhecimento que os livros abarcam. 

Eu amei essa leitura e principalmente os personagens Guilherme de Baskerville e Adso de Melk que são uma clara alusão a Sherlock Holmes e ao Dr. Watson: só que aqui eles fazem parte de uma fascinante crônica sobre a idade média cheia de filosofia, mistério, teologia e suspense. 

Umberto Eco, na minha humilde opinião, conseguiu mesclar e transportar magnificamente os icônicos personagens de Arthur Conan Doyle para 1327 e lhes incumbir de uma intrincada e curiosa investigação.
De bônus ainda temos um personagem, Jorge de Burgos, que faz alusão direta a Jorge Luiz Borges e o autor ainda nos presenteia com uma biblioteca labiríntica, assim como as contidas na obra de Borges, incorporando uma ótima referência para quem é, assim como eu, muito fã desse grande autor. 

Fiz essa leitura com meu queridíssimo amigo, Alex, e passamos horas prazerosas nas últimas semanas mergulhados em debates sobre esse livro que acabou por se tornar um cinco estrelas e favorito na minha lista de leituras e na dele também. 

Obrigada, Alex, por ter estado comigo nessa jornada, agregando muito com sua erudição nos aspectos teológicos e históricos do livro. 

Com toda certeza eu recomendo muitíssimo essa leitura.
Alex 20/05/2024minha estante
Excelente resenha. Régis, eu que agradeço à paciência, visto que velocidade não é meu forte ?. E concordo contigo, foi para os favoritos de todos os tempos. Uma obra prima.


Regis2020 20/05/2024minha estante
Gosto de como me faz ser mais paciente, Alex!
Espero que venham outras leituras com a mesma qualidade dessa. Fiquei realmente feliz de fazer essa leitura contigo. ??


HenryClerval 20/05/2024minha estante
Cinco estrelas, favorito e com essa perfeição de resenha, merece estar em qualquer lista, Régis. Parabéns pela resenha impecável! ??????


Foxback 20/05/2024minha estante
Parabens por mais uma otima resenha. Essa e a ediçao especial ne ? Voce leu na fisica ? Querendo comprar mas os preços dos livros dispararam rs


Regis2020 20/05/2024minha estante
Ah, Leandro, tenho certeza que você vai adorar esse livro tanto quanto eu amei. E obrigada por sempre estar presente. ???


Regis2020 20/05/2024minha estante
Muito Obrigada, Fábio! ??
Eu li no livro físico sim, Fábio, e a edição é lindíssima e contém a tradução das falas em latim, o único defeito dessa edição da Record é o papel Off-White, ele tem uma textura e espessura bem diferente e dá uma sensação ruim ao toque.


Cleber 21/05/2024minha estante
Adorei a resenha! É um dos meus favoritos :)


Max 21/05/2024minha estante
Estava esperando sua leitura, querida Regis!
É um dos meus favoritos!
Sua resenha, um deleite!?


Regis2020 21/05/2024minha estante
Obrigada, Cleber! Ele também tornou-se meu favorito. Que livro fantástico! ??


Regis2020 21/05/2024minha estante
Que fofo, Max, muito obrigada por ter achado isso da minha resenha! ???
Esse livro foi especial e a leitura foi muito prazerosa. ??


Léo 21/05/2024minha estante
Resenha perfeita, Régis! ?????Mais um livro para minha lista de leituras. Rsrs


Regis2020 21/05/2024minha estante
Obrigada, Léo! Sei que vai gostar, pois é um livro excelente. ???


ahzezinho 21/05/2024minha estante
esse ainda quero ler esse livro ?


Foxback 22/05/2024minha estante
Obrigado Regis. Vou comprar.em breve.


Regis2020 22/05/2024minha estante
Espero que leia e que também goste muito, Henrique. ??


CPF1964 22/05/2024minha estante
Parabéns pela resenha, Regis. Ficou Espetacular.


Yanne0 22/05/2024minha estante
Que resenha maravilhosa, Regis!!! ?????? Sou doida pra ler esse livro


Fabio 23/05/2024minha estante
Falar de suas resenhas, é chover no molhado, Regis, minha queirda!
Que escrita maravilhosa!!
Parabéns!
Resenha digna deste clássico contemporâneo! ???


Regis2020 24/05/2024minha estante
Espetacular? Você é um querido, muito obrigada! ???


Regis2020 24/05/2024minha estante
Muito obrigada, Yanne! Espero que quando pegar esse livro tenha uma experiência maravilhosa. ???


Regis2020 24/05/2024minha estante
Vindo de você que escreve resenhas que são um verdadeiro deleite, Fábio, eu fico sempre muito contente com suas palavras. Muitíssimo obrigada! ???


Elton.Oliveira 13/06/2024minha estante
Resenha incrível Regis ! Sempre é bom ver tuas impressões, em livros que já lemos ! Pegamos alguns detalhes que não percebemos e relembramos a obra ! Parabéns, ficou incrível!!


Regis2020 13/06/2024minha estante
Muito obrigada, Elton! ???




Vinicius.Escorce 14/05/2024

Existem livros que você tem que ler no momento certo e infelizmente não foi o meu caso com essa historia. Você le, mas parece que só te pega nas partes de ação ou tensão. Entretanto, o escritor traz seu grande portfólio acadêmico para descrever incrivelmente a época em que se passa a historia (principalmente a polarização dos monges católicos).
Também acho que poderiam ter notas de rodapé traduzindo as frases em latim.
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fernuds 11/05/2024

Gosto de clássicos, mas esse não foi pra mim. Achei o final decepcionante, esperava ter sido mais surpreendida.
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Vanessa2114 10/05/2024

Desvendando O Nome da Rosa
A leitura de "O Nome da Rosa", de Umberto Eco, apresentou-se inicialmente como um desafio singular. A narrativa, rica em detalhes descritivos e passagens em latim, pode inicialmente parecer intimidadora, criando uma barreira para o envolvimento pleno com a história. No entanto, ao adotar uma abordagem mais flexível, permitindo-me absorver a essência da trama sem me prender excessivamente à tradução literal de cada palavra, a experiência transformou-se profundamente.

Esta mudança de perspectiva revelou-se como um portal para uma das jornadas literárias mais enriquecedoras que já tive o prazer de embarcar. A complexidade dos cenários, longe de ser um obstáculo, tornou-se um convite para mergulhar mais fundo no universo meticulosamente construído por Eco. A riqueza de detalhes, antes vista como um empecilho, passou a ser apreciada como uma das maiores forças do livro, proporcionando uma imersão sem precedentes na vida monástica do século XIV e suas intrincadas redes de mistério e erudição.

O envolvimento com a trama se intensificou a tal ponto que a conclusão do livro chegou a ser um momento de lamento pessoal. Finalizar "O Nome da Rosa" foi como despedir-se de um mundo fascinante, deixando uma sensação de orfandade literária. A rapidez com que devorei as páginas - concluindo a leitura em apenas três ou quatro dias - é testemunho do poder cativante da obra, uma vez superadas as primeiras impressões.

Em retrospecto, "O Nome da Rosa" não é apenas um livro; é uma experiência de imersão cultural e histórica, um exercício de compreensão e apreciação da complexidade humana. A jornada de seu protagonista, William de Baskerville, na resolução de uma série de crimes em um mosteiro isolado, é entrelaçada com reflexões profundas sobre conhecimento, fé e poder, tornando esta obra um marco incontornável na literatura mundial.

Portanto, para futuros leitores, aconselho abordar "O Nome da Rosa" com paciência e uma mente aberta, prontos para se deixarem levar por seus labirintos narrativos. A recompensa, asseguro, é uma das mais gratificantes que a literatura pode oferecer.
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Gi 06/05/2024

Não foi o que eu pensava
Acho que há sempre muita expectativa quando se trata de clássicos tão aclamados. Comigo não foi diferente. Mas isso foi um grande problema, porque, apesar da premissa ser excelente, o desenvolver da história não me empolgou em nada. Achei que se perdeu muito tempo com passagens desnecessárias, muitos acontecimentos paralelos que, apesar de apresentarem críticas pertinentes, não trouxeram nada de interessante pra história e momentos confusos em que eu me perdia lendo. Talvez não fosse o momento, talvez não seja uma leitura pra mim, não sei. O livro teve seus bons momentos, sem dúvida, só não gostei tanto assim.
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Eunice.Aires 06/05/2024

Eco andou pra que Dan Brown pudesse correr
Fantástico!!! Que livro surreal! Se tornou um dos meus favoritos, sem dúvidas.
Apesar do baita spoiler, que me desanimou muito a princípio, a história conseguiu me prender de uma forma inexplicável! Não à toa é um clássico (e que clássico!). Estou apaixonada ?
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Wagner Fernandes 02/05/2024

Um valioso tratado medieval...
...E um mistério de arrepiar!
O plot de "O NOME DA ROSA" é simples:
Emissários do papa e do imperador vão se encontrar na abadia para uma delicada reunião. A situação entre os dois poderes é delicada. A desconfiança impera. Guilherme de Baskerville, um monge franciscano e ex-inquisidor, é o intermediador, mas ao chegar se deparou com os assassinatos. Os crimes podem gerar suspeitas de armadilha para ambas comitivas, papal e imperial. Agora, para evitar esse problema, o abade pede a Guilherme para solucionar os crimes, porém o abade esconde segredos que podem prejudicar as investigações. E Guilherme tem apenas dois dias. Conseguirá resolver os assassinatos antes das comitivas chegarem?

Leitura fluida, agradável, traz boas reflexões.
Quanto ao enredo, quais segredos estarão escondidos na biblioteca? Por que só duas pessoas têm permissão de entrar ali? Quem terá assassinado o jovem monge?
Gosto do modo como o pensamento medieval é apresentado no diálogo de Guilherme de Baskerville (nosso Sherlock Holmes medieval) e o abade. Também é interessante ver como eram os mosteiros medievais e sua função principal: copiar livros e preservá-los.
Imagine que época complicada para produzir e preservar o conhecimento. As dificuldades, os bichos, o clima, a mão de obra qualificada (lembrando que praticamente só os religiosos eram alfabetizados e destes pouquíssimos eram intelectuais e pesquisadores de fato).
E hoje podemos encher nossas estantes com toda sorte de conhecimento e lazer! Mas QUANTOS valorizam os livros?

"O NOME DA ROSA" é um tratado de filosofia medieval. Umberto Eco usa os diálogos para discutir entre os personagens ética, religião, política, sociologia, etc de um modo bem agradável, como uma conversa (o que de fato é). Ele nos faz refletir sobre não apenas a história naquele período (início do século 14), mas nossa época. De fato, pouca diferença há entre os medievais e nós, exceto os avanços científicos. No fundo, o caráter humano é o mesmo. Aproveitadores tiram vantagem da fé e ingenuidade do povo, comerciantes, magistrados, nobres e o alto clero apoiam movimentos populares para em seguida destruírem os líderes leigos desses movimentos. Ou seja, se alguém se destaca em algum setor social, aqueles que detêm o poder ficam de olho. Se lhes interessa a popularidade do sujeito, fingem apoiá-lo até o derrubarem quando vão contra seus interesses (isso, claro, secretamente para o povo não se voltar contra eles). Aí exaltam o mártir e lucram com a popularidade que ele construiu. A História está cheia de exemplos assim. HOJE tem coisas assim! Que livro incrível para você compreender a natureza humana! Sensacional!

O início me lembrou um pouco "Operação Cavalo de Troia" (o lance do escrito misterioso, a perseguição, a perda do manuscrito original). Mas logo que a história entra nas memórias de Adso de Melk vemos que é diferente. Gostei desta edição em particular porque, ao contrário das outras, traz a tradução das frases em latim, o que facilita muito a compreensão de certos trechos. Obrigado à tradutora! Falando em trechos em latim, gostei deste. Virou minha frase favorita:

"In omnibus requiem quaesivi, et nusquam inveni nisi in angulo cum libro."
(Tomás de Kempis)

"Em tudo procurei descanso e em nada o encontrei, a não ser num canto, com um livro."

Nota máxima para esta obra única.
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