O Nome da Rosa

O Nome da Rosa Umberto Eco




Resenhas - O Nome da Rosa


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Lemos.lola 29/04/2024

O livro é bom, a religião que o livro traz é bem retratada, o livro tem um suspense bom, uma trama boa.
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Everton457 25/04/2024

O nome da rosa
Uma trama fantástica e bem interessante, principalmente para os amantes de obras de época com ambientação e figurino em grande destaque.
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Maria Vitória 20/04/2024

?O Nome da Rosa traz a narrativa de uma série de assassinatos de monges em uma abadia na Itália medieval investigados pelo Frei Guilherme de Baskerville, assessorado pelo seu noviço Adso de Melk, narrador da história. E sim, os personagens são claras referências à icônica dupla Sherlock e Watson.

?O livro se apresenta como um instigante romance policial, e de fato o é, mas não só isso. Logo nas primeiras páginas somos submetidos à longas descrições do cenário medieval e eclesiástico, e segue assim durante a trama intercalando os acontecimentos das mortes com discussões filosóficas e religiosas da época, inclusive, nos apresenta alguns personagens históricos reais, bem como passagens em latim sem tradução. Quanto à isso, ponto para essa edição que trouxe um índice das traduções no final.

?Ao lermos o pós-escrito em que Eco explica alguns pontos da construção de seu livro, percebemos exatamente que essa era sua intenção, quando ele diz: "O que quer dizer pensar num leitor capaz de superar o obstáculo penitencial das primeiras cem páginas? Significa exatamente escrever cem páginas com a finalidade de construir um leitor adequado para as páginas que virão em seguida." Ele queria um cúmplice que topasse entrar de cabeça na Idade Média através de sua história, e conseguiu milhares.

? É um livro complexo, cheio de conceitos que podem ser estranhos à maioria, como foi para mim, mas com certeza é um livro que vale a pena ser lido. A genialidade do autor exala a cada página.

? Ah, e quanto ao mistério, Eco não decepciona, ele é naturalmente desvendado de forma maravilhosa, e o nosso detetive ao mesmo tempo que vence, também é vencido.

? É sempre difícil falar de clássicos, parece que de tudo já foram escritos sobre eles, então que tal você mergulhar por si mesmo nesse ambiente cheio de simbologias e misterios que é O Nome da Rosa?
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Eliza.Beth 13/04/2024

Não na agitação, o Senhor não está na agitação.
Apesar de não ter uma religião, histórias que envolvem o místico, a Bíblia e seus personagens, Deus e suas regras, normalmente são histórias que chamam muito a minha atenção.
Com esse livro não foi diferente. Fui fisgada no prólogo: ?No princípio era o Verbo e o Verbo estava em Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio em Deus, e o dever do monge fiel seria repetir a cada dia com salmodiante humildade o único evento imodificável cuja incontrovertível verdade pode ser asseverada. [?] precisamos soletrar seus símbolos verazes, mesmo quando nos parecem obscuros e como que entremeados por uma vontade totalmente voltada para o mal.?

Não tinha como né, amigos?

Gostei do ritmo da história, meio policial, religiosa, política. Adorei a forma como o livro é dividido em 7 dias, e os dias divididos em horários. Amei Guilherme e Adso, os dois monges que estamos mais próximos ao longo do livro. Eles são bem construídos, engraçados e imperfeitos. Meu tipo de personagem preferido.

Gostei muito de uma frase do livro na qual vejo uma espécie de resumo da obra e também um alerta sobre acontecimentos passados e que o mundo parece ainda não ter aprendido: ?O anticristo pode nascer da própria piedade, do excessivo amor a Deus ou à verdade, assim como o herege nasce do santo, e o endemoninhado, do vidente. Teme os profetas e os que estão dispostos a morrer pela verdade, pois costumam levar consigo à morte muitíssima gente, frequentemente antes deles mesmos e as vezes em seu lugar.? (531-532)


Por fim, ?É difícil aceitar a ideia de que não pode haver ordem no universo? a liberdade de Deus é nossa condenação.?

De fazer você bater a cabeça na parede várias vezes e questionar o mundo. Amei muito.
Alan kleber 15/04/2024minha estante
Muito bom.
Fiquei curioso.


Eliza.Beth 17/04/2024minha estante
Alan, recomendo muito a leitura. É um livro sensacional.




Claudia164 10/04/2024

Está fazendo frio no scriptorium...
Sabe, essa história é uma daqueles que você olha e não vê a beleza que há dentro. Sob a capa e o nome, estão Adso, Guilherme, Jorge, e tantos outros cuja ficção se mistura com a realidade. Tudo nesse livro é surpreendente e verdadeiro, a história é de uma primazia inestimável e, com certeza, essa leitura, que eu nem mesmo sabia que queria ler, se tornou uma das melhores de todos os tempos. Tudo nesse livro reflete a maestria de Umberto Eco e, sabe algo que te diz que uma leitura foi boa? Ela simplesmente ser a escrita de uma música que te marca. Para aqueles que querem lê-lo, ouçam Primavera, de Ludovico Einaudi e vejam o que é a alma gêmea de um livro."stat rosa pristina nomine, nomina nuda tenemus", o nome daquela rosa ainda permanece, hoje ele está descoberto...
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PAULINHO VELOSO 29/03/2024

Abades, abadias e um scriptorium maldito
O Nome da Rosa foi o primeiro romance ficcional de Umberto Eco: inacreditável!
Ele conta a história de dois monges "contratados" para investigar eventos ocorridos em uma Abadia.
No decorrer da investigação, o autor insere diálogos, alguns discursos, até sonhos que nos fazem entender o tempo, costumes e hábitos nem sempre muitos santos dos usuários de hábitos (desculpe o trocadilho).
O modo como apresenta a trama é envolvente.
Por muitas vezes pareceremos estar dentro da abadia, em corpo ou em espírito: o romance reflete e repete, em muito, a frivolidade humana na qual nem eu, nem você, estamos à salvo.
Boa leitura e... cuidado com o que lê!
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Ricardo743 27/03/2024

Meu livro favorito
Simplesmente não sei por onde começar a comentar. É de longe o melhor livro que eu já li, ao ponto de ofuscar qualquer outra coisa que eu tenha lido antes ou depois (até agora, pelo menos hehe).

A trama me prendeu logo de cara. O cenário, as argumentações dos padres, a resolução do mistério, tudo supera as expectativas. Destaque também para humor sui generis do Umberto Eco que permeia toda a obra e que, algumas vezes, passa despercebido.

Já adquiri mais dois livros do autor e estou disposto a ler toda a sua obra.
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Reg 25/03/2024

Olha, eu esperava muito desse livro, muito mesmo. Mas não consegui me conectar ao livro, à historia é interessante, porém é uma leitura densa, arrastada, difícil. Decepcionada. Mas talvez só não seja o momento pra mim.
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Nick 24/03/2024

Estava muito tempo ansiosa por essa leitura e fico feliz por finalmente ter realizado. Quero deixar claro que essa resenha é uma mera opinião de alguém que lê por puro prazer, não sou especialista em literatura e muito menos uma pessoa culta o suficiente pra ter uma opinião profunda sobre os temas abordados no livro. Assim sendo, antes de começar essa leitura já tinha grandes expectativas, obviamente temos aqui um dos maiores clássicos contemporâneos, de um dos maiores escritores, e sem dúvida o seu mais famoso livro. Pra mim foi um excelente romance, me envolvi na leitura do começo ao fim, e você fica na expectativa de saber quem é culpado do começo ao fim. Achei um final genial, e que realmente me surpreendeu. O começo pode ser um pouco lento, mas acredite, vale o esforço. Aqui você vai encontrar muito mais do que um mistério policial, Eco aborda temas como religião, fanatismo, uma interessante discussão sobre o riso e sobre a riqueza da igreja católica.
Minha nota não foi 5 apenas pelo fato de em muitos momentos achei uma leitura um pouco difícil, mas ao me ver não deixou de ser uma leitura incrível.
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Lilly 24/03/2024

Surpreendente
No início eu estava um pouco entendiada. Porém, com o tempo, a leitura fluiu muito, me acostumei com a escrita e a história é simplesmente sensacional, envolvente e me surpreendeu muito. Valeu cada segundo.
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Bê. 22/03/2024

Denso
Eu demorei muito pra terminar essa leitura? Muitas vezes me deparei com partes tão enfadonhas que passei alguns dias evitando voltar a ler. Achei que o autor se excedeu em várias explicações e descrições que, a mim, causam uma exaustão na fluidez da leitura.
Entretaaaaanto, a história é muito rica e quando o leitor se propõe a superar essas partes ?chatas?, encontra uma trama bem amarrada, instigante e repleta de críticas e questionamentos interessantes.
O final é daqueles deliciosos que deixam a gente indignado, ao mesmo tempo pensando ?é, talvez não tivesse como ser diferente?.
Gostei.
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Nara 21/03/2024

Livro IMPECÁVEL. Mesmo lendo com calma era impossível não se sentir burra e voltar pro início da página até entender (um pouco de) algumas das explicações. Passei tanto tempo lendo que já me sentia amiga íntima de Adso e Guilherme. Maravilhoso. Um dos melhores que já li.
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Fabio Brust 18/03/2024

Pela página 200, fiquei me perguntando o porquê de eu ainda estar insistindo na leitura de "O Nome da Rosa". Toda vez que o autor mencionava um novo assunto sobre as peculiaridades da religião e suas ordens meus olhos começavam a pesar e se tornava cada vez mais difícil seguir pelas próximas linhas, tão enfadonhas e longas. Decidi pesquisar na internet para descobrir se só eu achava o livro chato e a resposta é que não: mesmo muita gente que efetivamente gostava do livro o achava chato.

Prossegui. Toda vez que as reflexões sobre a natureza do riso, se Cristo era pobre, as descrições de uma obra de arte começavam eu soltava um bocejo, mas estava interessado no mistério e na ambientação. Quanto mais páginas eu lia, mais queria ler, porque de alguma maneira aquele jeito bizarro de escrever cansando o leitor estava começando a me cativar.

Conheci mais a fundo o funcionamento da abadia e os personagens que a habitavam, penetrando com os protagonistas nos cômodos misteriosos da biblioteca labiríntica e desejando que eles fossem capazes de desvendar sua arquitetura. Acompanhei os assassinatos e me desafiei a tentar descobrir quem era o responsável por eles e por que razão. Testemunhei as dúvidas e desejos de Adso, nosso narrador, e suas conversas com Guilherme, seu mestre, a respeito da vida e de vários aspectos fundamentais dela.

Demorou um pouco, mas eu estava fisgado. Já não me importava em topar com uma página sem sombra de novo parágrafo. Comecei a apreciar cada vez mais a narrativa aos moldes medievais, suas palavras exóticas com as quais eu jamais havia topado e as aberturas de capítulo que faziam questão de jogar spoilers no meu colo. Passei a me importar com aquele lugar e com os seus monges. As últimas cinquenta páginas nem senti passarem.

Quando terminei, estava maravilhado. Usei a palavra "genial" para descrever o livro à minha esposa e sigo firme com ela. Me surpreendi com o quanto gostei e com o fato de ele ter se tornado meu novo livro preferido. Eu não esperava ter gostado tanto, ainda mais com o quanto eu estava desgostando da leitura no começo. Os dramas religiosos me cativaram, logo eu, um agnóstico que não faz ideia de no que acreditar.

Essa foi uma leitura maravilhosa. "O Nome da Rosa" tem uma ambientação impecável e uma narrativa envolvente. É fato que persistência é necessária para ultrapassar o começo, mas ele é importante para que, como o próprio Umberto Eco disse, nos adaptemos ao ritmo da abadia. Fiquei triste de precisar partir.
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rafa_._cardoso 17/03/2024

O policial filósofo
O livro é uma história policial e essa parte da trama é muito boa de acompanhar. É de devorar as páginas para saber o que aconteceu, quem é o assassino (tem um assassino?), como aconteceram as mortes... É muita coisa pra acompanhar.

A parte filosófica é mais difícil de acompanhar (e tem centenas de páginas dessa parte), com muitas citações religiosas que, para quem não é do meio, fica um pouco desinteressante.

Ainda assim, a parte policial compensa a leitura.
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Hanelore 14/03/2024

Não sei latim
Depois de muita insistência da minha mãe, que leu esse livro antes do lançamento do filme, finalmente dei uma chance pra ele. Que livro bem bom!

Amei a história, amei os personagens e amei o humor (!) deles. O mistério te prende e o desenrolar da investigação é muito interessante.

Pelo estilo de escrita, a leitura não flui tão rápido e requer mais atenção (e releituras), mas isso não foi problema. Gostaria que as infinitas contextualizações históricas tivessem um pouco mais de propósito, mas foi ótimo igual.
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