Manuelzão e Miguilim

Manuelzão e Miguilim João Guimarães Rosa




Resenhas - Manuelzão e Miguilim


119 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 3 | 5 | 6 | 7 | 8


thalaura 20/07/2021

Eu só li, na verdade, a primeira novela, Campo Geral, e achei bem difícil de manter uma leitura constante, porque com certeza não é fluida. Primeiro pois não é dividida em capítulos, o que torna o livro apenas um grande conjunto de parágrafos sem fim e segundo, Guimarães Rosa captou muito bem a oralidade daquelas pessoas, pulando preposições e criando redundâncias.
Apenas no final que a história dá uma guinada e acontece muitas coisas que parecem estar conectadas, mas o narrador parece que também era uma criança na época e embolou um poucos os acontecimentos em sua cabeça.
comentários(0)comente



Mari 16/07/2021

No começo confesso que achei uma leitura muito cansativa, a primeira história sobre miguilim, mas no final você se emociona, chorei lendo esse livro
comentários(0)comente



eucarlacunha 15/07/2021

Comprei o livro por causa do conto do Miguilim, que minha mãe lia pra mim quando era criança. E quanto a ele, só posso dizer que é perfeito. Mas o do Manuelzão também me surpreendeu positivamente, me fez lembrar muito das coisas que acontecem no lugarzinho do interior de Minas que minha avó mora. Livro com gosto de infância, pra mim.
comentários(0)comente



Amanda 25/05/2021

Manuelzão e Minguilim - João Guimarães Rosa
Aqui temos duas novelas independentes no sertão mineiro: uma vivida pelo menino Minguilim e a outra vivida pelo já idoso, Manuelzão.

Em MINGUILIM (Campo Geral) temos a experiência de uma criança tentando entender a vida. Com as vivências entre os parentes e animais e constantes indagações. Seu olhar infantil reflete as incertas possibilidades da vida.

Em MANUELZÃO (Uma estória de amor) temos o personagem inaugurando a capelinha que construiu com uma grande festa, às vésperas de um levante de boiada. Esse cenário serve de reflexão a Manuelzão a uma vida que talvez pudesse ter experimentado e assim redescobrir a própria existência.

A escrita tão característica, dura e delicada de Guimarães narra o experienciar da vida, então o INÍCIO (por Minguilim) e FIM (por Manuelzão) unindo assim ambas as histórias.

Tenho hoje 37 anos. Não mais Minguilim e (por enquanto) não Manuelzão. Acredito que a reflexão da obra em si vem muito de nossas vivências e por isso lerei novamente. E já tenho uma certeza pra essa releitura: que me emocionarei com Manuelzão assim como Minguilim me emocionou demais agora!
comentários(0)comente



Fernanda.Cavalcanti 25/05/2021

Algumas considerações pessoais:
Este livro foi indicado por uma grande amiga e valeu muito a leitura.
Vivenciei, me senti parte da história. Chorei muito e surgiram inúmeras reflexões sobre o meu processo de desenvolvimento natural nos ciclos da vida.
O livro que me fez apaixonar ainda mais pelo Guimarães Rosa.
História simples, porém muito rica de experiência de vida.
É preciso ler com o coração!
comentários(0)comente



Augusto 05/05/2021

Duas novelas... duas impressões bem distintas.
A obra está dividida em duas novelas, sendo a primeira Miguilim e a segunda Manuelzão. E fico feliz que tenha sido essa a ordem já que, fosse o contrário, eu provavelmente teria abandonado a leitura.
Ler este livro do Guimarães Rosa não é tarefa fácil. E, perdoem-me, mas não consigo levar a sério ninguém que afirme o contrário.
O que torna então a leitura difícil?
Sobretudo o fato de que autor adota um regionalismo extremamente carregado durante todo o texto. Em diversos momentos parece um idioma diferente daquele ao qual estamos habituados e, portanto é de fato trabalhoso compreender o que está sendo dito.
No caso da primeira novela, essa dificuldade é recompensada à medida em que avançamos na história de Miguilim. Já na segunda... eu ficava tentado a abandonar a obra a cada página.

A primeira história nos apresenta Miguilim e suas dores de menino, suas tristezas e medos, seus sonhos, sua maneira peculiar de ver o mundo. O pequeno conta ainda com a companhia quase onipresente de Dito, um irmão mais novo, que é um dos meus personagens favoritos do livro. Cheio de uma sabedoria simples, direta e certeira que causa assombro (e vez ou outra uma invejinha) ao irmão mais velho.
A dupla é doce, divertida, engraçada e juntos fazem da novela inicial um bocado profunda e tocante.
Ao passo que a segunda, Manuelzão, é apenas... maçante.
Aborrecida demais. Não que o protagonista seja má pessoa, mas o velho vaqueiro teve o caráter forjado pela dureza da vida e do seu labor diário. O próprio personagem parece escravizado a um senso de dever tão rigoroso que qualquer prazer é visto por ele como uma fraqueza, como uma negação de suas obrigações. Um luxo que ele não pode se permitir. Os demais personagens, por sua vez, me pareceram tão enfadonhos... desinteressantes. Obriguei-me a prosseguir.
Não é difícil adivinhar que todas as minhas passagens favoritas da obra estão contidas no primeiro trecho. Aliás, por mim, o livro poderia ter sido encerrado com o desfecho da história de Miguilim.

"Todos os dias que depois vieram, eram tempo de doer. Miguilim tinha sido arrancado de uma porção de coisas, e estava no mesmo lugar. Quando chegava o poder de chorar, era até bom - enquanto estava chorando, parecia que a alma toda se sacudia, misturando ao vivo todas as lembranças, as mais novas e as muito antigas."

"O Dito dizia que o certo era a gente estar sempre brabo de alegre, alegre por dentro, mesmo com tudo de ruim que acontecesse, alegre nas profundas. Podia? Alegre era a gente viver devagarinho, miudinho, não se importando demais com coisa nenhuma."
Ju do Ton 05/05/2021minha estante
O próximo gordinho a gente dá nome de Miguilim ?


Augusto 05/05/2021minha estante
Tem que começar a fazer a poupança pra terapia da criança desde já então.




lolo 11/03/2021

emocionante
Guimarães Rosa como sempre maravilhoso, o conto do miguilim foi meu favorito (sou suspeita p falar, amo livro na visão de criança)
comentários(0)comente



_chol 10/03/2021

Epopéia de um sertanejo
Rosa nos demonstra a partir dos olhares complementares de Miguilim e Manuelzão uma análise singular da natureza universal da figura do sertanejo.
comentários(0)comente



Lusia.Nicolino 06/03/2021

Quando se cresce à bruta...
Entre aumentativos e diminutivos navegue, ou melhor, cavalgue por essa história.
Rosa sempre chamou suas histórias de novelas e as encontramos entre outras, em livros diferentes, como Corpo de Baile, e Miguilim também chamado de Campo Geral. Mas, o que importa, é entrar com delicadeza na vida simples desse menino que vê mais com o coração do que com os olhos. A simplicidade da narrativa nos afeta, à medida em que o pequeno sofre. Com a frieza e brutalidade do pai, com a mãe que nunca sai em defesa, com os segredos que ele precisa carregar, com Dito, o irmão preferido, ah, sim, nas relações humanas há sempre um preferido. Miguilim cresce à bruta, entre a beleza do lugar que, ao mesmo tempo, é de tanta privação. Difícil passar da história de Miguilim para a história de Manuelzão. A inversão entre título e conteúdo não nos prepara para deixar Miguilim tentando enxergar um futuro.
Já Manuelzão tem um ferimento no pé. O que não o impede de refletir sobre sua história, seu legado, suas conquistas. Suas? O amor que anda nas entrelinhas da história de Manuelzão pode não alcançar toda a gente. Que importa? Uma capela, uma reza, uma benção, uma roda de música e os moços tentando fazer par. A vida é um dançar sob os olhares do velho sertanejo que, entre levar mais uma boiada, escutar um causo e descansar, escolhe sempre o trabalho.
Rosa era um homem culto, de vasto conhecimento, entregar-nos histórias com a linguagem simples, de fala cotidiana, caracterizando seus personagens no meio do sertão mineiro, não deve ter sido tarefa fácil. Imagino o sofrimento dos que nasceram ontem ao ver o título na lista obrigatória dos vestibulares. Mas, para mim, que doce sofrimento! Encanta-me sempre me deixar envolver nas tramas de Guimarães. E você?

Quote Miguilim: "Miguilim não tinha vontade de crescer, de ser pessôa grande, a conversa das pessôas grandes era sempre as mesmas coisas secas, com aquela necessidade de ser brutas, coisas assustadas."

Quote Manuelzão: "Ele queria pegar logo no sono, para poder levantar cedo, não estar o dia inteiro da festa desdormido, com vencimento de cochilar. Mas não estava vigorando adormecer."


site: https://www.facebook.com/lunicolinole
comentários(0)comente



benja 01/03/2021

Miguilim ??
A primeira novela foi impactante demais, a segunda já não me pegou tanto assim.
comentários(0)comente



jade martins 01/02/2021

A primeira história, a de minguilim é linda demais até chorei, a segunda não gostei tanto, mas com certeza vale a pena
comentários(0)comente



alexandra. 29/01/2021

eu amei miguilim tanto que até chorei... :(
comentários(0)comente



Val | @livre_se_clube 14/01/2021

Belíssimo
Um dos mais belos registros literários que já li na vida. Grande destaque pra história de Miguilim. Perfeito para quem quer iniciar as leituras de Rosa.
comentários(0)comente



Nanda 11/12/2020

Meu primeiro livro deste autor
Eu sempre protelei para ler algo de Guimarães Rosa, mas ao decorrer dos anos eu sempre soube que nosso primeiro encontro seria inevitavelmente incrível! Não pude estar mais certa quanto a isso.
Eu só desejo poder ler cada vez mais suas obras.
comentários(0)comente



119 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 3 | 5 | 6 | 7 | 8


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR